Esquerdistas investem R$22,9 milhões no mercado
Habituados a demonizar o capitalismo e a fazer inflamados discursos de ódio atacando o “mercado financeiro” e “banqueiros”, integrantes da bancada da esquerda na Câmara dos Deputados têm fortunas aplicadas no mercado financeiro que lhes garantem uma bela renda passiva: são R$22,9 milhões no total. Os valores foram obtidos no patrimônio que deputados do Psol, PCdoB, Rede, PV, PSB e PT declararam à Justiça Eleitoral. Só os “socialistas” do PSB somam R$17,1 milhões investidos.
Casa de ferreiro
Os oportunistas que adoram falar mal do capitalismo investem com gosto em ações, Tesouro Direto, fundos imobiliários, CDB... sem preconceitos.
Comunista de iPhone
Comunistas que adoram uma grana rendendo: Renildo Calheiros (PE) R$562; Marcio Jerry (MA), R$80,2 mil; Alice Portugal (BA) R$7,8 mil.
Milhões no PT
Petistas de “carta de repúdio” ao Banco Central lucram com a Selic nas alturas, investindo o total de R$3,3 milhões em renda fixa, por exemplo.
Será a Benedita?
O total de investimentos Benedita da Silva mostra que a deputada do PT-RJ se dá bem no ramo: seu patrimônio no mercado é de R$555.976,78.
Julgamento do ‘golpe’ deve ser transmissão do ano
Sem Copa do Mundo nem eleições ano que vem, os canais de televisão já preparam a grande cobertura televisiva e jornalística de 2025: a transmissão dos julgamentos no Supremo Tribunal Federal (STF) da maior parte dos 37 indiciados pela Polícia Federal esta semana pela suposta tentativa de golpe de estado, abolição violenta do Estado de Direito e organização criminosa. Mesmo que o indiciamento seja reduzido na Procuradoria-Geral da República, ao menos um acusado é considerado presença garantida do ‘show’ promovido pela TV Justiça.
Ninguém aguenta
Sessões do julgamento do Mensalão no STF, em 2012, duraram cinco meses, com direito a transmissão simultânea nos canais de notícias.
Algo mudou...
Os julgamentos do Petrolão, mais curtos, ganharam holofotes em 2018. Decisões mais recentes em torno da Lava Jato já não são transmitidas.
Sempre via imprensa
A imprensa dá conta de que o STF promoverá o julgamento em 2025. Oficialmente a Corte não confirma e diz que tudo é sigiloso.
Bancadas encolhem
Alteração do número de deputados federais está na pauta da semana da CCJ da Câmara. Devem perder de uma a quatro vagas Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco e Piauí, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Atraso representado
A Câmara deve votar esta semana projeto que acrescenta duas vagas no Conselho Nacional de Justiça, para notário e registrador, turbinando a indústria da desconfiança, essa coisa atrasada chamada cartório.
Na pauta
Deve avançar nesta terça (26) projeto que agiliza a retirada de invasores de terras, autorizando a polícia a expulsar os amigos do alheio com ou sem ordem de juiz. O relator, deputado Zucco (PL-RS), é favorável.
Famosos na CPI
A CPI das Bets vota nesta semana pedido de convocação do cantor sertanejo Gusttavo Lima. Há ainda previsão de votar um “amigável convite” ao youtuber lulista Felipe Neto. A votação será na quinta (26).
Lugar na fila
Está cada vez mais difícil para a turma que odeia o bilionário Elon Musk: logo estarão na fila por um celular Tesla Model PI. Este sim, será rival do iPhone: terá acesso à rede de satélites Starink, de internet rápida e de qualidade em qualquer lugar do mundo e carregamento de energia solar.
Sigilo seletivo
A jurista Janína Paschoal defende a abertura do sigilo do documento supostamente impresso no Planalto: “Até agora, apenas a decisão do ministro e as páginas finais do relatório da PF vieram a público”.
BB Noel
O Banco do Brasil continua dando alegrias aos acionistas, seja ele o majoritário governo federal ou os milhares de minoritários. Irá pagar R$1 bilhão em juros de capital próprio (R$0,17 por ação) no fim de dezembro.
Pandemia de fraude
Segundo o perfil oficial do Departamento de Eficiência no ‘X’, US$200 bilhões (R$1,6 trilhão) do auxílio do governo americano na pandemia foram desviados em fraudes.
Pensando bem...
...só o fundão eleitoral resolveria boa parte da meta de cortes do governo.
PODER SEM PUDOR
Um semanal diário
O diretor do semanário mineiro O Debate, Osvaldo Nobre, encontrou casualmente em Belo Horizonte o deputado José Maria Alkimin. A velha raposa política não perderia a chance de fazer média: “Excelente o seu jornal. Leio-o todos os dias.” Nobre observou, com ar irônico: “Mas o jornal é semanal, deputado”. Rápido no gatilho, Alkimin insistiu: “Para você, que o faz uma vez por semana, porque, para mim, que o leio todos os dias, é diário mesmo!”
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