Polícia

TENTATIVA DE HOMICÍDIO

Trans tem corpo queimado e casa incendiada na Vila Carvalho

Vítima, que teve 90% do corpo queimado, está na Santa Casa em estado gravíssimo; autoras foram presas

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Mulher transexual teve o corpo queimado e a casa incendiada, após briga em boate, na manhã deste domingo (19), na Vila Carvalho, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, a vítima discutiu com outra trans, identificada como “Baby”, em uma boate, frequentada por garotas de programa, na noite de sábado (18). A confusão de seu por conta de serviços de prostituição e programas sexuais que elas praticam.

Como vingança, “Baby” teria ido até a Vila Carvalho, onde a transexual mora, para “acertar as contas”, na manhã de domingo (19).

Em posse de galão de gasolina e isqueiro, despejou o líquido por debaixo das portas e pelas frestas do muro, ateou fogo no local, saiu correndo e foi embora.

O fogo se alastrou rapidamente pela residência e a vítima, que estava dentro de casa, sofreu queimaduras profundas e gravíssimas, tendo 90% do corpo queimado.

O vizinho, que estava na frente da casa, viu a autora ateando fogo contra a casa da transexual, pegou o extintor de incêndio de sua casa e de seu carro para socorrer a vítima e acionou o Corpo de Bombeiros.

Neste momento, a autora do crime viu que a vítima estava sendo socorrida e tentou esfaqueá-la, mas o vizinho não permitiu e saiu correndo.

Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) socorreram e encaminharam a mulher trans, com diversas queimaduras pelo corpo inteiro, para o Hospital Santa Casa em estado gravíssimo.

O Correio do Estado entrou em contato com a assessoria de imprensa da Santa Casa para saber o estado de saúde dela, mas, até o fechamento desta reportagem, não foi respondido. O espaço segue aberto para resposta.

Polícia Militar (PMMS) e Polícia Científica (Perícia) também estiveram no local dos fatos para acompanhar a dinâmica e investigação do incêndio criminoso.

A PM fez rondas pela região mas não conseguiu encontrar as autoras do crime na noite de sábado (18), que se evadiram do local.

Mas, na madrugada desta segunda-feira (20), a Polícia Civil localizou e prendeu as duas criminosas que atearam fogo na casa e no corpo da vítima. Elas estavam em uma pensão para transexuais no bairro Amambaí.

Foram autuadas pelo crime de Homicídio qualificado por motivo fútil e com emprego de fogo, na forma tentada (artigo 121, § 2º, II e III, c/c artigo 14, II, todos do CP) e estão na Unidade Policial aguardando a audiência de Custódia.

Em 8 de janeiro de 2025, um caminhoneiro foi morto por uma travesti em um motel localizado no bairro Taveirópolis, em Campo Grande.

Polícia

Polícia prende dupla que levava drogas e armas em carro alugado

Os agentes de segurança fecharam o cerco ao receber uma denúncia anônima de que um carregamento de drogas seria entregue em um município do Estado

18/04/2025 13h30

Divulgação PCMS

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Um homem e uma mulher, identificados como F. S., de 31 anos, e B. M. S. V., de 27, foram flagrados em um veículo alugado, transportando entorpecentes e armas em Sonora, que fica a 361 km de Campo Grande.

A prisão ocorreu após a polícia receber uma denúncia anônima informando que um carregamento de drogas chegaria ao município.

Com isso, as equipes de segurança reforçaram a fiscalização. O condutor do veículo Ônix, de cor prata, não obedeceu à ordem de parada, mas acabou interceptado por agentes da Força Tática que estavam em uma viatura descaracterizada.

Conforme informações da polícia, o interior do veículo exalava forte cheiro de maconha. Durante a revista, foram localizados cinco quilos da droga, 500 gramas de cocaína e 256 gramas de crack.

Além disso, foram encontrados dois revólveres calibre 38, das marcas Rossi e Taurus, com a numeração raspada, além de cinco munições.

Informações levantadas sobre o veículo indicaram que ele está registrado em nome de uma locadora de automóveis localizada na cidade de Rondonópolis, no Mato Grosso.

Os suspeitos foram presos em flagrante e vão responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse/porte ilegal de arma de fogo com numeração raspada.

A polícia seguirá investigando, na tentativa de apurar se a dupla tem ligação com organizações criminosas e outras pessoas envolvidas.

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OPERAÇÃO

Jovem de Campo Grande chefiava quadrilha que disseminava ódio e violência entre adolescentes

A organização criminosa que agia pela internet foi desmantelada com a "Operação Adolescência Segura"

16/04/2025 13h30

Adolescente de 14 anos, apesar de confessar a prática de crimes para a polícia, não foi apreendido por falta de flagrante delito. 

Adolescente de 14 anos, apesar de confessar a prática de crimes para a polícia, não foi apreendido por falta de flagrante delito.  Reprodução/PCMS

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De acordo com a delegada do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), Ana Claudia Medina, um adolescente de 14 anos suspeito de chefiar uma quadrilha que disseminava ódio e violência entre adolescentes, atuava como administrador do grupo, participando de decisões e programando desafios violentos.

O adolescente é morador do Jardim Carioca, em Campo Grande, e foi identificado durante a Operação Adolescência Segura, deflagrada na última terça-feira (15), pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, com apoio da DRACCO - (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. O menor não foi apreendido, por falta de flagrante delito.

Conforme a delegada responsável pelo caso, o jovem coordenava a organização dos crimes, promovendo desafios violentos, disseminação de ódio e incentivo a automutilação e ao nazismo. Além disso, após o cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa do jovem, e recolhimento de computadores celulares e documentos, ficou comprovado que ele participava da decisão e programação de desafios e tinha conhecimento de alguns eventos criminosos.

Conforme já foi divulgado pelo Correio do Estado, a "Operação Adolescência Segura" contou com a participação de agentes policiais de Mato Grosso do Sul para combate de um grupo focado em  extremismo, automutilação, aliciamento e incitação à violência entre adolescentes. Foram cumpridos cerca de 20 mandados de busca e apreensão.

Além de Mato Grosso do Sul, as ações policiais foram executadas em Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Goiás, e resultou em duas prisões temporárias de adultos e sete internações provisórias de menores.

OPERAÇÃO

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (RJ) liderou, nesta terça-feira (15), a operação Adolescência Segura e desarticulou uma organização que praticava crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes. O grupo promovia radicalização e disseminação de ódio e incentivava a automutilação e atos de violência.

O diretor de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), do MJSP, Rodney da Silva, ressalta que, além da investigação dos alvos identificados, a ação também visa fortalecer ações preventivas e de conscientização sobre os perigos da radicalização de jovens nas redes, reforçando a importância da atuação integrada entre as instituições de segurança pública.

“Atuamos de forma cirúrgica para desarticular uma rede que cooptava jovens para práticas criminosas no ambiente virtual. Nosso objetivo principal é proteger adolescentes e a sociedade de ações que se iniciam no mundo digital, mas que geram graves reflexos no mundo real”, explica Rodney da Silva

Durante as investigações, a polícia identificou um grupo criminoso que se articulava principalmente por meio de plataformas de comunicação criptografadas, como Discord e Telegram, além de redes sociais populares. Eles utilizavam esses canais para aliciar adolescentes e estimulá-los a práticas de automutilação coletiva, crueldade contra animais, incitação ao ódio e discussões sobre potenciais ataques violentos. Os criminosos promoviam competições internas e recompensas como forma de incentivar a participação ativa nas atividades ilícitas.

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