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Giba Um

"Dizem que eu iria apoiar o governo. E estou ao lado do meu capitão, de Bolsonaro",

de CIRO NOGUEIRA // presidente do PP (mais da metade do partido apoia Lula)

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O segmento de comendas e homenagens oficiais está em crise. A mais recente licitação da Casa da Moeda para compra de prata usada na confecção de moedas comemorativas e medalhas foi um tiro n’água. O edital previa o pagamento de R$ 304 mil.

Mais: apenas uma empresa entrou no leilão, com uma proposta de R$ 716 mil, mais do que o dobro. A Casa da Moeda chegou a buscar uma negociação do preço para levar a licitação adiante, mas a empresa não topou. 

In – Sandálias de salto médio
Out – Sandálias de salto altíssimo

 

Fotos Reprodução


Sem carne, 
sem osso

De repente, numa olhada no Instagram, aparece em meio a postagens de influencers, um vídeo de Emily Pellegrini, com rosto fascinante e curvas estimulantes, a garota mais “perfeita do mundo”. É uma modelo de 23 anos (segundo seu perfil @emilypellegrini), que já acumula mais de 200 mil seguidores, conquistando fãs ao redor do mundo. É também uma influenciadora: fotos com amigas, dancinhas, banho de piscina, viagens. Virou um fenômeno. Emily é uma modelo criada pela IA (Inteligência Artificial) com parâmetros do ChatGPT. Seu criador (prefere não se identificar) caprichou em certas áreas. Quem quiser mais, “Emily” está no Fanvue, concorrente do OnlyFans. Lá para se ter acesso custa US$ 9 por dia. Mais: nas redes sociais existem a presença de outras criações feitas por IA, igualmente perfeitas como a Emily. 

Chefe do PL 
é fã de Lula


Quem diria: Valdemar Costa Neto, dono  do PL, partido do qual Jair Bolsonaro é “presidente de honra”, resolveu falar que é admirador de Lula. “Não tem comparação com Bolsonaro. Tem prestígio e muita popularidade, é conhecido por todos os brasileiros. É um camarada do povo, muito diferente de Bolsonaro, que tem um mandato”. E elogiou gestões anteriores do petista: “É um fenômeno ele chegar onde chegou. O José Alencar (PL) era vice-presidente, fizemos parte do governo e Lula foi bem no governo também”. Bolsonaro ficou irritado com as entrevistas. “Não tinha de falar nada bem do ladrão”. Valdemar ainda condenou Sérgio Moro pela prisão de Lula. “Se ele errou, tinha de ser condenado dentro dos limites da lei. Queria aparecer para ser candidato a presidente”. E mais: elogiou a escolha de Ricardo Lewandowski para o ministério da Justiça: “É um homem de bem, preparado, comportamento firme. E acertou também no caso Zanin”.


Uma pessoa
persistente


Com mais de 30 anos na política e escolhida pela revista Nature como uma das dez personalidades mais influentes do mundo para a ciência, em 2023, a ministra do Meio Ambiente Marina Silva é a capa da revista Cláudia. Em entrevista, fala duramente sobre o clima. “A mudança do clima é um mal difuso, todo mundo acha que não é responsabilidade sua. Não temos mais tempo, só para a ação. Se não, a vida aqui vai ficar insuportável”.  E brinca sobre a idade: “Acho que sinto mais o envelhecimento chegando do que a sabedoria. Eu sempre peço a Deus que a sabedoria vá chegando à medida que eu for ficando velha, porque a pior coisa é a velhice sem sabedoria”. Diz que é persistente, que adora a cor marrom, se pudesse só usava esta cor e que grande parte de seus colares são feitos por ela. 

Memória

Foi Valdemar Costa Neto que vendeu José Alencar (R$10 milhões para o PL) a José Dirceu para ser vice de Lula na primeira eleição que venceu para o Planalto (e ele permaneceu no cargo até sua morte). Valdemar participou dos primeiros mandatos do petista que abraçou efusivamente na vitória das urnas. Seu relacionamento com Jair Bolsonaro é totalmente diferente do que tinha com Alencar. Considera o então vice-presidente  um amigo, nem um pouco arrogante, como o relacionamento com Lula. Foi condenado a 7 anos e 10 meses, cumpriu  em regime semiaberto e foi libertado pelo ministro Luís Roberto Barroso.


Replay

A escolha de Lula pelo ministro aposentado do Supremo, Ricardo Lewandowski, para assumir o Ministério da Justiça não é coisa nova. Repete ato do ex-presidente José Sarney que, em 1989, escolheu Oscar Dias Correia, ministro aposentado do STF dias antes. Ele substituía Paulo Brossard, ex-senador gaúcho que era ministro da Justiça e assumiria vaga no Supremo Tribunal Federal. Desde as eleições diretas, dois outros ministros trocaram o STF pela Esplanada dos Ministérios: Nelson Jobim e Franciso Rezek. Jobim virou ministro da Defesa de Lula (2007) e Rezek pediu para sair do Supremo (1990) para assumir o ministério das Relações Exteriores.


Cabo eleitoral

Se os bolsonaristas apostam na força de Jair Bolsonaro para eleger prefeitos nas eleições deste ano, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin (PSB e ex-PSDB) é considerado “um cabo eleitoral relevante”. Agora Alckmin acertou com Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, que estarão em palanques opostos este ano pelo menos em quatro cidades e na capital paulista. em São Bernardo do Campo, petistas tentam atrair Alckmin para apoiar o candidato do PT, Luiz Fernando Teixeira (hoje o tucano Orlando Morando é o prefeito). Alckmin já foi eleito governador de São Paulo três vezes e vai se candidatar novamente pelo PSB. 

COMIDAS E REMÉDIOS

Logo após assumir, Lula decretou estado de emergência na saúde na área dos povos ianomamis, em Roraima. Um ano depois, a situação da tragedia piorou: repórteres estiveram lá e o Fantástico exibiu no domingo (14) revelando crianças desnutridas com ossos à mostra, explosão da malária e virose, centenas de mortes, rios também tomados pela lama e o garimpo ilegal atuando com força total. E mais: sem comida e remédios. Lula agora decretou questão de Estado enquanto Rui Costa (Casa Civil) anunciava “ações estruturantes”, o que ninguém sabe o que é. De cara, comida e remédios não é. 

Ponte bilionária

O governo da Bahia anunciou o início de sondagem marítima que vai confirmar a geologia do terreno onde surgirá a Ponte Salvador-Itaparica, trabalho fundamental para definir a profundidade dos pilares. Até agora, ninguém tem a menor ideia de quando chegarão os navios especializados no trabalho, vindos da China. Somente esse procedimento está avaliado em R$ 160 milhões. O investimento da obra, que era de R$ 7,7 bilhões em novembro de 2020 já saltou para R$ 20 bilhões, sem que se tenha assinado o aditivo do aumento, entre a Secretaria de Infraestrutura da Bahia e o consorcio formado pela CCCC (China Communications Construction Company) e CRCC (China Railway 20 Bureau Group Corporation).

“Janjada”

Estão sendo atribuídas à primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, as decisões mais surpreendentes do presidente Lula, especialmente em política externa, baseada em conceitos considerados atrasados. Diplomatas estrangeiros até criaram o neologismo “janjada” que passou a ser adotada por políticos de vários estados e até mesmo por ministros – desde que longe do presidente. É uma expressão usada para definir, por exemplo, a decisão de Lula associar o Brasil às ditaduras para ofender Israel, vítima do terrorismo do Hamas. Petistas  também usam “janjada” para blindar Lula quando passa o pano ao Hamas e invasores russos da Ucrânia.


Pegando carona

Nem chega a ser novidade: a antiga Odebrecht e atual Novonor quer pegar carona em uma ação do grupo J&F dos polêmicos irmãos Joesley e Wesley Batista, para suspender o pagamento do acordo de leniência de R$ 3,8 bilhões firmados com a força-tarefa de Curitiba. A empreiteira acaba de pedir ao ministro Dias Toffoli (STF) uma extensão dos benefícios que ele concedeu a J&F em dezembro passado, suspendendo a multa de R$ 10,3 bilhões, parte de um acordo firmado em 2017 com o MPD no âmbito da Operação Greenfield. A mulher de Toffoli, Roberta Rangel, é advogada da J&F. 

É O RIO!


Nas festas de final de ano, no Rio de Janeiro, dependendo do trecho, o táxi que custava R$ 50, virou R$ 150 e se girava perto de R$ 100 poderia chegar a R$ 250. Teve casos de turistas pagar o alto preço, passar por uma favela e ser assaltado. Nas praias, foi uma festa: picolés custavam R$ 30, água de coco, R$ 15, aluguel de guarda-sol até R$ 300, petiscos na praia, não sai por menos de R$ 100, casquinha de siri, R$ 15, passeios de buggy R$ 300, pasteis no quiosque, R$ 50 (porção) e uma cerveja de 600 ml, R$ 20.

MISTURA FINA

O MINISTRO Rui Costa (Casa Civil) está empenhado em reduzir barbaramente o déficit de fertilizantes, o que não faz sentido num país que se tornou uma potência agrícola. E tem um projeto complexo: mistura Petrobras, Vale e seus respectivos fundos de pensão – Petros e Valia, entre outros parceiros. Ele quer jogar tudo no mesmo caldeirão e formar uma joint venture para a produção de NPK (nitrogênio, potássio e fosfato, principais insumos de fertilizantes). 

O PROJETO é grandioso: o maior da América Latina, com sobras. Em parte, seria uma volta ao passado. A Petrobras já foi a maior produtora de nitrogênio do Brasil e a Vale, de fosfato. No caso da Petrobras, pior: a estatal simplesmente fechou sua subsidiária do setor, a Petrofértil. No meio do polêmico plano de uma megaempresa de fertilizantes, uma boa nova: a Petrobras, como quem não quer nada, está voltando ao setor. Fechou contrato com Unigel (não vai bem das pernas) para produção de insumos. 

DE novo, a pergunta é sobre quanto a energia de Itaipu irá custar neste ano. Estima-se que o Paraguai aumentará a tarifa para US$ 20,75 kW/mês, a mesma praticada em 2022. O preço atual é de US$ 16,71 kW/mês. Sob a ótica do Paraguai, a gula é justificável. O país quer ganhar dinheiro em cima do sócio: os paraguaios não consomem integralmente a parte que lhes cabe da produção de Itaipu. Com isso, vendem o excedente para o Brasil. 

ARMÍNIO Fraga estaria colaborando com alguns conselhos a Fernando Haddad (Fazenda). Não é improvável, Haddad não tem preconceito com o liberalismo e respeita pensamentos antagônicos: é o que poderia ser chamado de centro-esquerda civilizada. Muito ao contrário de radicais do PT como Guido Mantega e Márcio Pochmann. Armínio é consultado por ministros da Fazenda desde os tempos do governo Collor. No final da eleição passada, Armínio tomou partido aberto contra Bolsonaro. 

SE Marta Suplicy será vice na chapa de Guilherme Boulos (PSOL), Jair Bolsonaro já teria escolhido também o vice de Ricardo Nunes, cuja tentativa de reeleição à prefeitura de São Paulo, teria seu apoio. É o coronel aposentado da PM Mello Araújo, ex-comandante da Rota e ex-presidente da Ceagesp no governo de Bolsonaro. Na Ceagesp nomeou 22 PMs para os 26 cargos comissionados e abriu lá mesmo um clube de tiro. Nunes está um pouco assustado, mas para ele, à essa altura, o que vale é o apoio de Bolsonaro.

NADA de novo no universo dos casórios: dezembro continua ser o mês favorito dos noivos (maio já foi, há muitos anos): lidera o ranking em 2023 com 98.329 matrimônios realizados, seguido de novembro com 89.624 celebrações. As razões são claras: também é mês de férias, pagamento do 13º salário, utilizado para as viagens e custos das festas. Maio ficou em quinto lugar, atrás de setembro e outubro. Durante todo o ano de 2015 registrou mais celebrações num total de 1.106.238. No ano passado, uma queda de 5% fechando o ano todo com 900.262 casamentos. 

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CLAÚDIO HUMBERTO

"Estamos diante de uma tragédia anunciada"

Carlos Bolsonaro ao mostrar as crises de soluço do pai, Jair Bolsonaro

13/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Enel deve escapar outra vez de perder concessão

Seria longo o caminho, como cogitou a Aneel, até decretar a caducidade contrato da Enel, subsidiária da estatal italiana de energia que atua em São Paulo. O mais provável é que tudo acabe em pizza, multas pesadas e recursos intermináveis da Enel, como nas outras vezes, segundo os especialistas no setor. Tudo depende de Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia de Lula (PT), que jamais atenderia Tarcísio de Freitas (Rep) para intervir na Enel. Quer mais é usar o episódio para desgastar o governador paulista, seu adversário mais temido depois de Bolsonaro.

Até Aneel resiste

A primeira dificuldade para fazer caducar a concessão é a proposta ser aprovada na diretoria colegiada da Aneel, que resiste a medidas assim.

Exemplo prático

Há dias, o diretor da Aneel Fernando Mósna propôs não renovar a concessão da Coelba, na Bahia, entregue a Neoenergia. Foi derrotado.

Multas, no máximo

Especialistas em energia, que monitoram a Aneel, acham mais provável aplicar multas pesadas, como em outras vezes, sem cassar a concessão.

Não tem gente

Ainda há uma dificuldade adicional: se a Aneel expulsar a Enel, não tem quem assuma a operação em São Paulo até que se realize nova licitação

Remoção da Magnitsky é ponto para a ‘química’

A remoção do ministro do STF Alexandre de Moraes da lista de sancionados da Lei Global Magnitsky foi interpretada até na oposição como vitória do governo Lula (PT) e principalmente do Supremo. Mesmo após semanas de tiroteio de denúncias envolvendo governo, Congresso e STF, incluindo a revelação do contrato de R$129 milhões do escritório de Viviane de Moraes, esposa do ministro, com o enroladíssimo Banco Master, foi encerrada a única pressão de fato que havia sobre a Corte.

Lamentável

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse ter recebido a notícia com “pesar” e que lamentava a decisão, apesar de agradecer o apoio de Trump.

Ex-violador?

Para Carlos Jordy (PL-RJ), Trump é “decepção” e banalizou a Lei Magnitsky: “Não existe ‘ex-violador de direitos humanos’”.

Sensação cara

“O sentimento, não escondamos, é de traição. Certamente o preço cobrado por Trump não foi baixo”, diz Maurício Marcon (Pode-RS).

Investigação aberta

Parecer técnico do TCU identificou possível uso pessoal da comunicação do órgão público ABDI pelo seu presidente, Ricardo Cappelli. O contrato de R$8 milhões teria sido usado para promoção eleitoral do político filiado ao PSB do ministro da Indústria (e vice) Geraldo Alckmin.

Intermitência perene

O Bradesco deixou na mão os 110 milhões de clientes, sexta (12), sem serviços de internet banking, app e até caixas eletrônicos. O banco disse que foi “problema no ambiente de infraestrutura interno do banco”.

Tarifaço mexicano

A CNI aperta o governo brasileiro para negociar acordo bilateral com o México. O governo mexicano resolveu mexer nas tarifas de importação. Análise preliminar prevê impacto negativo de US$1,7 bilhão.

O mundo capota

Ex-ministro de Lula condenado a dez anos no Mensalão e a 23 anos na Lava Jato (corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa), cuja pena o STF anulou, Zé Dirceu lançou canal oficial eleitoral no whatsapp.

Engorda no TCU

A turma da ONG República.org e outras seis entidades enviaram a Lula pedido para vetar um penduricalho no TCU que é considerada uma invenção malandra para engordar salários já obesos no tribunal.

Estabilidade

Pesquisa Real Time Big Data mostra equilíbrio na avaliação do governo de Raquel Lira (PSD) em Pernambuco. A aprovação é superior, soma 50%. A reprovação bate em 47%. Não sabe/Não respondeu são 3%.

À imagem e semelhança

Em “homenagem” a Lula (PT), foi batizado de Brachycephalus lulai, um minisapo descoberto em Santa Catarina. O animal laranja já nasce sapo (nunca é girino), só existe no Brasil e tem... número reduzido de dedos.

Greve petroleira

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) começa greve nacional nesta segunda-feira (15). Petistas rebeldes reclamam que negociações com a Petrobras não avançam. Dizem que a greve é por tempo indeterminado.

Pergunta no PT

Empresa de energia que não fornece energia é vítima do cliente que quer ligar a luz?

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Suplicy e a corda

Certa vez, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi conhecer o Círio de Nazaré, em Belém (PA). Na época ainda fazia pose de atleta e se meteu a puxar a corda, ao lado de milhares de fiéis. E se deu mal, muito mal. O então deputado Babá (Psol-PA) contou a cena com graça: “Suplicy foi ejetado em minutos. A força na corda é descomunal!” Não por acaso, anos depois, quando soube que a colega Heloísa Helena iria ao Círio, o cavalheiro Suplicy advertiu: “Cuidado com a corda...”

CLÁUDIO HUMBERTO

"Um tumultuador contumaz"

Deputado Bibo Nunes (PL-RS), sobre o barraqueiro Glauber Braga (Psol-RJ) na Câmara

12/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Governo escala Otto para atrasar dosimetria na CCJ

Já começou a entrar água no acordo dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), e Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), fechados com a oposição, para as Casas votarem o projeto da dosimetria, que reduz pena de presos pelo 8 de janeiro. Na Câmara, foi vendido aos deputados que a proposta seria imediatamente votada pelos senadores no plenário, mas não foi o que aconteceu. Aliado de Lula, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Otto Alencar (PSD-BA), criou dificuldades.

Caminho

Otto cobrou de Alcolumbre que o texto passasse pela CCJ, atrasando a tramitação do projeto, que tem tudo para ficar para 2026.

Volta da anistia

Para consolar a oposição, Otto designou relator o senador Esperidião Amin (PP-SC), que anda falando até em substituir dosimetria por anistia.

Sessão relâmpago

O governo teme derrota no plenário e quer resolver na CCJ. O plano é abrir reunião com quórum mínimo governista e aplicar o rolo compressor.

Mata no início

Nesse plano, que dificilmente consegue prosperar, o Planalto precisa de 14 senadores para abrir a sessão e apenas 7 votos pela rejeição.

Lula gasta mais que candidatos no DF nas redes

Entre setembro e dezembro, o governo Lula (PT) torrou R$230 mil com “impulsionamentos” no Facebook e Instagram direcionados a internautas do Distrito Federal, onde sempre perde nas eleições. Ranking do Meta Ads dos maiores gastadores aponta que o Planalto gastou quatro vezes mais que o governo do DF (R$62 mil), que informa sobre escolas, obras e outros temas relevantes da comunidade. Despesas de pré-candidatos para 2026 também chamam atenção; José Roberto Arruda e Ricardo Cappelli gastaram mais de R$58 mil cada só em anúncios nas redes.

Gastador nº1

Arruda lidera entre indivíduos que mais gastam com anúncios da Meta (Facebook e Instagram) entre setembro e dezembro, no DF: R$58,7 mil.

Dados abertos

Cappelli (PSB), presidente de uma ABDI (Desenvolvimento Industrial), é o segundo que mais gasta com “impulsionamentos” no DF: R$58,5 mil.

Top five

O deputado federal Rafael Prudente (MDB) fecha o top 5 de maiores despesas com anúncios nas redes do grupo Meta, no DF: R$55,5 mil.

Nem adianta

Ao prometer veto à dosimetria, Lula (PT) nem sequer lembra que isso não tem a menor importância. Se a votação for expressiva no Senado como na Câmara, o veto seria derrubado com constrangedora facilidade.

Luzes, por favor

Se dependesse do governo paulista, Tarcísio de Freitas (Rep) já teria decretado intervenção na distribuidora de energia Enel. Mas a decisão é federal. “Intervenção funciona”, diz, “plano de contingência, não”.

Pressão política

Sóstenes Cavalcante (RJ) não escondeu o motivo de o projeto da anistia não andar no Congresso: pressão de ministros do Supremo Tribunal Federal. Ligam e mandam whatsapp, diz o líder do PL.

É do Brasil

Um brasileiro que vai comandar a gigante Coca-Cola. Henrique Braun tem 57 anos e será o CEO global da empresa a partir de 31 de março de 2026. Substituirá o empresário britânico James Quincey.

Tudo em paz

Nome do PL para disputar a Presidência, Flávio Bolsonaro avisou que não conseguirão cavar uma briga entre ele e Tarcísio de Freitas, sobre quem ressalta a lealdade e amizade com Jair Bolsonaro.

Tanto ódio faz mal

Impressiona a expressão de ódio que Lula fez ao afirmar que Bolsonaro “tem que pagar”. Aliados dizem que a prisão do ex-presidente que tanto o amedronta é a vingança pelos seus 500 dias de xilindró por corrupção.

Prejuízo só cresce

Além de capturar um navio tanqueiro, o governo Trump anunciou sanções a outros seis navios do país do ditador Nicolás Maduro. Cada um pode carregar mais de US$ 120 (R$660) milhões em petróleo.

Prejuízo bilionário

A Fecomércio ainda finaliza as contas, mas já se sabe que os dois dias de apagão em São Paulo arrasaram com o setor de comércio e serviços. A estimativa é de prejuízo superior a R$1,5 bilhão.

Pensando bem...

...“agenda secreta” com ditador amigo é “soberania”.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Uma raposa em ação

Governador de Minas Gerais e já em campanha para presidente, Tancredo Neves fez um gesto de cortesia ao governo João Figueiredo: incluiu a ministra da Educação, Esther de Figueiredo Ferraz, entre os agraciados pela medalha da Inconfidência. No dia da solenidade, a ministra estranhou: “Não tenho qualquer das qualidades exigidas para merecer isso...” Em seu discurso, Tancredo justificou a reputação de raposa política: “A ministra está, realmente, fora do regime da medalha, ela tem muito mais virtudes que as exigidas...”

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