Colunistas

Cláudio Humberto

"Eles não me querem preso mais não, eles me querem morto"

Jair Bolsonaro, em entrevista à rádio Auri Verde, sobre a atuação do "sistema"

Continue lendo...

Financiamento eleitoral já nos tomou R$17 bilhões

Os fundões partidário e eleitoral custaram R$17,1 bilhões aos pagadores de impostos somente nos cinco primeiros anos desta década. Desde 2020, três eleições tomaram dos brasileiros R$11,9 bilhões com uma gazua chamada “fundo eleitoral”. Foi uma invenção de políticos pós-Lava Jato, para se livrar de Polícia Federal na porta, tirando do Tesouro o que obtinham a titulo de suborno antecipado de fornecedores do governo. Já o fundo partidário, distribuído aos partidos, tirou-nos R$5,14 bilhões.

Crescimento exponencial

Só o fundo eleitoral tirou do País R$5,1 bi para bancar a campanha eleitoral de 2024, cinco vezes o valor anual do Fundo Partidário.

Melhor rápido que dólar

Em 2018, o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o fundão eleitoral, custou “apenas” R$1,72 bilhão. Depois, quase quintuplicou.

Evolução perigosa

O fundo eleitoral distribuiu R$2,03 bilhões em 2020. Este ano pulou para R$4,96 bilhões. Se o ritmo continuar, em 2026 serão R$12 bilhões.

Cresceu, mas...

O custo do fundão partidário passou de R$953 milhões em 2020 para R$1,1 bilhão este ano. Longe da evolução de 144% do fundo eleitoral.

Governo Lula é ouro e prata em gasto com viagens

Nos dois primeiros anos do seu terceiro governo, o presidente Lula (PT) voltou a fazer História no quesito gastança. Após bater recorde absoluto nas despesas do governo com viagens, em 2023, menos de um ano depois, em 2024, assumiu a segunda posição entre os maiores gastadores com viagens da História : R$1,78 bilhão. Esse total não inclui as despesas específicas das viagens e passeios de Lula, Janja, os 40 ministros e outra autoridades que se utilizam dos jatinhos da FAB.

‘Business trips’

Desse total bilionário, cerca de R$263 milhões foram gastos em viagens internacionais dos funcionários do governo Lula.

Recorde absoluto

Em 2023, o governo torrou R$2,3 bilhões com viagens, maior valor de todos os tempos; R$1,44 bilhão apenas com diárias.

Funcionário recebe

Diárias pagas a funcionários deslocados nas viagens já custaram R$1,12 bilhão aos pagadores de impostos. E o ano ainda não acabou.

País do faz-de-conta

Os números de desemprego do IBGE, presidido pelo militante petista Marcio Pochmann, geram desconfianças pelas exclusões malandras. Se fossem incluídos os 37 milhões adultos desempregados do Bolsa Família, a taxa de desemprego seria mais próxima da realidade: 43%.

‘Nem-nem’ invisíveis

Há diversas exclusões marotas no cálculo do desemprego no Brasil, como os cerca de 6 milhões de jovens adultos da geração “nem-nem”, que não trabalham ou estudam. Estão entre os excluídos do IBGE.

Tabelinha Lula-STF

Nem mesmo o mais ingênuo dos seres de Brasília acredita que no caso do bloqueio de emendas não há jogo combinado entre Lula (PT) e Flávio Dino, ex-PCdoB aliado há décadas, que ele nomeou ministro do STF.

Já está condenado

O general Braga Netto acertou na contratação do advogado José Luis de Oliveira Lima. Chamado de “Juca” pelos colegas, é um dos criminalistas mais festejados do País. Apesar disso, a voz corrente é que o ex-ministro de Jair Bolsonaro, como peru de Natal, já foi condenado de véspera. 

Problema localizado

A ferramenta do Google que acompanha a cotação do Dólar perante o Real continua fora do ar no Brasil, após virar alvo de investigação da PF. Todas as cotações de outras moedas continuam no ar, sem medo.

Não entende do riscado

O decreto-lacração do ministro da Justiça, assinado por Lula, fez lembrar análise do experiente deputado Capitão Alden (União-B) no podcast Diário do Poder: “Lewandowski não entende nada de segurança pública”. 

Presidente ingrato

Lula fez do “mercado” bode expiatório dos próprios erros, mas são esses investidores, chamados pejorativamente de “rentistas” pelos os petistas, primários como ele, quem financia seu governo gastador.

Abaixo-assinado

Esta semana cerca de 4 mil pessoas no abaixo assinado da Change.org pelo impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Aproxima-se de 1,6 milhão de assinaturas.

Pensando bem...

...quem libera emenda parlamentar, agora, é o STF.

PODER SEM PUDOR

Algodão colorido

O deputado Adail Barreto (CE) voltou da União Soviética maravilhado com uma plantação de algodão colorido que visitara. Contou a novidade aos trabalhadores de sua fazenda, em Iguatu, no Cariri. Um deles ouvia a conversa enquanto pitava o cigarro de palha. E desdenhou: “Algodão colorido, doutor? Não acredito.” O deputado quase jurou: “Pois eu vi.” A sabedoria popular se manifestou: “Então eles adubaram a terra com esterco de pavão...”
 

ARTIGOS

A vida como ela é

27/12/2024 07h45

Arquivo

Continue Lendo...

Todos se queixam de que a vida está acelerada. Todo santo dia é a mesma coisa, aquela correria que invade a olhar sem pedir licença, acomodando-se em nossa alma sem a menor cerimônia.

Os dias voam, mesmo não tendo asas. As horas se dissipam feito fumaça de cigarro, levando os momentos que dão forma, cor e sentido à nossa jornada por esse vale de lágrimas.

E o trem descamba de vez quando nos aproximamos dos dias em que as cortinas de mais um ano que se despede se fecham, sem deixar ao menos um bilhetinho de despedida sobre a mesa.

Nesses dias, o coração bate mais forte, o suor corre em um passo frio pelos sulcos rasos do nosso rosto, desejoso de se tornar um caudaloso rio.

E nesse açodamento de querer fazer um não-sei-o-quê que toma conta do nosso ser, acabamos ficando indiferentes ao amor, insensíveis à dor dos nossos semelhantes, apáticos diante da realidade que invade a nossa vista, impassíveis perante a nossa própria humanidade, indolentes diante da majestade de Deus e, sem nos darmos conta, terminamos por nos alienar de nós mesmos.

Para que não nos precipitemos no abismo de uma vida esvaziada de propósito pela voracidade da hiperconectividade, para que os frutos pútridos desses tempos turbulentos que testemunhamos não venham se aninhar em nossa alma, urge que tenhamos paciência. Sim, paciência não é tudo, mas é imprescindível.

Aliás, a Sagrada Família de Nazaré nos ensina a sermos pacientes. Se meditássemos sobre isso com a devida atenção e com a indispensável devoção, compreenderíamos com clareza que grande parte das aflições que nos apoquentam não são dignas de tamanha preocupação. 

Muitas das nossas inquietações não têm a urgência que atribuímos a elas. Da mesma forma, inúmeras outras coisas que deveriam estar no centro da nossa atenção não estão.

Queixamo-nos, frequentemente, de tudo e todos, mas poucas vezes dizemos um “eu te amo” para quem precisa ouvir essas palavras. E raras vezes paramos para ouvir, atentamente, o que os outros têm a nos dizer, mas queremos porque queremos ser ouvidos por Deus e por todos, como se fôssemos o centro de toda a criação.

Enfim, a vida é simples, tão simples quanto a manjedoura que recebeu Deus, o Deus que se fez pequenino para nos mostrar o caminho, a verdade e a vida, para nos resgatar do abismo de nós mesmos.

ARTIGOS

Às portas do Judiciário o domínio das inovações tecnológicas

27/12/2024 07h30

Arquivo

Continue Lendo...

Se, por um lado, os avanços tecnológicos trouxeram uma indiscutível contribuição para o mundo jurídico, por outro, também aumentaram consideravelmente o número de processos judiciais, o que agora exige contemporização com os referidos avanços, principalmente com o inevitável (e quem sabe incontrolável) mundo da inteligência artificial (IA).

Enquanto se ganhou, por exemplo, em termos de otimização de tempo, com a migração dos processos físicos para os virtuais, evitando-se a cansável espera que se empreendia para localização, consulta e movimentação processual, não se dimensionou a possível perda, em relação à segurança necessária que se deve ter, para evitar tal prejuízo.

A veloz incorporação dos recursos tecnológicos da IA ao já avançado procedimento virtual adotado no processo eletrônico, ao mesmo tempo em que pode contribuir para o andamento dos processos, reclama o emprego de ferramentas (ainda não humanamente domináveis), as quais poderão fugir dos mecanismos de controle de segurança jurídica, material e intelectualmente se falando.

Um dos entraves que mais compromete uma convivência mais equânime entre o sistema humano nato com o novel aparato da IA se atrela ao descompasso visível entre o avanço desse instrumento e o incerto domínio da humanidade sobre ele, tanto que ainda não se sabe até onde tudo pode nos levar, restringindo-se o que poderia ser feito a impressões que não dimensionam o porvir.

No campo jurídico, já é possível, por exemplo, o emprego da IA aos processos de pesquisa e elaboração de textos jurídicos, cuja velocidade de produção nossa vã (e já ultrapassada filosofia) nem supusera.

Até as decisões judiciais, incluindo as sentenças finais dadas em processo, já são produzidas à custa dos mecanismos dessa inovação, o que há alguns anos era questionável, sob o ponto de vista da automação empreendida na confecção de documento jurídico que requer, antes do uso da razão, o emprego do olhar humano.

Essa utilização desmedida levou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), enquanto órgão com incumbência fiscalizadora do Judiciário, a investigar um caso de sentença judicial da 2ª Vara Cível e Criminal de Montes Claros (MG) redigida com o uso de IA, em que foram citadas jurisprudências inexistentes.

Isso revelou a falibilidade de que esse “avanço” tecnológico também é revestido, o que provoca uma reflexão sobre a veracidade e a utilização irresponsável do conteúdo produzido, em matéria jurídica.

A preocupação, portanto, não se restringe, hodiernamente, àquela de alguns anos atrás, que consistia no risco de substituição de juízes, uma vez que nessa situação foi constatada “falha não nossa”, mas da máquina. Errar, portanto, não é somente humano, como sempre ouvimos na conhecida assertiva popular.

Se o erro sempre foi um indesejável vilão que compromete a segurança das decisões judiciais, agora, com a utilização de IA, ele passou ao plano das preocupações mais imediatas, uma vez que o Direito lida com a liberdade e, consequentemente, com os valores e os atributos da própria existência humana.

Imaginemos que não se refreie a utilização sem o devido conhecimento e domínio da IA ao mundo jurídico, e os conflitos humanos que são solucionados com a decisão judicial serão duramente atingidos – quem sabe até de forma irreversível.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).