Colunistas

Cláudio Humberto

"Cadê o pessoal que 'fiscaliza' licitação de leite condensado?"

Jair Bolsonaro sobre licitação milionária de Lula para comprar cortinas e persianas

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Verba para ‘controle ambiental’ caiu na gestão Dino

O Palácio do Planalto não digeriu a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino de obrigar o governo Lula (PT) a combater incêndios Brasil afora dentro de 15 dias.

Assessores já apontam “fogo amigo”, que deixou irritados ministros da Esplanada, sobretudo Rui Costa (Casa Civil), chefe da força-tarefa de combate ao fogo. Já foi lembrado até que a queda no investimento do Ministério da Justiça em “Controle e Fiscalização Ambiental” foi registrada durante a gestão do próprio Dino.

Ladeira abaixo

O valor destinado para o programa atingiu R$23,2 milhões em 2022, na gestão de Jair Bolsonaro, e vem caindo desde então.

Merreca

Em 2023, sob comando de Dino no ministério, o mesmo programa pagou só R$4,1 milhões. Este ano, a situação é pior: nem um centavo foi pago.

Culatra vermelha

A decisão de Dino se deu em ações dos partidos PT e Rede, que acionaram o STF por queimadas à época do governo Bolsonaro.

Holofote é motor

A última movimentação da ação foi em junho, mas incêndio recordes, a nuvem de fumaça no Centro-Sul etc. tomaram as pautas até no STF.

Covid-19 já provocou 4,3 mil mortes em 2024

A pandemia acabou e o número de óbitos é o menor desde que o vírus fez o planeta parar em 2020, ainda assim a Covid fez mais de 4,3 mil vítimas fatais no Brasil até o momento em 2024. Dados do Ministério da Saúde do governo Lula (PT) registraram 68 óbitos decorrentes da doença apenas na última semana. O número de casos este ano superou os 656 mil até o último dia 17, data da última atualização nos números.

Sem pandemia

Em 2023, foram registrados 1,88 milhão de casos de Covid em todo o País e 14,8 mil óbitos decorrentes do vírus.

Interesse baixo

Segundo o “Vacinômetro” do Ministério da Saúde, foram aplicadas apenas 4 milhões de doses de vacinas contra a covid este ano.

Quase zero

Foram aplicadas 78 terceiras doses de vacinas de reforço contra a covid em 2024 (equivalente a uma quarta dose), diz o ministério.

Barriga empurra

Nem mesmo a imposição de Lula faz o PT paulista abraçar a campanha de Guilherme Boulos (Psol) para prefeito de São Paulo. Sem acordo, o PT adiou liberação de R$15 milhões para a campanha do companheiro.

Mês e meio

O chanceler decorativo Mauro Vieira vai tentar explicar na Câmara a posição do governo Lula (PT) sobre a fraude eleitoral na Venezuela, no dia 10 de setembro... 44 dias após o golpe do ditador Nicolás Maduro.

Ao menos previsível

A confirmação de Gabriel Galípolo como substituto de Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central foi prevista antes mesmo do início do governo Lula 3. Ontem o mercado reagiu bem à previsibilidade.

Esferas diferentes

Paraná Pesquisas em Palmas (nº TO-04170/2024) aponta que 59,9% dos eleitores na capital do Tocantins reprovam a administração Lula (PT) enquanto 68% aprovam o governo estadual de Wanderlei Barbosa (Rep).

Só falta votar

O Conselho de Ética adiou votar a cassação de Glauber Braga (Psol-RJ) por expulsar um cidadão a pontapés da Câmara e tentar agredir outro deputado, no mesmo dia. Tudo filmado, mas o psolista acusa “armação”.

Caso arquivado

Deu em nada ação do PT contra o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, que colocou um banner do PL dentro da residência oficial. A Justiça Eleitoral do estado não viu crime e arquivou o caso.

Vaza toga

Esperidião Amin (PP-SC) vê “jogo feito previamente” e “parcialidade” na manutenção do ministro Alexandre de Moraes no caso da vaza toga. O senador diz que a troca de mensagens é “promiscuidade institucional”.

Retrato torto

Para a deputada Silvia Waiãpi (PL-AP), o desrespeito ao Hino Nacional, entoado em linguagem neutra em evento de Boulos e Lula, é um retrato da esquerda, “não respeita o Hino Nacional, tampouco os brasileiros”.

Pensando bem...

...na Praça dos Três Poderes, a crise também é de fogo (amigo).

PODER SEM PUDOR

Como ‘desocupar’ um ministro

Durante um mês, o deputado Salatiel Carvalho (PMDB-PE) tentou ser recebido pelo então ministro de Minas e Energia de FHC, Rodolpho Tourinho. Cansado, Salatiel recorreu a Severino Cavalcante, que era vice e estava no exercício da presidência da Câmara.

Severino também não conseguia falar com o ministro, sempre “ocupado”. Resolveu blefar: “Tem aqui um pedido de CPI para investigar corrupção no ministério...”. Em trinta segundos Severino falava com quem queria e em poucos minutos o deputado Salatiel seria procurado pelo solícito ministro.

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Cláudio Humberto

"No governo Lula, o crime se sente à vontade"

Senador e ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro, líder nas pesquisas para governar o Paraná

05/04/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Conduta de Janja ‘inspira’ 31 iniciativas na Câmara

O governo do maridão Lula tenta tapar sol com peneira, alegando que Janja não ocupa cargo público, para esconder os gastos da primeira-dama com dinheiro público, cumprindo agendas dispendiosas, sobretudo em viagens internacionais. A agenda de Janja no Brasil é mantida “secreta” por determinação de Lula. Tudo isso já rendeu o apelido de “Dona Esbanja”, como a ela se refere a oposição, e ao menos 31 iniciativas só na Câmara, entre convocações, pedidos de informação etc.

 

Pano passado

O alvo mais recorrente dos parlamentares é o ministro Rui Costa (Casa Civil), que passa pano para os gastos da mulher do chefe.

 

Tem de tudo

São 13 requerimentos para Costa com temas variados, sigilos, “missão” com o Papa, gastos com viagens que superam o R$1,2 milhão...

 

Esconde o quê?

Já somam seis os questionamentos sobre o sigilo imposto para esconder a agenda e gastos de Janja, que tem gabinete e assessores no Planalto.

 

Gastando sem dó

Há ainda como o Janjômetro plataforma criada para monitorar “o quanto ela esbanja do seu suor”.Os gastos já somam mais de R$117 milhões.

 

Caiado promete bandido na cadeia ou fora do País

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), apresentou-se nesta sexta (4), no lançamento de sua candidatura a presidente da República, durante evento em Salvador, empunhando a bandeira do combate ao crime que avança impune e imparável. “Bandido vai ser na cadeia ou fora do Brasil”, prometeu, repetindo o mote do seu governo quando pregou aviso aos criminosos: “ou muda de profissão ou muda de Estado”. Goiás hoje desfruta de sensação de segurança incomum em território nacional.

 

Preocupação nº 1

A atitude de Caiado coincide com pesquisas nacionais, como a Quaest de quarta (4), indicando que violência é a maior preocupação no País.

 

Bandeira é forte

A força da bandeira contra o crime poderá catapultar a candidatura de Caiado, ainda em posições secundárias nas pesquisas eleitorais.

 

Partido dividido

O vice do União, ACM Neto, apoia Caiado fortemente, mas o União expôs sua divisão coma a ausência do seu presidente, Antonio Rueda.

 

Wilson na Paulista

O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), confirmou que irá ao ato pró-anistia deste domingo (6), na Paulista. O convite partiu do ex-presidente Jair Bolsonaro e do governador Tarcísio Freitas (Rep-SP).

 

Lorota não leva a nada

Com a credibilidade nas últimas, Lula segue insultando a inteligência dos brasileiros. Em discurso, criticou Trump alegando que “protecionismo não leva a nada”. Logo ele, o rei das taxações protecionistas.

 

Sabe de nada

Indignou deputados de oposição a lacração de Flávio Dino (STF) dizendo que “o crime organizado não está nos morros, está no asfalto”. “Taí um cara que não sabe o que fala”, conclui o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).

 

Lula se vinga do RS

A pedido de Lula, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, prorrogou a validade de oito medidas provisórias, todas dos primeiros dias do ano. A única que ficou de fora era a abertura de crédito o Rio Grande do Sul para enfrentar a tragédia. No Sul, 69% reprovam Lula, só 39% aprovam.

 

Teatro público

O senador Sergio Moro (União-PR) pediu a convocação de Ricardo Lewandowski (Justiça e, valha-nos Deus, Segurança) para se explicar na Comissão de Segurança Pública. Acabou aprovado apenas um convite.

 

Cocar, nem pensar

Lula fazendo pose com Raoni é o mesmo que, em outubro, nem mesmo recebeu o líder dos kayapós que foi até Brasília. Lula deu ontem ordens expressas: “Nada de cocar na cabeça!”. Ele acha que dá azar.

 

Fim da censura

Dona do Instagram, Whatsapp e Facebook, a Meta anunciou que seu programa de “verificação” será substituído a partir desta segunda-feira (7) por notas da comunidade, como no “X” de Elon Musk.

 

Sobrevida

Apesar de todas as suspeitas de “perigo para segurança nacional” nos EUA, a rede social TikTok ganhou mais 75 dias para continuar a operar no país, até que a venda para uma empresa americana seja concluída.

 

Pensando bem…

…de tarifaço o brasileiro conhece.

 

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Quanto vale um voto

Os irmãos Júlio e Jaime Campos, filhos de dona Amália, disputavam o Senado e o governo do Mato Grosso, em 1991, e visitavam Arenápolis. Alguém sugeriu que a caravana evitasse a zona do baixo meretrício.

Júlio ignorou a sugestão e entrou na rua de mulheres debruçadas nas janelas, seios à mostra. Saudou gentilmente as prostitutas, beijando-lhes as mãos: “Como vai, minha princesa?” O irmão ficou transtornado: “Você ficou louco?!” Júlio Campos o braço sobre os ombros de Jaime e ensinou: “Irmão, o voto de cada uma delas vale tanto quanto o de d. Amália...”

Cláudio Humberto

"O governo [Lula] já deu o que tinha que dar"

Senador Ciro Nogueira (PP-PI) ao avaliar o governo Lula (PT) a investidores

04/04/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Empresa no Brasil envolve ex-ministro espanhol

A Polícia Federal investiga como uma empresa brasileira ligada ao ex-ministro do governo socialista da Espanha José Luis Ábalos tem um capital social de R$5,5 milhões, quase um milhão de euros, e mesmo assim mantém sua sede em um coworking, escritório compartilhado, em São Paulo. A PF investiga se Ábalos, que era o número dois do PSOE (Partido Socialista Obrero Espanhol), usou a Suro Capital no Brasil para lavar dinheiro desviado na compra de máscaras durante a pandemia.

 

De onde veio?

A Polícia Federal busca a origem do capital enviado ao Brasil pela empresa espanhola Suro Capital S/A, com CNPJ brasileiro.

 

Brasil-Espanha

A suspeita Promotoria Anticorrupção do Ministério Público da Espanha é que possa chegar a dois milhões de euros os valores lavados no Brasil.

 

Caso Koldo’

Há suspeita da participação de brasileiros no esquema, que explodiu há um ano quando Koldo Izaguirre, ex-assessor Ábalos, foi preso.

 

Sem resposta

A coluna procurou a Suro Capital no Brasil, mas não obteve resposta e o telefone disponível no site da empresa está “desconectado”.

 

Reprovação de Lula gera intriga entre ministros

A semana foi de climão no Palácio do Planalto com direito a indiretas e intrigas pelos corredores, tudo em razão das pesquisas, que dão na mesma: disparada na reprovação de Lula. Como Lula é especialista em terceirizar culpa, três ministros são candidatos a pai do fiasco: Rui Costa (Casa Civil), Sidônio Palmeira (Propaganda) e Fernando Haddad (Fazenda). O pano de fundo é a eleição de 2026, cresce a aposta que Lula pode não disputar a reeleição. Costa e Haddad sonham com a vaga.

 

Fundo da gaveta

Voltou a pesar sobre Rui Costa pressão para desenterrar o que o governo chama de “SUS da Segurança” e avançar com obras do PAC.

 

Lote na lua

Sidônio entra de gaiato na história. Vendido por Costa como milagreiro, há quase três meses no cargo, não alavancou a imagem de Lula.

 

É pura Malddad

A turma de Sidônio e Costa apontam pra Fazenda. Citam que a visão sobre a economia, que já teve 23% de “piorou”, marcou 56% na Quaest.

 

Poste no cachorro

Sérgio Moro (União-PR) vai se opor ao novo Código Eleitoral. O senador diz que o texto aumenta o prazo de inelegibilidade de policiais e juízes ao deixarem os cargos e, ao mesmo tempo, reduz o prazo de inelegibilidade de 8 anos para 0 de criminosos condenados após cumprirem as penas.

 

Grave ameaça

“Se o STF começa a usar processos como ferramenta para dobrar partidos ou líderes políticos, estamos diante de grave ameaça”, alertou o senador Eduardo Girão (Novo-CE).

 

Perdeu, mané

Foi Janones (Avante-MG) falar de Débora, que pichou com batom a estátua da Justiça, que o clima esquentou na Cãmara. Gilvan da Federal (PL-ES) admitiu que “teria prazer em dar uma surra” no “moleque”.

 

Paredão formado

A defesa dos acusados do suposto “golpe” se preocupa com os sinais do STF. Post de Gilmar Mendes fala em como a democracia sobreviveu à “derrocada”. Para a oposição, seria sua versão do “nós vencemos o bolsonarismo” de Barroso ou Dino chamando Bolsonaro de “demônio”.

 

2026 tá aí

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) lança hoje (4) a pré-candidatura para disputar a Presidência da República. Para alavancar o nome no Nordeste, o evento será em Salvador (BA).

 

Brasão cardiopata

Enroladíssimo no processo sobre a morte de Marielle Franco, Chiquinho Brasão (Sem partido-RJ) tenta deixar o xilindró. Diz a defesa que o deputado preso é cardiopata e corre o risco de morrer na cadeia.

 

Governo velho

Ciro Nogueira (PP-PI) vê o governo Lula reciclando ideia antiga com os mesmos programas sociais, mas chamando de “novo”. “É um governo velho”, diz o senador. “Ninguém diz que tem uma nova avó”.

 

Trumpaddad

O tarifaço do presidente Donald Trump atingiu em cheio sites chineses como Shein, Temu etc., onde americanos tinham isenção de impostos em compras de até US$800 (R$4,5 mil). Acabou a festa, como no Brasil.

 

Pensando bem...

...já nem precisa de pesquisa.

 

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Quem tinha votos

O senador Dinarte Mariz relatoiu certa vez o episódio ao grande repórter Murilo Melo Filho. “O presidente Castelo Branco chamou-me ao Palácio das Laranjeiras para conversar sobre a sucessão no Rio Grande do Norte. Começou dizendo que quem realmente tinha votos lá no Estado era o meu adversário, Aluízio Alves. Ponderei-lhe: ‘Vossa Excelência me perdoe, mas, se o critério é este, quem devia estar aí no seu lugar era o Juscelino, que tem votos. Muitos, aliás.” Escapou de voz de prisão do marechal.

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