Em 2023, o Centro De Controle De Zoonoses (CCZ) de Campo Grande espera instalar cerca de 15 mil microchips em animais domésticos, entre cães e gatos.
O serviço está disponível para a população em geral há anos, mas boa parte das pessoas não têm conhecimento sobre como adquirir ou não procuram pelo atendimento.
Conforme explicado pela coordenadora do CCZ, Cláudio Macedo, o microchip carrega informações do animal e do tutor, como nome, endereço, contato, bem como informações específicas relacionadas à castração e vacinação do animal.
As informações do microchip ficam cadastradas no registro municipal e só podem ser acessadas pelo CCZ ou clínicas conveniadas.
Desse modo, é orientado que, ao encontrar um animal em situação de rua, encaminhe-o a um desses locais, para poderem localizar o tutor.
Apenas em 2022, foram instalados 2.560 microchips em cães e 7.472 em gatos. Já em 2023, até abril, foram instalados 635 microchips em cães e 1.788 em gatos.
Diante dessa média de demanda, de cerca de 10 mil animais por ano, foi solicitado, nesta quarta-feira (17), via Diário Oficial, que empresas enviem orçamento de kits de microchip à prefeitura, para futura licitação e compra desses produtos.
Especificamente, a prefeitura procura por kit contendo: “microchip (transponder) + aplicador + agulha; aplicador e agulha estéreis e descartáveis; tamanho: microchip com dimensão máxima de 2,1 x 12 mm (D x C)”.
Gatos são os que mais recebem microchips
Segundo a coordenadora Cláudia, os gatinhos costumam receber mais microchips em razão do número maior à procura de castração. Além disso, são animais mais suscetíveis à fuga, em comparação aos cães.
“Todos os animais adotados ou castrados pelo CCZ já vão para casa com o microchip instalado”, explica.
No caso de pessoas que adotaram um bichinho por outros meios, é possível ir ao CCZ ou qualquer clínica conveniada para instalar o microchip pelo custo de uma taxa de R$ 15 reais.
A instalação também pode ocorrer de forma gratuita para as pessoas cadastradas no Cadúnico.
Importância do microchip
O CCZ frisa a importância da população buscar por esse serviço, pois é uma forma de ajudar mais animais que se perdem de seus tutores.
Conforme dados repassados pela coordenadora do CCZ, hoje, há cerca de 300 mil animais entre cães e gatos na Capital.
Ou seja, a quantidade de microchips instalados é irrisória em comparação ao número de animais.
Ela explica que, atualmente, cerca de 5% dos animais com microchip são rastreados e devolvidos aos tutores, um número quase insignificante diante da quantidade de animais do município.
Rastreamento
A coordenadora do CCZ explica que ainda não é realizado um serviço de geolocalização, justamente por não existir microchips com essa função.
Desse modo, aqueles que querem rastrear os animais via aplicativos devem procurar por dispositivos internacionais, caracterizados, geralmente, por pendentes que ficam na coleira.