Cidades

DESENVOLVIMENTO

Riedel e Simone anunciam R$ 128 milhões para obras em três municípios

Anúncio foi feito na manhã desta segunda (29) pelo Governador, Eduardo Riedel, e a ministra do planejamento, Simone Tebet

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Com recursos vindos do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem) - selecionados pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), que se somam a uma contrapartida de R$ 20 milhões do Estado - Mato Grosso do Sul anunciou hoje (29) a aprovação de pouco mais de R$ 128 milhões em verbas, para obras em três municípios: Amambai, Corumbá e Ponta Porã.  

Ao lado da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, o governador do Estado, Eduardo Riedel, confirmou o recurso aprovado há cerca de quatro dias pela pasta federal, referentes à 26 projetos que somam mais de R$ 350 milhões para todo o País, voltados para projetos ligados à mobilidade urbana, saneamento, entre outros pontos. 

Pelo Focem, são R$ 108.617.165,7532 para Mato Grosso do Sul, distribuídos da seguinte forma: 

  • R$ 26.100.780,00 - para Amambai 
  • R$ 35.824.600,00 - para Ponta Porã e 
  • R$ 46.691.785,75 - para Corumbá

"Estamos falando de R$ 128 milhões... semana passada foi aprovada no Cofiex e ela [Simone Tebet] trouxe aqui hoje para que a gente avançasse com esses projetos", comentou Riedel.

Simone faz questão de ressaltar que esse projeto faz parte de uma determinação do presidente Lula, de diminuir a desigualdade social. 

"Quando nós falamos em diminuir a desigualdade social, nós temos que olhar para a cara mais pobre do Brasil e ela normalmente está na fronteira. São os municípios fronteiriços, que são mais distantes dos grandes centros, que mais sofrem o impacto, inclusive, por viverem ali", pontua a ministra do Planejamento e Orçamento. 

Simone cita que há 10 anos que não se pagava a anualidade do Focem e, diante disso, como esclarece a ministra, "se você não paga o banco, no caso o Mercosul, você não tem direito a receber o dinheiro". 

"Nesse caso, é o único que nós temos a fundo perdido. Ele só serve para estados de fronteira. Hoje nós estamos falando aqui de 350 milhões aprovados, quase um terço veio para Mato Grosso do Sul em função da competência, da capacidade, da equipe técnica dos prefeitos que aqui estão e do governador do Estado", cita.

Simone lembra ainda a vinda do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, na última sexta-feira (26), dizendo que ele não pôde dizer, mas confirmando que: "já é uma realidade a retomada da fábrica de fertilizantes", uma vez que já se contabiliza em levantamento o que se perdeu e o que está intacto, que definirá o processo de licitação no final do ano.

Projetos

Para o município fronteiriço com Pedro Juan Cabellero, Ponta Porã, segundo o governador do Estado, o recurso é voltado para edificação de rotatória, urbanização, sinalização, uma série de ações estruturantes. 

Já em Corumbá, o recurso será operado pela Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul), já que indicadores municipais mostram que 73% da água tratada é perdida, assim como falta tratamento adequado dos resíduos gerados no processo de tratamento. 

Pelo projeto a ideia é reduzir as perdas de água na distribuição, em 200 mil metros cúbicos/dia e o tratamento de resíduos da estação de tratamento de água.

Amambai, por sua vez, usará os cerca de R$ 25 milhões para construção de um anel viário que visa diminuir o fluxo de centenas de veículos diários que escoam a produção e, atualmente, transitam pelo centro da cidade. 

"A gente tem a agricultura em expansão no município e, com isso, aumenta muito a demanda do trânsito de veículos. Cerca de 800 caminhões por dia passam pelo centro da cidade e, consequentemente, acabam acontecendo acidentes, muitas vezes fatais", comenta o prefeito de Amamai, Dr. Edinaldo Luiz de Melo Bandeira, classificando esse anel viário como uma obra de "suma importância". 

Sendo um volume grande de investimento, os prefeitos de Corumbá, Marcelo Iunes; de Ponta Porã, Eduardo Campo; além do Dr. Bandeira, de Amambai, indicam que, assim que a licitação for feita a expectiva é que as obras sejam concluídas entre 18 meses até cerca de dois anos e meio. 
 

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PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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Cidades

Homicida se entrega à Polícia 8 meses após o crime

Homem estava foragido deste a data do crime, em abril

22/12/2025 17h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso ontem (21) ao se entregar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL) após ter estado foragido por 8 meses por ter participado de um homicídio registrado na zona rural do distrito de Anhanduí.

O Crime

De acordo com as informações levantadas, o corpo de um homem foi localizado na manhã do dia 12 de abril de 2025, às margens de um córrego próximo à BR-163. 

As investigações iniciais indicaram que, no dia anterior ao desaparecimento, a vítima esteve no local na companhia de dois conhecidos, após consumo de bebida alcoólica. Apenas um deles retornou para casa. O outro passou a apresentar comportamento considerado suspeito e não foi mais localizado.

Após dois dias de buscas realizadas por familiares, Guarda Municipal e Polícia Militar, o corpo foi encontrado no mesmo ponto onde o grupo havia se reunido. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidos objetos que podem ter relação com o crime.

Rendição

No dia 21 de dezembro de 2025, cerca de oito meses após o homicídio, o homem foragido compareceu espontaneamente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL), onde confessou a autoria do crime.

Diante dos elementos colhidos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul representou pela prisão preventiva do autor. O pedido foi analisado pelo Poder Judiciário, que decretou a prisão preventiva no mesmo dia, resultando no imediato recolhimento do autor ao sistema prisional.

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