A maioria das empresas deposita o salário na conta dos contratados no quinto dia útil do mês e, para a felicidade dos trabalhadores, os valores estarão na conta até sexta-feira (5). O dia em questão será a data-limite para que os vencimentos dos registrados em Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) sejam direcionados às instituições financeiras.
A coincidência fica a cargo do primeiro dia útil cair justamente em 1º de setembro. Um adendo deve ser feito em dois estados, que podem realizar as obrigações financeiras com os trabalhadores na quinta-feira (4). Isso porque, no dia posterior, será feriado da Elevação do Amazonas à Categoria de Província, enquanto no Acre vai ser festejado o Dia da Amazônia.

Confira como será o calendário dos estados listados:
- Primeiro dia útil: 1º de setembro (segunda-feira);
- Segundo dia útil: 2 de setembro (terça-feira);
- Terceiro dia útil: 3 de setembro (quarta-feira);
- Quarto dia útil: 4 de setembro (quinta-feira);
- Quinto dia útil: 6 de setembro (sábado).
Apesar de sábado ser considerado dia útil, as orientações são de que os salários sejam feitos em 4 de setembro, tendo em vista a falta de funcionamento bancário. “Caso o pagamento seja realizado no dia 8 (segunda-feira), o empregador poderá sofrer penalidades pelo atraso”, explica o advogado trabalhista Tomaz Nina.
Criminosos desviam milhões em Pix
Na última sexta-feira (29), o HSBC, sexto maior banco do mundo em termos de ativos sob gestão, informou que criminosos acessaram o sistema da Sinqia, empresa de tecnologia que presta serviços a instituições financeiras. Em resumo, a empreitada contribuiu com transferências milionárias para contas de “laranjas”, estimando mais de R$ 400 milhões realocados por meio do Pix.
“Nenhuma conta dos clientes ou fundos foi impactada pela operação, por elas terem ocorrido exclusivamente no sistema desse provedor. O banco esclarece ainda que medidas foram tomadas para bloquear essas transações no ambiente do provedor. O HSBC reafirma o compromisso com a segurança de dados e está à disposição das autoridades para colaborar com as investigações”, disse o banco em nota.
Temendo prejuízos posteriores, o Banco Central acionou a Polícia Federal, que investiga a origem da invasão para tentar identificar os responsáveis. Em um primeiro momento, o BC bloqueou a conexão da Sinqia com a rede do sistema financeiro nacional.





