Considerado por muitos o maior camisa 9 que passou pela Seleção Brasileira, Ronaldo Fenômeno aproveita a aposentadoria com os frutos colhidos dentro e fora das quatro linhas. Embora seja conhecido por sua destreza em campo, o ex-atacante também se destaca como empresário. Para uma maior compreensão do império montado pelo craque, seu patrimônio está avaliado em cerca de R$ 1 bilhão.
Ainda que tenha em evidência contratos vitalícios no mundo da bola, como é o caso da Nike, Fenômeno também dinamiza sua fortuna com a presença de nove empresas em seu nome. Entendendo a dinâmica do futebol, R9 surpreendeu a todos ao comprar 80% das ações do Real Valladolid, clube espanhol, por 30 milhões de euros (R$ 187,8 milhões na cotação atual).

O problema é que, em maio deste ano, o brasileiro abriu mão de seus investimentos a um grupo norte-americano chamado Ignite. Em resumo, sua participação no Valladolid foi repassada por €50 milhões (R$ 313 milhões). Portanto, mesmo com o descenso do clube espanhol, Ronaldo conseguiu quase duplicar o montante original da compra.
Nesse intervalo, o pentacampeão mundial com a Seleção Brasileira também adquiriu 90% das ações do Cruzeiro, clube que o revelou profissionalmente. Ao final de 2021, o empresário desembolsou R$ 400 milhões, mas não teve o sucesso planejado. Como resultado, voltou a renegociar seus investimentos, repassando o Cabuloso a Pedro Lourenço por R$ 600 milhões, em meados de 2024;.
Mesmo com as oscilações e investidas curiosas, o patrimônio de R9 está redistribuído a outros negócios. Isso porque o craque tem em seu nome as seguintes empresas: Ronaldo Academy, Oddz Network, R9 Gestão Patrimonial & Financeira, Tara Sports e Fundação Fenômenos. No mais, comemora ainda alguns acordos como garoto-propaganda de diversas marcas.
Carreira magistral de Ronaldo Fenômeno
Natural do Rio de Janeiro, Ronaldo Luís Nazário de Lima iniciou sua trajetória no mundo da bola por meio das categorias de base do São Cristóvão. Porém, foi apenas no Cruzeiro que o atacante conseguiu mostrar seu valor como jogador profissional. Destaque entre os demais companheiros, não demorou para alavancar na carreira e ser lançado no mercado europeu.
Enquanto ganhava prestígio com as vestes da Seleção Brasileira, teve a oportunidade de figurar nos elencos do PSV, Barcelona, Inter de Milão, Real Madrid, Milan e Corinthians. Por consequência de tamanha destreza em campo, finalizou a carreira com 615 partidas disputadas, 414 gols marcados e os seguintes títulos na prateleira:
- Copa do Mundo (1994 e 2002);
- Copa Intercontinental (2002);
- Copa das Confederações (1997);
- Recopa Europeia (1996/97);
- Copa América (1997 e 1999);
- Liga Europa (1997/98);
- Copa do Brasil (2009);
- Campeonato Espanhol (2002/03 e 2006/07);
- Supercopa da Espanha (1996 e 2003);
- Taça do Rei de Espanha (1996/97);
- Taça dos Países Baixos (1995/96);
- Campeonato Mineiro (1994);
- Campeonato Paulista (2009);
- Taça BH de Futebol Júnior (1993).





