O Pantanal, conhecido por ser a planície mais alagável do mundo, possui importância sem precedentes para a humanidade, uma vez que abriga variedade incontestável de fauna e flora. Localizado nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, é tomado por cerca de 250 mil quilômetros quadrados, mas surpreende por ser uma das regiões mais quentes do Brasil.
Sobretudo, o Pantanal surpreende por sua alternância entre os períodos de seca e cheia, tornando a paisagem local incontestável. Em meio às chuvas, apresenta até 80% da planície coberta por água, formando lagos temporários e canais que se conectam ao rio Paraguai. Contudo, em cidades como Corumbá e Cáceres, as temperaturas frequentemente ultrapassam os 40 °C durante a primavera e o verão.

Para potencializar, o ar seco e o intenso sol castigam a vegetação, sendo um dos períodos evitados por visitantes. Reconhecido pela Unesco como Patrimônio Natural da Humanidade, o bioma é uma das maiores riquezas ambientais do Brasil, sendo berço de espécies emblemáticas, como a onça-pintada, o tuiuiú e diversas segmentações de jacarés e ariranhas.
Importância da região mais quente do Brasil
Segundo estudos realizados pela ONG WWF Brasil, existem cerca de 263 espécies de peixes, 122 de mamíferos, 93 de répteis, 656 de aves e 1.032 de borboletas no Pantanal. Por sua vez, a flora da região é conhecida por ser um grande e rico mosaico brasileiro. Isso acontece porque a área fica localizada entre o Cerrado e a Amazônia.
Além da biodiversidade, a importância da região se dá por atuar na regulação do clima e do ciclo hidrológico do país. Em resumo, o Pantanal trabalha como uma esponja natural, absorvendo e liberando água de forma gradual ao longo do ano. Portanto, promove a regulação do ciclo hidrológico, evitando enchentes devastadoras e garantindo um fluxo constante de água para rios e afluentes.





