Enquanto o Brasil consolida sua posição como potência agrícola global, um grupo estratégico de produtores opera com baixo perfil midiático, embora detenham influência comparável a grandes corporações. Esses nomes combinam extensão territorial, know-how gerencial e conexões políticas para sustentar um setor responsável por 25% do PIB nacional:
- Blairo Maggi
- Eraí Maggi Scheffer
- José Carlos Bumlai
- Décio José Rotter
- Elusmar Maggi Scheffer
A família Maggi aparece em três das cinco posições, mostrando que a conexão familiar também é importante neste ramo de negócios. Conheça mais sobre os 5 fazendeiros mais ricos do Brasil a seguir.
Dinastias familiares e poder geoeconômico
No coração do Matopiba – fronteira agrícola que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia –, a família Maggi escreve seu legado há três gerações. Blairo Maggi, ex-governador de Mato Grosso, transformou 40 mil hectares iniciais em um império da soja que hoje abastece mercados asiáticos. Seu irmão Eraí Maggi Scheffer ampliou a atuação para logística portuária, garantindo rotas de exportação diretas do Centro-Oeste aos portos do Norte.
Paralelamente, José Carlos Bumlai redesenhou o mapa da pecuária no Pantanal, integrando técnicas de irrigação que permitem ciclos produtivos mais curtos. Seus projetos cruzaram fronteiras do setor, envolvendo parcerias com grupos energéticos para biocombustíveis.

Tecnologia e sucessão geracional
Décio José Rotter emerge como arquiteto da agricultura 4.0 no Cerrado, implantando sistemas de IoT em 180 mil hectares para monitoramento microclimático. Seus investimentos em dessalinização de água subterrânea permitiram cultivos em áreas antes consideradas marginais.
Representando a nova safra de empreendedores rurais, Elusmar Maggi Scheffer modernizou os protocolos de rastreabilidade da cadeia produtiva familiar, atendendo às exigências do mercado europeu. Seu projeto de armazenamento vertical em silos modulares reduziu perdas pós-colheita em 22% nos últimos três anos.





