Sucesso nas festas dos anos 70 e 80, a “sacanagem”, um petisco clássico no Brasil, voltou a fazer parte do cardápio de alguns bares. Em Belo Horizonte, o espetinho que mistura mortadela, pimentão e cenoura em conserva picante tem ganhado ainda mais a clientela. Ainda que não seja apreciada por todos, a tendência mostra a necessidade de reafirmar novas disponibilidades no mercado, mesmo que já conhecidas.
A princípio, o petisco era comercializado com salsicha, queijo e azeitona, mas ganhou uma nova roupagem nos últimos meses. Com a finalidade de atrair novos clientes e recobrar a nostalgia de décadas passadas, vários estabelecimentos passaram a integrar outros ingredientes. Se no passado marcava presença em reuniões, hoje está disposto em diversos bares, incluindo na versão vegana, com repolho e melão.

Além de atrair curiosos, o petisco sai mais em conta para o vendedor. Com a versatilidade no preparo e nos ingredientes, torna-se mais econômico comercializar esse petisco que os tradicionais, de carne. No mais, a “sacanagem” ressurgiu como uma conexão com os momentos de confraternização em família e amigos, ganhando adaptação ao paladar gourmetizado.
Bares de todo o Brasil são alvos de investigação
Os números de intoxicação por metanol aumentaram significativamente nos últimos dias, principalmente após a denúncia feita por algumas vítimas hospitalizadas. De acordo com autoridades, bebidas alcoólicas foram manipuladas com a substância tóxica, motivo que ocasionou mortes. Por consequência, somente em São Paulo, seis bares e distribuidoras acabaram interditados.
Em um primeiro momento, 942 garrafas foram apreendidas durante operações integradas de fiscalização. Por outro lado, o Brasil registrou 43 notificações de intoxicação por metanol, até esta quarta-feira (1º), de acordo com o Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional). Nenhum suspeito foi preso e as investigações seguem em andamento.





