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Feliz Natal e um ano novo de verdade, Brasil

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A cada ano, todos nós renovamos a esperança, sempre, de que o ano novo que se inicia seja melhor do aquele que finda. Isso é inerente a todo ser humano – e os brasileiros não são diferentes. Contudo, a sensação que temos neste findar de 2024 é de puro alívio, pois sair de um ano repleto de mentiras, de extrema violência, principalmente contra as mulheres e crianças, abandonar um período em que juízes vendiam sentenças, conselheiros de Tribunal de Contas se corrompendo, a economia do Brasil em frangalhos, pois mentiram que haveria equilíbrio fiscal (e isso não aconteceu), guerras sangrentas e mortes de milhares de inocentes pelo mundo, acidentes terríveis com a perda de inúmeras vítimas, enfim um ano ruim, um ano péssimo para toda a humanidade, não há de deixar nenhuma saudade nem lembrança.

Se pudesse escolher, qual seria o maior desejo do brasileiro de bem para 2025? Eu escolheria que a verdade prevalecesse em todos os segmentos dos Poderes da república e em todos os corações do nosso povo. Não há nada mais libertador, confortável e construtor do que a verdade plena, a verdade verdadeira. Não à verdade que o governo, o Congresso e o Judiciário brasileiro têm praticado nesses tempos vividos.

É evidente que existem pessoas de bem nessas instituições – e isso é reconfortante –, todavia, quando se vê um governo adotando atitudes que não coadunam com a eficiência, o gasto excessivo dos recursos, por exemplo, que produz deficit de bilhões de reais, gera inflação e corrói a poupança do povo, um Judiciário que conta em seu quadro membros criminosos que praticam a crueldade de vender sentenças e um Legislativo acuado, sem forças nem competência para assumir o seu papel de legítimo representante do povo, a gente nota que a verdade que eles – governo, Judiciário e Legislativo – profetizam não é a verdade que queremos e que precisamos. Eles relativizam a verdade. Mas não apenas eles que fazem um Brasil ruim. 

Nós, do povo, também precisamos melhorar – e muito. A população tem uma grande parcela de culpa por tudo, considerando que adotamos sempre a cultura do “não tenho nada com isso”, “não quero saber, tanto faz”, “minha intervenção não fará diferença” e assim por diante. Somos extremamente egoístas e individualistas e achamos que o dólar alto, a inflação, a corrupção, a violência contra mulher, a guerra, a fome, não são problemas nosso e nada podemos fazer.

Evidentemente, é fato que é difícil acontecer qualquer ação milagrosa que possa mudar a situação do Brasil atualmente, principalmente com um país dividido, com metade da população indo para um lado e a outra metade seguindo no rumo oposto, e isso exatamente que aqueles que estão no poder desejam, pois é muito mais fácil controlar a massa, jorrar dinheiro aos pobres, alienar a mídia com vultosas verbas publicitárias e transformar uma nação na forma e na ideologia que pretendem semear. 

Ainda não chegamos ao status de uma Venezuela, Coreia do Norte, Nicarágua etc., entretanto, nunca é demais se atentar aos desmandos e às afrontas à Constituição Federal que tem ocorrido ultimamente – e não é preciso mencionar onde, quando e porque isso acontece. A maior alegria de um tirano que governa um país é ver os seus governados inertes, cabisbaixos e consentindo com tudo.

O povo brasileiro é pacífico e não quer e nem sabe planejar um golpe de Estado. Nunca houve isso no País.

O povo jamais derrubou o governo. Se houve isso no passado não foi o povo que fez. O povo quer a verdade e não a mentira sobre a economia, quando dizem que está tudo bem, mas não está.

O povo quer um Judiciário sem corrupção, sem extrapolar os limites da lei, pois senão não haverá jamais justiça. O País necessita de políticos honestos e cumpridores do papel que lhes é designado. 
A população quer a verdade. E a nação espera que a sua gente pare de matar as mulheres e as crianças e menos violência, pelo menos. Feliz Natal, Brasil! Deus tenha misericórdia de sua gente.

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O fim do ano chegou! Ansioso social, será que você está pronto?

23/12/2024 07h45

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O fim de ano chegou trazendo festas, amigo oculto, confraternizações no trabalho e, para muitos, aquele conhecido incômodo social que se disfarça em desculpas como “preciso verificar algo no meu celular”. Para quem enfrenta ansiedade social, esses eventos podem se transformar em verdadeiros campos minados de interações, em que cada olhar, comentário ou risada parece carregar um julgamento implícito.

O que passa na cabeça de uma pessoa ansiosa socialmente nesses momentos? Antes mesmo de chegar, pensamentos como “E se eu não tiver nada interessante para dizer?” ou “E se fizerem perguntas pessoais e eu me enrolar?” já começam a rondar sua mente. Durante o evento, o desconforto é ainda maior: há um constante monitoramento interno, com frases como “Será que estou sendo estranho?”, “Minha risada foi exagerada?”, “Acho que falei mais do que deveria” ou “Acho que ninguém quer falar comigo”.

Enquanto isso, o coração acelera, as mãos suam e a única vontade é encontrar uma saída, seja para o banheiro ou até a fuga do local, indo embora sem se despedir de ninguém.

Esse medo não é só sobre interagir, é sobre a sensação de que qualquer erro – real ou imaginado – será visto como um fracasso irreversível. É como estar em um palco com holofotes apontados, mesmo quando ninguém está prestando atenção de fato. O cérebro amplifica o julgamento dos outros e diminui a própria capacidade de lidar com a situação, criando um ciclo de ansiedade difícil de quebrar.

Mas há solução. Como psicóloga especializada em transtornos de ansiedade social, há 12 anos ajudo pessoas a enfrentarem essas situações com mais leveza e confiança. Usando a Terapia Cognitivo-Comportamental e tecnologias como a realidade virtual, criamos juntos um ambiente controlado para simular desafios sociais. Isso permite que você treine sua segurança antes mesmo de pisar no mundo real, transformando cada evento em uma oportunidade, e não em um pesadelo.

Se você se identificou, saiba que é possível virar o jogo. O melhor presente de fim de ano que você pode dar a si mesmo é começar 2025 livre do peso do julgamento. Afinal, as interações sociais podem ser momentos de conexão genuína – e não de medo.

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O que é justiça para você?

23/12/2024 07h30

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Desde a mais remota antiguidade, um grande debate tem sido suscitado com objetivo de identificar os diferentes perfis para bem conceituar um princípio norteador da humanidade, que em sua natureza projeta uma base por demais significativa, porém, com questionamentos múltiplos sobre a sua grande eficácia: a justiça.

Para muitos doutrinadores, uma verdadeira tríade se compõe e, através dela, a conjugação de fatores se torna mais dinâmica, com a contemplação do direito, da moral e da justiça como plano harmônico para questionamentos diferenciados, os quais servem de base para a sistematização da própria norma, com grandes elementos constitutivos.

O ilustre jurista João Maurício Adeodato confere uma consistente abordagem sobre a linha conceitual sistematizada, promovendo com grande proficiência a ampliação dos horizontes temáticos, como segue: “A Justiça é a virtude moral que rege o ser espiritual no combate ao egoísmo biológico, orgânico, do indivíduo”.

Em termos gerais e por meio de uma explicação informal, é possível considerar a justiça como um instrumento de equilíbrio para a vida social, como parâmetros norteadores das relações interpessoais, sempre respaldado por direitos e por deveres que se fazem notórios no contexto de sustentação da própria sociedade.

Vale destacar que a metodologia do filósofo Norberto Bobbio, em seu festejado tratado sobre a “Teoria do Ordenamento Jurídico”, confere uma proposta para bem assegurar o conhecimento da justiça, valendo-se para tanto de três pilares de sustentação: 1 – A justiça é ordem. 2 – A justiça é igualdade. 3 – A justiça é liberdade.

Toda a essência da compreensão humana passa inevitavelmente por esses paradigmas, que se conjugam e se completam, tornando-se indissociáveis ante aos desafios que fazem por requerer uma hermenêutica cercada por fundamentos com efetiva transparência, os quais devem assegurar uma completa isenção e uma perfeita aplicação, para que a justiça seja legítima.

Como base para a prática efetiva da justiça, dispõe a Constituição Federal: “Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei”.

Por derradeiro, vale rememorar a visão do eixo gravitacional do sistema de Platão, em que circundam o autodomínio, a coragem e a sabedoria. Logo, um padrão sustentado pela lógica e pela racionalidade deve fazer ensejar hoje e sempre: Dia da Justiça!

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