Economia

IMPACTO

Tarifaço de Trump pressiona celulose a buscar novos mercados

Mesmo com menor impacto imediato, setor já revê logística para evitar perdas e manter competitividade

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O impacto do tarifaço anunciado pelos Estados Unidos, que prevê sobretaxas de até 50% sobre a importação de uma série de produtos brasileiros, pode ser menos drástico para o setor da celulose sul-mato-grossense do que para outros setores, como o do suco de laranja e o do ferro-gusa, mas já impõe ajustes logísticos e estratégicos às empresas. O governo estadual acompanha com atenção o cenário global de competitividade e a possibilidade de realocação da produção.

Mato Grosso do Sul exportou para os EUA US$ 213 milhões em celulose no ano passado, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). Nos primeiros seis meses deste ano, o valor negociado foi de US$ 74,8 milhões.

Ainda que a participação do Estado na pauta de exportações brasileiras não seja tão expressiva quanto em setores como o do boi ou o da soja, a celulose representa um produto com alto valor agregado e importância estratégica para a economia regional.

Apesar da sinalização de impacto, o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, afirma que os projetos de expansão e investimentos continuam inalterados.

“A celulose é importante para a gente, porque é um produto de valor agregado. Mas a gente vê que o impacto talvez seja menor”, avaliou em entrevista exclusiva ao Correio do Estado.

Segundo Verruck, ainda não há registro de descontinuidade de investimentos por parte das empresas instaladas em MS.

“Nós fizemos reunião com todo o setor, todos os projetos de investimento continuam no mesmo ritmo, trabalhando”, afirmou.

A visão do governo estadual é de que o impacto mais direto será sobre os custos logísticos e de redistribuição dos produtos exportados, já que a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos, sobre a celulose, inviabiliza a competitividade frente a outros mercados.

No entanto, conforme explicou o secretário, outros países também foram alvos do mesmo pacote tarifário de Donald Trump, o que evita uma substituição imediata do Brasil no fornecimento.

“A vantagem ainda nesse momento, do ponto de vista de competitividade, é que os outros países também estão sofrendo elevações tarifárias. Seria muito complicado se os outros não tivessem, então seríamos rapidamente substituídos, no caso da celulose, por outros mercados como Chile, Canadá e Indonésia”, analisou Verruck.

A avaliação técnica da Semadesc é de que, diferentemente do que ocorre com o ferro-gusa, cujas exportações sul-mato-grossenses são praticamente direcionadas aos Estados Unidos, e que já enfrentam dificuldades imediatas, a celulose, assim como a carne bovina, pode ser redirecionada a outros mercados, mesmo que isso acarrete maior custo ou redução de margem de lucro no curto prazo.

“Você eleva o custo de qualquer produto quando estabelece um pedágio para entrar no país. O imposto de importação é um pedágio, porque ele não está remunerando nada, ele só efetivamente está colocando aquele pedágio de 50%. Então, aquele valor vai para o governo, ele não está remunerando nenhuma estrutura”, explicou o titular da Semadesc.

A reconfiguração de rotas e parcerias comerciais será inevitável caso o tarifaço entre em vigor no dia 1º de agosto nos moldes divulgados. O setor industrial já atua em articulação com o governo federal para buscar alternativas diplomáticas e comerciais, ao mesmo tempo em que as empresas realizam estudos internos para redirecionar cargas e buscar mercados alternativos na Ásia e na Europa.

PANORAMA

Conforme reportagens anteriores do Correio do Estado, o Brasil é um dos maiores exportadores mundiais de celulose, tendo a China, países da Europa e os Estados Unidos como seus principais clientes.

Em 2023, o setor enfrentou queda de preços no mercado internacional, agravada por excesso de oferta e desaquecimento global.

Mesmo assim, Mato Grosso do Sul manteve sua liderança no ranking nacional de exportação do produto, com destaque para a atuação da Suzano e da Eldorado Brasil.

A imposição de tarifas pelos Estados Unidos amplia a tensão sobre o setor. No entanto, Verruck destaca que ainda é cedo para avaliar impactos de longo prazo na cadeia produtiva florestal do Estado.

“Eu acho que a gente vai ter aí um período ainda que não altera nenhum tipo de investimento, mas óbvio que vamos ter que realocar esse produto”, pontuou.

Conforme adiantou o Correio do Estado, na edição desta sexta-feira, o principal receio está no acúmulo de efeitos negativos sobre diferentes cadeias de exportação, especialmente aquelas com menor elasticidade comercial, como o ferro-gusa, que já tem sentido os efeitos da medida.

“Esse é o setor, talvez, mais preocupante no curto prazo, com impacto direto e não realocação, porque você não tem mercado alternativo para o ferro-gusa”, disse o secretário.

A cadeia florestal, base da produção de celulose, também poderá ser afetada indiretamente, especialmente em um cenário de redução da demanda ou de retração de novas encomendas.

Verruck alertou que a tarifa anterior sobre florestas era de 10%, um patamar que “praticamente não incomodava”, mas que agora pode comprometer a competitividade frente a países não afetados pelas medidas.

Apesar disso, o secretário aposta na resiliência do setor local.

“No primeiro mês, os estados mais impactados são Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que trabalham mais essencialmente com painéis. Nós que trabalhamos com celulose, eu acho que vamos ter aí um período ainda que não altera nenhum tipo de investimento”, ponderou.

O governo do Estado segue acompanhando a evolução do cenário internacional e já articula com o Mdic medidas para proteger as cadeias produtivas mais expostas. 

Para Verruck, é preciso observar os desdobramentos do tarifaço com cautela e estratégia.

“Esses impactos, quando não são diretamente industriais, são um pouco prematuros de se avaliar”, concluiu.

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Loterias

Resultado da Timemania de hoje, concurso 2332, terça-feira (16/12)

A Timemania realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 21h; veja quais os números sorteados no último concurso

16/12/2025 20h10

Confira o resultado da Timemania

Confira o resultado da Timemania Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 2332 da Timemania na noite desta terça-feira, 16 de dezembro de 2025. A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 67 milhões.

Confira o resultado da Timemania de hoje!

Os números da Timemania 2332 são:

  • 47 - 13 - 50 - 23 - 71 - 17 - 28
  • Time do Coração: Coritiba (PR)

O sorteio da Timemania é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Timemania 2333

Como a Timemania tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no quinta-feira, 18 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 2333. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Timemania é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 10 dente as 80 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar de três a sete números, ou o time do coração;

Como jogar a Timemania

A Timemania é a loteria para os apaixonados por futebol. Além de o seu palpite valer uma bolada, você ainda ajuda o seu time do coração.

Você escolhe dez números entre os oitenta disponíveis e um Time do Coração. São sorteados sete números e um Time do Coração por concurso. Se você tiver de três a sete acertos, ou acertar o time do coração, ganha.

Você pode deixar, ainda, que o sistema escolha os números para você (Surpresinha) ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9, ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 10 dezenas, a probabilidade de acertar sete números ganhar o prêmio milionário é de 1 em 26.472.637, segundo a Caixa.

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Loterias

Resultado da Lotofácil de hoje, concurso 3564, terça-feira (16/12)

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

16/12/2025 20h07

Confira o resultado da Lotofácil

Confira o resultado da Lotofácil Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3564 da Lotofácil na noite desta terça-feira, 16 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 1,8 milhão.

Os números da Lotofácil 3564 são:

  • 07 - 05 - 19 - 25 - 20 - 14 - 24 - 23 - 11 - 08 - 06 - 21 - 12 - 09 - 13

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3565

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quarta-feira, 17 de dezembro a partir das 20 horas, pelo concurso 3565. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 20h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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