Uma tendência recente está ganhando força entre usuários de smartphones: a de abandonar as capinhas de proteção. Essa mudança de comportamento é impulsionada pelos avanços na resistência dos aparelhos, que passaram a contar com tecnologias desenvolvidas para suportar impactos mais intensos.
Com isso, surge a dúvida sobre até que ponto as capinhas continuam sendo indispensáveis para o dia a dia. Desde a introdução de vidros mais duráveis, como o Gorilla Glass, os dispositivos se tornaram menos vulneráveis a riscos e trincas causados por quedas de pequena altura.
Modelos lançados nos últimos anos, por exemplo, já conseguem resistir a várias quedas consecutivas de cerca de um metro sem apresentar danos imediatos. Esse avanço levou muitos consumidores a repensarem o uso das proteções tradicionais, dando preferência a exibir o design original do aparelho.
Smartphones mais resistentes, mas não indestrutíveis
Embora as melhorias na durabilidade sejam significativas, especialistas alertam que os smartphones ainda não são imunes a acidentes. As telas continuam suscetíveis a trincas em quedas de maior altura, e os danos estruturais podem ocorrer dependendo da superfície de impacto.
Outro fator que impulsiona a tendência é o aspecto estético. Muitos usuários veem no abandono da capinha uma forma de valorizar o design e o acabamento do aparelho, que muitas vezes são ofuscados pela proteção. Exibir o smartphone “puro” passou a ser associado a um estilo mais moderno e até mesmo a um sinal de confiança na tecnologia utilizada pelos fabricantes.
Apesar disso, as capinhas continuam sendo acessório indispensável para grande parte do público. Além de proteção contra quedas, elas ajudam a evitar riscos causados por objetos no bolso ou na bolsa e, em alguns casos, oferecem funcionalidades extras, como suporte para cartões ou carregamento sem fio otimizado.





