Aqueles que costumam imergir na cozinha criando uma variedade de pratos sabem que fritar alimentos pode ser uma tarefa complicada. Isso porque o óleo quente, ao entrar em contato com mínima parcela de água possível, pode gerar respingos. Diante da reação, é possível que queimaduras sejam evidenciadas, mas o uso de sal pode garantir uma segurança maior. Mas como?
Antes de fritar qualquer alimento, recomenda-se despejar pequenas camadas de sal na panela a ser utilizada, e posteriormente adicionar o óleo. Por deter a propriedade de absorver a umidade residual, o composto iônico reduz as chances das reações agressivas da fritura. Assim, além de mais seguro, o preparo acaba deixando o ambiente mais limpo.
É válido destacar que o uso do sal não descarta as chances de respingos atingirem partes do seu corpo, fogão e até mesmo o chão de sua cozinha. Porém, é notória a redução das reações, garantindo assim uma experiência mais tranquila. Por fim, secar bem os alimentos antes de fritar também ajuda a evitar acidentes envolvendo óleo quente.
Especialistas ligam sinal de alerta diante do consumo de sal
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo excessivo de sódio (sal) representa um grave problema de saúde pública em todo o planeta. Isso porque o uso contínuo e exagerado dinamiza as chances de doenças cardiovasculares, problemas renais, mortes precoces e elevados custos para os sistemas de saúde.
Para se ter uma noção do quanto o sal tornou-se um aliado e ao mesmo tempo inimigo, os brasileiros consomem quase o dobro da quantidade recomendada pela OMS, que é de até 5 gramas por dia. Como resultado do estilo de vida adotado, a saúde pública tem registrado milhares de casos de hipertensão, bem como diabetes.
“O consumo de sal e sódio está relacionado a fatores socioculturais, econômicos e regionais, o que torna sua avaliação mais complexa do que apenas medir a ingestão diária. […] A maioria das pessoas desconhece o quanto é sua ingestão média diária destes nutrientes presentes em quase todos os alimentos, principalmente nos ultraprocessados que trazem altas taxas de sódio em sua composição”, explica a pesquisadora Alícia Tavares da Silva Gomes.





