Você costuma jogar na Mega-Sena e Lotofácil? Um comunicado recente reforça alertas sobre um esquema antigo que continua vitimando brasileiros, especialmente idosos: a fraude envolvendo falsos bilhetes premiados dos jogos. Criminosos exploram o sonho popular de ganhar na loteria para aplicar golpes em espaços públicos, com táticas que envolvem persuasão e encenação.
O esquema geralmente inclui dois ou mais participantes. O primeiro aborda a vítima com um suposto bilhete premiado, alegando incapacidade de resgatar o prêmio por motivos como origem rural ou restrições religiosas.
A escolha por loterias conhecidas, como Mega-Sena, aumenta a credibilidade da narrativa. O golpista inicial busca despertar compaixão, enquanto um cúmplice bem-vestido surge para “confirmar” o prêmio, simulando ligações para falsas centrais de atendimento.

Táticas comuns e etapas da fraude
A encenação inclui detalhes como documentos falsificados e histórias emocionais para gerar confiança. Em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, relatos mostram que os criminosos insistem na urgência do resgate, pressionando a vítima a entregar valores em espécie como “garantia” para liberar o prêmio. A exploração da vulnerabilidade emocional está sempre presente, com diálogos que alternam entre desespero e suposta generosidade.
Especialistas recomendam desconfiar de abordagens espontâneas sobre prêmios não reivindicados. Bilhetes premiados só são válidos com autenticação nos sistemas oficiais da Caixa Econômica Federal. Outra dica é evitar compartilhar dados pessoais ou financeiros com desconhecidos, mesmo que apresentem documentos aparentemente legítimos.
Ações imediatas em caso de abordagem
Vítimas ou testemunhas devem registrar ocorrências em delegacias especializadas em crimes financeiros. Contatar a Caixa para verificar a autenticidade do bilhete é crucial antes de qualquer transação. Divulgar casos em redes sociais e grupos comunitários também ajuda a reduzir a incidência, já que a exposição pública dificulta a ação dos golpistas.





