Colunistas

CLAÚDIO HUMBERTO

"Evidencia o quanto a política externa atual é retrógrada, lenta"

Fabio Wajngarten, ex-Secom de Bolsonaro, sobre o papo Lula-Trump, só 10 meses após a posse

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Designação de Rubio foi má notícia para Lula

O governo Lula (PT) avaliou como má notícia a definição do secretário de Estado Marco Rubio, chefe da diplomacia americana, para negociar com o Brasil os termos da normalização da relação bilateral. Rubio foi a primeira autoridade do governo de Donald Trump a criticar o governo do Brasil publicamente e a denunciar perseguições do Supremo Tribunal Federal (STF) a políticos conservadores. Passou por ele ou nasceu dele cada uma das sanções contra autoridades brasileiras.

Carne de pescoço

Houve alívio porque o negociador não será Scott Bessent, chefe do Departamento do Tesouro, que tem aplicado a Lei Global Magnitsky.

Rubio sabe de tudo

Não se pode dizer que Rubio é “mal informado”. Que o diga Alexandre Padilha (Saúde), punido pela exploração de cubanos no Mais Médicos.

Caminho das pedras

O Brasil faria melhor confiando a negociação aos profissionais da diplomacia, mas não aos ativistas que hoje dominam o Itamaraty.

Lorota não ajuda

O governo brasileiro faria melhor se evitasse lorotas, como a de que Lula pediu o fim das sanções, o que não foi confirmado pelos EUA.

Ataque terrorista será lembrado hoje no Senado

Sessão solene no Senado, terça (7), marcará os dois anos do ataque terrorista que matou mais de 1.200 civis em Israel, incluindo crianças e idosos, e o sequestro de 251 pessoas, dezenas delas executadas pelo Hamas, e 48 ainda estão em cativeiro. A sessão é iniciativa do senador Sergio Moro (União-PR). “O 7 de outubro não foi apenas uma tragédia para Israel, mas um alerta para toda a humanidade”, afirmou Claudio Lottenberg, presidente da Confederação Israelita do Brasil (Conib).

Ataque covarde

O ataque começou com 4300 foguetes lançados contra a população de Israel e invasão do país para executar pessoas, incluindo 5 brasileiros.

Lula tem lado

O Brasil nunca condenou os atos terroristas. Ao contrário: Lula (PT), que sempre trocou elogios com o Hamas, acusou Israel de “genocídio”.

Não à barbárie

“Nós, brasileiros, precisamos estar juntos para garantir que a barbárie jamais tenha a última palavra”, diz Lottenberg, o presidente da Conib.

Lavador militante

Causou espanto na CPMI a exposição da fabulosa e inexplicada fortuna de Fernando Cavalcanti, ex-funcionário do advogado milionário Nelson Wilians. O relator Alfredo Gaspar (União-AL) já não tem dúvidas de que se trata, como definiu, de um “lavador de dinheiro”.

Coitadinho

O deputado Alencar Santana (PT-SP) interrompeu a CPMI do INSS preocupado com o fato de o relator fazer as perguntas em pé a Fernando Cavalcanti. Com o truque, deu um refresco ao depoente.

Sonho de censura

No México, deputado do partido de esquerda Morena, o mesmo da presidente Claudia Sheinbaum, apresentou projeto para punir com até 6 anos de cadeia quem ofender políticos ou autoridades na internet.

Empurrando

André Fufuca, ministro do Esporte e deputado federal, tem até hoje (7) para se demitir, segundo estabeleceu seu partido, o Progressistas, que desembarcou do governo e pretender não apoiar o PT em 2026.

Missão dada...

Relator do projeto da anistia, que virou “dosimetria”, Paulinho da Força (SD-SP) diz que quer votar o texto ainda esta semana na Câmara. Tenta já amanhã (8) cumprir a missão de “melar” a anistia.

Câmara dá as costas

A frase atribuída (por sacanagem de Nelson Rodrigues) a Otto Lara Resende, de que “mineiro só é solidário no câncer”, foi adotada na Câmara, que agora registra as faltas de Carla Zambelli (PL-SP). Como se fosse opção dela, presa na Itália, não comparecer ao trabalho.

É do Brasil

O brasileiro João Marinho Neto, que atualmente mora em um lar de idosos em Apuiarés (CE), completou 113 anos neste domingo (5). É o homem mais velho do mundo, segundo o Guinness World Records.

Ciro com Bolsonaro

O senador Ciro Nogueira (PP-PI) pretende visitar Jair Bolsonaro e pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que o encontro com o ex-presidente ocorra ainda esta semana.

Pensando bem...

...ótima química rende telefonema morno.

PODER SEM PUDOR

Cai fora, deputado

O jurista Paulo Brossard era deputado estadual, no Rio Grande do Sul, discursava sobre a crise política da época e fingia não ouvir os insistentes pedidos de aparte de um adversário, Porcínio Pinto (PTB): “Como é, vossa excelência vai ou não me dar uma palavrinha?” Brossard interrompeu sua fala e respondeu com calma e firmeza: “Por favor, retire-se do meu discurso!”

CLAÚDIO HUMBERTO

"Faltou comida pra botar na mesa? Foi pra mesada do Lulinha"

Marcel van Hattem (Novo-RS) sobre suposta mesada ao filho de Lula com grana do INSS

05/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Lula blinda filho acusado de receber mensalão

Lula (PT) mobilizou seus aliados e impediu a convocação de Fabio Luiz, seu filho “Lulinha”, para depor na CPMI que investiga o roubo aos aposentados. A CPMI já sabia das suspeitas de envolvimento de Lulinha: depoimento à Polícia Federal revelou que ele recebia mensalão de R$300 mil pagos a Lulinha por Antonio Camilo Antunes, o “Careca do INSS”. O relator, Alfredo Gaspar (União-AL), pediu que a Polícia Federal aprofunde investigações sobre as relações de Lulinha com o “Careca”.

Parças em viagem

De acordo com Alfredo Gaspar, há cerca de um ano, 8 de novembro de 2024, Lulinha fez viagem a Lisboa na companhia do “Careca do INSS”.

Vai que é tua, PF

Alfredo Gaspar tem todos os detalhes, do número do voo às poltronas ocupadas pelo filho de Lula e seu alegado parceiro, o “Careca do INSS”.

Apenas uma dica

Impedido de interrogar o filho de Lula, Gaspar sugeriu à PF investigar o voo de 8 de novembro: “os senhores vão encontrar uma quadrilha”.

Falta de pudor

“Não aguento mais essa blindagem despudorada”, desabafou o relator, “ninguém pode estar acima da investigação”, lamentou.

Governistas desconfiam de canetada de Mendes

Governistas que frequentam a cozinha do Planalto garantem que foram surpreendidos com a canetada de Gilmar Mendes que blinda os colegas ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Na verdade, desconfiam que decisão de Mendes não teve a intenção de ajudar o indicado de Lula ao STF Jorge Messias, mas justamente o contrário ao provocar reação instantânea no Congresso. É lembrado, por exemplo, que para vaga de Rosa Weber, o ministro torcia para ver Bruno Dantas (TCU) na cadeira.

Vira casaca

Mendes trocou a torcida para Dantas por Flávio Dino, então ministro de Lula no Executivo. Se deu bem. Dino foi indicado em novembro de 2023.

Outro nome

Na vaga de agora, Mendes também nutria simpatia pela indicação do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ignorado por Lula.

Ouvidos moucos

A coluna ouviu ainda que o ministro procurou alguns senadores antes de tomar a decisão, foi desaconselhado. Deu de ombros.

Pra torcida

Não convenceu o pedido de Jorge Messias para Gilmar Mendes reconsiderar a decisão de decretar a miniaturização do Senado. É que a tese de mestrado de Messias é um elogio ao ativismo judicial.

Nasceu gigante

O União Brasil e o PP registraram a federação União-Progressista no TSE. Estarão separados nas urnas (números 44 e 11 permanecem), mas agora compartilham um caixa de mais de R$1,2 bilhão anuais.

Deboche no STF

Oposicionistas como a deputada Julia Zanata (PL-SC) interpretam como deboche a afirmação de Flávio Dino de que Alexandre de Moraes seria “perseguido”, daí os 80 pedidos de impeachment. É um gozador.

Papel é do Congresso

Gilmar Mendes disse que sua decisão, blindando o próprio e demais ministros do STF, decorre de uma “atualização da lei”. Papel tomado do Poder Legislativo, que tem a tarefa constitucional de criar e alterar leis.

No seu quadrado

“Não cabe ao Supremo ‘revisar’ a Constituição. Essa função é exclusiva do Legislativo”, diz o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) após Gilmar chamar a lei do impeachment de “desatualizada”.

É o ativismo, mané

Há no STF quem atribua à bolha que seus integrantes criaram a falta de percepção de que a enxurrada de pedidos de impeachment decorre do ativismo dos ministros e não dos autores dos pedidos.

Crueldade

Diagnosticado com Alzheimer, o general Augusto Heleno só poderá progredir para o regime semiaberto em setembro de 2031. A condicional está ainda mais longe, julho de 2034, aos 87 anos.

Pé no freio

Parou o processo de extradição da deputada Carla Zambelli (PL-SP), presa na Itália. A Justiça quer saber primeiro sobre as condições do cárcere por aqui. Por lá, nada deve andar até o próximo dia 10.

Pensando bem...

...o Estado não sou eu, é o meu amigo.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Viventes da madrugada

Lula conhece os companheiros de copo e de cruz. Certa vez, em seu primeiro governo, ele ouviu do deputado Luiz Antônio Fleury Filho (PTB-SP) a garantia de que sua candidatura a presidente da Câmara era mesmo pra valer, até porque na noite anterior havia fechado um acordo com o deputado Virgílio Guimarães (PT-MG). Lula o interrompeu: “...a que horas vocês fecharam esse acordo?” Fleury informou: “Uma e meia da manhã, presidente”. Lula, deu uma risada: “Ah, então foi o Virgílio mesmo!”.

Giba Um

"Tivemos uma ótima conversa. Falamos sobre comércio e sobre sanções relacionadas a certas coisas...

...que aconteceram. Eu gosto muito dele. Muito bom. E tivemos uma conversa muito boa", de Donald Trump sobre telefonema com Lula, sem esticar o assunto "sanções"

05/12/2025 06h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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Mesmo fugindo do Brasil para não responderem a processos judiciais, os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ) custaram cerca de R$ 460 mil em apenas um mês entre salários, cotas parlamentares e remunerações de servidores.

MAIS: esse valor foi levantado com a soma dos gastos em outubro, quando nenhum deles estava no país. Os números apontam que, mesmo com a ausência física dos parlamentares, a Câmara não cortou os custos do mandato e seus gabinetes seguem funcionando.

Giba Um

Monique três vezes

Quando se junta, carisma, profissionalismo, dedicação e ainda beleza, não se pode esperar outra coisa a não ser sucesso. É isso que a atriz e agora apresentadora Monique Alfradique, vem conquistando. Ela que começou como Paquita aos 13 anos é um nome promissor em alta no meio de comunicação. Atualmente pode ser vista como Tamires na novela Êta mundo melhor, a frente do programa Crush Animal, que apresenta ao lado de Pedro Ottoni, no canal Multishow, e vai estrear amanhã também como apresentadora o programa Beach Life, no canal E! Entertainment. Com um excelente porte físico e quase chegando  aos 40 anos conta um pouco do segredo: “Hoje eu faço exercício praticamente para a minha mente. É o momento em que eu escuto audiolivro, estudo cena, fico comigo. Gosto de caminhar, escutar música… Acho que a gente está, aos poucos, se libertando desses padrões. A aceitação vem de dentro”. Sobre os novos desafio principalmente o que estreia amanhã no qual comandará pela primeira vez um programa sozinha revelou que gosta destes desafios: “Gosto de sair da zona de conforto, de experimentar. Acho que é isso que mantém a chama acesa depois de tantos anos de carreira”.  Sobre sua trajetória como artista e como mulher comenta: “Sou apaixonada pela mulher que batalhei para me tornar. Olhar para a minha trajetória ao longo desses anos me enche de orgulho e gratidão. Transitar por diferentes linguagens sempre me desafiou e me fez crescer como artista. Eu tenho uma necessidade genuína de me reinventar, de experimentar novos projetos profissionais, pois cada um me ajuda a construir uma carreira e minha vida pessoal de uma maneira sólida”.

Poderosa carta no jogo do Pão

Dois meses depois da família Coelho Diniz se tornar a maior acionista a tomar o manche da companhia das mãos do Casino, um novo movimento aumenta a tensão societária da rede varejista: a entrada em cena de Silvio Tini, um dos maiores investidores ativistas do mercado de capitais do Brasil. Ele já adquiriu 3,5% do Grupo Pão de Açúcar (GPA) e segue comprando ações em bolsa. E não apenas: estaria também buscando uma aproximação de outros importantes minoritários do Pão de Açúcar, a exemplo de Ronaldo Iabrudi e Ricardo Roldão, dono da Roldão Atacadista. Ambos detêm, respectivamente, 3% e 1,95%. A intenção de Tini seria montar uma composição com poderio suficiente para pleitear ao menos uma vaga no Conselho e participação ativa na gestão da rede varejista. Os Coelhos Diniz observam cada passo de Tini com prudência e preocupação. Detalhe: Silvio não entrou no Pão de Açúcar para ser satélite de ninguém. O histórico mostra um investidor que não se contenta com papel figurativo na governança (vide Alpargatas e Rossi Residencial, na qual trava disputa com a família Rossi, acionista controladora.

Senado em família

Para não concorrer com o irmão Flávio Bolsonaro por uma cadeira ao Senado, Carlos Bolsonaro, o Carlucho está de mudança para Santa Catarina onde pretende entrar na disputa, e com chances.  Pelo Rio Flávio ao lado de Cláudio Castro são os nomes favoritos para Senado, em quase todos os cenário feitos pelo Instituto Real Time Big Data. Num primeiro cenário tanto Flávio quanto o governador carioca aparecem empatados com 27% das intenções de votos, e bem distante em terceiro lugar aparece o deputado Pedro Paulo, com 12%. Em outros cenários Cláudio Castro aparece com um ou dois pontos percentuais na frente de Flávio, mas que é considerado um empate técnico.

Giba Um

Melhora emocional

Mesmo sendo médica a vencedora do Big Brother Brasil 23, Amanda Meirelles demorou a descobrir o diagnostico de lipederma. Em entrevista ela disse que associava o constante cansaço, peso, queimação e inchaço nas pernas com sua profissão, que as vezes lhe exigia permanecer por horas de pé.  Ao receber o diagnostico da doença correu para conseguir tratar, tentou alguns tratamentos, com alguma eficiência, mas até por conta de sua profissão resolveu fazer uma lipoaspiração especializada para tirar a gordura doente. Ela contou também que além dos sintomas da doença ela também se sentia muito insegura para algumas atividade e para alguns tipos de roupas e disse que está muito aliviada por ter superado isso. “A melhora física é enorme, mas a mudança emocional é ainda maior. Voltei a me sentir confortável no meu corpo. É como se eu tivesse recuperado uma liberdade que nem percebia o quanto me fazia falta”.

Giba Um

Avisou Fachin

Quando Davi Alcolumbre resolveu pautar a sabatina de Jorge Messias, um "gatilho" fez o senador andar com o escrutínio do ministro, para desespero do governo. Além de desprezar o presidente do Senado, deixando de avisar sua indicação, Lula ainda ligou para o presidente do Supremo Edson Fachin e o amapaense ficou furioso E lembrava à toda hora, resmungando com aliados próximos, ele é tão presidente de Poder quanto Fachin, mas a mágoa (se é que se pode chamar assim) do parlamentar. Alcolumbre, aliás, não tem curso superior. Era comerciante e tentou fazer uma Faculdade de Ciências Econômicas, mas acabou deixando para lá.

Salvo há tempo

Nos últimos dias, Lula entrou em campo a favor de seu nome favorito e indicado. O cancelamento da sabatina (Alcolumbre queria passar por cima, mas seus próprios aliados disseram que seria desobediência). Se a sabatina acontecesse dia 10, a interferência de Lula poderia até precipitar a derrota de Messias já na Comissão de Constituição e Justiça. Governistas vinham projetando 14 x 13 votos pro-Messias na CCJ, mas, no limite, Alcolumbre poderia "virar" um único voto e a indicação seria derrotada. No plenário, as projeções são negativas para Messias, que conta com 30 ou 31 votos, embora necessite no mínimo de 41.

Pérola

"Tivemos uma ótima conversa. Falamos sobre comércio e sobre sanções relacionadas a certas coisas que aconteceram. Eu gosto muito dele. Muito bom. E tivemos uma conversa muito boa",

de Donald Trump sobre telefonema com Lula, sem esticar o assunto "sanções".

Só no ano que vem

Davi Alcolumbre quer derrubar a indicação de Lula à vaga de Luís Roberto Barroso no Supremo. Na história do STF, Jorge Messias corre o risco de ser a primeira indicação rejeitada em 131 anos, desde o caso único de Candido Barata Ribeiro em 1894. Agora, obrigado a adiar a sabatina, Alcolumbre engrossou na linguagem "contra o Executivo". E ameaça fazer a sabatina depois das eleições do ano que vem. O hoje ministro André Mendonça esperou cinco meses e é considerado um bom nome no Supremo (na época, Alcolumbre queria o procurador-geral da União, Augusto Aras, no seu lugar).

Dívida do setor elétrico

As distribuidoras de energia elétrica, puxadas pelas estatais quebradas, lideram as dívidas bilionárias em ICMS: representam 20% do total de R$ 1,17 trilhão. A gaúcha CEEE-D deve ao governo do Rio Grande do Sul nada menos do que R$ 3,17 bilhões em ICMS. Em Roraima, a Amazonas Energia, presenteada aos irmãos Joesley e Wesley Batista, deve R$ 877milhões ao Estado, um dos mais pobres do Norte. Por obra do governo petista, a dívida federal de R$ 14 bilhões da elétrica dos Batista será paga pelos brasileiros, na conta de luz, por 15 anos.

Outra mega dívida

O setor de energia elétrica e combustíveis acumula passivo tributário que impressiona. Dados da Dívida Ativa e da Finafisco revelam que as empresas como o Grupo Refit  e a Petrobras devem juntas mais de R$ 36 bilhões em ICMS, que representa 80% das receitas estaduais. Concentrado em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, esse calote equivale a 3% do PIB do setor energético nacional. O Grupo Refit, ex-Manguinhos, é o maior devedor do fisco estadual com R$ 20,8 bilhões devidos de ICMS sobre derivados de petróleo. A Petrobras, R$ 15,1 bilhões em 15 estados.

Delação em família

Familiares de dois diretores do Banco Master presos - agora, já soltos -na operação que levou Daniel Vorcaro para a cadeia (também está solto, mas de tornozeleira) procuraram criminalistas conhecidos em São Paulo, nos últimos dias, avisando que estão dispostos a colaborar com as investigações. Traduzindo: topam delação premiada. Mais: no meio de tudo, Daniel perdeu seu iate antes dele ficar pronto. Era um super-iate que estava sendo construído sob encomenda na Europa e com valor estimado em 100 milhões de euros, mais caro do que um de seus três aviões que custou R$ 200 milhões.

Dando uma resposta

Michelle Bolsonaro resolveu responder ao influenciador bolsonarista Allan dos Santos, que fez questionamentos para saber onde ela estava na hora da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, no dia 22 de novembro. Em uma postagem no Story do Instagram, começou afirmando que ele não estava por perto e que não conhecia a rotina para fazer supostas críticas. E finalizou: “Muitas pessoas se precipitam em julgar na ânsia de aparecer, preferindo expor sem sequer saber o que realmente está acontecendo. Meu marido me pediu que eu não cancelasse as agendas, até porque temos prazos da janela eleitoral a cumprir, além da missão de capacitar nossas lideranças, levar uma palavra de fé e esperança ao nosso povo e encorajar o povo de bem a não desistir”.

Plano S

Ao que parece nem o presidente Lula nem o presidente do Senado Davi Alcolumbre, estão dispostos a ceder ou pelo menos aceitar a indicação um do outro para a vaga deixada por Luís Roberto Barroso no STF.Asaída seria um nome que agradasse os dois, que é difícil. Outra possibilidade (e a que tem maiores chances) é de um nome que agrade grande parte do Senado e também seja bem-visto pelo Supremo. E já surge um nome com esta possibilidade: Simone Tebet, atual ministra do Planejamento e Orçamento. Para quem não sabe Simone é graduada em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e tem mestrado em Direito do Estado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Agora só falta consultar a própria ministra.

Mistura Fina

Coube a Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) tentar apagar o incêndio entre PT e Hugo Motta, Eles se reuniram na residência Oficial da Presidência da Câmara. Há quem diga que a prometida vaga no Tribunal de Contas da União não está mais tão prometida. O problema de Motta nem é tanto contra o governo, mas com o deputado Lindbergh Farias (RJ) namorado, aliás, de Gleisi. Motta se refere a ele como "barraqueiro".

Para dar votos a Motta na época da corrida para a presidência da Câmara, petistas colocaram a fatura nas alturas: uma cadeira e corte de contas. A cadeira em jogo é a do ministro Aroldo Cedraz: que vai deixar o TCU logo no início do ano que vem, em fevereiro, quando completa 75 anos. Motta deixou claro a Gleisi que Lindbergh "insulta a Câmara, como se as pautas da Casa não fossem acordadas entre líderes".

A Raízen prepara dois movimentos mais agudos em seu plano de desmobilização de ativos: está quase fechando a venda de suas operações na Argentina e no Paraguai. O acordo mais avançado é a negociação dos ativos no mercado argentino para um consórcio formado por empresários locais e pela suíça Mercuria. Tanto a Cosan quanto a Shell, controladoras do grupo, já teriam aceitado a oferta em torno de US$ 1,3 bilhão. O pacote engloba a refinaria Dock Sud e cerca de 700 postos da bandeira Shell, que representam 20% do mercado de distribuição de combustíveis no país.

Mais venda de ativos da Raízen: no Paraguai, as tratativas passam pela venda de 300 postos de combustíveis para a estatal Petropar. A saída da Argentina e Paraguai marcará o fim das atividades operacionais da empresa no exterior (restarão apenas escritórios comerciais). A venda dos ativos na Argentina desponta como o passo mais importante no processo de desmobilização de ativos até agora. Em termos financeiros, a operação vai superar a soma de todos os demais ativos negociados desde março. No período, Cosan e Shell levantou R$ 4,5 bilhões, com a venda de usinas de álcool e controladas na área de geração de energia.

In – Chá de menta
Out – Chá branco 

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