O governo de São Paulo mantém 11 projetos de trens para conectar cidades do estado, mas apenas quatro deles, saindo da capital, estão em andamento, com destaque para o eixo São Paulo-Campinas.
Este projeto já avançou para a fase de concessão à iniciativa privada, com contrato firmado com o Consórcio C2 Mobilidade sobre Trilhos, formado pela chinesa CRRC e pela brasileira Comporte. O leilão foi realizado em fevereiro e representa o projeto mais consolidado dentro do plano estadual de expansão da malha ferroviária.
Além do eixo Norte, há outros três projetos saindo de São Paulo: o eixo Sul, que ligará a capital ao litoral passando por Santos, o eixo Oeste, que conecta São Paulo a Sorocaba, e o eixo Leste, destinado à ligação com São José dos Campos.
Esses projetos ainda estão em fase de estudo, com algumas etapas de planejamento, incluindo análise de base, audiência pública e elaboração de edital. A previsão é que o edital para São Paulo-Sorocaba seja publicado até o fim de 2025, dando sequência ao processo de licitação e permitindo o início das obras posteriormente.

Desafios e utilização da malha existente
Os demais sete projetos previstos no estado, como Marília-Sorocaba e Campinas-Ribeirão Preto, ainda se encontram na primeira etapa de qualificação dentro do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Esse programa permite a concessão de serviços e infraestrutura ao setor privado, buscando aproveitar trechos ferroviários já existentes ou subutilizados.
A expansão dos trens intermunicipais tem como objetivo melhorar a mobilidade urbana e regional, oferecendo alternativas mais rápidas e eficientes em comparação ao transporte rodoviário. Além de facilitar deslocamentos para o litoral, como no caso do eixo São Paulo-Santos, os projetos devem integrar cidades do interior, ampliando oportunidades de negócios, turismo e logística no estado.





