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BOM SINAL

Terapia celular inovadora leva à remissão de um câncer de sangue incurável

Alyssa já tinha sido tratada sem sucesso com todos os tratamentos disponíveis para a leucemia linfoide aguda do tipo T

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Uma menina de 13 anos do Reino Unido conseguiu ter a remissão de um câncer de sangue incurável por meio uma terapia celular inovadora, ainda em fase experimental, que usa células imunes geneticamente modificadas de um doador voluntário saudável.

O anúncio foi feito neste domingo (11) por médicos britânicos durante reunião anual da Sociedade Americana de Hematologia, em Nova Orleans, nos Estados Unidos.

Alyssa já tinha sido tratada sem sucesso com todos os tratamentos disponíveis para a leucemia linfoide aguda do tipo T.

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Leandro Provenzano: Seguro Prestamista

Será que você pode zerar sua dívida?

13/03/2025 00h05

Leandro Provenzano

Leandro Provenzano

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Se você já fez um empréstimo bancário, pode ter sido obrigado a contratar um seguro, consórcio ou título de capitalização como condição para obter o crédito. Isso acontece com mais frequência do que se imagina. Mas o que muita gente não sabe é que esse seguro pode ser uma chave para quitar uma dívida, caso você venha a passar por algum problema financeiro.

Enquanto a maioria das pessoas entra na Justiça apenas pedindo a devolução dos valores pagos pelo seguro vendido na modalidade de venda casada, existe uma estratégia muito mais benéfica que pode ser usada em alguns casos – e que já obteve vitórias surpreendentes.

Alguns Bancos Usam Seguros para Aumentar Seus Lucros

É comum que, ao contratar um empréstimo pessoal, financiamento imobiliário ou até mesmo um crédito consignado, o banco exija a contratação de um seguro. O problema é que muitas vezes essa exigência não é opcional, mas sim uma venda casada, o que é proibido pelo Código de Defesa do Consumidor.

O seguro “empurrado” pelo banco normalmente é um seguro prestamista, que quita o empréstimo em caso de falecimento do devedor, em caso de sua invalidez permanente, perda de renda ou desemprego involuntário. 

Geralmente, quando o consumidor percebe essa irregularidade, ele entra com uma ação para pedir a devolução dos valores pagos pelo seguro (chamado de prêmio). Isso pode representar uma quantia significativa, mas há um caminho muito mais vantajoso, que é o acionamento do seguro, caso o consumidor (segurado) tenha sofrido algum dos problemas previstos nas coberturas deste seguro, como por exemplo, o desemprego involuntário.

No caso de redução da renda do devedor segurado, usar o próprio seguro para zerar a dívida é uma estratégia pouco usada, mas que tem tido resultados muito mais benéficos no judiciário do que simplesmente pedir a devolução dos valores gastos com o pagamento dos prêmios. Neste caso, a indenização é paga ao banco para quitar o empréstimo em nome do devedor, uma vez que o banco é o beneficiário do seguro.

A Estratégia Que Pode Transformar a Situação Financeira do Devedor

Ao invés de apenas pedir a devolução do dinheiro pago pelo seguro, essa estratégia visa algo muito mais vantajoso para o consumidor: fazer com que o seguro realmente cumpra sua função e quite o saldo devedor da dívida do segurado, no caso do seguro prestamista.

Há casos no judiciário, por exemplo, em que o desemprego involuntário do consumidor ensejou na quitação de sua dívida com o banco porque era exatamente essa a cobertura do seguro prestamista contratado pelo consumidor.

Se você contratou um empréstimo e foi obrigado a incluir um seguro preste atenção aos seguintes pontos:

  • Confira se o seguro pode ser acionado para cobrir a dívida em caso de doença, desemprego, invalidez permanente, redução salarial ou outro evento previsto na apólice.
  • Se o banco forneceu informações detalhadas sobre o seguro contratado, caso contrário isso poderá representar uma vantagem judicial para o consumidor. 
  • Se o banco possui a apólice ou o contrato de seguro com sua assinatura, caso contrário, em caso de dúvidas, o juiz da causa pode interpretar o contrato da maneira mais benéfica ao consumidor.

Como saber se você pode se beneficiar?

Se você contratou um empréstimo e foi solicitado a adquirir um seguro, título de capitalização ou consórcio, é possível que você esteja diante de uma ilegalidade, chamada de venda casada. Mais do que isso: se esse seguro cobrir situações que impedem o pagamento da dívida, você pode ter direito à quitação total (ou parcial dependendo do caso) do saldo devedor.

Então busque a instituição financeira para obter o contrato de empréstimo e a apólice dos seguros realizados, de preferência assinados por você (manual ou digitalmente) e procure um especialista para avaliar seu contrato e identificar se essa estratégia pode ser aplicada ao seu caso.

Saber utilizar as ferramentas disponíveis para proteção patrimonial além de ser uma segurança para você e sua família, também é uma questão de inteligência.
 

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Sinais da Economia: o aumento dos preços (inflação) não é falta de produtos

11/03/2025 00h05

MIchel Constantino

MIchel Constantino Divulgação

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Os preços dos alimentos e de outros produtos e serviços vem subindo quase que linearmente desde janeiro de 2024, quando a taxa de inflação medida pelo IBGE era de 4.51%, chegou a 4.87% em novembro e em janeiro de 2025 fechou em 4.56%.

MIchel Constantino

Neste intervalo de tempo não houve falta de produtos ou alguma pandemia como a Covid-19 para desabastecer os mercados e atrapalhar a produção. Eu falo da Covid-19, pois nem a grave tragédia do Rio Grande do Sul desabasteceu o mercado de arroz, o agro gaúcho mais uma vez foi resiliente. 

O Governo Federal anunciou nesta quinta-feira, 6 de março, medidas para TENTAR baratear os preços dos alimentos ao consumidor final. As ações zeram impostos de importação de itens considerados essenciais, como café, azeite, açúcar, milho, óleo de girassol, sardinha, biscoitos, macarrão e carnes.

Enquanto o Governo Federal continuar intervindo na economia com expansão monetária, a inflação vai brigar com as maiores taxas de juros anunciadas pelo COPOM, e, se insistir e dobrar a aposta como está fazendo, o efeito da política monetária será nula, e, a ciência econômica mais uma vez devera ser lida pra dizer o óbvio. 
 

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