Cidades

MATO GROSSO DO SUL

Óculos dá 'visão de robocop' para agentes do Detran

Equipamento apresentado na sede do Departamento Estadual de Trânsito servirá para uso em campo durante campanhas de lei seca e fiscalizações específicas

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Durante evento na sede do Departamento Estadual de Trânsito, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB) presenciou uma novidade que será utilizada por agentes do Detran, dando para o servidor uma "visão de RoboCop" que permite fotografar placas de veículos conferir possíveis ocorrências de crimes ligadas ao automóvel. 

Na manhã desta quinta-feira (09), além de homenagear "in memorian" o servidor Antônio Carlos Mattos de Lima, foi lançado o "Leilão Renajud" para tirar inicialmente cerca de 300 veículos do pátio do Detran, além da apresentação do Centro Integrado de Segurança Viária (CISV). 

Como bem pontuou o governador em coletiva após experimentar o equipamento, o óculos digital que captura a imagem da placa poderá ser utilizado pelos agentes em blitz; lei seca, e demais campanhas, "que na hora você já consulta a placa e verifica qualquer tipo de ilegalidade ou ocorrência", cita ele.

"Nossa geração é outra, né? Mas é muito legal, um equipamento tecnológico desse, o celular tá aí na mão de todo mundo e de repente começa a estar no nosso olho, com todos os aplicativos e informações que detêm um equipamento desse", complementou Eduardo Riedel. 

Riedel experimenta óculos com Riedel experimenta óculos do Detran em evento na sede do Departamento. Foto: M.V/Correio do Estado

Tecnologia pioneira

Gerente especial de fiscalização e patrulhamento viário, Ruben Ajala frisa que o centro integrado irá monitorar as rodovias estaduais e vias urbanas de municípios parceiros, acompanhando todo o tráfico e realizando conferência das placas por meio de tecnologia de ponta dos óculos OCR.

Ruben cita que assim que qualquer pendência for constatada, seja criminal ou administrativa, as forças de segurança como o Detran; Polícia Militar e Civil, ou PRF, são acionadas para abordarem esse condutor e verificar em loco essas restrições. 

"Veio para entrar na agilidade e na qualidade, porque através do monitoramento a gente, em tempo real, tem todas as informações desse veículo que um agente lá na rua automóvel. O monitoramento funciona com mais de 200 equipamentos, sejam ele medidores de velocidade e também câmeras de segurança que criam um cercamento eletrônico e, diante disso, todo veículo que passa é registrado e também consultado", completa. 

Conforme o gerente especial, essa consulta às placas por fotografia se dá nas bases nacionais e, assim, garante a segurança da área já que a atualização dos registros é feita automaticamente seguindo o tráfego desses locais. 

"Nosso sistema tem a capacidade de mostrar, em tempo real, toda a movimentação. Se o veículo acessou, por Bataguassu, a divisa com São Paulo e se deslocou até a divisa com Mato Grosso, conseguimos fazer o acompanhamento tático através das câmeras e, assim, acionar as equipes", esclarece Ruben Ajala.

Rubens comenta que essa tecnologia inovadora dos "óculos OCR" não é adotada, até então, em nenhum outro Estado além do Mato Grosso do Sul. 

"Somos hoje pioneiros. Nossos agentes a campo estarão utilizando isso durante as nossas operações. Ele dispõe em sua tela uma interface conectada diretamente com a nossa central, e no centro do óculos existe uma câmera que o agente olhando para a placa já registra, lê e instantaneamente faz uma consulta nas bases nacionais do Ministério da Justiça e Segurança Pública, base Renavan e base da Sejusp, entre outras", conclui".

 

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16 dias internado

Morre segunda vítima de acidente envolvendo mureta na Gunter Hans

Daniel Moretti, de 26 anos, será velado nesta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande

15/12/2025 09h35

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimo Reprodução Instagram

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Daniel Moretti Nogueira, de 26 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (15), no Hospital Santa Casa, após ficar 16 dias internado em estado gravíssimo.

Ele é o motorista do carro que se envolveu em um acidente grave, em 29 de novembro de 2025, na mureta da avenida Gunter Hans. Na ocasião, Ângelo Antônio Alvarenga Perez, de 23 anos, passageiro, faleceu no local do acidente.

Daniel Moretti, de 26 anos, ficou 16 dias internado em estado gravíssimoCarro ficou completamente destruído. Foto: divulgação

Conforme apurado pela reportagem, os jovens seguiam em um Peugeot 2008 na avenida Gunter Hans, sentido centro-bairro, por volta das 22 horas de 29 de novembro, quando colidiu violentamente contra a mureta do corredor de ônibus.

O motorista vinha em alta velocidade e freou quando viu a mureta, mas, não conseguiu evitar a colisão.

A lateral direita do veículo ficou destruída. Daniel Moretti era o motorista e foi socorrido em estado grave. Já Ângelo Alvarenga era o passageiro e morreu no local.

Quatro viaturas do Corpo de Bombeiros (CBMMS), duas da Polícia Militar (PMMS), uma da Polícia Civil (PCMS), uma da Polícia Científica e um carro funerário estiveram no local para socorrer as vítimas, isolar a área, recolher os vestígios do acidente, realizar a perícia e retirar o corpo, respectivamente.

Daniel Moretti será velado a partir das 10h desta segunda-feira (15), no Cemitério Memorial Park, em Campo Grande.

O acidente repercutiu na imprensa campo-grandense e pôs em questão a inutilidade da mureta do corredor de ônibus da Gunter Hans, que está sem utilidade há anos devido a obra inacabada.

INADIMPLÊNCIA

Imasul divulga mais de 9 mil empresas inadimplentes por Lei da Logística Reversa

Fabricantes e importadoras que venderam produtos em 2022 e não implementaram sistema de acordo com a lei estão sujeitos a multas por crime ambiental

15/12/2025 09h32

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa

Imasul divulga nome de 9 mil empresas inadimplentes devido a lei de logística reversa Divulgação: Governo do Estado

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Publicado no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul desta segunda-feira (15), o Instituto do Meio Ambiente do Estado, o Imasul, por meio de edição de suplemento, divulgou mais de 9 mil empresas que não cumpriram com a lei da logística reversa.

Segundo o documento, 9.130 comerciantes geraram embalagens descartáveis há 3 anos atrás, em 2022 e ainda não comprovaram a existência de um sistema de logística reversa, que é previsto obrigatoriedade na legislação de Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), baseada na Lei nº 12.305 de 2010.

A lei a princípio estabelece para fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e também poder público, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, com foco principal na destinação correta de embalagens e resíduos pós-consumo.

Os produtos e, consequentemente, empresas sujeitas à logística reversa, são as que fabricam mercadorias de:

  • Agrotóxicos e embalagens;
  • Óleos lubrificantes, com resíduos e embalagens;
  • Pneus inservíveis – que estão no fim da vida útil;
  • Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e de mercúrio;
  • Baterias e pilhas;
  • Equipamentos eletroeletrônicos, que geram lixo eletrônico;
  • Medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso, além das embalagens;
  • E embalagens de alimentos, bebidas, produtos de higiene, cosméticos, limpeza, entre outros.

Agora, as empresas citadas no documento são consideradas inadimplentes e estão sujeitas à multas e penalidades ambientais, com base no Decreto Federal nº 6.514/08 e na Lei Federal de Crimes Ambientais, que responsabilizam sobre crimes do tipo.

Entre as identificadas, aparecem empresas da área de saúde e medicamentos, como farmácias e clínicas odontológicas, além de empresas de eletrônicos, confeitarias, de decoração e papelaria, agrícolas e têxtil. Também estão na lista comércios de bebidas, alimentos e calçados.

Confira a lista divulgada no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul aqui.

* Saiba

Algumas grandes empresas contam com programas individuais que estabelecem sistemas de coleta das embalagens, como em comércio de cosméticos, com a devolução de frascos nas próprias unidades, ou também no comércio de bebidas com a criação de embalagens retornáveis, com reintrodução na cadeia produtiva.

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