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SAÚDE DOS PEQUENOS

Picadas de mosquitos em bebês: o que fazer?

Veja como aliviar os sintomas e evitar doenças causadas por esses insetos

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Ainda que cause susto em muitos pais, a cena costuma ser bastante comum para quem vive uma maternidade ou paternidade: o bebê acorda incomodado e cheio de bolinhas vermelhas pelo corpo depois de uma noite quente, causadas por picadas de mosquito.

Isso ocorre porque no calor os mosquitos se multiplicam e a pele fica mais exposta e, além do risco de arboviroses causadas pelo Aedes aegypti (dengue, febre amarela, zika e chikungunya), picadas de pernilongos podem provocar coceiras, infecções ou alergias. 

Como amenizar os sintomas de picadas de mosquito 

As reações mais comuns das picadas de mosquitos e pernilongos são as pápulas (bolinhas) vermelhas, vesículas (bolhas de água) e prurido (coceira). 

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Gestão Municipal Baseada em Dados: O Caminho para a Eficiência e Transparência

04/02/2025 05h00

MIchel Constantino

MIchel Constantino Divulgação

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Os recursos municipais são escassos e a demanda por políticas públicas estruturantes e de alto impacto cresce a cada ano. Para suprir as necessidades dos cidadãos, do setor produtivo e do próprio setor público, a gestão municipal precisa evoluir para atender às necessidades da população de forma mais eficiente e transparente. 

A grande novidade é que há solução: a adoção de uma governança em dados tornou-se uma ferramenta essencial para a administração pública. Utilizar dados para tomar decisões informadas e acompanhar os resultados de políticas públicas é um dos pilares para a construção de uma gestão mais eficaz e voltada para resultados concretos.

De acordo com o relatório da McKinsey & Company sobre o impacto da análise de dados no setor público, os governos que implementaram práticas de análise avançada de dados economizaram em média 8% a 12% de seus orçamentos anuais. Isso ocorre porque a análise de dados permite uma alocação mais eficiente dos recursos, evitando desperdícios e priorizando áreas com maior demanda ou maior impacto.

A governança em dados, no âmbito municipal, refere-se à criação de estruturas que assegurem que os dados sejam coletados, organizados, analisados e utilizados de maneira ética, segura e eficiente. Isso implica em estabelecer políticas claras sobre como os dados serão geridos, quem terá acesso a eles e de que maneira serão usados para orientar decisões.

Com o avanço da tecnologia, as prefeituras têm agora a oportunidade de coletar uma quantidade significativa de dados relacionados à saúde, educação, transporte, segurança e outras áreas essenciais. No entanto, para que esses dados tragam benefícios reais, é fundamental que exista uma governança robusta que garanta que a informação seja não apenas precisa, mas também acessível e útil para os gestores públicos e para a população.

Em um estudo realizado pelo Banco Mundial, foi demonstrado que a análise de dados em tempo real pode reduzir o tempo de espera em serviços de saúde em até 30%. Municípios que adotaram sistemas de monitoramento de dados de saúde, como indicadores de filas, taxas de ocupação de leitos e demanda por serviços médicos, conseguiram otimizar os atendimentos, distribuindo recursos de maneira mais inteligente e respondendo com mais agilidade às necessidades da população.

No Brasil, a Prefeitura de São Paulo utilizou dados para gerenciar a rede de atendimento de urgência e emergência (SAMU), o que resultou na redução do tempo de resposta em cerca de 15% nos primeiros meses de aplicação do sistema, com um impacto direto na melhoria da qualidade do atendimento à população.

A análise de dados desempenha um papel crucial na formulação e avaliação de políticas públicas. Sem dados concretos, decisões podem ser baseadas em suposições ou em informações desatualizadas, o que compromete a eficácia das ações governamentais. Ao utilizar ferramentas de análise de dados, os gestores municipais podem identificar padrões e tendências, o que permite uma visão mais clara das necessidades da comunidade.

A análise de dados também tem mostrado impacto positivo na educação. No caso do Programa Todos pela Educação (PTE), que utiliza dados para identificar áreas e escolas com maior necessidade de intervenção, foi possível observar, em algumas regiões, aumento de até 20% no índice de aprendizado dos alunos em testes de matemática e português após a implementação de programas específicos baseados nos dados de desempenho das escolas.

Em outro exemplo, um estudo feito com o Estado de Massachusetts, nos Estados Unidos, mostrou que a análise preditiva de dados ajudou a identificar quais alunos estavam em risco de abandonar a escola. Com base nesses dados, foi possível criar programas de apoio direcionados, resultando em uma redução de 18% na taxa de evasão escolar.

Na educação, a análise de dados pode indicar quais escolas necessitam de mais investimentos, quais políticas de ensino têm se mostrado mais eficazes ou onde há disparidades no desempenho dos alunos. Tudo isso permite que as ações sejam mais bem direcionadas e que os resultados possam ser avaliados de forma contínua e precisa.

Na área de segurança, cidades que adotaram sistemas baseados em dados, como o “Policing by Data” (policiamento orientado por dados), conseguiram reduzir a criminalidade de maneira significativa. Um exemplo claro vem da cidade de Los Angeles, onde a implementação de análises preditivas no policiamento resultou em uma redução de 13% no índice de crimes violentos em apenas um ano.

No Brasil, em Curitiba, a utilização de dados sobre crimes e ocorrências ajudou a identificar áreas com maior risco e otimizar o patrulhamento. A cidade registrou uma queda de 25% no número de assaltos após a adoção de uma gestão de segurança baseada em dados.

Para que as políticas públicas realmente gerem resultados, é imprescindível a criação de indicadores claros que permitam o acompanhamento de suas implementações e impactos. Esses indicadores são ferramentas essenciais para a gestão orientada por resultados, pois possibilitam medir o desempenho das ações em tempo real.

Os indicadores podem abranger diferentes aspectos da administração municipal, como qualidade de vida, eficiência no uso dos recursos públicos, redução de desigualdades sociais e o cumprimento de metas estabelecidas. A criação de indicadores permite não só a avaliação das políticas públicas, mas também facilita a transparência da gestão para a sociedade, que pode acompanhar o desempenho do governo e cobrar mais efetividade.

Quando os dados estão acessíveis e são utilizados de forma transparente, a participação cidadã tende a aumentar. A população, ao ter acesso a informações sobre como os recursos estão sendo aplicados e quais resultados estão sendo alcançados, se sente mais empoderada para participar do processo democrático. Além disso, as análises baseadas em dados fornecem uma visão mais clara de onde é possível melhorar, criando um ciclo de constante aprimoramento das políticas públicas.

A utilização de dados também pode aumentar a transparência e a participação cidadã. Segundo uma pesquisa da Open Knowledge Foundation, municípios que implementaram plataformas de dados abertos viram um aumento de 40% na participação de cidadãos em processos de consulta pública e em conselhos municipais. Além disso, a avaliação de políticas públicas com base em dados levou a um aumento significativo na confiança da população no governo local, com uma elevação de 27% na satisfação dos cidadãos com os serviços públicos.

A transparência também permite um controle social mais eficaz, pois a sociedade pode monitorar e cobrar o cumprimento de metas e a boa gestão dos recursos públicos. Com isso, há uma diminuição da burocracia e um fortalecimento da confiança entre governo e cidadãos.

A gestão municipal baseada em dados é mais do que uma tendência tecnológica: é uma necessidade para que as administrações públicas possam atuar de forma estratégica, transparente e eficiente. A governança de dados, a análise contínua das políticas públicas e a criação de indicadores são passos fundamentais para construir cidades mais inteligentes, sustentáveis e comprometidas com o bem-estar de seus cidadãos. Implementar esses recursos não apenas melhora a gestão pública, mas também fortalece a democracia, proporcionando um governo mais responsivo às demandas da população.

A gestão baseada em dados não é apenas uma tendência, mas uma necessidade estratégica para melhorar a eficiência e a efetividade das administrações municipais. Os números revelam um impacto significativo em áreas essenciais como saúde, educação, segurança e participação cidadã. Assim, a implementação de políticas públicas orientadas por dados não só melhora a qualidade de vida da população, mas também gera um uso mais inteligente dos recursos públicos, promovendo maior transparência e governança.

Direito Previdenciário

Juliane Penteado: Novas regras de aposentadoria em 2025

31/01/2025 00h05

Juliane Penteado

Juliane Penteado

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Olá, tudo bem?

Vamos falar hoje sobre as novas regras de aposentadoria entraram em vigor dia 1º de janeiro de 2025.

Como todos sabem, todos os anos essas mudanças vêm acontecendo, mas, algumas regras de aposentadoria permaneceram iguais.

São diversas regras que se encaixam a cada caso, sempre visando uma melhor aposentadoria, por isso, cada um deve ser analisado de forma separada, sempre prevendo o futuro, com o planejamento previdenciário feito por uma advogada previdenciarista de confiança.

As regras de aposentadoria em 2025 mantém a exigência de idade mínima para mulheres e homens, alinhando-se às mudanças na Reforma da Previdência.

Regra de pontos

As regras de pontos exigem uma pontuação mínima, que em algumas regras, muda a cada ano. Os pontos são a soma da idade mais o tempo de contribuição. Quanto mais tempo de contribuição você tiver, menor a idade necessária!

Mulheres

92 pontos + pelo menos 30 de contribuição.
Tempo de Contribuição + Idade Progressiva
59 anos + pelo menos 30 de contribuição.

Pontos para Professoras

87 pontos e pelo menos 25 anos em rede básica de ensino.
Idade progressiva + tempo para Professoras
54 anos (antes 53 anos e 6 meses) e pelo menos 25 anos na rede básica de ensino.

Homens

102 pontos com pelo menos 35 anos de contribuição.
Idade Progressiva + Tempo de Contribuição
64 anos e pelo menos 35 anos de contribuição.

Pontos para Professores

97 pontos + pelo menos 30 anos de contribuição.
Idade Progressiva + Tempo para Professores
59 anos (antes 58 anos e 6 meses) de idade e pelo menos 30 anos em rede básica de ensino.

Transição por idade mínima mais tempo de contribuição

A idade mínima aumenta anualmente até atingir 62 anos para mulheres e 65 para homens. Em 2025, serão exigidos:

Mulheres

59 anos de idade e 30 anos de contribuição.

Homens

64 anos de idade e 35 anos de contribuição.

Pedágio de 50%

A norma vale para quem esteve a até dois anos de cumprimento do requisito. Nessa situação, o trabalhador precisará cumprir um acréscimo de 50% sobre o período que ainda faltava para a aposentadoria.

Pedágio de 100%

De acordo com as regras de aposentadoria em 2025, os segurados que tiveram a mais de dois anos de conclusão o tempo mínimo de contribuição em 2019 terão novos critérios.

Nesse caso, será necessário cumprir o dobro do período restante para atingir o tempo exigido para a aposentadoria.

Espero ter ajudado.
 

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