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"Eu vejo a extrema direita falando em Tarcísio, em Ratinho e em Caiado"

"[...]Eles podem falar em quem quiserem, mas qualquer um terá de fazer mais do que eu. Se eu for candidato, é para ganhar as eleições", de Lula, falando em um podcast sobre as eleições presidenciais

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O ex-ministro Walter Braga Netto enviou ao tenente-coronel, Mauro Cid uma imagem do golpe militar de 1964 com tanques na frente do Congresso Nacional e escreveu “foto histórica”, acompanhada de emojis de risadas.

Mais:  disse para “não mandar ao 01” (referência a Bolsonaro), mas que “podia mostrar para ele”. O diálogo aconteceu em agosto de 2021 e as mensagens foram recuperadas pela Polícia Federal, e incluídas no processo de tentativa de golpe de Estado.

Apaixonada pela profissão

A Uma das modelos mais queridas do mundo fashion, Alessandra Ambrósio, está na capa e recheio da Mrevistademilênio, onde confessou que é apaixonada por sua profissão.

“A moda sempre foi muito mais do que um trabalho para mim, é uma verdadeira paixão. Adoro a criatividade, a evolução constante e a oportunidade de colaborar com pessoas incríveis ao redor do mundo. Cada projeto traz algo novo, e isso me mantém inspirada. Também acredito que, quando você faz o que ama, parece que está de férias, e é por isso que meu lema é "Forever on Vacation".

Ambrósio também falou da conexão que tem com os filhos Anja, de 16 anos, e Noah, de 13. “Meus filhos são o que mais me conecta. Não importa onde eu esteja no mundo, sempre reservo um tempo para estar presente com eles.”  E ainda acrescenta que sempre tira também um tempo para cuidar de si própria.

“Sempre reservo um tempo para cuidar de mim mesma, mesmo com a agenda lotada. Adoro ioga, meditação e cuidados com a pele, esses momentos de tranquilidade são muito importantes. Também adoro estar na natureza, seja na praia ou ao ar livre. Essa conexão com o mundo natural me ajuda a recarregar as energias e a manter o equilíbrio”.

Atraída por oportunidades que realmente ressoam com seus interesses pessoais, Alessandra está trabalhando com um novo propósito social.

“Trabalhar com a TOGETHERBAND na pulseira SOS Rio Grande do Sul tem sido muito significativo. Ela une sustentabilidade, comunidade e compaixão, valores pelos quais me preocupo profundamente. A renda arrecadada é destinada ao Fundo Alma Brasileira, que cofundei após as devastadoras enchentes no sul do Brasil. Saber que as pulseiras são feitas de materiais reciclados e montadas por mulheres de comunidades vulneráveis torna o projeto ainda mais poderoso. Nesta fase da minha vida, quero usar minha voz e minha plataforma para apoiar outras pessoas e contribuir para uma mudança positiva e duradoura”.

Foto do G7: Lula não fica quieto

Está nas redes sociais daqui e também lá fora: a foto do final da Cúpula do G7, que aconteceu há dias no Canadá, com todos os líderes de países participantes, revela uma incontrolável movimentação de Lula fazendo graça (!), chamando a atenção e irritando os demais. De um lado, brincava com o ucraniano Volodymyr Zelenskyy; do outro, abraçava a italiana Giorgia Meloni a tal ponto que chegou a esconder seu rosto no peito dela, que esboçava um sorriso murcho.

Na fila de trás, alguns líderes morriam de rir até que outros, impacientes, reclamavam, mandando o presidente petista ficar quieto. Lula não gostou do G7: foi convidado apenas para uma “reunião ampliada” do grupo de países mais ricos do mundo. De quebra, disse que “esse grupo nem deveria existir mais”. Acabou o jogo de Putin que ficou fora desde que invadiu a Ucrânia. E tentou ainda uma fotografia ao lado de Donald Trump, que ficou pouco na reunião do G7 e voltou para Washington para acompanhar a guerra entre Israel e Irã.

Outra dancinha

A primeira-dama Janja da Silva não foi ao Canadá, ainda estava sob os efeitos da pesquisa que diz que ela “mais atrapalha do que ajuda o governo”. Mesmo assim, na semana seguinte ao ‘tour’ pela França, ela aparece nas redes ao lado de Brigitte Macron, primeira-dama da França, que lia um documento num evento. Janja não estava muito interessada: olhava para os lados, se mexia e improvisava uma ‘dancinha’ com os pés. Na volta de Lula do Canadá, foi esperá-lo no aeroporto com flores na mão e festejando a chegada do maridão.

Sucesso com as mais de 50

A Fernanda Venturini, ex-levantadora da seleção brasileira de vôlei e com uma trajetória marcante por diversos clubes nacionais e internacionais, segue ativa mesmo após se aposentar das quadras. Agora, dedica-se à carreira de comentarista esportiva e ao compartilhamento de dicas de hábitos saudáveis em suas redes sociais, conquistando especialmente o público feminino acima dos 50 anos.

“Não é sobre ter um corpo perfeito, é sobre se sentir forte e saudável. É sobre ter energia e confiança para viver sua vida ao máximo".   Entre suas recomendações para uma vida longa e saudável estão cuidados básicos e essenciais: garantir ao menos 7 horas de sono por noite para permitir a recuperação do corpo, optar por uma alimentação rica em alimentos frescos e nutritivos para manter o vigor, e praticar atividades físicas que realmente gerem prazer, como dança, caminhada ou ioga.

Aos 54 anos, Fernanda continua mostrando sua excelente forma física. Prova disso foi sua participação no Vôlei Master 2024, onde voltou a vestir a icônica camisa 14 e sagrou-se campeã, demonstrando que disposição e paixão pelo esporte não têm idade.

Xá de Cana

A mineira Sthella Lima, formada em Administração (atuou quase dez anos como auditora), decidiu trocar a carreira no mundo corporativo pelo mercado de bebidas. Lançou, no carnaval de Belo Horizonte em 2024, uma bebida em lata chamada Xá de Cana, que mistura caldo de cana, limão e cachaça.

Antes disso, ela morava em Vila Velha (ES) e sentia falta de bebidas alcoólicas nas praias da região. Este ano, o Xá de Cana começou a vender em 200 pontos de venda, incluindo São Paulo. No primeiro trimestre de 2025, vendeu 200 mil latas.

Nova tentativa

Filiado ao PDT há dez anos, o ex-presidenciável Ciro Gomes está mantendo conversas com o PSDB, que tem interesse em sua candidatura (mais uma) à Presidência em 2026. Em 1990, ainda fiel ao partido, foi eleito governador do Ceará com apoio de Tasso Jereissati, antecessor no cargo e até hoje cacique tucano no estado.

É com Tasso, inclusive, que está a missão de atrair Ciro, que, desde a saída da sigla, em 1997, acumula críticas à antiga casa. Marconi Perillo, presidente nacional do PSDB (ou o que restou do partido), deu aval a Tasso para intensificar as conversas. Poderá ser a quinta vez que Ciro concorre ao Planalto.

Pérola

“Eu vejo a extrema direita falando em Tarcísio, em Ratinho e em Caiado... Eles podem falar em quem quiserem, mas qualquer um terá de fazer mais do que eu. Se eu for candidato, é para ganhar as eleições”, 
de Lula, falando em um podcast sobre as eleições presidenciais.

Dez anos depois 1

O Tribunal de Contas da União (TCU) levou uma década para julgar, finalmente, uma solicitação da CPI da Petrobras, de auditoria no balanço financeiro da petroleira de 2014. O atual ministro da Defesa, à época ministro do TCU, José Múcio, foi favorável ao pedido da CPI.

O processo se arrastou, Múcio deixou o Tribunal em 2020 sem ver o desfecho da investigação que mirava “pagamentos indevidos” revelados pela Lava Jato e mais problemas na refinaria Abreu e Lima.

Dez anos depois 2

A CPI morreu em 2015, a resposta não vale nada, será encaminhada ao presidente da Comissão naquele tempo, Hugo Motta (Republicanos-PB). A solicitação da CPI é datada em 27 de abril de 2015, mas a decisão final em 11 de junho de 2025.

Feito o despacho, seguiu para o arquivo. E o TCU lentíssimo achou por bem manter o sigilo pedido pela Petrobras. Não é difícil imaginar o conteúdo da auditoria.

Fé no voto

Cotado para disputar a Presidência em 2026, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com camisa polo verde e logotipo da Marcha de Jesus no peito, prestigiou na quinta-feira passada, em aceno ao apoio dos evangélicos, o gigantesco evento na Avenida Paulista.

Chegou a posar com a bandeira de Israel para fotos e cantar um hino de louvor ao lado de pastores. Não foram poucas, até hoje, sobretudo do pastor Silas Malafaia, manifestarem resistência a Tarcísio como opção para 2026. Os evangélicos, segundo o Censo do IBGE, atualmente são 26,9% do país.

‘Novo’ pregador

Uma semana antes da Marcha para Jesus, Tarcísio de Freitas andou se preparando: publicou um vídeo de uma ‘pregação’ que fez no domingo retrasado (15) em evento da Assembleia de Deus com referências a Abraão e Moisés e mensagens de obediência a Deus.

Acabou recebendo elogios do senador Magno Malta  (Pl-ES) e do deputado Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ), que disse que “o governador é um pregador com conhecimento bíblico perfeito”. Tarcísio é católico, mas voto e voto.

Olho na diplomacia

O Itamaraty de Lula mentiu em nota ao afirmar não ter sido avisado da visita oficial da delegação a Tel Aviv, surpreendida pela guerra. Os brasileiros lamentaram que o comunicado do governo “mais se assemelha à reprimenda” do que à solidariedade e proteção esperada.

Mais: o Itamaraty fez “alertas de segurança” para brasileiros que viajaram aos EUA para acompanhar o Mundial de Clubes da Fifa. A recomendação é para ter cuidado com “batedores de carteira”. De quebra, o assessor para assuntos internacionais, Celso Amorim, igualou “mulheres vítimas de agressão pelo regime do Irã a bandidos condenados à morte nos Estados Unidos”.

Legalização do jogo

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), está tentando construir um acordo para colocar em votação no plenário o projeto que legaliza jogos como bingos, cassinos e do bicho. Quer ter o tema analisado antes do recesso parlamentar que começa em 18 de julho e está procurando convencer líderes partidários a fechar um acordo para isso. A bancada evangélica – poderosa – é radicalmente contra a volta do jogo.

Esporte, não

Enquanto as bets faturam no Brasil R$ 30 bilhões por mês e agora há a ameaça do jogo dos cassinos, bingos e do bicho voltar, o pôquer cresce em silêncio. A estimativa do Brazilian Series of Poquer – maior campeonato da América Latina – é triplicar o faturamento mensal no Brasil até 2026.

Os riscos são os mesmos, conforme alerta do psiquiatra Rodrigo Machado, do Instituto de Psiquiatria do HC-USP. “Tentam vender o pôquer como esporte, mas é jogo de azar mesmo. Há risco de dependência, como nas apostas esportivas.”

Mistura Fina

  • Ministros próximos de Lula apostam que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ganhará força maior se Jair Bolsonaro for preso em outubro, como preveem advogados dos réus da tentativa de golpe de Estado. Para ser candidato ao Planalto, Tarcísio teria de se desincompatibilizar do cargo de governador em abril de 2026, seis meses antes das eleições. Com Bolsonaro solto e insistindo em candidatura própria, o governador não teria como fazer isso sem parecer traição. Com Bolsonaro preso, tudo muda. Tarcísio é visto como o candidato mais difícil de ser vencido por Lula.
  • A ministra Marina Silva (Meio Ambiente) corre o risco de nova derrota no Congresso. Prefeitos e parlamentares, notadamente de Minas Gerais e do Paraná, estão se movimentando para barrar o projeto de lei, em tramitação na Câmara, defendido por Marina, que propõe a destinação obrigatória de 5% dos recursos da CFEM (Contribuição Financeira pela Exploração de Recursos Naturais) para projetos ambientais e órgãos municipais do meio ambiente.
  • Só que os prefeitos não querem nem saber de mais uma amarra orçamentária. À primeira vista, 5% pode parecer pouco, mas há um festival de municípios dependentes dos recursos da Contribuição. Em cidades como Paraupebas e Canaã dos Carajás, ambas no Pará, a CFEM responde por mais da metade da arrecadação. Carimbar qualquer bolinho de dinheiro com destinação obrigatória faz muita diferença no orçamento.
  • O veterano José Dirceu, nome dos mais polêmicos do PT, está admitindo que a esquerda está enfurecida “e fora de sintonia com o povo”. Escancarou que a própria esquerda se recusava a admitir. “A esquerda se debilitou muito, saiu dos territórios, não conseguiu se empoderar nas redes. O discurso, às vezes, é de um Brasil que não existe mais”. Mesmo assim, resolveu dourar a pupila: “Nós ganhamos cinco eleições”. Lula, hoje com a popularidade rolando ladeira abaixo, não gostou.
  • Há um lado doloroso nessa novela policialesca envolvendo a deputada (ainda não cassada pela Câmara) Carla Zambelli. Desde sua condenação e fuga para a Itália, seus funcionários deixaram de receber seus salários. Previdente, ela conseguiu juntar antes uma vaquinha de R$ 285 mil, que levou para fora. Detalhe: o hacker Walter Delgatti, também preso pelos mesmos motivos de Zambelli, joga bola com Robinho, no presídio do Tremembé.

In – Unhas Squoval
Out – Unhas Stiletto

CLAÚDIO HUMBERTO

"Não tinha sentido nenhum empurrar"

Senador Jaques Wagner (PT-BA), líder de Lula, ao admitir acordo para votar a dosimetria

18/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Leal’ a Lula, Sabino perdeu o partido e seu cargo

O deputado licenciado Celso Sabino (PA) viveu nos últimos meses uma reviravolta política que culminou em um duplo vexame: expulso do União Brasil por desobediência e, nesta quarta (17), demitido do Ministério do Turismo por Lula (PT), a quem jurava devoção. A saga começou em setembro, quando o partido oficializou afastamento definitivo do governo Lula e mandou os filiados deixarem os cargos. Sabino se recusou a sair jurando ser leal a Lula, “o melhor para o Brasil”, e outras lorotas.

Meu papai

Sabino deixou de ser útil e Lula convidou o deputado lulista Damião Feliciano (União-PB), que, para não ser expulso do União, indicou o filho.

Cunha no União

Lula, o esperto, quer manter uma “cunha” ou porta aberta para eventual entendimento com o União, e isso explica Gustavo Feliciano no cargo.

Ops, deu errado

Sabino, que se acha esperto, imaginou que o cargo de ministro garantiria sua eleição ao Senado, sem contar holofotes, jatinhos e demais regalias.

E olhe lá

Sem espaço no MDB para disputar a Casa Alta, Sabino precisa de um partido, nem que seja “de aluguel”. O demitido tenta o Republicanos.

Lula volta a terceirizar culpa por fiasco em pesquisa

Pesquisa Genial/Quaest desta semana reforçou o discurso de Lula, na reunião ministerial de ontem (17), apertando os ministros para trombetear as ações de cada pasta. Os números da pesquisa surpreenderam, já que não foram capturados pelo tracking do governo, que são pesquisas diárias para monitoramento de diversos temas, como eleição. A comunicação de Lula esperava desempenho mais raquítico de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), indicado pelo pai para enfrentar o petista em 2026.

Sobrou pra geral

A pesquisa aponta que as pessoas estão achando mais difícil achar emprego. Lula acha que é culpa dos ministros da Fazenda e do Trabalho.

Santo Sidônio

O petista quer que Sidônio Palmeira, ministro da propaganda, entregue resultados. O presidente estacionou e não consegue subir a aprovação.

Arsenal

Para 2026, a encomenda de Lula é focar em colher dividendos do “pé de meia”, “Gás do Povo” e o aumento da isenção do imposto de renda.

Velha desculpa

O projeto da dosimetria contou com voto do PT, na aprovação de goleada na CCJ (17 a 7): Fabiano Contarato (ES). O senador recorreu a expediente conhecido de petistas nessas situações, diz que se enganou.

Voto pronto

Teve motivo o atraso de Flávio Bolsonaro (PL-SP) com empresários, em São Paulo, ontem. O pré-candidato a Presidência da República estava a postos para votar no projeto da dosimetria, em tramitação no Senado.

Enxotou

Após Lula constatar que Celso Sabino de pouco servia sem um partido, portanto, sem votos no Congresso, levou menos de 10 dias para se livrar do agora ex-ministro após Sabino ser expulso do União Brasil.

Diga X

No dia da expiação de Celso Sabino, Lula convocou e fez o então ministro posar para a “foto família” da reunião ministerial de ontem (17). Poucas horas depois, demitiu o auxiliar.

Passe o cartão

O Congresso fez a boa com Lula e autorizou o governo federal a contratar em empréstimos internacionais algo perto de R$1,3 bilhão. A grana seria para bancar internet em pequenos municípios.

Lobo solitário

Otto Alencar (PSD-BA) se pegou sozinho na CCJ ao falar sobre o projeto da dosimetria. Não tinha única alma viva da liderança do governo para defender o tema. Daí encurtou o pedido de vistas para poucas horas.

Depende dele

Presidente do Progressistas, Ciro Nogueira não fecha as portas para apoiar candidatura de Flávio Bolsonaro (PL) ao Planalto. Diz que conversa com o senador e que depende dele desenrolar a campanha.

Atropelo supremo

“O STF passa mais uma vez por cima do Congresso”, conclui a deputada Caroline de Toni (PL-SC) após o Supremo Tribunal Federal formar maioria para derrubar o Marco Temporal.

Pergunta no Pará

A demissão de Celso Sabino foi castigo ou presente?

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Líder peso pesado

Velhos amigos do ex-deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), que foi líder do governo Lula na Câmara, sempre se divertem recordando um inesquecível feriadão em uma fazenda em Santo Antônio de Jesus, quando a turma estudava de Medicina da Universidade Federal da Bahia. Na primeira noite, a cama não suportou o peso do então gordíssimo Vaccarezza, que foi ao chão. E dormiu por lá mesmo, até porque não havia outra cama. No dia seguinte, o amigo anfitrião o levou para casa de praia da família, em Itaparica. De novo, a cama não suportou o peso. Pela segunda vez dormiu no chão. No domingo, já em Salvador, ainda na casa do amigo, durante madrugada ouviu-se um estrondo. Era a cama de Vacarrezza, que, ruiu. Aturdido, o amigo foi levá-lo em sua própria casa temendo as reclamações da mãe, diante do prejuízo de três camas quebradas num único fim de semana.

Giba Um

"Não é mais possível discursos de atenuante em penas aplicadas depois do processo legal, depois...

...de ampla possibilidade de defesa. Isso seria um recado à sociedade de que o Brasil tolera ou tolerará novos flertes contra a democracia", de Alexandre de Moraes (STF), contra o PL da Dosimetria

18/12/2025 06h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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Ninguém aguenta: interlocutores de Lula voltaram a defender o nome de Josué Gomes, filho do ex-vice presidente José Alencar e ex-Fiesp, como vice em 2026. Acham que seria uma forma da chapa agradar o mercado, mas não conseguem alinhar os motivos.

MAIS: Josué está às voltas com recuperação judicial da Coteminas e não tem programação de recursos para apresentar. Vice-presidência é no que ele menos pensa, hoje em dia. E Geraldo Alckmin tem sido um vice mais do que valioso para a gestão Lula.

Giba Um

Algo visceral

A cantora italiana Laura Pausini, está entrando numa nova fase de sua carreira. Esta semana anunciou que está em preparação de seu novo álbum “Io Canto / Yo Canto 2“. Que dará continuidade ao disco “Io Canto / Yo Canto 1”, de 2006, ou seja, vinte anos depois. Neste novo álbum além de homenagem a outros cantores italianos ela também reinterpretará sucessos de Madonna, Shakira, Bad Bunny Gloria Estefan, Ricky Martin, e de brasileiros como Ana Carolina e Tribalistas.  Vencedora do prêmio Bazaar Mulheres do Ano - Reconhecimento da revista Haper’s Bazaar Espanha ela contou que também está dando uma pausa nas redes sociais que faz parte de um processo de recuperação do bem-estar emocional. Em entrevista ela contou que suas composições vão algo além das letras, são profundas. “Todas as letras são sobre mim: a maioria trata de coisas que vivi, e outras, misteriosamente, acabam se tornando realidade em um ou dois anos. Só que mais do que isso elas precisam me fazer sentir algo visceral. Se não me 'tocarem', nunca se tornarão um dos meus singles, e talvez eu nunca as lance”. Ainda ela contou como é sua relação com a moda e  como foi a relação com um dos principais ícones da moda: Giorgio Armani (falecido este ano). "Até os 18 anos, meus pais não me deixavam sair à noite, então eu passava horas cantando em casa, recortando figuras das revistas da minha mãe ou desenhando vestidos... Depois de ganhar o Festival de Sanremo, a marca Byblos começou a me vestir, mas o ponto de virada aconteceu quando recebi um telefonema pessoal de Giorgio Armani. 'Gostaria de te conhecer e conversar', disse ele. E foi brutalmente honesto. Confessou que normalmente não desenhava para corpos curvilíneos como o meu, mas que, se eu quisesse, poderia me ensinar a me sentir confortável e bonita enquanto cantava. Durante 15 anos, ele me vestiu em turnê”.

Leilões ferroviários ameaçam descarrilar

Aos olhos dos investidores, o cronograma de concessões ferroviárias do governo Lula para 2026, apresentado no fim de novembro, desponta como uma peça de ficção. Dirigentes das principais empresas do setor - a exemplo de Vale, VLI, Rumo - classificam o plano como impossível de ser executado, seja pelo tamanho do pacote anunciado, seja pelo reduzido volume de recursos públicos colocados à disposição. O ministro Renan Filho (Transportes) promete realizar oito leilões de ferrovias em um único ano, com investimentos totais da ordem de R$ 140 bilhões. Os mais irônicos já dizem que é trilho demais para quem se notabiliza por colocar trilhos de menos. Nos três primeiros anos do mandato de Lula, nenhum leilão ferroviário foi realizado. Ao mesmo tempo, a leitura entre os grandes operadores do modal no país é que não há funding suficiente para uma leva de projetos como essa ser leiloada em um espaço tão curto de tempo. O governo se compromete a aportar cerca de 20% do total de investimentos previstos, perto de R$ 28 bilhões. Esses recursos sairiam do orçamento das PPPs, notadamente.

Ameaçam descarrilar 2

Mais: o modelo apresentado não agrada aos investidores, devido às amarras impostas pelo Ministério dos Transportes. Uma parcela expressiva diz respeito a dinheiro carimbado, ou seja, que só poderá ser usado para aportes em bens reversíveis, ativos que voltam para a União em caso de encerramento da concessão trilhos, pátios, túneis, viadutos. Os investidores condicionam a participação nos leilões, por exemplo, ao apoio do BNDES, tanto por crédito direto quanto com a garantia de compra de debêntures incentivadas.

Giba Um

Dando o que falar

A atriz Bruna Marquezine é um dos assuntos mais comentados da internet nestes dias. Tudo por conta de um suposto romance com cantor canadense Shawn Mendes. O cantor tem em sua lista de conquistas outras famosas como Camila Cabello, Sabrina Carpenter e Hailey Bieber. O suposto namoro já ganhou até a imprensa internacional. Mas na vida profissional Bruna Marquezine também é motivo de destaque: acaba de se tornar embaixadora  no Brasil da Kérastase, marca da divisão de produtos profissionais do Grupo L’Oréal. Sobre esta fase foi direta: “Sinto que estou em uma fase muito consciente, mais madura, mas ainda curiosa e aberta a novas experiências. Essa parceria chega num momento em que valorizo cada vez mais o cuidado, o tempo para mim, o que é real”. E de quebra Bruna também é o rosto da campanha de verão e festas de final de ano da Hering. Aliás, na campanha de final de ano divide cena e até vocal com nada menos do  que com o cantor Seu Jorge.

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Ameaçam descarrilar 3

Ferrovia não tem sido o forte deste governo. Além da ausência de leilões, a gestão Lula não vem conseguindo sequer destravar a renegociação de concessões já existentes. É o caso da repactuação dos contratos das ferrovias Vitória-Minas e Carajás com a Vale. O mesmo se aplica à Malha Oeste e à Malha Sul, ambas da Rumo Logística. De todas, a que estaria um pouco mais avançada - ou talvez seja melhor dizer menos atrasada - seria a renegociação da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), com a VLI.

STF: crise interna

A articulação do presidente do STF, Edson Fachin, para criar um código de conduta para ministros dos tribunais superiores acabou gerando um grande mal-estar entre integrantes da Alta Corte. A discussão chega a ser classificada como a primeira grande crise de Fachin no comando do Supremo. Ministros acham que a criação do conjunto de regras deve ficar em compasso de espera até que o clima melhore (a inspiração virá do código de conduta do Judiciário alemão). Uma ala do STF lembra que o momento não é bom porque o Senado analisa uma atualização da Lei do Impeachment, que coincide com pedidos de afastamento de integrante da Alta Corte.

Pérola

"Não é mais possível discursos de atenuante em penas aplicadas depois do processo legal, depois de ampla possibilidade de defesa. Isso seria um recado à sociedade de que o Brasil tolera ou tolerará novos flertes contra a democracia",

de Alexandre de Moraes (STF), contra o PL da Dosimetria.

Efeito Bolsonaro 1

Indicado há poucos dias pelo ex-presidente Jair Bolsonaro como seu sucessor nas eleições de 2026, o senador Flávio Bolsonaro (PL) ultrapassou os demais pré-candidatos ao Planalto que disputam o espólio de seu pai na corrida à Presidência -só que tem a rejeição como seu desafio. São dados da pesquisa Genial/Quaest, a primeira a medir o desempenho de Flávio desde o anúncio - sujeito a contradições e suspeitas. Se o pleito fosse hoje, Flávio tiraria do segundo turno Tarcísio de Freitas, nome preferido pelo Centrão, parte da oposição, do agronegócio e de um bloco de governadores.

Efeito Bolsonaro 2

O senador Flávio Bolsonaro, que aparece bem-posicionado no levantamento tem dificuldade em unificar a oposição e corre o risco, segundo analistas, de não atrair o apoio de legendas como PP, União Brasil, Republicanos e PSD. O grupo tenta reverter o apoio de Bolsonaro ao filho. O próprio Flávio já deu indiretas de que pode abandonar o projeto político e afirmou que sua eventual desistência teria "um preço" (anistia para o pai). Depois, mudou e disse que sua candidatura é "irreversível". Agora, está mais do que entusiasmado.

Extradição de Lulinha

Os pedidos de extradição ao governo da Espanha contra Fábio Luís, o "Lulinha", dormem na gaveta de Hugo Motta, presidente da Câmara, a quem cabe encaminhá-los à PGR. O filho de Lula é acusado de receber de Antônio Camilo Antunes, o "Careca do INSS", R$ 25 milhões e mesada de R$ 300 mil mensais, segundo depoimento à PF do ex-braço direito do "Careca", Edson Claro, citado na CPMI do INSS. O deputado Evair de Melo (PP-ES) foi um dos autores do pedido ao governo espanhol e aguarda despacho de Motta pedindo que a PF "investigue o filho de Lula".

Dados protegidos

O deputado Alfredo Gaspar (União-AL), relator da CPMI do roubo a aposentados e pensionistas do INSS, reagiu estarrecido a decisão do ministro Dias Toffoli de proibir o acesso da comissão aos dados da quebra de sigilo bancário, fiscal e telemático de Daniel Vorcaro e de outros diretores do Banco Master presos na Operação Compliance Zero da PF. "Investigar poderosos neste país é praticamente impossível". Ele admite não ver "luz no fim do túnel" e acrescenta: “É uma pena termos chegado a esse estágio. O Brasil, cada vez mais, se afasta da democracia".

Ministério da Segurança

O governo Lula vem discutindo internamente a viabilidade de criar o Ministério da Segurança Pública no ano que vem. É uma proposta de campanha e a implantação da pasta seria uma forma de dar resposta para a população em um dos temas em que a gestão petista é mais mal avaliada. Algumas figuras do primeiro escalão dizem que o martelo já foi batido. Outros afirmam que ainda não há uma definição por parte de Lula. E terceiros acham que, embora necessário, o Ministério da Segurança Pública teria pouco tempo para apresentar resultados até as eleições de outubro de 2026.

Para guardar

Para quem quer guardar para futuras comparações: na pesquisa Genial/Quaest, em seis cenários do primeiro turno, Lula aparece na liderança com percentuais entre 34% e 41% (dependendo dos candidatos). Flavio aparece em todos os cenários em segundo lugar com intenções de votos entre 21% 27%. No segundo turno, Lula bate seis candidatos.  incluindo Flávio, com distância de 10% (46% a 36%). Os demais ficam na média de 33%. Olho vivo.

Mistura Fina

A polarização política no país é assunto há mais de uma década, mas que tipo de sentimentos ela desperta atualmente no brasileiro? Uma pergunta inédita feita na última pesquisa Ipsos-Ipec quis quantificar esse sentimento. Os três primeiros foram: tristeza (19%), cansaço (17%) e medo (16%). A pesquisa foi feita entre 4 e 8 de dezembro com 2.000 pessoas de 131 municípios de todo o Brasil.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, está avisando que não pretende levar a plenário o pedido de perda de mandato do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), condenado pelo STF por envolvimento na trama golpista. A situação será resolvida diretamente pela Mesa Diretora da Casa, nos moldes do entendimento adotado pelo Supremo no caso da agora ex-deputada Carla Zambelli (PL-SP). E a Mesa Diretora também deverá avançar sobre a situação do deputado Eduardo Bolsonaro.

A venda da Medley, braço de medicamentos genéricos da francesa Sanofi, virou um leilão. Já se fala até na possibilidade de uma segunda rodada de propostas nesse autêntico "quem dá mais?" A Sanofi recebeu ofertas da EMS, Hypera, Ache, Cimed, União Química e da indiana Torrent. No mercado, fala-se que a Sanofi e a Lazard, assessor da operação, já movimentam uma  lista mais enxuta, que não se baseia apenas nos valores apresentados. A capacidade efetiva de fechamento de transação é vista pelos franceses como uma variável relevante, que pode fazer a diferença.

A EMS e a Hypera trabalham com estruturas baseadas majoritariamente em recursos próprios e endividamento local. Outros concorrentes, como a Cimed e a União Química, estariam na dependência de aportes de fundos internacionais. A Cimed já tem um parceiro dentro de casa: o GIC, fundo soberano de Cingapura, acionista minoritário de laboratório, enquanto a União Química tem mantido conversas com fundos de private equity. A Cimed está disposta até vender uma participação na companhia como forma de garantir o funding necessário para a aquisição da Medley.

In – Drinque final de ano: Coconut Fizz
Out – Drinque final de ano: Frozen Margarita

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