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Mais de 458 mil sul-mato-grossenses já possuem o "Novo RG"; saiba como agendar

Somente no ano passado, 288.766 Carteiras de Identidade Nacional (CIN) foram expedidas

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Em 2024, foram expedidas 288.766 Carteiras de Identidade Nacional (CIN), documento também conhecido como "Novo RG", quantidade 70,14% superior à registrada no ano de 2023, quando foram confeccionadas 169.727 carteiras. Os números foram divulgado pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) por meio da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul e do Instituto de Identificação.

Os agendamentos são abertos no dia 30 de cada mês, com cerca de 750 vagas diárias para Campo Grande e aproximadamente 1.300 vagas para os demais municípios do Estado.

Atendimento emergencial e vagas extras

Nesta semana, em um esforço para atender à população da Capital, foram disponibilizadas 450 vagas extras no Pátio Central, reforçando a capacidade de atendimento. Além disso, em casos de comprovada necessidade, todos os postos de identificação realizam atendimentos por encaixe para situações emergenciais.

Conscientização sobre agendamentos

Divulgação: Governo do Estado.

Um levantamento, realizado pelo Correio do Estado em outubro do ano passado, mostrou que quase 30% das pessoas que agendam o serviço de emissão do documento não comparecem.

Dados do Instituto de Identificação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) mostraram que, de janeiro a outubro, 59 mil pessoas faltaram ao compromisso, firmado por elas mesmas. Se considerarmos que o estado tem 2.100 vagas diárias para a emissão, há uma média de 630 ausências por dia.

Para evitar desperdício de vagas e aprimorar o fluxo de atendimento, o Instituto de Identificação reforça a importância de comparecer aos agendamentos ou cancelá-los caso necessário. O cancelamento pode ser feito diretamente no mesmo site onde o agendamento foi realizado, permitindo que outras pessoas utilizem a vaga disponível.

Vantagens do novo documento

O novo RG digital unifica o número do CPF como registro geral de identificação e inclui informações adicionais importantes, como tipo sanguíneo e dados sobre doenças. O documento possui um QR Code que pode ser lido por dispositivos apropriados, permitindo a validação eletrônica de sua autenticidade.

Além disso, o novo RG adota o mesmo código internacional utilizado em passaportes, o MRZ (Machine Readable Zone), reduzindo a probabilidade de fraudes.

A primeira via do novo RG é gratuita e válida em todo o território nacional. O prazo de validade varia conforme a faixa etária: de 0 a 12 anos, a validade é de 5 anos; de 12 a 60 anos, a validade é de 10 anos; e para pessoas acima de 60 anos, a validade é indeterminada.

A gratuidade para a emissão da primeira via do novo RG em Mato Grosso do Sul vai até 2032, conforme estipulado pelo Governo Federal.

Confira o passo a passo para emitir o 'Novo RG':

As pessoas devem agendar de forma online a emissão pelo link: http://servicos.sejusp.ms.gov.br. (confira o passo a passo aqui).

Na data marcada, é necessário ter em mãos os seguintes documentos obrigatórios:

  • CPF;
  • Certidão de Casamento/Divórcio ou Certidão de Nascimento;

Já os documentos opcionais são: Certidão de Naturalização, NIS, PIS, PASEP, tipagem sanguínea, título de eleitor e outros.

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TERMOS ADITIVOS

Prefeitura prorroga contratos com André 'Patrola' e Edcarlos

Alvos da 'Operação Cascalhos de Areia', que desmantelou esquema de corrupção e lavagem de dinheiro (entre outros crimes), seguem pactuando acordos com o Executivo

20/02/2025 09h15

Contratos são para locação de máquinas pesadas, caminhões e veículos leves e equipamentos:

Contratos são para locação de máquinas pesadas, caminhões e veículos leves e equipamentos: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Com aval do Executivo da Capital, contratos com André Luiz (Patrola) dos Santos e Edcarlos Jesus Silva, réus por envolvimento em suposto esquema  milionário de corrupção em contratos de aluguel de máquinas e manutenção de ruas sem asfalto, seguem sendo prorrogados, conforme publicado hoje (20), no Diário Oficial de Campo Grande. 

Conforme o texto, foram prorrogados por 12 meses os respectivos contratos para locação de máquinas pesadas, caminhões e veículos leves e equipamentos:  

  • n. 29 -  1º/2/2024  (de André Patrola) 
  • n. 276- 28/6/2022 (Edcarlos, sendo o 5º termo aditivo)

Pelo Portal da Transparência de Campo Grande, o contrato com André "Patrola" foi firmado em 1º de fevereiro de 2024, pelo preço inicial de 900 mil reais, atingindo com a prorrogação o valor total de R$ 1.800.000,00. 

Já o quinto termo aditivo é referente ao contrato celebrado em junho de 2022 com a MS Brasil Comércio e Serviços, uma das empresas da qual Edcarlos seria dono, que à época tinha o valor inicial de R$ 4.649.039,52. 

Segundo consta no portal da transparência, mais de R$ 10,4 milhões estão acumulados em termos aditivos desde então, uma contratação que em valor total atinge R$ 15.099.698,74. 

Corrupção

Ambos se tornaram réus cerca de um mês após serem denunciados à Justiça, em meados de setembro do ano passado, como publicado no Correio do Estado, apontados como principais alvos da operação por serem os controladores das empresas AL dos Santos, Engenex e MS Brasil. 

Apesar da denúncia, eles seguem aptos e podem participar de licitações, o que não havia sido cessado sequer durante a época em que tudo ainda era tratado como "escândalo" por causa das operações do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, em junho de 2023. 

Isso porque, cerca de seis meses depois da  suspeita de fraudes em contratos da ordem de R$ 300 milhões, Edcarlos assinava pela MS Brasil Comércio e Serviços um contrato de R$ 13.389.556,80.

Patrola, três meses depois de se tornar réu, também garantiu o contrato de R$ 6,9 milhões para efetuar "manutenção de ruas sem asfalto". 

Envolvendo a prefeitura de Campo Grande no suposto desvio de R$ 46 milhões em contratos que superam R$ 300 milhões, o caso tramita em segredo de Justiça na 5ª Vara Criminal da Capital. 

O grupo de 12 réus, entre outros crimes, é denunciado por fraude em licitações, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro. 

 

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MATO GROSSO DO SUL

Polícia Militar estuda criar batalhão para atender vítimas de violência doméstica

Medida é uma reação às críticas sobre a transferência em massa do Promuse e ao alcance do caso de Vanessa Ricarte

20/02/2025 09h00

Programa Mulher Segura (Promuse), da Polícia Militar, funciona atualmente no Bairro Coophatrabalho

Programa Mulher Segura (Promuse), da Polícia Militar, funciona atualmente no Bairro Coophatrabalho Foto: Gerson Oliveira/Correio do Esatdo

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O feminicídio da jornalista Vanessa Ricarte, de 42 anos, na semana passada, e a reação de uma grande quantidade de mulheres vítimas de violência doméstica, que endossaram as críticas feitas pela jornalista ao atendimento na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), levaram as autoridades da rede de proteção às mulheres a reagir. 

Da Polícia Militar (PM), que também sofreu críticas da opinião pública depois de remover quatro dos sete policiais que atuavam no Programa Mulher Segura (Promuse), todos com boa aceitação das vítimas de violência, poderão surgir as primeiras mudanças de rumo. 

O Correio do Estado apurou com políticos e integrantes da PM que a força se prepara para criar, ainda neste ano, um batalhão policial dedicado a atender casos de violência doméstica. 

O plano já está com o titular da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Antônio Carlos Videira, e aguarda o aval do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, para ser implementado. 

Nesta semana, o Correio do Estado informou que, dentro da Polícia Militar, os casos de violência doméstica estão entre os que mais movimentam as equipes.

Os chamados para atender mulheres que são agredidas pelos companheiros ou outros familiares só perdem em número para chamados de perturbação do sossego. 

Caso seja levada adiante, a criação do batalhão para casos de violência doméstica precisará de dotação orçamentária e remanejamento de policiais para sair do papel.

O plano é considerado uma medida de médio prazo, assim como a ideia de instalar câmeras para monitorar os atendimentos ao público nas delegacias administradas pela Polícia Civil, começando pela Deam, que teve falhas expostas pela jornalista Vanessa Ricarte, vítima de feminicídio na semana passada, horas depois de ter procurado atendimento no local. 

O Correio do Estado conversou com uma das policiais que integrava o Promuse e agora foi deslocada para outras atividades.

Ela revelou que, depois da divulgação de uma suposta represália feita a uma integrante o Promuse, que expôs em uma rede social a falta de acolhida dentro da instituição após sofrer violência doméstica (o ex-marido dela também é policial e é alvo de medida protetiva), a equipe foi removida sumariamente. 

A Polícia Militar chegou a cometer um erro na justificativa da remoção da equipe do Promuse. Na primeira publicação, nesta segunda-feira, afirmou que a transferência seria por “interesse próprio” da equipe. 

No dia seguinte, a subcomandante-geral da Polícia Militar, coronel Neidy Nunes Barbosa Centurião, trocou a justificativa da transferência para “necessidade de serviço”. 

DEAM

Na Deam, o clima ontem foi menos tenso. Depois de uma “rebelião” das delegadas do local, que ameaçaram uma renúncia coletiva de suas funções em solidariedade às colegas que atenderam Vanessa Ricarte e estavam sob pressão, veio a primeira medida concreta para amenizar a crise. 

A Polícia Civil deverá transferir mais dois delegados, do sexo masculino, para a Deam, para contribuir na conclusão de inquéritos e no atendimento às vítimas de violência. 

Conforme apurado pela reportagem, as definições acerca dos nomeados seriam alinhadas pelo governo do Estado, a Sejusp e a Polícia Civil na tarde desta quarta-feira. 

A reportagem entrou em contato com o delegado-geral da Polícia Civil, Lupersio Degerone, a fim de saber mais detalhes acerca das nomeações, entretanto, não obteve retorno até o fechamento desta edição.

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