Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

"A liberdade de expressão não é um favor concedido"

Deputada Julia Zanatta (PL-SC) critica censura a parlamentares, cidadãos e jornalistas

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Bolsonarista que adulou Lula racha frente evangélica

Evangélicos “raiz” conseguiram atrasar a eleição para presidência da engajada Frente Parlamentar Evangélica e articulam o nome do deputado Gilberto Nascimento (PSD-SP) para liderar o grupo. A frente estava reservada para ser presidida pelo deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), ex-vice-líder de Jair Bolsonaro na Câmara, mas ele teve que tirar a mão da taça. Essa frente, de perfil conservador, não digeriu os elogios rasgados de Otoni a Lula. Foto com o petista também pegou muito mal.

Histórico complicado

Otoni também se queimou ao negar apoio a Alexandre Ramagem (PL) para prefeito do Rio de Janeiro. Pediu votos para Eduardo Paes (PSD).

Atenção ao detalhe

Paira a desconfiança entre os evangélicos sobre o edital da eleição, com misteriosa redução no tempo na presidência da frente, de 2 para 1 ano.

Dedo do Lula

Na miúda, parlamentares confessam que suspeitam de “vacina” do Planalto caso o vencedor não seja Otoni. Gilberto é bolsonarista.

Isso são horas?

Outra manobra atribuída aos pró-Otoni é a votação. Por ora, presencial, em cédula e 8h da próxima quarta (11), madrugada no parlamento.

Carreiras de Estado: pacote tem erros de tabuada 

O pacote anunciado pelo ministro Fernando Haddad (Fazenda), além de insuficiente para reduzir o rombo nas contas públicas agravado pelos gastos do governo Lula (PT), contém erros elementares de tabuada. A PEC 45, que pretende limitar vencimentos nas carreiras de Estado, como magistratura e ministério público, custará mais caro aos cofres públicos, segundo advertiu em nota o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Fernando Antonio Torres Garcia, que, este sim, fez as contas. 

Conta de diminuir

A expectativa é que, se aprovada, a medida provocará aposentadoria em massa. Só o TJSP, o maior do País, perderá 546 dos 2.647 magistrados. 

Conta de multiplicar

O desembargador Fernando Antonio Torres Garcia estima que custará bem mais aos cofres públicos a reposição de magistrados, após o êxodo. 

Conta de somar

O TJSP necessitará fazer concursos por uns 20 anos, ao custo anual de R$250 milhões. Sem contar salários de quem chega e aposentadorias.

Mérito em questão

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), mandou o recado de que não é ele quem vai gastar sola de sapato para aprovar o pacote fiscal ainda este ano. A urgência foi aprovada, mas o mérito será outro papo.

Sabotagem judicial

Não passou batido ao senador Rogério Marinho (PL-RN) a decisão judicial que obrigou o iFood a contratar entregadores. “Setores da Justiça do Trabalho teimam em sabotar o Brasil”, criticou o senador.

Censura prévia, não

Na CCJ da Câmara, o jurista Ives Gandra Martins defendeu o direito à liberdade de expressão: “Nós não podemos dizer o que o cidadão tem que pensar antes. Ele pode ser punido por abuso depois”, resumiu.

Esquerda racha

O deputado Glauber Braga (RJ) foi às redes defender a decisão do seu partido, o Psol, de extrema-esquerda, de se se unir ao PL e votar contra a urgência do “pacote fiscal” de Fernando Haddad (Fazenda). 

A conta chega

Pesquisa do Banco Central sobre estabilidade financeira destaca a principal preocupação das instituições do setor: risco fiscal. Poucos acreditam na sustentabilidade da dívida pública e no “calabouço fiscal”.

Nota protocolar

Até o PT, quem diria, se rebelou contra o corte no Fundo Constitucional do DF. A insurgência foi do diretório da capital, mas na nota, o PT, que só tem uma deputada no DF, sequer cita Fernando Haddad, o Malddad.

Mercado muito comum

O Itamaraty do ministro-decorativo Mauro Vieira celebrou a participação inédita, na reunião do Conselho do Mercado Comum do Mercosul da... Bolívia, que afanou refinaria da Petrobras no governo Lula 1.

Consciente coletivo

O Deutsche Bank concorda com a avaliação do deputado Mendonça Filho (União-PE), no podcast Diário do Poder, de que o governo “Lula 3 mais parece o Dilma 3”. Lula 3 é Dilma 2, o retorno, disse o banco.

Pergunta na Constituição

Precisa ser vacinado para ter imunidade parlamentar?

PODER SEM PUDOR

A fragilidade do poder

O país estava confuso, com as notícias desencontradas sobre o golpe militar, naquele 31 de março de 1964. Havia rumores sobre a fuga do presidente João Goulart para o Uruguai. No Palácio do Planalto, reinava o caos. Toca o telefone e o jornalista Otacílio Lopes atende.

- O presidente João Goulart está?

- Ele não trabalha mais aqui.

Assistindo à cena, o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzili, finalmente se deu conta que era ele o presidente da República.

ARTIGOS

Natal: tempo de reflexão por um mundo melhor

24/12/2024 07h30

Arquivo

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Neste Natal, somos convidados a celebrar o nascimento de Jesus, um símbolo de esperança e amor que nos encoraja a olhar para o próximo com mais compaixão e solidariedade. 

No entanto, a realidade que nos cerca muitas vezes contradiz esses valores.

A história de Vitória, a protagonista do meu novo romance, “Flor de Formosura”, é um triste exemplo dessa realidade. Uma jovem do Marajó, no Pará, com sonhos e esperanças, que teve a sua vida marcada por provações. 

Obrigada a fugir de sua terra natal, Vitória encontra em Belém um mundo hostil, onde a exploração e a injustiça a aguardavam. Sua trajetória é um retrato da fragilidade humana diante de um sistema que muitas vezes se mostra indiferente ao sofrimento alheio.

Quantas Vitórias existem por aí vivendo nas sombras suas histórias de dor e superação? A violência doméstica, a exploração sexual e a desigualdade social são problemas que afetam milhares de pessoas em nosso país. E muitas vezes, esses casos passam despercebidos, encobertos por um véu de silêncio e omissão.

É preciso quebrar esse silêncio. É preciso olhar para além das aparências e enxergar a dor do próximo. É preciso ter a coragem de denunciar as injustiças e de lutar por um mundo mais justo e igualitário.

Os desafios enfrentados por Vitória nos convidam a repensar o nosso papel na sociedade. Somos todos responsáveis por construir um mundo mais humano e solidário. Cada um de nós pode fazer a diferença, seja por meio de pequenas ações do dia a dia, seja por meio de um engajamento mais ativo em causas sociais.

Neste Natal, que tal fazermos um compromisso com a mudança? Que tal olharmos para o próximo com mais empatia e compaixão? Que tal nos tornarmos agentes de transformação, inspirando outras pessoas a fazerem o mesmo?

CLÁUDIO HUMBERTO

"Além de não receber [emendas] ainda vão ser investigados pela PF"

Deputado Mauricio Marcon (Pode-RS) ironiza deputados que votaram pelo 'ajuste' de Lula

24/12/2024 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Focus de janeiro/24 chutou dólar a R$5 em 2025

Às vezes um chute é apenas um chute, como revelou o primeiro Boletim Focus deste ano de 2024: previa o dólar cotado a R$5 durante todo o ano de 2025, atingindo o patamar de R$5,10 somente em 2026. Onze meses depois, o dólar está R$6,20 e, no último boletim do ano produzido pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central, nesta segunda (23), o novo chute prevê queda do dólar, mas ao menos admite que fechará o ano a R$6. Menos de uma semana atrás, o dólar bateu recorde: R$6,31.

Futuro incerto

Desde o início do ano, o Boletim Focus apostava que o dólar valeria R$5,70 em 2027. Mas agora o chute já mudou para R$5,80.

Sabe de nada

Principal ferramenta de monitoramento da economia, o Focus previa, em janeiro, uma taxa Selic de 8,5% em 2025. Pode até passar dos 15%.

Alguém explica?

Após 50 boletins Focus publicados em 2024, o Copom chutou, no último do ano, que a taxa Selic em 2025 deve ser de 14,75%. Humm...

Longe do alvo

Em janeiro passado, o Boletim Focus cravou o IPCA (inflação) crescendo 3,9% em 2024. Mudou para 4,84% no último boletim do ano.

Pesquisa ruim para Janja faz o PT lembrar Marisa

A pesquisa Quaest apontando o derretimento da reputação da primeira-dama Janja, tem levado os petistas a comparações com a falecida Marisa Letícia, dona do posto nos primeiros dois governos Lula (PT). Até no Nordeste, sempre condescendente com petista, a avaliação positiva de Janja despencou de 56% para 29% Na oposição, a comparação é com Michelle Bolsonaro, elogiada pela discrição e elegância, que jamais faria o gesto “espalhafatoso” de ofender um futuro integrante do governo de outro pais, como Janja o fez em relação ao bilionário Elon Musk.

Avaliação piorou muito

De acordo com o Quaest, em dois anos, a avaliação negativa de Janja dobrou de 19% para 38%, e a positiva derreteu de 41% para 22%.

Números conferidos

O Quaest entrevistou presencialmente 8.598 pessoas em todo o Pais, como que para ter certeza: a margem de erro é de apenas 1 ponto.

Pessoal e intransferível

Desta vez, Lula não pode culpar outros pelos problemas gerados por Janja, nem resolvê-los por decreto, MP ou ajudinha de ministro do STF.

Sem credibilidade

Após dois anos atacando o Banco Central, Lula tenta fazer o mercado acreditar que não irá interferir. Mas sem apresentar ações concretas. Não colou. E o dólar ontem chegou a R$6,19; o dólar turismo, R$6,38.

Acabou a brincadeira

Lula parecia se divertir agredindo o mercado, que o financia, até cair a ficha e bater o desespero. Isso lembra a genial sentença de Margaret Thatcher: “o socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros”.

Cara de tacho

“Fico imaginando a cara dos que votaram a favor do ‘ajuste fiscal’ em troca de emenda”, ironizou Carlos Jordy (PL-RJ), após Flávio Dino (STF) auxiliar de Lula até dia desses, bloquear R$4,2 bilhões numa canetada.

Sem votos, com poder

Foi obra do Psol o pretexto que fez o ministro Flávio Dino suspender R$4,2 bilhões em emendas parlamentares, negociadas pelo governo para viabilizar a aprovação de projetos de interesse do governo.

Sociopatia

Guilherme Kilter (PL-PR), vereador mais jovem eleito em Curitiba, reagiu às juras de Lula de “não interferir” no futuro Banco Central de Gabriel Galípolo: “A naturalidade com que Lula mente beira a sociopatia”.

Nosso Natal

Nosso Natal, evento de festas na Esplanada dos Ministérios promovido pelo governo do Distrito Federal, em Brasília, deve superar as 500 mil pessoas estimadas até o fim do ano. É a atração da capital.

Assim é que se faz

Chamou a atenção em Brasília a ligação de mulher mantida em cárcere privado. Ela ligou no 190, número da PM, pedindo pizza. O policial, bem treinado, percebeu a situação, acalmou a vítima e orientou seu resgate.

Assim é que se faz 2

Alvo de críticas quando se excede, a Polícia Militar de São Paulo demonstrou sua competência na solução do assalto de banco com dez reféns, ontem, com a prisão dos bandidos.

Boas Festas

A equipe da coluna agradece retribui os inúmeros votos de Feliz Natal e um Ano Novo próspero, em paz e com saúde.

PODER SEM PUDOR

Roubo ‘quotidiário’

O vereador João Pretinho (MDB) batia firme no prefeito de Itaipoca, que era do seu partido e se bandeou para a Arena: “A administração de Geraldo Azevedo vem roubando quotidiariamente!...” Sua colega Teresa Romero, arenista, reagiu: “Vossa Excelência é um analfabeto. A palavra certa não é “quotidiariamente”, é quotidianamente!” João Pretinho tornou o insulto ainda mais contundente: “Nobre vereadora, isso é se ele roubasse por ano, mas ele rouba todo santo dia!”

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