Colunistas

Cláudio Humberto

"Mais cortes e mais impostos para os mais humildes"

Ex-presidente Jair Bolsonaro sobre Lula cortar R$15 bilhões da Saúde, Educação e etc

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'Conluio entre PT e STF é estampado', diz deputado

O deputado federal Alberto Fraga (PL-DF) diz acreditar "piamente" na relação amiga entre o governo do petista Lula e o Supremo Tribunal Federal (STF), que tem interferido em competências dos outros Poderes da República, segundo o parlamentar. Segundo disse ao podcast Diário do Poder, ministros não vão abrir mão do poder acumulado nos últimos anos e o único caminho para tentar contornar o impasse é o Senado. Mas "o rabo preso não permite", resumiu o parlamentar federal.

 

Holofote

Fraga atribui a "invasão" de competências ao holofote dado ao STF, inclusive através da TV Justiça: "É porque tem plateia".

 

Muitos casos

"Não faz sentido ministro ler voto por oito horas", lembrou o deputado sobre as longas sessões no mensalão, petrolão e prisão em 2ª instância.

 

Reação

"Estão abusando", concluiu Fraga, que acredita que o Congress reagirá através de projetos como mandatos para ministros e limitar de poderes.

 

Até a Lava Jato

Fraga lembra que a operação Lava Jato, anulada na Corte, recuperou mais de R$15 bilhões. "Tudo isso foi para o lixo por causa do STF.

 

Lula 'legislador' é recorde em medidas provisórias

Lula (PT) editou, esta semana, a sua 95ª Medida Provisória (MP) desde que tomou posse no terceiro mandato. Desse total, 38 ainda estão em tramitação no Congresso Nacional, que precisa ratificar a MP. Nos três governos até o momento, o petista já criou 514 MPs e é de longe o presidente mais "legislador". O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por exemplo, editou 284 medidas provisórias nos quatro anos de mandato.

 

Lei imediata

MPs são decretos do presidente que têm força de lei a partir da data da sua edição e precisam de aprovação do Congresso após 120 dias.

 

Frequente

Como a maioria, a MP de Lula desta semana abre crédito extraordinário de R$1,5 bilhão para ministérios e "operações oficiais de crédito".

 

Histórico

Em seu primeiro mandato entre 2003 e 2006, Lula criou 240 medidas provisórias. No segundo mandato foram 179 MPs.

 

E por aqui?

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) condenou a situação venezuelana, mas lembra as mazelas brasileiras para cobrar andamento dos esquecidos pedidos de impeachment de ministros do Supremo.

 

Paraná bombou

O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), celebrou aumento nos investimentos no primeiro semestre do ano: alta de 91,4%. "E isso gera empregos, renda e desenvolvimento pro nosso povo", diz o governador.

 

Olimpíada do crime

O Brasil fica na segunda colocação na modalidade "roubo de cartões de pagamento", com 39 mil dos 600 mil registros. O ouro é dos Estados Unidos, 73 mil registros, e a Índia com o bronze, 35,2 mil roubos.

 

Dá em nada

Parou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pronunciamento do presidente Lula com balanço de um ano e meio de governo. O PL viu "propaganda eleitoral extemporânea" e quer a exclusão do vídeo das mídias.

 

De volta

Militares do Corpo de Bombeiros do DF retornaram para casa após 56 dias de combate ao fogo no sul do Amazonas. Foram 20 bombeiros ajudando o estado que tem 22 municípios em emergência ambiental.

 

Proibido

Jair Bolsonaro deu o recado de que não vai tolerar apoio do PL a candidatos de partidos como PT, PCdoB e Psol. Diz que onde isto ocorrer, vai escolher um candidato do outro lado e fazer campanha.

 

Saudação à mandioca

Depois do "Biden da Silva", viraliza na internet o "Kamala Rousseff". A candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, se embananou na hora de falar sobre a inflação. Ganhou um apelido.

 

Já deu!

Cida Gonçalves (Mulheres) está pelas tampas com as recorrentes falas machistas de Lula e vai falar com o petista, "Não dá para aceitar piadinha de nada e nem de ninguém", disse em café com jornalistas.

 

Pensando bem...

...deve estar "tudo normal" também nas favelas, nos presídios, na Praça dos Três Poderes...

 

PODER SEM PUDOR

O papa-defunto

O deputado estadual paraibano João Gonçalves (PSDB) tinha fama, para muitos injusta, de fazer política frequentando velórios. A crônica política local informa que ele teria gosto por acompanhar autópsias, ajudar a vestir defuntos e raramente perder um enterro. "Se não consegue ir a um velório, morre de desapontamento", ironiza um jornalista. O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Artur Cunha Lima, também tucano, certa vez acompanhava um velório, quando de repente percebe a chegada de João. Foi logo avisando: "Vá embora, João, porque este defunto é meu..."

Cláudio Humberto

"É preciso garantir o direito dos denunciantes e o direito de defesa"

Macaé Evaristo, convidada por Lula para assumir o Ministério dos Direitos Humanos

10/09/2024 07h00

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Impeachment é robusto, mas chances são pequenas

O impeachment de Alexandre de Moraes, protocolado ontem, foi definido como “robusto” e mobiliza a oposição, mas os senadores admitem a missão quase impossível de fazer o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, abrir o processo. Logo ele, que deixará a política para voltar a advogar junto aos tribunais superiores. Muitos torcem pelo impeachment como forma de dar uma chance à pacificação do País. “Se ele faz o que faz agora, imagine na presidência do tribunal”, adverte ministro do STJ.

Nuvens carregadas

Com o revezamento previsto, Moraes será vice-presidente de Edson Fachin a partir de 2025 e assumirá a presidência do STF em 2027.

Plano de longo prazo

Se Pacheco e nem seu provável sucessor Davi Alcolumbre autorizarem o processo, resta eleger uma maioria conservadora no Senado, em 2026.

Olha a saia justa

Pela lei, impeachment de ministro terá sessão presidida no Senado pelo chefe do próprio STF. É o desdobramento que a oposição quer evitar.

Janela em 2027

A avaliação na oposição é que a “chance do pedido” está nos seis meses entre a posse do novo Senado e posse de Moraes à frente do STF.

Risadas no churrasco de Lula foram de nervoso

Não tiveram conotação de deboche as risadas de ministros do STF e do governo, que compareceram ao churrasco oferecido pelo presidente Lula (PT) ao politburo, sábado (7). “Eles riram de nervoso”, contaram à coluna dois dos presentes, contrariando versões, digamos, convenientes. Estavam meio acabrunhados com a falta de povo no desfile de Brasília e já sabiam que a Avenida Paulista estava pintada de verde e amarelo, quando Lula lembrou as iminentes “homenagens” a Alexandre Moraes.

Clima de tensão

As risadas de nervosismo com o lembrete de Lula apenas refletiam a tensão com informações sobre a multidão se concentrando na Paulista.

Comparação

A preocupação política de Lula era com a inevitável comparação das arquibancadas vazias de Brasília com a Paulista cheia de gente.

Operação Disfarça

“Gênios” do PT plantaram relatos de “despreocupação” de Lula e ministros, na mídia amiga, com aquilo que, na verdade, os apavorava.

Uma lógica de poder

Obedecem uma lógica petista de poder os 920 casos de assédio sexual no primeiro ano do atual governo Lula registrados só em 2023, segundo dados da Controladoria Geral da União citados pelo jornal O Globo.

Esquerda que assedia

A maioria esquerdista que ocupa cargos de confiança, no governo Lula, são os principais acusados de assédio sexual, usando cargo de chefia para obter favores sexuais. Já são 557 só de janeiro a agosto de 2024.

Oferta de empregos

A fabricante de carros elétricos Tesla, de Elon Musk, oferece trabalho remoto, em qualquer parte do mundo, com salários que podem chegar a 270 mil dólares, cerca de R$1,5 milhão por ano. Ou R$128 mil mensais.

Diplomacia dos anúncios

Mais de um mês desde a expulsão do embaixador brasileiro na Nicarágua, o Brasil finalmente “reagiu”: anunciou que vai aderir a uma declaração de acusação contra a ditadura Ortega, amigo de Lula.

Censura providencial

O governo petista passou o fim de semana agradecendo a censura ao X: poucos tiveram acesso às imagens do fracasso de público no desfile que Lula comandou em Brasília, sábado (7), nem muito menos às imagens das multidões de protesto na Avenida Paulista e em outras capitais.

Cobrar é trabalho

O deputado Evair de Melo (PP-ES) garante que “agora vamos cobrar que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ande com o processo e nos dê a oportunidade de discutir este pedido de impeachment no plenário”.

O amor vencido

A 1ª Turma do STF rejeitou todos os 39 recursos do X/Twitter, Discord, Rumble e Locals no inquérito sobre suposta omissão de autoridades no 8 de janeiro. Alvos da ordem de bloqueio, as redes não são parte no processo, só os donos dos perfis. A decisão foi unânime.

Sempre as jóias

Após o Dia 7 com a Paulista lotada, a Advocacia-Geral da União, como é habitual no governo, tenta ressuscitar o caso das jóias após o TCU liberar o relógio de luxo de Lula e abrir chance de beneficiar Bolsonaro.

Pensando bem...

... pesquisas indicam que o verde e amarelo na Avenida Paulista defendiam as cores da Austrália.

 

PODER SEM PUDOR

Cair no governo dói

Competente assessor de imprensa do presidente Itamar Franco, Francisco Baker convocara os jornalistas para uma coletiva sobre a demissão do ministro da Fazenda, Gustavo Krause. Compareceram o ministro interino, Paulo Haddad, além do gaúcho Pedro Simon e o pernambucano Roberto Freire. A entrevista demorou tanto que Simon acabou cochilando. Despertado no final, ele se levantou ainda meio grogue e caiu no vão entre o pequeno palco e a parede, na sala de entrevistas do Planalto. Roberto Freire mostrou sua presença de espírito: “Assim não dá: já é a segunda queda do dia no governo!”

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ARTIGOS

Pare de encaixotar a inovação

09/09/2024 07h45

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“A lição sabemos de cor, só nos resta aprender”. Essa é uma frase da canção “Sol de Primavera”, do inspirador músico Beto Guedes. É com ela que começo essa reflexão.

Nossa sociedade ocidental é expert em lições. Pense em seus anos de escola e resgate as primeiras memórias na sala de aula. Fomos doutrinados como operários de respostas prontas, memorizadas e repetidas. Nosso ritual de passagem do ensino básico para o superior é medido por uma extensa prova de múltipla escolha: para cada enunciado em diferentes graus de dificuldade há uma só resposta.

Nossas organizações foram desenhadas com a mesma lógica. Divididas em caixinhas especializadas, com uma grande estrutura piramidal – a parte de cima habitada por seres “superiores”, “mais aptos ou inteligentes” (sic) e com mais poder que todos.

Essas mesmas empresas gritam agora aos seus profissionais que eles precisam ser inovadores. Muitas enviam alguns dos seus eleitos para caros e famosos cursos de inovação, na esperança de que voltem “inovadores”.

Mas vejam que paradoxal: não adianta nada a obsessão pela inovação se não inovarmos a maneira de inovar. Queremos formar culturas inovadoras com metodologias, controle, indicadores, réguas e planilhas. Isso não tem como funcionar, porque essa é a antítese da inovação!

Recentemente o CEO da Volvo disse que o principal atributo para o líder contemporâneo é a curiosidade.

“Queremos formar culturas inovadoras com metodologias, controle, indicadores, réguas e planilhas. Isso não tem como funcionar, porque essa é a antítese da inovação!”.

Gostei do que ouvi! Minha sugestão para os líderes é que parem de organizar, planejar e encaixotar a inovação. Ela só acontecerá em contextos abertos, onde todas as ideias são possíveis e bem-vindas, onde o erro é honrado como canal necessário para o novo, onde a segurança psicológica é a garantia de que as pessoas não serão julgadas ou discriminadas pelas suas ideias “estranhas”.

Aliás, não existe nenhuma inovação na história que tenha sido considerada “normal” ou esperada quando foi proposta. A inovação precisa de espaço e tempo.

Meu convite é para mudar nossos filtros internos e apreciar mais o vazio criativo do que a assertividade das respostas prontas. Só assim criaremos culturas inovadoras.

Não são as metodologias, as escolas e os cursos ou mesmo a tecnologia que nos salvarão da estagnação, mas uma mudança de mentalidade, de coração e de vontade. Só nessa abertura radical acessaremos o potencial inovador de nossa alma, que é infinito! Só assim poderemos esquecer a lição e, finalmente, aprender.

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