Cidades

CAMPO GRANDE

Tarifa de ônibus ficará mais cara a partir desta quarta-feira em Campo Grande

Reajuste foi homologado e tarifa custará R$ 4,65, R$ 0,25 mais cara do que a cobrada atualmente, de R$ 4,40

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A tarifa do transporte coletivo de Campo Grande ficará mais cara a partir desta quarta-feira (1º), quando passará a valer o valor de R$ 4,65.

O reajuse foi aprovado no dia 14 de fevereiro e a homologação foi publicada no Diário Oficial do Município desta terça-feira (28), pela Agência Municipal de Regulação dos Serviços Púlicos (Agereg).

O valor que será pago pelos usuários é R$ 0,25 mais caro do que atual, que é de R$ 4,40.

Já a tarifa cobrada referente aos órgão públicos é de R$ 5,80, o mesmo definido como tarifa técnica.

A tarifa técnica representa o valor que é cobrado do público mais o subsídio (verba pública) que é repassado para o concessionário.

Para chegar ao valor final aos usuários, o Consórcio Guaicurus receberá pelo menos R$ 23 milhões em subsídio do poder público.

A Prefeitura de Campo Grande manterá os R$ 13 milhões anuais como subsídio referente as gratuidades de alunos da Rede Municipal de Ensino, idosos e pessoas com deficiência. 

O Governo do Estado repassará R$ 10.017.180,00 para arcar com os custos dos alunos da Rede Estadual de Ensino que usam o trasnporte público

Além disso, a prefeita Adriane Lopes (Patriota) disse que busca também subsídio do governo federal.

No ano passado, foram transferidos recursos para pagar por parte da gratuidade aos idosos, prevista em lei. 

Além disso, a Câmara Municipal de Campo Grande aprovou, no dia 14 de fevreiro, isenção do Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN) ao Consórcio Guaicurus.

Os parlamentares criticaram a qualidade do trasnporte na ocasião, mas disseram qeu aprovariam a fim de evitar que a cobrança fosse repassada aos usuários, o que representaria um aumento significativo na tarifa.

Pesquisa

Conforme noticiado anteriormente, um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisas Resultado (IPR), a pedido do Correio do Estado, apontou que o custo da passagem é o principal problema do transporte público de Campo Grande.

A insatisfação do usuário do transporte coletivo com o custo da passagem de ônibus urbano em Campo Grande veio à tona nesta semana, pouco antes do anúncio da nova tarifa. 

De acordo com o levantamento, 37,56% dos moradores de Campo Grande com mais de 16 anos consideram o custo da passagem o principal problema no transporte público da cidade. A superlotação vem logo em seguida, com 33,08%. 

A lentidão é o terceiro maior problema do transporte coletivo da Capital, conforme a pesquisa IPR: o problema foi apontado por 6,47% dos entrevistados. 

Em seguida aparecem desconforto (2,49%), motoristas mal-educados (1,49%), assédio sexual dentro dos ônibus (0,5%), insegurança (0,25%) e mudar a gestão do transporte público (0,25%).

Uma parcela dos entrevistados (9,7%) disse que todos os quesitos citados são problemas do sistema de transporte coletivo da Capital. Os que não quiseram ou não souberam responder representam 8,21%.

A pesquisa IPR/Correio do Estado foi realizada entre os dias 24 e 28 de janeiro, com 402 entrevistados. A margem de erro é de 4,9 pontos porcentuais, para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%.

Influenza

Mais uma morte confirmada por gripe em MS

O boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (19) registrou o óbito de um homem, natural de Corumbá

19/09/2024 18h48

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Conforme o Boletim Epidemiológico desta quinta-feira (19), um idoso de 71 anos é a nova vítima de influenza em Mato Grosso do Sul. Em 2024, o Estado acumula 78 óbitos por gripe.

Entre as causas de morte, estão:

  • 18 - Influenza A H1N1
  • 50 - Influenza A H3N2
  • 9 - Influenza A não subtipado
  • 1 - Influenza B


Neste boletim, destaca-se que apenas o idoso de 71 anos, natural de Corumbá, faleceu em 11 de setembro por Influenza A não subtipado. A vítima possuía comorbidades de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.

Imunização

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a única forma de prevenção é manter o esquema vacinal atualizado.

“A vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais eficazes para proteger contra essa doença e, principalmente, contra a evolução para complicações e óbitos. A vacinação também contribui para a redução da circulação viral na população, protegendo especialmente os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.”

O perfil dos casos de influenza hospitalizados é composto por crianças de 1 a 9 anos, que correspondem a 20,9%; seguido por idosos com idade entre 80 e 98 anos, com 15,0%; e, em seguida, por aqueles com 60 a 69 anos, com 13,4%.

A faixa etária de 70 a 79 anos corresponde ao menor índice de internação entre os idosos, com 11,6%.

Divulgação SES

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Poluição

Fumaça tóxica de queimadas pode tomar céu de Campo Grande

Conforme a medição feita pela QualiAr, a condição do ar em Campo Grande caiu para moderada, e deve piorar com a chegada da fumaça das queimadas de outros estados

19/09/2024 18h00

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Depois de dias de refresco devido à frente fria que trouxe chuva a diversas regiões do Estado, o céu será, mais uma vez, encoberto por fumaça com poluentes nocivos à saúde incluindo a Capital.

No dia 1º de setembro a fumaça tomou o céu de Campo Grande, foram treze dias em que a poluição intensificou a ponto de a qualidade do ar ser apontada como a pior do ano.

Com o avanço da frente fria e a chuva no final da noite de domingo (15), o meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), Vinícius Sterling, explicou que os ventos vindos do sul empurraram a fumaça para a região mais ao norte, especificamente para os estados de Mato Grosso (MT) e Goiás (GO).

Divulgação Cemtec

É preciso ressaltar que, como não houve chuva na Amazônia (brasileira e boliviana) e em Mato Grosso - o estado que mais queima no país -, com a mudança de direção do vento, a fumaça tóxica das queimadas retorna para Mato Grosso do Sul.

No entanto, conforme o meteorologista ressaltou, é difícil cravar um cenário; as condições podem variar. Em uma estimativa favorável parte do Estado volta a receber chuva a partir de amanhã.

Poluição

Em conversa com o Correio do Estado, o professor e coordenador do Laboratório de Ciências Atmosféricas, Widinei Alves Fernandes, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, alertou que a qualidade do ar nesta quinta-feira (19) está moderada, e a tendência para os próximos dias é de piora.

“A qualidade do ar hoje está moderada, mas possivelmente ela vai piorar”, pontuou o professor.

Durante a semana, a condição do ar chegou a ficar boa. A mudança ocorre devido a várias regiões do país estarem em chamas e, é claro, ao Pantanal e à Amazônia.

Segundo o professor, ventos vindos do leste do estado de São Paulo, que registrou focos de incêndio em diversos municípios, também contribuem para a situação. “Vamos ter uma fumaça proveniente da Bolívia e da região noroeste do estado, está vindo da Amazônia. Então, haverá uma piora da qualidade do ar entre hoje e amanhã cedo.”

Índice

A qualidade do ar moderada está na medida 43, enquanto, para ser considerada como “boa”, precisa estar em 40. “Nesses próximos dias, possivelmente, vai ficar nessa condição moderada que estamos tendo, que estamos vendo hoje.”

O alerta para o perigo da poluição das queimadas está na presença do material particulado, que em altos índices pode causar diversas doenças, como câncer de pulmão.

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