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CLAÚDIO HUMBERTO

"Brasil não quer essa radicalização"

Henrique Eduardo Alves, ex-presidente da Câmara, após Lula falar mal de Bolsonaro

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Três americanos influenciam Trump sobre Brasil

Três homens fazem a cabeça de Donald Trump sobre o Brasil e nenhum deles se chama Eduardo Bolsonaro, como preferem acreditar Alexandre de Moraes e Lula (PT). O primeiro, Martin De Luca, advogado de Trump, é o autor da ação que abriu caminho para a Lei Magnitsky contra Moraes. Outro, Jason Miller, conselheiro e braço direito de Trump, não esquece: chegando ao Brasil, em 2021, foi detido e interrogado por três horas na Polícia Federal, a mando de Moraes.

Trauma brasileiro

Miller veio à Conferência da Ação Política Conservadora (CPAC), ainda no governo Bolsonaro. Não esperava a “recepção” em um país livre.

Focado no Brasil

Desde então, Miller monitora o Brasil, vê o Pais como ditadura judicial. Até xingou Moraes de “idiota”, no X, após o gesto obsceno no estádio.

Aviso prévio

Antes da cancelamento do visto e a sanção da Magnitsky, Miller definiu Moraes como “a maior ameaça à democracia no Hemisfério Ocidental”.

American bolsonarista

Steve Bannon, amigo de Trump, é admirador de Bolsonaro e se ligou ao filósofo Olavo de Carvalho. É ativista contra a “ditadura do STF”.

Alcolumbre se joga na alça de mira da Magnitsky

O senador Davi Alcolumbre (União-AP) tem comportamento afobado, por isso pode custar caro sua decisão de afrontar a vontade majoritária do Senado pelo impeachment de Alexandre de Moraes. Ele não se deu conta de que no meio do caminho tem a Lei Magnitsky. Aquela. Tão logo circularam suas declarações, post da embaixada americana no X advertiu os que apoiarem ou protegerem o sancionado Moraes. Assim, além dos ministros do STF, Alcolumbre também entrou na alça de mira.

Lista aumentou

A expectativa em Brasília é que Alcolumbre fará companhia a Rodrigo Pacheco, antecessor que inventou, entre os sancionados da Magnitsky.

Cargos no horizonte

Amigos de Alcolumbre admitem que ele tentou se credenciar junto a Moraes, que tudo pode, e a Lula (PT), de quem espera mais cargos.

Lista em definição

A lista de novos sancionados deve ser informada a Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, durante reunião para a qual foram convidados.

Apenas truculência

O jurista André Marsiglia afirmou ontem (8) que “é absolutamente inconstitucional” a iniciativa autoritária do presidente da Câmara, Hugo Motta, tentando mostrar que manda, de suspender cinco deputados. A decisão atende a pedido de Lula e a expectativa de ministros do STF.

Maria sem brioche

É ridícula a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de gastar R$1,5 milhão em sala vip no aeroportos de Brasília para que seus ministros escapem do alcance dos pagadores de impostos.

Crescimento rápido

O pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes na plataforma Change.org passou das 1,8 milhão de assinaturas na sexta-feira (8). Até junho eram pouco mais de 1,5 milhão.

Nas trincheiras

O perfil do STF no X (ex-Twitter), rede que foi censurada durante quase toda a eleição 2022, resolveu agora responder a postagem de pessoas para esclarecer que alegações esdrúxulas eram, de fato, falsas.

Dois caminhos

Para Nikolas Ferreira (PL-MG), “Moraes está cavando a própria cova financeira e da família. E quer arrastar o STF junto com ele. Ministros, soltem a mão desse cara logo. Que ele renuncie ou seja impichado”.

Oposição, oposição

Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido de Jair Bolsonaro, defendeu a atuação da bancada no Congresso, que obstruiu os trabalhos: “motivo de orgulho”, disse. E ainda pediu: “Anistia já”.

Sem acesso, sem fim

Alexandre de Moraes justificou a decisão de não permitir acesso à íntegra do processo que congelou contas e cartões e Eduardo Tagliaferro, seu ex-assessor que denunciou “abusos”: há “diligências em andamento”.

Sub do sub

Na China, a defesa do Brasil na crise com os EUA sobrou para Wang Yi, membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista: a China “está disposta” a “compensar incertezas externas”. Ah, bom.

Pensando bem...

...se fosse divórcio, seria litigioso.

PODER SEM PUDOR

Rapazes, cheguei

Deputado estreante no início dos anos 1990, o pernambucano Gustavo Krause era ignorante em matéria de Brasília e por isso teve dificuldade de encontrar o complicado endereço do catarinense Jorge Bornhausen, que oferecia jantar a parlamentares novatos. Ele já encontrou o ambiente animado. Ainda na porta da casa, festeiro, Krause foi logo gritando: “Santa Catarina e Pernambuco, unidos, jamais serão vencidos!” Fez-se súbito silêncio, as pessoas trocaram olhares e o sorriso de Krause foi sumindo enquanto ele descobria que era a festa errada. Saiu de fininho.

Colunistas

"E ainda dizem defender os pobres. Hipocrisia!"

Eduardo Girão (Novo-CE), após a tropa de choque de Lula proteger bancos na CPMI do INSS

07/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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SP e RJ sangram com 65% do ICMS devido no País

Os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro são os que mais sofrem com o endividamento de ICMS de grandes empresas: as duas unidades da Federação concentram 65% do total do calote que soma R$1,17 trilhão, de acordo com o Atlas da Dívida Ativa dos Estados Brasileiros, da Fenafisco. Os números impactam nas contas públicas e impressionam. As 50 grandes empresas que devem mais de R$1 bilhão em ICMS, por exemplo, respondem por R$150 bilhões da dívida, isto é, 13% do total.

 

Triste liderança

O setor de telecomunicações também está mal na foto, com Vivo, Claro, Tim e Oi somando dívida bilionária junto aos dois Estados.

 

Devedores crônicos

Já indústrias de papel, tabaco e agronegócio completam o time dos inadimplentes crônicos, concentrados em São Paulo e Rio.

 

Devo, não nego...

Apesar do volume astronômico da dívida, correspondendo a 11,66% do PIB brasileiro, a recuperação anual mal chega a 1% do montante.

 

Paradoxo brasileiro

Dados oficiais apontam que 28 empresas devedoras de R$ 20,3 bilhões em ICMS receberam em 2024R$ 289 milhões em benefícios fiscais.

 

Casa das Vaidades’, STF incomoda até petistas

Aliados de Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União, já chamam jocosamente o Supremo Tribunal Federal de “Casa das Vaidades” e apostam na filáucia como justificativa para canetada de Gilmar Mendes que blindou colegas e acabou dificultando as chances no Senado do indicado de Lula ao STF. O primeiro ministro a elogiar a escolha de Messias foi André Mendonça, fora da corrente de Mendes no Supremo e imperdoavelmente indicado por Jair Bolsonaro.

 

Cabo eleitoral

Messias se dá muito bem com Mendonça. Inclusive, o ministro é o mais ativo ao telefone ligando para senadores com elogiosos comentários.

 

Carne e unha

Mendes é colado em Flávio Dino, em clara sintonia nos votos. Dino assumiu em 2023, enfrentando a rivalidade de Messias.

 

Dino tem memória

Dino ainda optou pela discrição e nada de sinalizar apoio ao ex-colega de governo. Disse até ser um assunto “politicamente controvertido”.

 

Meter bala’

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) vê intenção de queima de arquivo em ameaça de morte contra testemunha que acusou Lulinha, filho do presidente, de embolsar mensalão de R$300 mil do “Careca do INSS”.

 

Sem reação

Para o senador Rogério Marinho (PL-RN), o Brasil não pode aceitar que STF atue sem freios e imponha a própria vontade. E conclama: “É hora de reagir e restaurar o equilíbrio entre os poderes!”.

 

PT pró-bancos

“A palavra hoje é blindagem”, disse Eduardo Girão (Novo-CE), após o governo Lula impedir a convocação de suspeitos à CPMI, incluindo o Lulinha e outros. “Vivi para ver o PT blindar bancos”, espantou-se.

 

Mas, até agora, nada

O senador Carlos Portinho (PL-RJ) reagiu ao parecer do AGU Jorge Messias contra a decisão de Gilmar Medes de dificultar o impeachment de ministros do STF. “O Senado precisa dizer basta”, defende.

 

Ciro na oposição

O senador Cid Gomes (PSB-CE) rompeu mesmo com Lula, PT e cia. Em entrevista, disse que o petista “não deveria ter disputado o terceiro mandato, muito menos concorrer ao quarto mandato”.

 

Senado mineiro

Deve dar em nada, mas o Psol tem pré-candidata ao Senado por Minas Gerais: é Áurea Carolina. Foi deputado federal até 2023. Teve um colapso emocional e decidiu não tentar a renovar o mandato.

 

 

Tá tranquilo

A depender dos números do Real Time Big Data, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), só precisa jogar parado para se reeleger. O instituto apurou que o governo tem 75% de aprovação.

 

Pix em alta

Fechando as contas da Black Friday, pagamentos em dinheiro recuaram 12%. Foi na contramão de pagamentos digitais. Cartões de crédito subiram 27%, enquanto pix disparou e subiu 56%.

 

Pergunta na cintura

Remédio para emagrecer vira propina?

 

PODER SEM PUDOR

Sabor de vingança

Certa vez, no escurinho da última fila do plenário, o deputado Pedro Henry (PP-MT) se lamentava com Virgílio Guimarães (PT-MG), que a Câmara queria eleger presidente, mas Lula quis impor o posudo Luiz Eduardo Greenhakgh (PT-SP) e ambos acabaram derrotados por Severino Cavalcante (PP-PE). “Estou assustado. As pessoas estão irritadas com a gente, agressivas...”, disse Henry. A reação de Virgílio o deixou ainda mais preocupado: “Pois eu, qualquer dia, vou ser carregado nos braços. Estou gostando do clima das ruas...”

Cláudio Humberto

"Eu não seria presidente por muito tempo se não torcesse pros EUA"

Donald Trump, no sorteio, brinca sobre qual país vai apoiar na Copa do Mundo de 2026

06/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Desafio de Flávio é parecer Tarcísio e não Bolsonaro

A escolha de Flávio Bolsonaro para a disputa presidencial de 2026 foi tão mal conduzida que o primeiro desafio do senador será reanimar aliados, intranquilos com o anúncio, e demonstrar que busca ser uma evolução de Bolsonaro. Terá parecer o novo, representado por Tarcísio de Freitas (Rep), e não a continuação do ex-presidente. Primeiros sinais negativos foram a comemoração da esquerda, a reação discreta dos aliados e o pessimismo de quem produz, refletido na queda da bolsa e alta do dólar.

 

O novo conta muito

Tentar parecer Jair Bolsonaro pode ser um erro político do senador. O eleitor exige luz própria e ideias novas de um candidato a presidente.

 

Habemus’ herdeiro?

Mesmo preso, Bolsonaro deveria ter dado um jeito de fazer consultas ou ao menos informar os aliados, antes de soltar a “fumaça branca” virtual.

 

Nem o dono sabia

Nem mesmo houve o cuidado de conversar ou avisar o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que ficou sabendo pela imprensa.

 

Bola é do escolhido

Com o ex-presidente preso e censurado, será de Flávio Bolsonaro a tarefa de tornar a candidatura viável.

 

Prisão de Bacellar mexe com planos do PL no RJ

Tem muita água para rolar até as eleições, mas a prisão do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Rodrigo Bacellar (União-RJ), fez o PL rever os planos no Estado para 2026. Bacellar aparecia em alta para levar o apoio de Cláudio Castro e do partido do governador, o PL. Com perfil mais conservador, o deputado estadual apareceu como solução para debelar movimento minoritário no partido que cavava apoio ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), lulista de carteirinha.

 

Remédio caseiro

Presidente do PL-RJ, o deputado Altineu Côrtes é até citado como solução interna. O senador Carlos Portinho, em fim de mandato, idem.

 

Tô fora

Portinho já descartou publicamente a empreitada, diz que a intenção é renovar o mandato no Senado. Cadeira que Castro também quer.

 

Trunfo

Há ainda chances de lançar Felipe Curi, secretário da Polícia Civil, ou o comandante da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira.

 

Extradição de Lulinha

O deputado Evair de Melo (PP-ES) solicitou ao ministro Edson Fachin, presidente do STF, providências para pedir ao governo da Espanha a extradição de Lulinha, filho de Lula, suspeito de participação no roubo a aposentados e de receber mensalão de R$300 mil do Careca do INSS.

 

Bom cabrito

Presidente do PL, Valdemar da Costa Neto não reclamou da descortesia de ter sido informado pela imprensa da escolha de Flávio Bolsonaro candidato a presidente do seu partido. “Se Bolsonaro falou, está falado”.

 

Centrão silencia

Sóstenes Cavalcante (PL-MT) cobrou apoio do centrão, após o anúncio de Flávio como escolhido pelo pai para ser candidato a presidente em 2026. “Vão abandonar Jair Bolsonaro como abandonam até agora?”.

 

Sem nem pandemia

Até o momento, este ano, o Produto Interno Bruto do Brasil cresceu 1,8% no acumulado, o pior resultado desde a pandemia. O governo Lula prometeu, na Lei Orçamentária Anual (LOA), crescimento de 2,64%.

 

Nem notificou ainda

Advogado da Rumble, Martin DeLuca acha “muito estranha” a dificuldade enfrentada pelas empresas que processam Alexandre de Moraes nos EUA para notificar o ministro. Devem buscar “alternativas”.

 

A ver

A senadora Tereza Cristina (PP-MS) avalia que o STF invadiu as competências do Senado. “Esse é o entendimento unânime dos 81 senadores. Não podemos aceitar que o Judiciário reescreva leis e retire prerrogativas”, disse a ex-ministra da Agricultura.

 

Pouco a comemorar

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) estima que o PIB do agro deve crescer mais de 8% em 2025, em relação a 2024. Mas isso só foi possível porque no ano passado o PIB do agro... despencou 3,7%.

 

Vice na ponta

Pesquisa Real Time Big Data coloca o vice-governador Daniel Vilela (MDB) na liderança em todos os cenários desenhados pelo instituto para suceder a Ronaldo Caiado (União Brasil) no governo de Goiás.

 

Pensando bem...

...pelo menos a candidatura de oposição, ao contrário de Lula, não foi lançada no exterior.

 

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Presente adequado

Por muito tempo Paulo Maluf foi alvo dos opositores, mesmo os mais moderados. Certa vez, um repórter provocou Tancredo Neves, mencionando seu adversário na “campanha” da eleição indireta de 1984: “Hoje é aniversário do Maluf. O que o senhor vai dar de presente a ele?” Tancredo respondeu sem hesitar: “Um exemplar do Código Penal...”

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