O custo exato de uma megaloja da Havan não é oficialmente divulgado, mas estimativas indicam que unidades de grande porte variam entre R$ 25 milhões e R$ 100 milhões. Em 2025, a empresa investiu R$ 95 milhões em sua segunda loja em Toledo (PR), valor que incluiu a compra do terreno — uma exceção, já que a rede costuma alugar imóveis para reduzir custos.
A unidade de Toledo possui 9 mil m² e gerou 200 empregos diretos. Em outubro do mesmo ano, a inauguração em Paranaguá (PR) demandou R$ 45 milhões para uma estrutura de 10 mil m², com praça de alimentação e estacionamento gratuito. O modelo de climatização e logística reflete o padrão recente da marca.
Estruturas customizadas e símbolos de marca
Cada réplica da Estátua da Liberdade, instalada nas lojas, custa cerca de R$ 1,5 milhão. O investimento em marketing visual busca aumentar a visibilidade da rede, aliando-se à grandiosidade arquitetônica das unidades. Em Porto Alegre (RS), a construção em 2021 exigiu R$ 40 milhões devido a fundações de 22 metros de profundidade, necessárias para suportar o peso do edifício.
Esses valores superam a média habitual da empresa, que prioriza locações de imóveis para diluir despesas. A compra de terrenos, como em Toledo, ocorre apenas em projetos estratégicos.

Expansão regional e prioridades geográficas
O crescimento da Havan concentra-se no Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Goiás. A escolha por cidades como Toledo e Paranaguá reforça a penetração em regiões com potencial de consumo, mas menos atendidas por grandes varejistas. A unidade de Paranaguá, localizada na Avenida Bento Munhoz da Rocha Neto, ilustra a preferência por áreas de alto fluxo.





