O Ministério de Energia e Recursos Naturais Não Renováveis do Equador surpreendeu a todos ao revelar a descoberta de uma das maiores minas de ouro, cobre e prata do mundo. Batizada ‘Alpala’, a região rica no metal precioso está situada na província de Imbabura, no norte do país. De acordo com especialistas, estima-se a existência de 10,9 milhões de toneladas de cobre e 23 milhões de ouro.
Devido à importância dos metais para os mais variados setores, a empreitada garantiu ao Equador uma nova posição de destaque no setor de mineração a nível planetário. Para se ter uma noção, um relatório preliminar de avaliação econômica aponta que o local pode ser a maior mina subterrânea de prata do mundo, a terceira de ouro e a sexta de cobre.

As operações diante do projeto “Cascabel” foram realizadas pela empresa Solgold, que repassou a informação para o governo local. A fim de atrair a atenção internacional para o potencial mineral do país, especialistas confirmaram se tratar de uma região com “depósito de nível 1”, que são muito raros, mas responsáveis por mais da metade da produção de cobre do mundo.
“O Equador tem um alto potencial na mineração e um exemplo disso é o projeto ‘Cascabel’, cujos investimentos durante a vida útil da região podem chegar a US$ 26 bilhões. Isso representa grandes benefícios em matéria de emprego, infraestrutura, impostos e royalties, fora a compensação social, o cuidado com o meio ambiente e a capacitação (de trabalhadores)”, disse o ministro de Energia e Recursos Naturais Não Renováveis, Carlos Pérez.
Próximos passos diante da mina de ouro
Apesar da pressa para remover o máximo de ouro possível do local, a Solgold avaliou que a vida útil da mina estaria entre 49 e 66 anos. Tentando equilibrar a redução dos impactos ambientais com a comercialização dos materiais, a expectativa é produzir anualmente, nos primeiros 25 anos, 207 mil toneladas de cobre, 438 mil onças de ouro e 1,4 milhão de onças de prata.





