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Saiba como não cair em golpe ao alugar imóvel para a temporada

Saiba como não cair em golpe ao alugar imóvel para a temporada

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Em finais de ano, muitas famílias decidem viajar e para isso alugam residências por meio de anúncios em jornais ou sites. Depois de passar muito tempo planejando, nada melhor do que desfrutar do que foi combinado, mas nem sempre isso acontece. Casos de golpes em aluguéis de temporada podem acontecer com qualquer pessoa, por isso é importante tomar alguns cuidados.

A advogada Melissa Areal Pires e o consultor imobiliário Alex Strotbek, do escritório de advocacia Areal Pires Advogados Associados, alertam sobre os cuidados na hora de planejar o aluguel.

Entre os tipos mais comuns de golpes está a inexistência do imóvel. Além disso, também é possível encontrar casos em que o imóvel não é o mesmo que foi contratado, ou até casas que foram alugadas para mais de uma pessoa no mesmo período.

A melhor opção para evitar imprevistos é visitar o local do imóvel antes da viagem. Se isso não for possível, os dois indicam procurar alguém que esteja próximo ao local para fazer a checagem.

Por prevenção, mesmo que a viagem dure só um final de semana, é bom fazer um contrato de locação, que “sempre estabelecerá em quais condições gerais o imóvel está sendo alugado, o que evitará futuras dores de cabeça” dizem os especialistas. Isso também serve como garantia no caso de se precisar iniciar um processo judicial por algum problema posterior.

A assessora técnica do Procon-SP, Fátima Lemos, também destaca a necessidade de guardar todos os comprovantes e imprimir as páginas que levaram à contratação do serviço. “Use a rede a seu favor”, diz Fátima, que também comenta que com a evolução da internet esses golpes ficaram mais comuns.

Após assinar o contrato, também é fundamental checar alguns pontos: quem se diz proprietário é de fato a pessoa legítima para alugar o imóvel? Quais são as referências do proprietário em imobiliárias locais? “Não parece, mas aquele que aluga seu imóvel por temporada sempre busca também negócios pelas imobiliárias, portanto será conhecido”, concordam Melissa e Strotbek.

Caí no golpe, e agora?
Se mesmo tomando todos esses cuidados você foi vítima de um golpe, ainda há como recorrer judicialmente. Ao perceber que há algo errado, ainda no local, o delegado Luiz Henrique Ribeiro Artacho indica registrar um Boletim de Ocorrência em uma delegacia e tirar fotos da casa ou do local onde ela estaria (se o imóvel não existir). Para resolver de uma forma prática, se o imóvel não for o mesmo do combinado, a advogada e o consultor indicam buscar um acordo com o proprietário, seja na obtenção de um desconto, ou a concessão de um ou dois dias complementares em sua estadia.

Entretanto, Fátima alerta que o Procon somente pode ajudar o consumidor que foi vítima de um golpe se o locador for pessoa jurídica. Se o aluguel tiver sido feito através de algum site, ele é responsável somente se ofereceu algum tipo de negociação entre locador e locatário, sendo isento quando apresenta somente o anúncio do imóvel. 

Economia

Lula diz que não quer criticar taxa de juros, mas que 'está difícil'

Presidente afirma que crescimento da economia neste ano vai surpreender os 'pessimistas'

22/04/2024 18h00

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Agência Brasil/

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (22) que não iria repetir as tradicionais críticas às taxas de juros, para não ofuscar as medidas que são anunciadas pelo seu governo. No entanto, acrescentou que "todo mundo sabe que está difícil".

"Eu não quero nem falar mal de juros, de outras coisas, se não a manchete do jornal será essa e não o programa Acredita", afirmou o presidente Lula.
"Você veja que ninguém falou mal de juro, que ninguém falou mal. Todo mundo sabe que está difícil, mas hoje, aqui, a gente tomou a seguinte decisão: a gente não ficar lamentando o que é difícil, o que a gente não controla. A gente vai fazer aquilo que a gente pode", completou.

Lula participou na manhã desta segunda-feira (22) de cerimônia de lançamento do Acredita, no Palácio do Planalto. Trata-se de de um programa estimular o crédito para empreendedores e famílias de baixa renda, além de renegociar dívidas de pequenos negócios.

A MP (medida provisória) que institui o programa prevê ainda medidas para impulsionar o mercado imobiliário e facilitar atração de investimentos estrangeiros para o Brasil.
O mandatário acrescentou que está otimista com o desempenho da economia brasileira. Disse que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), em 2,9%, surpreendeu já os críticos e analistas, mas que ainda não é o índice ideal. Acrescentou que "ainda é pouco".
"Um crescimento de 2,9% em 2023 é claro que é pouco, mas, diante da expectativa do mercado, foi excepcional. Não sou eu ou o [ministro da Fazenda, Fernando] Haddad acreditando na economia, são os empresários acreditando na economia", afirmou.
Lula então acrescentou que o crescimento da economia neste ano vai surpreender os "pessimistas".

"Eu quero alertar aos pessimistas: esse país vai crescer neste ano mais do que vocês falaram até agora. Os empregos vão ser gerados mais do que vocês imaginaram até agora. A massa salarial vai crescer mais do que vocês falaram até agora", completou.
O presidente então exaltou o programa lançado nesta segunda-feira, acrescentando que o desenvolvimento do país está necessariamente atrelado à criação de oportunidades e oferta de crédito para a população. E então disse que o principal benefício do programa é atender uma parcela da população que necessita de uma ordem menos de recursos, mas que não são atendidos pelos bancos privados.

"As pessoas que precisam de R$ 1.000, R$ 500, de R$ 1.500, de R$ 2.000, para curar uma dor qualquer que tenham dentro de casa. Banco não foi preparado para receber pobre, que chegue lá de sandália, não vou dizer o nome da sandália para não fazer propaganda", disse o presidente.
 

Economia

Bolsa sobe com impulso da Petrobras; dólar passa a cair

Investidores aguardam divulgação de índice de inflação acompanhado pelo Fed

22/04/2024 17h00

Arquivo/Agência Brasil

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A Bolsa brasileira engatou alta no início da tarde desta segunda-feira (22) com apoio das ações da Petrobras, que avançavam quase 2%.

O mercado segue acompanhando os desdobramentos sobre o pagamento dos dividendos da petroleira. Na sexta (19), a Folha noticiou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu sinal verde para o governo votar pela distribuição de 50% dos dividendos extraordinários da Petrobras.

A medida deve significar um ingresso de cerca de R$ 6 bilhões aos cofres da União, acionista controlador da empresa estatal.

Em comunicado ao mercado, a estatal disse que a maioria do conselho considera satisfatórios os esclarecimentos e atualizações sobre a financiabilidade da empresa no curto, médio e longo prazo de modo que a eventual distribuição dos dividendos não comprometeria a sustentabilidade da empresa.

"Eventual distribuição dos 50% remanescentes pela companhia, a título de dividendos intermediários, será avaliada pelo conselho de administração ao longo do exercício corrente", disse a Petrobras.


No câmbio, o dólar registrou alta durante a manhã, mas passou a registrar queda ante o real, num movimento de correção após forte alta na última semana.

Investidores estão à espera dos dados do índice de inflação americano PCE, o preferido do Federal Reserve (banco central americano), na sexta-feira. Após números de preços ao consumidor deste mês, os mercados adiaram apostas num primeiro corte de juros pelo Fed para setembro.

O mercado também aguarda números do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA referentes ao primeiro trimestre, a serem divulgados na quinta.

Às 13h50, o Ibovespa subia 0,61%, aos 125.88 pontos, enquanto o dólar recuava 0,32%, cotado a R$ 5,182. As ações preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras subiam 1,87%.
Investidores também seguem de olho nas perspectivas fiscais do Brasil, num momento em que cresceram as apostas em desaceleração do afrouxamento monetário do Banco Central devido aos riscos de deterioração das contas públicas.

Em teoria, um ritmo mais lento de afrouxamento monetário no Brasil seria positivo para o real, uma vez que isso preservaria melhor a rentabilidade do mercado de renda fixa, atraindo investidores estrangeiros.
No entanto, esse impulso poderia não ter efetividade caso fosse motivado por deterioração do risco fiscal, já que esse também é um fator levado em consideração por agentes financeiros na hora de escolher destinos de investimento.

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