O governo federal projeta que o salário mínimo para 2026 será de R$ 1.631, um aumento em relação aos atuais R$ 1.518. O reajuste foi calculado com base na inflação prevista de 3,6% e inclui um ganho real de 2,5%.
Essa medida, detalhada no projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2026, busca melhorar a renda de milhões de trabalhadores e, especialmente, de idosos acima de 65 anos, grupo que depende diretamente do salário mínimo para benefícios previdenciários.
De acordo com o PLOA (PLN 15/2025), o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2026 está estimado em 2,44%. O projeto também define limites para despesas primárias de R$ 2,428 trilhões, além de metas de resultado primário de R$ 34,3 bilhões, o equivalente a 0,25% do PIB.
Entre as prioridades, o orçamento assegura R$ 245,5 bilhões para saúde, R$ 133,7 bilhões para educação e R$ 83 bilhões para investimentos, garantindo que setores essenciais recebam recursos adequados.

Tramitação e impactos do PLOA
O PLOA 2026 será analisado inicialmente pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), composta por deputados federais e senadores. O relator do projeto será o deputado Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), enquanto o presidente da CMO é o senador Efraim Filho (União-PB).
O consultor-geral de Orçamento do Senado, Flávio Luz, destacou que o PLOA deste ano inclui uma previsão de gastos de médio prazo, abrangendo 2027, 2028 e 2029, permitindo maior planejamento por parte do Congresso e da sociedade.
O calendário da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 já está adiantado, o que deve agilizar a tramitação do orçamento e garantir que o novo salário mínimo entre em vigor no início do próximo ano, beneficiando diretamente idosos que dependem do benefício para complementar sua renda e garantir acesso a serviços essenciais.





