Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

"A fome do governo Lula não tem fim"

Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) sobre a extorsão tributária no aluguel pelo Airbnb

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Sob Lula, importações ajudam a financiar ditadura 

Além da cumplicidade ideológica, o governo Lula (PT) ajuda também a financiar a ditadura de Nicolás Maduro: voltaram a crescer as importações brasileiras da Venezuela, estimuladas pelo atual governo federal. Até julho, o Brasil comprou US$268,2 milhões da ditadura; alta de 3% em relação aos US$260,5 milhões no mesmo período em 2023, apontam dados da Comex Stat, do Ministério do Desenvolvimento.

Mais produtos

Exportações brasileiras para a ditadura também cresceram. Em 2023, até julho, foram US$631,6 milhões; este ano são US$667,1 milhões.

Dilma no cume

No auge, o Brasil chegou a comprar US$1,26 bilhão da Venezuela em 2011, primeiro ano de governo de outra petista, Dilma Rousseff.

Temer acertou

A partir do governo Michel Temer, valores começaram a cair: US$103,6 milhões em 2018. Em 2019, foram US$59,6 milhões sob Jair Bolsonaro.

Quase no chão

Ainda no governo Bolsonaro, em 2020, auge da pandemia da covid, as importações feitas da Venezuela despencaram a US$36,3 milhões.

Greve vira chance de esvaziar poderes do Ibama

Encheu os olhos do governo Lula uma proposta do deputado Hugo Leal (PSD-RJ) que autoriza a emissão de licenciamento ambiental por estados e o Distrito Federal caso órgãos como Ibama, ICMBio e Serviço Florestal Brasileiro, há oito meses em negociação com o governo, entrem em greve. O governo ameaça encampar frente para aprovar a proposta, bem aceita no centro e na oposição, caso os servidores ambientais que estão em greve e travando a documentação não encerrem a paralisação.

Prejuízo

Ao propor o texto, o deputado cita prejuízos à exploração do petróleo no Rio de Janeiro, que tem 70% da produção nacional de hidrocarbonetos.

Atraso da pelegada

Leal cita problemas com geração de empregos, investimentos financeiros e até arrecadação tributária, tudo sob risco com greves oportunistas.

Dois coelhos

A depender de como for aprovado, o projeto pode dar um jeito em situações como pesquisa para explorar petróleo na Foz do Amazonas.

Marinismo interminável

A exploração de petróleo na Foz do Amazonas é defendida pela Petrobras e autoridades estaduais interessadas nos royalties da extração, mas tem resistência no Ibama, que ameaça greve.

Tocando de ouvido

A fidelidade quase canina da esquerda ao ditador Maduro dispensou os presidentes Lula, Gustavo Petro (Colômbia) e López Obrador (México) de falarem com ele. O venezuelano ironizou: “Estou perto do telefone 24h por dia, todos os dias, quando quiserem falar... Vamos ver se ligam”.

Uma vergonha

Após amargar seis meses de prisão, sem julgamento, o ex-assessor especial de Jair Bolsonaro Filipe Martins ainda passou por um contratempo na soltura: ficou retido por falta de tornozeleira eletrônica.

Governador presente

Ao contrário de Lula, que foge de tragédias, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Rep), levou pouco tempo para se deslocar a Vinhedo, onde tragédia aérea matou mais de 60.

E o dinheiro?

Jorginho Mello (PL) não engoliu as alfinetadas de Lula ao inaugurar o contorno viário da Grande Florianópolis. O governador de Santa Catarina garante que a obra não viu um centavo do governo federal.

Sonora vaia

Júlia Zanatta (PL-SC) respondeu Lula que diz gostar de trabalhar e não de Jet ski. Falou para o petista que ele não anda nem a pé porque seria vaiado em cada esquina que desse as caras.

Sob vigilância

O MDB paulista estranhou a intimação de Alexandre de Moraes (STF) para Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto explicarem a presença na convenção de Ricardo Nunes. Não houve reunião e o desencontro, que é ordem do próprio STF, foi até motivo de comentários na convenção.

Chegada celebrada

Orgulho de Brasília, o medalhista olímpico na marcha atlética Caio Bonfim foi recebido com festa na capital federal. O atleta desfilou pelas ruas de Sobradinho (DF) em carro aberto do Corpo de Bombeiros.

Pensando bem...

...anular candidatura de oposição, chamar questionamento de eleição de “tentativa de golpe”, anular passaportes de opositores... só na Venezuela.

PODER SEM PUDOR

O ‘Mão Santa’ do DF

Ao discursar na inauguração da Clínica da Família em Samambaia (DF), perto de Brasília, o então secretário de Saúde, Rafael Barbosa, fez um agrado no chefe. Disse que pacientes beneficiados por um mutirão de cirurgias, em curso na época, vinham dizendo que só aceitavam ser operados pelo cirurgião Agnelo Queiroz (PT), o governador escalado semanalmente para ajudar a diminuir a fila nos centros cirúrgicos dos hospitais do DF. Um gaiato aproveitou a deixa e gritou, do meio da plateia, arrancando gargalhadas: “É o Mão Santa!”

Cláudio Humberto

"É preciso garantir o direito dos denunciantes e o direito de defesa"

Macaé Evaristo, convidada por Lula para assumir o Ministério dos Direitos Humanos

10/09/2024 07h00

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Impeachment é robusto, mas chances são pequenas

O impeachment de Alexandre de Moraes, protocolado ontem, foi definido como “robusto” e mobiliza a oposição, mas os senadores admitem a missão quase impossível de fazer o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, abrir o processo. Logo ele, que deixará a política para voltar a advogar junto aos tribunais superiores. Muitos torcem pelo impeachment como forma de dar uma chance à pacificação do País. “Se ele faz o que faz agora, imagine na presidência do tribunal”, adverte ministro do STJ.

Nuvens carregadas

Com o revezamento previsto, Moraes será vice-presidente de Edson Fachin a partir de 2025 e assumirá a presidência do STF em 2027.

Plano de longo prazo

Se Pacheco e nem seu provável sucessor Davi Alcolumbre autorizarem o processo, resta eleger uma maioria conservadora no Senado, em 2026.

Olha a saia justa

Pela lei, impeachment de ministro terá sessão presidida no Senado pelo chefe do próprio STF. É o desdobramento que a oposição quer evitar.

Janela em 2027

A avaliação na oposição é que a “chance do pedido” está nos seis meses entre a posse do novo Senado e posse de Moraes à frente do STF.

Risadas no churrasco de Lula foram de nervoso

Não tiveram conotação de deboche as risadas de ministros do STF e do governo, que compareceram ao churrasco oferecido pelo presidente Lula (PT) ao politburo, sábado (7). “Eles riram de nervoso”, contaram à coluna dois dos presentes, contrariando versões, digamos, convenientes. Estavam meio acabrunhados com a falta de povo no desfile de Brasília e já sabiam que a Avenida Paulista estava pintada de verde e amarelo, quando Lula lembrou as iminentes “homenagens” a Alexandre Moraes.

Clima de tensão

As risadas de nervosismo com o lembrete de Lula apenas refletiam a tensão com informações sobre a multidão se concentrando na Paulista.

Comparação

A preocupação política de Lula era com a inevitável comparação das arquibancadas vazias de Brasília com a Paulista cheia de gente.

Operação Disfarça

“Gênios” do PT plantaram relatos de “despreocupação” de Lula e ministros, na mídia amiga, com aquilo que, na verdade, os apavorava.

Uma lógica de poder

Obedecem uma lógica petista de poder os 920 casos de assédio sexual no primeiro ano do atual governo Lula registrados só em 2023, segundo dados da Controladoria Geral da União citados pelo jornal O Globo.

Esquerda que assedia

A maioria esquerdista que ocupa cargos de confiança, no governo Lula, são os principais acusados de assédio sexual, usando cargo de chefia para obter favores sexuais. Já são 557 só de janeiro a agosto de 2024.

Oferta de empregos

A fabricante de carros elétricos Tesla, de Elon Musk, oferece trabalho remoto, em qualquer parte do mundo, com salários que podem chegar a 270 mil dólares, cerca de R$1,5 milhão por ano. Ou R$128 mil mensais.

Diplomacia dos anúncios

Mais de um mês desde a expulsão do embaixador brasileiro na Nicarágua, o Brasil finalmente “reagiu”: anunciou que vai aderir a uma declaração de acusação contra a ditadura Ortega, amigo de Lula.

Censura providencial

O governo petista passou o fim de semana agradecendo a censura ao X: poucos tiveram acesso às imagens do fracasso de público no desfile que Lula comandou em Brasília, sábado (7), nem muito menos às imagens das multidões de protesto na Avenida Paulista e em outras capitais.

Cobrar é trabalho

O deputado Evair de Melo (PP-ES) garante que “agora vamos cobrar que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ande com o processo e nos dê a oportunidade de discutir este pedido de impeachment no plenário”.

O amor vencido

A 1ª Turma do STF rejeitou todos os 39 recursos do X/Twitter, Discord, Rumble e Locals no inquérito sobre suposta omissão de autoridades no 8 de janeiro. Alvos da ordem de bloqueio, as redes não são parte no processo, só os donos dos perfis. A decisão foi unânime.

Sempre as jóias

Após o Dia 7 com a Paulista lotada, a Advocacia-Geral da União, como é habitual no governo, tenta ressuscitar o caso das jóias após o TCU liberar o relógio de luxo de Lula e abrir chance de beneficiar Bolsonaro.

Pensando bem...

... pesquisas indicam que o verde e amarelo na Avenida Paulista defendiam as cores da Austrália.

 

PODER SEM PUDOR

Cair no governo dói

Competente assessor de imprensa do presidente Itamar Franco, Francisco Baker convocara os jornalistas para uma coletiva sobre a demissão do ministro da Fazenda, Gustavo Krause. Compareceram o ministro interino, Paulo Haddad, além do gaúcho Pedro Simon e o pernambucano Roberto Freire. A entrevista demorou tanto que Simon acabou cochilando. Despertado no final, ele se levantou ainda meio grogue e caiu no vão entre o pequeno palco e a parede, na sala de entrevistas do Planalto. Roberto Freire mostrou sua presença de espírito: “Assim não dá: já é a segunda queda do dia no governo!”

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ARTIGOS

Pare de encaixotar a inovação

09/09/2024 07h45

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“A lição sabemos de cor, só nos resta aprender”. Essa é uma frase da canção “Sol de Primavera”, do inspirador músico Beto Guedes. É com ela que começo essa reflexão.

Nossa sociedade ocidental é expert em lições. Pense em seus anos de escola e resgate as primeiras memórias na sala de aula. Fomos doutrinados como operários de respostas prontas, memorizadas e repetidas. Nosso ritual de passagem do ensino básico para o superior é medido por uma extensa prova de múltipla escolha: para cada enunciado em diferentes graus de dificuldade há uma só resposta.

Nossas organizações foram desenhadas com a mesma lógica. Divididas em caixinhas especializadas, com uma grande estrutura piramidal – a parte de cima habitada por seres “superiores”, “mais aptos ou inteligentes” (sic) e com mais poder que todos.

Essas mesmas empresas gritam agora aos seus profissionais que eles precisam ser inovadores. Muitas enviam alguns dos seus eleitos para caros e famosos cursos de inovação, na esperança de que voltem “inovadores”.

Mas vejam que paradoxal: não adianta nada a obsessão pela inovação se não inovarmos a maneira de inovar. Queremos formar culturas inovadoras com metodologias, controle, indicadores, réguas e planilhas. Isso não tem como funcionar, porque essa é a antítese da inovação!

Recentemente o CEO da Volvo disse que o principal atributo para o líder contemporâneo é a curiosidade.

“Queremos formar culturas inovadoras com metodologias, controle, indicadores, réguas e planilhas. Isso não tem como funcionar, porque essa é a antítese da inovação!”.

Gostei do que ouvi! Minha sugestão para os líderes é que parem de organizar, planejar e encaixotar a inovação. Ela só acontecerá em contextos abertos, onde todas as ideias são possíveis e bem-vindas, onde o erro é honrado como canal necessário para o novo, onde a segurança psicológica é a garantia de que as pessoas não serão julgadas ou discriminadas pelas suas ideias “estranhas”.

Aliás, não existe nenhuma inovação na história que tenha sido considerada “normal” ou esperada quando foi proposta. A inovação precisa de espaço e tempo.

Meu convite é para mudar nossos filtros internos e apreciar mais o vazio criativo do que a assertividade das respostas prontas. Só assim criaremos culturas inovadoras.

Não são as metodologias, as escolas e os cursos ou mesmo a tecnologia que nos salvarão da estagnação, mas uma mudança de mentalidade, de coração e de vontade. Só nessa abertura radical acessaremos o potencial inovador de nossa alma, que é infinito! Só assim poderemos esquecer a lição e, finalmente, aprender.

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