Cidades

Eleições 2016

Marquinhos Trad é eleito novo prefeito de Campo Grande

Candidato havia vencido o 1º turno e estava liderando pesquisas

Da Redação

30/10/2016 - 17h45
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Depois de vencer o 1º turno e liderar praticamente todas as pesquisas neste 2º turno, Marquinhos Trad (PSD) é o novo prefeito de Campo Grande. 

Ele venceu a adversária, Rose Modesto (PSDB) com preferência da maioria dos eleitores campo-grandenses.

Às 17h45 deste domingo (30),  Marquinhos já estava eleito. Todas as urnas foram apuradas às 18h15 e ao todo 241.876 mil eleitores (58,7%) votaram em Marquinhos e outros 169.660 mil (41,23%) em Rose, conforme dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

O total de campo-grandenses que votaram nulo somou 36,7 mil, ou seja, 7,9% do total. Os que se ausentaram das urnas foram 22,2% do total de eleitores e 3% decidiram votar em branco. 

"(Agradeço) À Deus, às minhas filhas, não tenho raiva (dos concorrentes). 

Já estendo as mãos para todos eles (governo do Estado). O importante é Campo Grande voltar a ter desenvolvimento. Vou fazer a melhor administração que essa cidade já teve", disse Marquinhos Trad ao conceder entrevista na sede do TRE-MS, em Campo Grande.

A vice, Adriane Lopes (PEN), estava com ele na comemoração e respondeu sobre a pergunta: "do que a população pode esperar dela?".

"Muito trabalho, agradecer o campo-grandense pela gratidão, nós não vamos decepcionar", afirmou.

Currículo Marcos Trad

Filho do deputado federal Nelson Trad e da professora Therezinha Mandetta Trad, Marquinhos é casado, pai de quatro filhas (Andressa, Aline, Mariana e Alice) e nasceu em 28 de agosto de 1964. 

Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, tornou-se advogado há mais de 20 anos. Marquinhos já foi conselheiro estadual da OAB/MS e presidente da comissão de ética e disciplina da OAB/MS.

Marquinhos Trad atuou ainda como Diretor do ex-instituto Meritum de Mato Grosso do Sul, Diretor do Departamento Jurídico do Rádio Clube de Campo Grande e Secretario de Assuntos Fundiários do município. 

Também foi Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso do Sul e compôs o corpo docente do curso de Direito da UCDB, Estácio de Sá, FACSUL e titular dos cursos de pós-graduação na Uniderp e Unaes.

Em 2004 Marquinhos Trad se candidatou ao cargo de vereador pela Capital. Foi eleito com 11.045 votos, se tornando o mais votado para a Câmara Municipal daquele ano. 

Em 2006, mais uma vez se candidatou e foi eleito deputado estadual. Com 35.777 votos, tornou-se o quinto mais votado do Mato Grosso do Sul e o mais votado da capital.

Em 2010, foi mais uma vez eleito para a Assembleia Legislativa. Foram 56.287 votos. O mais votado da história de Mato Grosso do Sul. Em 2014, reeleito Marquinhos alcançou os 47.015 votos.

*Matéria editada às 18h44 para acréscimo de informações. *Colaborou Gabriela Couto.

 

saúde

MS registra mais 9 casos da gripe K e número chega a 12

9 novos casos encontram-se em investigação epidemiológica, afirmou a SES-MS

23/12/2025 10h40

Átomo H3N2

Átomo H3N2

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Dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS) apontam que 9 novos casos da Gripe K foram registrados em Mato Grosso do Sul.

Na semana passada, 3 casos foram confirmados. Com isso, o número chega a 12.

Os casos foram confirmados em Campo Grande, Costa Rica, Nioaque, Ponta Porã e Três Lagoas. Os infectados possuem 3 meses, 5 meses, 1 ano, 3 anos, 5 anos, 6 anos, 11 anos, 20 anos, 73 anos, 77 anos, 82 anos e 87 anos.

De acordo com a SES-MS, todos os nove novos casos confirmados do subclado K da Influenza A (H3N2) encontram-se em investigação epidemiológica. Para subsidiar a análise, foram solicitadas informações complementares aos respectivos municípios de residência dos pacientes.

Após a confirmação dos casos, a SES-MS emitiu alerta epidemiológico direcionado aos serviços e profissionais de saúde dos 79 municípios do Estado.

GRIPE K

Gripe K é uma variação genética da Influenza A (H3N2) e não se trata de um vírus novo.

As vacinas disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) protegem contra formas graves de gripe, inclusive as causadas pelo subclado K.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o subclado K tem apresentado crescimento acelerado na Europa e Ásia.

Os sintomas são os mesmos de uma gripe comum:

  • febre
  • dor no corpo
  • dor de cabeça
  • dor de garganta
  • tosse
  • cansaço
  • falta de ar

As principais formas de evitar a doença são:

  • vacinação
  • ventilação de ambientes
  • uso de álcool gel
  • higienização das mãos
  • uso de máscara para pessoas infectadas

Até o momento, não há indícios de gravidade ou alarmismo para a doença.

TEMPO

Capital tem o dezembro mais chuvoso dos últimos seis anos

Acumulado até ontem era de 212,4 milímetros, o que já é superior à média climatológica do mês no Município; volume fica abaixo apenas do registrado em 2019

23/12/2025 09h00

Marcelo Victor/Correio do Estado

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Após anos de seca, Campo Grande viu a chuva voltar com força este ano. Só nos primeiros 22 dias de dezembro, o acumulado já chegou a 212,4 milímetros, o maior volume dos últimos seis anos na cidade.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o acumulado até ontem na Capital já é superior à normal climatológica, ou seja, a média para o mês no Município (considerando o período de 1981 a 2010), que é de 206,0 mm.

A última vez que choveu maior volume em Campo Grande foi em dezembro de 2019, quando foram registrados 249 mm, porém, o valor considera o mês inteiro, o que significa que ainda há possibilidade de este volume ser superado neste ano.

Além de ser o dezembro mais chuvoso dos últimos seis anos, este é o mês mais chuvoso deste ano, superando abril, quando foram registrados 204,8 mm.

Este ano também registrou alguns recordes, por exemplo, abril foi o mais chuvoso da história de Campo Grande, enquanto novembro teve o maior acumulado de chuva em 10 anos, conforme matérias do Correio do Estado.

Ao todo, o acumulado deste ano estava em 1.170,8 mm até ontem, conforme dados do Inmet. O volume é quase o dobro do registrado em todo o ano passado, quando foram apenas 780,6 mm, que foi o período com o menor acúmulo de chuvas da história em Campo Grande, de acordo com dados anuais da estação meteorológica do Inmet desde 1981.

ESTRAGOS

A chuva deste ano veio acompanhada de estragos nas ruas da cidade. Em abril, a situação mais crítica foi registrada na região da Chácara dos Poderes, onde a Estrada SE-1 precisou ser interditada em função da abertura de uma cratera na via de terra.

Já em novembro o acumulado de vários dias de chuva forte resultou em carros arrastados pela enxurrada na Praça Itanhangá e asfalto arrancado na rotatória das Avenidas Rachid Neder e Ernesto Geisel, além de dezenas de árvores que caíram sobre fiação de energia elétrica.

PREVISÃO

Para esta semana, segundo o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec-MS), há possibilidade de chuva no Estado.

Hoje o sol deve ficar entre nuvens em todo MS. Em Campo Grande, há possibilidade de pancadas de chuva, principalmente durante a tarde e à noite. Também pode chover nas regiões, sul, norte e oeste do Estado. Já no leste o sol brilha entre nuvens.

Ontem Campo Grande teve períodos de nebulosidade e de sol forte durante toda a manhã e à tarde - Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado

A temperatura deve variar de 23°C a 31°C na Capital e chega à máxima de 36°C em Três Lagoas e Paranaíba.

Na quarta-feira, o dia na Capital deve ser ensolarado, com máxima de 32°C. Há possibilidade de chuva no sul, norte e oeste do Estado.

O dia de Natal deve ser quente em Campo Grande, com máxima de 33°C e sol entre nuvens.

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