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Giba Um

"Divergência entre Poderes é natural e ter harmonia não obriga um Poder concordar com tudo do outro"

de Hugo Motta, presidente da Câmara, às vésperas da "reunião de conciliação" do IOF

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A falta de dinheiro do governo ameaça um dos principais programas das Forças Armadas no PAC: é o Fragata Classe Tamandaré, que prevê construção de quatro navios de defesa para cuidar da segurança dos mares brasileiros.

Mais: o projeto tem investimento previsto de R$ 12,5 bilhões até 2028. Do total, R$ 9,5 bilhões foram liberados e uma fragata já foi ao mar. As outras três vão ficar na gaveta: ninguém sabe onde arrumar outros R$ 3,5 bilhões.

“Confia no STF”

A reunião para tentar resolver a crise do IOF, na casa do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), na semana passada, começou com os ministros de Lula de mãos vazias e acabou em irritação. Parlamentares avaliam que o governo aposta exclusivamente no STF para solucionar o impasse.

Além de Motta, os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), Jorge Messias (AGU) e o senador Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Senado deram as caras. Haddad apenas defendeu a manutenção do aumento do imposto. Gleisi apostou na pressão contra o Congresso e disse que, sem o aumento, sobraria o contingenciamento das emendas parlamentares. A “reunião de conciliação” é amanhã, no Supremo.

Outra no Supremo

Tem tudo para acabar no Supremo a proposta de fim da reeleição, que só aguarda decisão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para ser votada. O projeto, com assinaturas da oposição e do governo, ganhou emenda do senador Ciro Nogueira (PP-PI) que é questionada por especialistas.

Wallyson Soares, vice-presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB-PI, disse que a proposta ‘estica’ o mandato e dá fim à reeleição é inconstitucional. A emenda que permite quem está no segundo mandato dispute um terceiro de 6 anos. Seriam 14 anos ininterruptos no poder.

“Nós contra eles”

Analistas acompanham a segunda fase da campanha sobre reforma da renda para fazer a ligação direta entre discurso de combate aos privilégios e vida real. A primeira etapa era sobre justiça tributária, incluindo aumento do IOF. Lula mandou reduzir o “nós contra eles”, mas um dos vídeos mostra o custo do programa Bolsa Família no Orçamento de 2025, de R$ 158 bilhões.

O publicitário Otávio Antunes, que faz a campanha do PT, diz que “é o mesmo valor que o governo dá de isenção tributária para os mil maiores produtores rurais”. Mais: a bancada petista na Câmara vai apresentar novo projeto para limitar supersalários.

Olho nas emendas

Disparou para R$ 3,7 bilhões o total de emendas parlamentares pagas pelo governo Lula apenas nos seis primeiros meses do ano. Ainda assim, Lula e seu bloco não conseguiram impedir derrotas sucessivas no Congresso este ano, como o decreto que aumenta o IOF.

A conta é da Transparência do Tesouro Nacional. O governo do PT destinou R$ 2,6 bilhões às emendas individuais de deputados e senadores e outros R$ 1,1 bilhão a emendas de bancada.  As maiores emendas individuais foram destinadas ao fundo de saúde de Araguaína (TO): R$ 32,8 milhões e R$ 24,5 milhões. Olho vivo!

Lula tem dois

Lideranças do PT em Minas Gerais tem defendido o lançamento de candidato próprio ao governo do estado. O nome sobre a mesa é da prefeita de Contagem, Marília Campos, que está em seu quarto mandato. Como outras tantas ideias do PT, a tendência é que seja soprada para longe por Lula. Lançar uma chapa em Minas Gerais seria dinamitar uma ponte com o PSD de Gilberto Kassab.

Lula tem dois pré-candidatos na sua órbita – Rodrigo Pacheco, seu preferido, e o ministro Alexandre Silveira – ambos do PSD. A história mostra que o candidato que ganha no estado leva a Presidência da República.

Buscando conexão

Com mais de 20 anos de carreira, Giovanna Antonelli, que começou, para quem não se lembra, como angelicat (assistente de palco de Angélica, no Clube da Criança, na extinta TV Manchete) faz um balanço de sua trajetória profissional e pessoal tendo noção de tudo que viveu lhe trouxe até onde está, e avisa que trocou a palavra equilibrar por estar presente e que suas escolhas são mais conscientes.

“Equilibrar é uma palavra que eu troquei por presença. Estar inteira onde eu estou é o que busco todo dia. Respeito meus limites, digo mais “nãos” e valorizo momentos de silêncio, de família, de conexão comigo. Escolher bem onde coloco minha energia, acho que é o segredo. E o resto se alinha”. Antonelli também disse que está bem mais seletiva na escolha de seus trabalhos, buscando algo que a instigue e traga conexão. “A personagem precisa me instigar e me tirar do automático.

Eu não topo por fazer. O roteiro precisa me atravessar de algum jeito. E o time por trás também é fundamental na minha decisão. Depois de tantos anos, não busco só visibilidade, busco conexão”. E para completar diz que escutar mais sua intuição foi o maior aprendizado que teve. “A ansiedade é o tal excesso de futuro e eu vim com ele na mala. Mas a vida me mostrou que o agora é o único lugar onde as coisas acontecem.

O maior aprendizado é sobre ouvir cada vez mais minha intuição, para cada escolha, cada pessoa, cada passo. Aprendi também que nem tudo que começa leve termina leve, e que nem todo desafio é um problema. Às vezes, é a vida esticando a gente para crescer. E eu tenho crescido, como mulher, profissional e ser humano”.

E-commerce: chineses na guerra dos galpões

A expansão do e-commerce no Brasil, impulsionada especialmente por gigantes chineses como AliExpress, Shein, Shopee e Temu, desencadeou uma guerra fiscal entre estados na disputa por galpões logísticos e centros de distribuição. Unidades federativas como Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Rio Grande do Sul despontam como as mais agressivas nas ofertas de incentivos fiscais. A Shein está em conversações com o governo paulista para instalar mais um centro de armazenagem em São Paulo.

A Temu, por sua vez, já sinalizou ao governo mineiro a intenção de instalar uma unidade no estado. Há também um processo de desconcentração regional, como a entrada do Nordeste no game. A Temu, braço internacional da Pinduoduo, avalia também um centro de distribuição em Juazeiro do Norte, no Ceará. A Shopee inaugurou um centro de distribuição no Recife e tem planos para uma segunda unidade na Bahia movido a incentivos do governo baiano, o Mercado Livre inaugura até o final do ano seu segundo centro em terras baianas.

Mais ofertas

Ainda a guerra fiscal dos galpões: em Minas Gerais, o número deles dobrou nos últimos quatro anos graças a programas que reduzem o ICMS para centros de distribuição em até 50% durante cinco anos. Santa Catarina tem atraído players internacionais com a concessão de Tratamento Tributário Diferenciado, reduzindo o ICMS de 4% para 2%.

O Espírito Santo oferece crédito presumido de até 90% do ICMS para operações que utilizam infraestrutura portuária. Em São Paulo, o governo Tarcísio de Freitas oferece isenções de ICMS, IPTU e ISS por cinco anos e apoio em Viracopos.

 Etâ motivo bom

Alguns dos personagens mais carismáticos da novela "Êta Mundo Bom", como Mafalda e Romeu, interpretados por Camila Queiroz e Klebber Toledo, respectivamente, não retornaram para a continuação da trama, intitulada "Êta Mundo Melhor".

Embora alguns desses personagens tenham sido mencionados ou aparecido brevemente para explicar seus destinos, a ausência dos dois teve uma justificativa inicial: ambos estavam envolvidos em outros projetos. No entanto, na sexta-feira (11), o verdadeiro motivo veio à tona. Formando um casal na vida real — relação que começou durante as gravações da novela — Camila e Klebber estão esperando o primeiro filho (ou filha).

A notícia foi compartilhada por ambos nas redes sociais, revelando que Camila já está grávida de cinco meses. Ainda que fosse possível adaptar a trama para a gravidez da personagem, as exigências da produção tornariam difícil a participação integral da atriz. Apesar do impacto causado pela ausência desses personagens queridos, fãs e seguidores celebraram a feliz notícia, destacando o belo motivo que afastou o casal da continuidade da novela.

Apoio para Bachelet

O governo chileno está buscando junto ao Itamaraty o apoio do Brasil para a candidatura de Michelle Bachelet à secretária-geral da ONU – a eleição ocorre no ano que vem. O presidente chileno, Gabriel Boric, tenta montar uma coalizão sul-americana em torno da ex-mandatária do país. Por ora, não tem sido bem-sucedido na missão.

O governo da Bolívia já lançou a candidatura do atual vice-presidente, David Choquehuanca. E o Equador tem sondado países vizinhos em relação ao nome de Maria Fernanda Espinosa, ex-presidente da Assembleia Geral da ONU. No meio de tudo, o fator Trump – ninguém sabe o que ele fará.

Fora do Brasil

A Reag Investimentos, de João Carlos Mansur, quer pisar em gramados fora do Brasil. A Revee, sua controladora, está prospectando a compra de clubes de futebol e acordos para gestão de arenas esportivas em outros países, a começar pela Argentina.

A empresa é uma das investidoras do consórcio que negocia a compra da SAF da Portuguesa de Desportos, ao lado da Tauá Partners e da XP Investimentos. O projeto prevê também a reforma e gestão do Canindé, estádio do clube paulista.

A Revee e o próprio Mansur participaram da construção do Allianz Parque. A Reag tem R$ 300 bilhões em ativos sob gestão.

Apoio de Datena

José Luiz Datena, que enfrentou mesmo tipo de câncer de Edu Guedes, entrou em contato com o colega da Rede TV para oferecer palavras de conforto. “Tive o mesmo problema, passei pela mesma cirurgia, há 20 anos e estou aqui.

Naquela época, só 30% das pessoas sobreviviam a esse tipo de cirurgia. Hoje, a operação é feita por robôs. Na minha época, abri a barriga de fora a fora, com uma recuperação difícil e estou aqui. Datena também dedicou grande parte de seu programa ao assunto. 

Mistura Fina

O anúncio de que vai taxar o Brasil com 59% feito por Donald Trump, além de incomum por relacionar o comércio a questões políticas, é atípico por atingir um país que tem déficit no comércio com os Estados Unidos.

O Brasil está entre os 20 maiores parceiros comerciais dos EUA. O país mantém déficit comercial com os EUA de US$ 3,2 bilhões. Dos outros 23 países que receberam notificação do governo norte-americano, o Brasil garante aos Estados Unidos seu sexto maior superavit com qualquer outro país.
 
Embora Brasil e EUA sejam concorrentes em alguns mercados agrícolas, o país sul-americano produz itens como café e cacau que não podem ser cultivados no território continental dos EUA. No ano passado, os EUA importaram quase US$ 2 bilhões em café do Brasil. Cerca de um terço do café consumido nos EUA – o maior consumidor de café do mundo – vem do Brasil e mais da metade do suco de laranja vendido no país norte-americano é proveniente do Brasil.
 
O mais popular educador financeiro do país, Charles Wicz chamou de “roubo do século” o ataque do hacker que pode ter surrupiado R$ 1 bilhão de bancos. Já o “roubo de todos os séculos”, por baixo, foi aos aposentados e pensionistas do INSS, beneficiando a “companheirada” sindicalista. Mais: o desinteresse de Lula de dar um jeito no crime organizado já constrange o país lá fora, Javier Milei, presidente da Argentina, cobrou contenção de facções brasileiras que ameaçam o Mercosul.

Enquanto o país se debate com a necessidade de cortar despesas, o governo Lula torrou R$ 63 milhões com viagens de funcionários (até 27 de junho). A conta não inclui a fortuna gasta pelo presidente, Janja e outros igualmente não votados como ministros de Estado e integrantes do STF, que também usam jatinhos, bem como chefes do Poder. Diárias de servidores alcançaram R$ 408,5 milhões este ano e passagens R$ 255,5 milhões nos seis meses de 2025. Viagens internacionais de Lula & Cia alcançaram R$ 101,5 milhões.

Ainda roubos: mercados da Asa Sul, a menos de dois quilômetros do Palácio do Planalto, em Brasília, estão protegendo com redes de arame e alarme todas as carnes de churrascos – e não só picanha – apresentadas em prateleiras-frigoríficas. Um dos primeiros a adotar a proteção foi o grupo Pão de Açúcar.

CLAÚDIO HUMBERTO

"Agora, resta a nós, brasileiros, fazer a nossa parte"

Deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) sobre retirada de Moraes da Magnitsky

15/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Lula monitora Kassab de olho em Ratinho Jr

São dois os movimentos de Gilberto Kassab, dono do PSD, que Lula acompanha de perto para dar um arrocho no cacique e cobrar se vai ficar ou desembarcar de vez do governo. O primeiro é relacionado ao governo de Minas Gerais, que o PSD ameaça lançar o atual vice-governador, Mateus Simões, que se filiou recentemente ao partido. O problema é que Simões é de oposição a Lula, e o petista esperava contar com palanque no Estado de alguém mais afável, como o senador Rodrigo Pacheco.

Não rolou

O problema com Pacheco envolve a (não) indicação ao STF. O senador se desiludiu e ameaça deixar a vida política. Governo, então... esquece!

Afronte imperdoável

Outro ponto, esse até mais sensível para Lula, é o caminho do PSD na disputa presidencial. Kassab costura para lançar Ratinho Jr.

Vai azedar

Lula não ligava muito para o PSD, que até entrega voto no Congresso, mas o lançamento de nome próprio para enfrentar o petista muda tudo.

Está no rateio

O PSD ocupa três pastas na Esplanada: Agricultura, Pesca e Minas e Energia, além de inúmeros cargos no segundo e terceiro escalão.

Viagens: governo torra R$1,82 bilhão em 11 meses

O governo Lula (PT) torrou mais de R$1,82 bilhão com passagens e, principalmente, diárias distribuídas aos funcionários apenas entre janeiro e novembro. Dados do Portal da Transparência incluem R$1,1 bilhão em diárias e R$712 milhões com passagens, quase todas aéreas. A bolada não inclui as despesas do presidente petista, da primeira-dama, chefes de Poder, ministros de Estado e do STF e outras autoridades que podem aproveitar do luxo (e sigilo) dos jatinhos da Força Aérea Brasileira.

Tudo dos outros

“Outros gastos” com viagens representam R$9,2 milhões, em onze meses. São restituições, taxa de agenciamento e serviços como seguro.

Recordista

Na lista de quem mais gastou com viagens, lidera o presidente da já superada COP30, diplomata André Corrêa do Lago: mais de R$900 mil.

Curioso

O gabinete da Vice-Presidência é quem compra passagens com a menor antecedência, aponta a Transparência. É quem paga mais caro.

Pé na tábua

Gilmar Mendes quer acelerar para fazer prevalecer a decisão do STF sobre o Marco Temporal das Terras Indígenas antes que o Congresso aprove e promulgue emenda constitucional sobre o assunto. Pediu na “sessão virtual extraordinária de julgamento” nesta segunda-feira (15).

É tri!

Pelo terceiro ano seguido, a Enel não consegue fornecer energia no fim do ano. Em novembro de 2023 o apagão atingiu 2 milhões de pessoas, no final de 2024, 3 milhões às escuras e em 2025 a sina se repete.

Quem paga?

Se for concedida a multa a Enel de R$200 mil por hora de apagão em São Paulo, pedida pelo Ministério Público, há áreas na capital paulista que já poderiam exigir mais de R$10 milhões da concessionária elétrica.

Elétricos em alta

Enquanto a indústria nacional continua na era do giclê, carros elétricos chegam com tudo. Em novembro, o Distrito Federal emplacou mais de 2 mil unidades, mais que na cidade de São Paulo, quatro vezes maior.

Tá chegando a hora

Esta é a última semana de “trabalho” no Congresso Nacional. O recesso começa oficialmente apenas no dia 22, mas parlamentares já começam a picar a mula de Brasília na noite desta quarta-feira (17).

Apertem os cintos

Faltam 293 dias para a eleição de 2026. Candidatos, alianças e federações precisam estar definidos até 15 de agosto e a propaganda eleitoral escancarada vai durar 35 dias já a partir do dia seguinte.

Agenda

Chefes de Estado do Mercosul e associados se reúnem sábado (20) em Foz do Iguaçu (PR). É uma reunião ordinária, que vai contar ainda com presidentes do Banco Central dos estados-membros.

Finalmentes

O Supremo Tribunal Federal realiza esta semana os últimos dois dias de sessões de julgamento de acusados pela tentativa de “golpe de Estado”. Novas sessões serão realizadas só a partir de meados de janeiro.

Pensando bem...

...nada como pizza de Três Poderes no Natal.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Bananas para os céus

Em campanha para presidente, em 1950, o brigadeiro Eduardo Gomes (UDN) mandou avisar que sobrevoaria Maceió em voo rasante, a bordo do DC-3 que utilizada nas viagens. Silvestre Péricles (PSD), governador populista-maluco de Alagoas, saiu à sacada do Palácio dos Martírios e iniciou uma série espetacular de bananas para o alto, em “saudação” ao adversário. A certa altura, avisado por um assessor que sua mãe o chamava, ele passou a tarefa ao funcionário: “Meu filho, fique aqui dando bananas enquanto vou ver o que ela quer.”

Giba Um

"Agora, resta a nós, brasileiros, fazer a nossa parte: restaurar o equilíbrio entre os Poderes...

...e resgatar uma democracia corroída por decisões unilaterais e sem freios", de Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara dos Deputados, depois de Trump retirar o nome de Alexandre de Morais da Lei Magnitsky

15/12/2025 06h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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A transformação no modo de consumir conteúdo vem remodelando todo o setor de mídia e o impacto já se sente nos principais veículos de jornalismo do país. A GloboNews registrou índices de audiência considerados "traço" em novembro na Grande São Paulo, resultado inédito que escancara as dificuldades enfrentadas pelo canal diante do avanço das plataformas digitais.

MAIS: a expressão "índices traço" refere-se a números extremamente baixos, próximos de zero, fenômeno geralmente associado a canais com pouca penetração. A audiência da GloboNews, sem arredondar, foi 0,07 ponto em São Paulo (a apresentadora também é um engano). A maior audiência é da GloboNews, com 0,13.

Giba Um

Maior visibilidade

Com 27 anos dedicando praticamente 17 em sua carreira artística, Valentina Herszage foi um dos destaques neste ano, ganhando notoriedade por sua atuação no filme Ainda Estou Aqui. vencedora do prêmio Mulher do Ano na Atuação, no Geração Glamour, a atriz garante que este ano foi um cometa: “Esse ano foi um cometa, uma coisa absurda e intensa em muitos sentidos”.  E completou: “O filme trouxe muita visibilidade, principalmente no sentido de furar a bolha para o mainstream, que eu e tantos artistas temos dificuldade de furar. Eu nunca tinha visto algo tão avassalador. O filme chegou a quem não ia ao cinema há 10 anos, a adolescentes e pessoas mais velhas. Isso é o sonho de qualquer ator”. Valentina disse que sente orgulho de fazer parte do filme: “O elenco inteiro do filme é formado por atores que estudam, pesquisam, se dedicam. É muito especial fazer parte disso”. Valentina disse que todos os projetos no qual se dedica mergulha de cabeça: “Eu sempre fui muito aberta a tudo: música, cinema antigo, teatro, musicais. Vou atrás do que fica martelando na minha cabeça. Minha curiosidade de viver e conhecer o mundo me torna uma artista mais sensível e conectada. Acho que isso torna qualquer artista mais colorido, mais interessante”. Seu próximo trabalho a série Emergência 53, do Globoplay sobre o dia a dia do SAMU teve uma preparação intensa e atriz acredita que isso vai mudar a visão de muita gente. “Fiquei meses com uma preparadora individual e posso dizer que me dediquei como nunca para essa personagem. Estou muito animada para ver o resultado”. Valentina garantiu que este ano teve mais tempo para se dedicar a trabalhos mais curtos, como série e cinema. 

Dívida da Coteminas: máquinas sucateadas

A relação entre a Coteminas e seus credores é um tecido que parece estar puindo. O desgaste se reflete na dificuldade da empresa de Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar e ex-presidente da Fiesp, em aprovar seu plano de recuperação judicial. A assembleia geral dos credores foi adiada a pedido da  própria companhia à 2ª Vara Empresarial de Belo Horizonte e a retomada está prevista para o próximo dia 16, amanhã. É a data estabelecida pelo juiz Murilo Silvio de Abreu. É a quarta vez que os trabalhos são suspensos. O motivo é um só: a falta de acordo com bancos e fornecedores para o pagamento do passivo de R$2 bilhões. Mais uma vez, a Coteminas viu que não teria apoio para levar seu plano  de recuperação  adiante. Na semana passada, os detentores de mais de 90% dos créditos votaram pela suspensão da assembleia.

Maior credor

Ainda a Coteminas: um dos principais entraves é o Banco do Brasil, o maior credor, com cerca de R$ 490 milhões para receber. Não apenas as instituições financeiras, mas também os trabalhadores entendem que o plano não oferece garantia real de cumprimento. Entre os credores há total descrédito em relação ao laudo de avaliação apresentado pela empresa. Imóveis, parques fabris e equipamentos valem cerca de R$ 1,2 bilhão e os bancos dizem que grande parte do maquinário incluído na conta está sucateado.

Giba Um

De volta as novelas

A atriz Leandra Leal  está de volta as novelas. Ela interpretará a vilã “Zilá” em “Coração Acelerado” , próxima novela das 18h, que estreará em janeiro do ano que vem. Apesar de não ter tido uma pausa na atuação, fez diversos trabalhos para canais fechados, plataformas de streaming e cinema, após 11 anos volta a encarar um trabalho longo. Ela explicou que esta ausência das telenovelas foi para se dedicar as outras áreas da dramaturgia, mas também para cuidar da vida pessoal e dos filhos Júlia (que foi adotada), de 11 anos e Damião, de 1 ano. "Queria muito fazer novela agora. Fiz vários filmes, dirigi série, fiz peça, dirigi documentário. A novela tem um lugar de alcance no nosso país gigantesco. E, até para fazer tantos projetos autorais, fazer novela é essencial". Sobre a sua personagem foi direta: “Eu fiquei muito feliz de a Zilá ser essa personagem. Em novela, eu nunca fiz uma personagem assim. Já fiz pessoas bem loucas no cinema, séries, mas em novela, não. Fiz uma vilãzinha em Pecado Capital, mas muito mais nova. Então, estou bem feliz”.  O retorno de Leandra também marca o reencontro com a atriz Isabelle Drummond, que será sua filha na trama. 

Giba Um

Agro: mais recursos

O ministro Carlos Fávaro (Agricultura) está em tratativas com a equipe econômica para destravar novo aporte de recursos para garantir preços mínimos para produtores rurais. Fávaro quer levantar mais R$ 100 milhões, quantia repassada no começo de dezembro para o programa de Garantia e Sustentação dos Preços na Comercialização dos Produtos Agropecuários. A questão é a de sempre: ninguém sabe de onde sairá o dinheiro. Há dez dias, quem pagou o pato foi o Ministério do Desenvolvimento Agrário, que teve recursos orçamentários remanejados para a Agricultura.

CPI da Lava Toga

A oposição está articulando a retomada da CPI da Lava Toga, engavetada há anos, para investigar viciados em Jatinhos, sentenças contaminadas politicamente e até contratos milionários de escritórios de advocacia de familiares de ministras, dispensados de alegar suspeição para julgar. O ministro aposentado Marco Aurélio Mello vê "tempos muito estranhos" no STF, onde serviu por 31 anos. "Os colegas perderam a cidadania, não conseguem sair às ruas", exceto protegidos por seguranças, ele garante. Nas redes sociais, viraliza, com fundo preto, uma nota de falecimento, aos 95 anos, do conselho federal da OAB. Diz que deve ter morrido mesmo: há tempos, não dá sinal de vida.

Pérola

“Agora, resta a nós, brasileiros, fazer a nossa parte: restaurar o equilíbrio entre os Poderes e resgatar uma democracia corroída por decisões unilaterais e sem freios”, 

de Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara dos Deputados, depois de Trump retirar o nome de Alexandre de Morais da Lei Magnitsky. 

Disputa por R$ 15 bilhões 1

Em seu esforço de guerra para aumentar a arrecadação, o Ministério da Fazenda avança na direção das operadoras de telecomunicações. Em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria Geral da República (PGR), o ministro Fernando Haddad (Fazenda) tem trabalhado junto ao Supremo para derrubar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), sob a relatoria de Alexandre de Moraes. O que está em jogo é uma disputa da ordem de R$ 15 bilhões Trata-se do valor acumulado dos últimos cinco anos referente ao Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), recolhimento obrigatório imposto às empresas de telefonia.

Disputa por R$ 15 bilhões 2

Mais: esses recursos formam hoje uma nebulosa jurídica e fiscal. A união está impedida de amealhar a cifra por conta do litígio em torno do Fistel. A cobrança está suspensa desde 2020 por força de uma liminar obtida pelas operadoras.  As empresas  alegam que as cifras superam em muitas vezes as despesas da Anatel com atividades de fiscalização. Nas contas do setor, a derrama prevista para este ano seria de R$ 900 milhões, o que corresponderia a 23 vezes os gastos da agência reguladora com essa rubrica em 2025 (R$ 37,5 milhões).

Da boca para fora

O recuo de Davi Alcolumbre ao cancelar a sabatina de Jorge Messias foi acompanhado nos bastidores pela ameaça de engavetar a indicação de Lula indefinidamente, deixando o Supremo com apenas 10 ministros. Até no Senado a ameaça foi vista como bravata. Teve até quem lembrasse de ter ouvido repetir, muitas vezes, em 2021, que só pautaria a sabatina de André Mendonça "por cima do meu cadáver". Na época, Alcolumbre queria porque queria indicar Augusto Aras. Depois de quase cinco meses, ele pautou. Os mais veteranos comentam que ele está repetindo o script com outros personagens ou sua criatividade está em baixa.

"Esculhambação"

Arthur Lira reclamou da atuação de seu pupilo Hugo Motta e não deixou por menos: "Está tudo uma esculhambação". Não mentiu: o STF havia determinado que a Câmara declarasse a perda de mandato de Carla Zambelli. Motta ignorou ordem judicial e achou que seus colegas tivessem poder de revisar ordens da Corte. Só serviu para desmoralizar Motta. No dia seguinte, Alexandre de Moraes anulou a manobra, decretou o fim do mandato de Zambelli e ordenou que ele desse posse ao suplente. Houve quem admitisse que "esculhambação foi pouca".

Renan vs. Lira

Levantamento feito pelo Paraná Pesquisas revela que o deputado Arthur Lira (PP-AL) e o senador Renan Calheiros (MDB-AL), inimigos políticos, lideram as intenções de voto ao Senado Federal em Alagoas. Em quatro cenários, Renan Calheiros, senador e candidato à reeleição, lidera com média de 48,2% de intenções de voto, com Lira aparecendo em segundo lugar com média de 44,8%. Dependendo do cenário, Alfredo Gaspar e Maria Cândida aparecem em terceiro lugar. Renan, malgrado Lira esteja perto é o favorito: ele é senador há quatro mandatos seguidos.

Ratinho, Zema na vice

Na semana passada, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, teve uma conversa por telefone com o presidenciável"  Flávio Bolsonaro. Embora tenha dito que seu partido só irá pensar o que vai fazer na corrida ao Planalto no ano que vem, as articulações para a disputa contra Lula já começaram. A ideia de Kassab é colocar Ratinho Jr (PSD) na rua em uma chapa que una o governador paranaense a Romeu Zema, do Novo. Ao contrário da esquerda, do Centrão, Faria Lima e boa parte da direita, Kassab deixou de acreditar que Tarcísio consiga se viabilizar para enfrentar Lula em 2026.

Mistura Fina

O PP de Ciro Nogueira já começou a testar Rodolfo Landim em pesquisas, não muitas, mas o suficiente para ele ficar um pouco animado. Presidente do partido, Ciro quer lançá-lo como candidato ao governo do Rio em 2026, contra Eduardo Paes, franco favorito e líder em todas as pesquisas. Landim comandou o Flamengo, de 2013, a 2024 período em que o clube ganhou duas Libertadores, dois Brasileirões e duas Copas do Brasil.
 
Aldo Rebelo está trabalhando em silêncio em sua pré-campanha à Presidência. O partido deve ser o Democracia Cristã e ele pensa em colocar uma mulher na vice. Por enquanto,  não pensa em alianças - e nem encomendou alguma pesquisa.

Expulso do União Brasil por permanecer no cargo de ministro do Turismo, Celso Sabino, insiste na disputa de vaga de senador pelo Pará. Está tentando agora se filiar ao Republicanos, partido de Tarcísio de Freitas (ele não se mudará para o PL), ainda sem candidato ao posto. Outro destino cogitado pelo ministro foi o MDB, mas a conversa azedou porque o partido já tem ao menos dois pré-candidatos, o governador Helder Barbalho e o presidente da Assembleia Legislativa, Chicão Melo.

Sabino se elegeu deputado com discurso de oposição, mas agora quer contar com o apoio de Lula na eleição do ano que vem. Além do excesso de caciques do MDB dificultar a filiação e empurrar Sabino para os Republicanos, Lula tem outros candidatos no Estado. O MDB paraense é fechado com Lula que, além de Barbalho, deve apoiar nome do próprio PT na disputa: Paulo Rocha. Sabino ainda está meio à deriva.

A Raízen poderá anunciar, ainda este ano, um agrupamento de ações. Seria uma forma de estancar a sangria do papel que, desde o início do ano, acumula uma queda de quase 60% no rastro da disparada do passivo da empresa. A B3 já alertou joint venture entre a Cosan e a Shell pelo tempo em que a ação vem sendo negociada abaixo de R$ 1. Pelas normas da Bolsa, caso a cotação fique em patamar inferior a esse valor por mais de 30 pregões consecutivos, a empresa é instada a apresentar um plano para se enquadrar nessa cláusula de barreira.

In – Natal: tons suaves, como lavanda, pêssego e azul sereno
Out – Natal: tons fortes, como azul, amarelo e laranja forte

 

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