O Lago Titicaca, situado na fronteira entre Peru e Bolívia, recebe o status de lago navegável mais alto do planeta, com cerca de 3.812 metros acima do nível do mar. Embora seja imponente por sua localização geográfica e natural, a região carrega consigo elevada riqueza histórica e cultural. Para uma melhor compreensão, a cidade de Copacabana (Bolívia) tornou-se berço das civilizações pré-incas.
Por meio de investigações de uma equipe de arqueólogos subaquáticos da Bélgica, foram encontradas peças de ouro e prata, bem como ossos e cerâmicas de 1.500 anos no Lago Titicaca. Preservados com o tempo, tais objetos destacam técnicas sofisticadas de metalurgia e o poder simbólico que os metais tinham para as antigas civilizações da região.

“Encontramos algumas oferendas (religiosas), cerâmicas, ossos e lâminas de ouro. Encontramos ainda 2 mil objetos e fragmentos. Têm um valor histórico incrível, porque são as primeiras peças de ouro encontradas. Há cerâmicas, urnas, de mais de 500 a 800 anos”, explicou o cientista da Universidade Livre de Bruxelas, Christophe Delaere, co-diretor do projeto “Huiñaimarca”.
Curiosamente, o nome do famoso bairro Copacabana, no Rio de Janeiro, tem origem direta na região do Lago Titicaca. Isso porque uma venerada imagem da Virgem de Copacabana foi encontrada, atraindo peregrinos há séculos. Ainda que geograficamente estejam distantes, apresentam ligação histórica, cultural e religiosa que reforça a influência do Titicaca.
Copacabana está entre as praias mais perigosas do Brasil
Apesar de atrair milhões de turistas todos os meses, a praia de Copacabana foi considerada uma das mais perigosas do Brasil, ao lado de Boa Viagem, em Recife. As belezas naturais oferecidas podem ser potencializadoras de incidentes. De acordo com uma lista divulgada pelo site The Huffington Post, elas estão entre as mais perigosas do mundo.
Para uma melhor compreensão, Copacabana, situada em terras fluminenses, oferece riscos, como as poderosas correntes de retorno, responsáveis por afogamentos frequentes. A título de curiosidade, em 2025, o Grupamento Marítimo de Copacabana registrou 1.123 casos de afogamento em praias da região, ligando o sinal de alerta das autoridades e banhistas.
Além dos problemas naturais, a alta circulação de turistas faz da praia um alvo para furtos, necessitando atenção constante. Por fim, mas não menos importante, as chuvas fortes afetam a qualidade da água, trazendo preocupação pela poluição. Dessa forma, algumas estratégias de segurança para turistas foram tomadas. Confira:
- Obedeça às sinalizações: fique atento às bandeiras e placas que alertam sobre condições perigosas no mar;
- Esteja atento aos pertences: guarde os objetos de valor sempre à vista e próximos;
- Informações locais: verifique as condições marítimas e alertas de segurança antes de entrar na água;
- Evite áreas desertas: prefira locais movimentados para aumentar a segurança.





