Quando o príncipe William ascender ao trono britânico, é possível que ele adote um novo nome como rei, uma prática comum entre monarcas da Inglaterra. Ao longo da história, diversos soberanos optaram por nomes diferentes dos de batismo ao assumir a coroa, buscando homenagear antepassados ou reforçar a continuidade de uma linhagem específica.
Esse costume tem raízes na tradição monárquica e nas conotações simbólicas associadas aos nomes reais. No caso de William, especula-se que ele possa escolher um nome entre aqueles usados por antigos reis britânicos, como George ou Edward.
O nome “William”, entretanto, tem uma carga histórica significativa, pois já foi usado por três monarcas ingleses, começando com Guilherme, o Conquistador, que unificou a Inglaterra no século XI. A tradução de “William” para “Guilherme” ajuda a compreender essa conexão entre as línguas e as dinastias que moldaram a monarquia britânica.

Por que William é traduzido como Guilherme
A origem do nome remonta ao termo proto-germânico Wiljahelmaz, que significa “vontade de proteger”. Ele combina will (“determinação”) e helm (“elmo”, um tipo de capacete medieval). Essa etimologia reflete a ideia de um guerreiro protetor, traço valorizado entre líderes e reis.
Com o tempo, o nome assumiu diferentes formas nas línguas europeias: Wilhelm em alemão, Guillaume em francês e William em inglês. Quando o francês normando influenciou o inglês após a conquista de 1066, “Guillaume” foi incorporado e transformado foneticamente em “William”.
Nas línguas de origem latina, como o português e o espanhol, o som inicial “w” foi substituído por “g”, resultando em “Guilherme”. Essa transformação linguística também explica variações como Wilhelmina e Wilma, versões femininas que derivam da forma alemã.





