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Lago do Amor transborda e cratera volta a se abrir durante temporal

Fortes chuvas caíram em Campo Grande desta terça-feira e voltaram a causar estragos no local, que já teve o mesmo problema há pouco mais de um ano

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As chuvas desta terça-feira (18) voltaram à romper parte da Avenida do Lago do Amor. A área, localizada na Avenida Senador Filinto Muller, é frequentemente afetada, principalmente em períodos de chuva. Problema antigo, o trecho já passou por diversas obras. 

Durante a forte chuva que caiu em Campo Grande nesta terça, o Lago do Amor transbordou e a avenida virou um rio, ficando instransitável por um longo período. Com a força da água, uma cratera se abriu nas imediações.

Em outubro de 2023, uma semana após ser inaugurada, um trecho da calçada cedeu e foi interditado com placas da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran). Na ocasião, a calçada quebrou no espaço ocupado por dois vendedores. 

A obra custou 3,8 milhões, à época, o secretário municipal de obras, Domingos Sahib Neto, explicou que a ideia era instalar uma espécie de "ladrão" para aumentar a vazão de água quando ela atingisse determinada altura e desta forma evitar os constantes transbordamentos.

O Batalhão da Polícia Militar de Trânsito (BPTran) foi acionado e está no local para interditar o trânsito da via.

Sendo o "estrago mais velho" de 2023, as obras do Lago do Amor detinham um prazo contratual para execução dos serviços que, iniciados ainda em março daquele ano, deveriam ser entregues em 31 de julho, o que não ocorreu. 

Estragos

Além do Lago do Amor, várias outras regiões da Capital tiveram problema, especialmente relacionados a alagamentos.

Poucos minutos de chuva foram suficientes para alagar ruas e avenidas, além de deixar moradores e motoristas “ilhados” em algumas regiões de Campo Grande. 

Por volta das 16h30, moradores do bairro Pioneiros e Universitário foram surpreendidos pelo alto volume de chuvas na região, sobretudo na rua Portuguesa, no bairro Pioneiros, área que sofre com recorrentes alagamentos. 

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OAB-MS tem proposta que pode liberar divulgações judiciais por advogados aprovada

A proposta sugerida pelo presidente da OAB/MS, Bitto Pereira, que trata das regras de marketing, foi acatada pelo Colégio de Presidentes da OAB

23/03/2025 18h10

Divulgação OAB-MS

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O Colégio de Presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), durante uma reunião neste sábado (22), em Manaus (AM), recebeu uma sugestão do presidente da OAB-MS, Bitto Pereira, sobre uma mudança no modo como os advogados divulgam os resultados dos casos em que estão trabalhando.

A regra atual não permite que os advogados comentem decisões judiciais ou resultados, a menos que a mídia já tenha feito alguma divulgação sobre o caso.

A nova proposta debatida na reunião autoriza que os advogados possam divulgar, mencionar ou fazer referência aos casos em que estão trabalhando.

No entanto, eles precisam respeitar certas regras em relação ao que e como será feita essa divulgação.

A ideia é que a comunicação seja informativa e educativa, sem que isso acabe se tornando uma forma de promoção ou que envolva o compartilhamento de informações sigilosas.

O presidente da OAB de Mato Grosso do Sul, Bitto Pereira, acredita que a alteração na forma de divulgação auxiliará os advogados que não possuem verba financeira para divulgar casos nos meios de comunicação.

“Essa proposta dá voz especialmente à Jovem Advocacia brasileira, que busca, por meio da divulgação do seu trabalho, um melhor posicionamento no mercado advocatício. Tenho certeza de que a aprovação da alteração do provimento da forma como o colégio aprovou hoje gerará resultados positivos para toda a classe”, disse Bitto.

Além de dar maior visibilidade a advogados que estão iniciando, auxiliando-os a se destacarem no mercado de trabalho.

A proposta de mudança ainda será apresentada para aprovação final pelo Conselho Federal da OAB.

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Preservação

Prefeitura realiza transplante de pé de pequi de 8 metros

A árvore símbolo do cerrado tem mais de 20 anos e será levada para uma praça no bairro SetSul

23/03/2025 17h53

Divulgação prefeitura Municipal de Três Lagoas

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Durante uma obra de macrodrenagem em um local que será reservado para uma bacia de retenção, a fim de não derrubar uma árvore de oito metros, o município de Três Lagoas fará a realocação.

As obras estão sendo realizadas no bairro SetSul. Em conversa com a reportagem do Correio do Estado, o prefeito do município, Cassiano Maia, explicou que, por se tratar de uma árvore nativa da região, optaram pelo transplante.

Pela altura do pé de pequi (Caryocar brasiliense), a estimativa é que a árvore tenha mais de 20 anos.

O trabalho inédito será realizado na manhã desta segunda-feira (24), com o apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agronegócio (SEMEA).

Segundo o prefeito, a árvore símbolo do Cerrado será levada e plantada em uma praça no mesmo bairro. Cassiano ainda apontou a ação “como dica” pela importância de ter um olhar para o meio ambiente e a cultura do município.

Com isso, será a primeira vez que a SEMEA realiza o procedimento, que requer planejamento e cuidado, já que a árvore é submetida a extremo estresse durante o manejo.

Seguindo os protocolos que envolvem o transplante, a equipe da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Trânsito (SEINTRA) escavou o solo ao redor da árvore, tomando cuidado para preservar um grande torrão de terra com suas raízes.

Após terminarem toda a operação necessária para a proteção da raiz, com a ajuda de maquinário, o pé de pequi será removido, transportado para seu “novo lar” na praça do bairro.

Com a conclusão do replantio, o acompanhamento será feito, o que é fundamental para observar a adaptação e se a árvore está recebendo a irrigação necessária.

Pequi

O pequi é uma árvore nativa do Cerrado, resistente e adaptada ao clima da região. Seu fruto é muito valorizado na culinária e na cultura local, além de ser essencial para a fauna, servindo de alimento para diversas espécies.

Mesmo sendo uma planta robusta, o pequi não costuma responder bem a transplantes devido à sua raiz profunda. Por isso, o procedimento é uma tentativa inovadora com o objetivo de preservar a árvore.

Outros remanejamentos

Em Campo Grande, uma construtora realizou o transplante de 30 aroeiras em área urbana.

A empresa contou com o auxílio de profissionais da engenharia agrônoma durante o procedimento. A mudança de local de árvores grandes, que evita a poda, garante que os serviços ambientais que uma árvore desse porte traz continuem a ocorrer.

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