Colunistas

SAÚDE EM ALTA PERFORMANCE

Médico explica as diferenças entre o joanete e o esporão, doenças que atingem o pé

Cauê Marques entrevista o médico ortopedista, Thiago Nogueira, especialista em pé e tornozelo

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Hoje, a Coluna Saúde em Alta Performance tem a presença do médico Thiago Nogueira, ortopedista e traumatologista, especialista em pé e tornozelo.

Nogueira explica as diferenças entre a joanete (Hálux valgo) e o esporão (fascite plantar), duas enfermidades que atingem os pés e podem causar dor e desconforto. 

“A fascite plantar é uma inflamação do tecido plantar. Algumas pessoas têm a tendência maior de ter a fascite planta, pelo estilo de vida, sapato que usa”, explica o médico. A dor, neste caso, é semelhante a uma queimação. “É importante ressaltar que nem todo mundo que tem dor, tem o esporão”, frisa. Por isso, a importância de exames como Raio-X e ultrassom para o diagnóstico correto.

Confira a entrevista completa:

 

EDITORIAL

Um avanço sobre trilhos em MS

A importância de uma boa infraestrutura logística é inegável, pois torna uma região produtora mais competitiva seja ela uma cidade, um estado ou um país

10/04/2025 07h15

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O anúncio do investimento da Arauco na construção de uma nova ferrovia em Mato Grosso do Sul é, sem dúvida, um marco histórico para a infraestrutura do Estado. Trata-se de um projeto 100% privado, algo raro em se tratando de ferrovias, cujo alto custo costuma depender de grandes aportes públicos. O novo ramal representa um alento para a logística estadual, especialmente ao se considerar que a última inauguração ferroviária em Mato Grosso do Sul ocorreu há exatos 27 anos, quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso entregou o trecho da Ferronorte (hoje Malha Norte) em cidades como Aparecida do Taboado, Chapadão do Sul e Costa Rica.

Não é exagero afirmar que a construção de uma ferrovia é, ao mesmo tempo, um desafio técnico e financeiro. Os custos são altos, a execução demanda tempo e as exigências regulatórias são rigorosas. Ainda assim, o retorno do investimento é inquestionável. Um único comboio ferroviário pode substituir dezenas de caminhões nas rodovias, o que reduz custos logísticos, melhora a segurança viária e, não menos importante, diminui a pegada de carbono no transporte de cargas.

A importância de uma boa infraestrutura logística é inegável. É ela quem torna uma região produtora mais competitiva – seja ela uma cidade, um estado ou um país. Mato Grosso do Sul, por sua vocação agroindustrial, depende diretamente de boas rotas de escoamento para competir com outras regiões produtoras do Brasil e do mundo. Ter uma malha ferroviária moderna e funcional é essencial para garantir essa vantagem.

Além do impacto direto no escoamento de mercadorias, o transporte ferroviário tem um apelo ambiental crescente. Em tempos de cobrança global por práticas mais sustentáveis, optar por modais com menor emissão de poluentes é mais do que uma tendência, é uma necessidade. E as ferrovias oferecem uma alternativa eficiente e limpa, o que contribui para os compromissos de descarbonização da economia.
Infelizmente, outros projetos ferroviários permanecem parados em Mato Grosso do Sul, a maioria sob responsabilidade da Rumo Logística. Entre eles, destaca-se a Malha Oeste, cujo potencial é imenso, mas que carece de ações concretas para sair do papel. É preciso que o setor privado, assim como fez a Arauco, tome a frente e encontre caminhos para viabilizar essas obras, com apoio institucional e ambiente regulatório favorável.

O investimento da Arauco deve ser visto como um exemplo inspirador. Mostra que é possível somar interesses empresariais e desenvolvimento regional por meio da iniciativa privada. A ferrovia representa mais que um modal de transporte, é uma alavanca de crescimento econômico, geração de empregos e sustentabilidade.

Que essa conquista se torne uma referência e um ponto de partida para novos trilhos no Estado. Quanto mais ferrovias tivermos, maiores serão as vantagens competitivas de Mato Grosso do Sul. O caminho do futuro está pavimentado... Neste caso, está nos trilhos.

CLÁUDIO HUMBERTO

"Querem transformar agente da lei em criminoso"

Deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM), criticando a fraca PEC da Segurança de Lula

10/04/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Tribunais de Contas terão ‘olimpíada recreativa’

Elites do setor público perderam completamente a vergonha de usufruir do bolso do pagador de impostos. Servidores dos tribunais de contas de todo o País enforcarão uma semana inteira, entre 24 e 31 de agosto, de domingo a domingo, sem risco de salários descontados, para participar de sua curiosa “olimpíada” em Foz do Iguaçu (PR). Tudo organizado por entidade que se define, sem acanhamento, como “olímpica, recreativa, cultural e social” de TCs que existe, para “fiscalizar” dinheiro público.

 

Destinos turísticos

A “olimpíada recreativa” sempre escolhe a dedo os locais do evento. Em 2024, a escolha recaiu sobre o destino turístico do Jalapão (TO).

 

Pantanal como cenário

O “OTC 2023” foi no Pantanal, outro destino muito apreciado por turistas que pagam seus passeios com o próprio bolso.

 

Serviços de bar

Cartaz da “olimpíada” de 2022, na praia de Piranji (RN), destacou detalhe “essencial” em competição esportiva: “piscinas naturais, serviço de bar”.

 

Mão no seu bolso

A turma acha pouco e já articula a “olimpíada do Mercosul”, valha-nos Deus, e até convidaram colegas argentinos para o evento de agosto.

 

Evento indígena fatura R$100 mil de verba do SUS

Não faltou dinheiro na 21ª edição do Acampamento Terra Livre, que tumultua o centro de Brasília desde segunda (7) e vai até amanhã. Já na entrada, SUVs e caminhonetes novinhas em folha eram sinais exteriores de riqueza. Parte da quizumba é bancada pelo Ministério da Saúde: a Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AgSUS) despejou R$100 mil no evento. O dinheiro governamental foi para o caixa da organização “não governamental” (ONG) Articulação dos Povos Indígenas do Brasil.

 

Tenda da fortuna

Diz o contrato que a grana é para bancar por cinco dias uma “Tenda de Cuidados e Ancestralidade”, instalada no acampamento.

 

Nome conhecido

Assina o contrato o diretor presidente da AgSUS, André Longo Araújo de Melo, ligado a petistas há um bom tempo.

 

Investiu, levou

Melo fez doações para campanha de deputado de Alexandre Padilha (PT-SP) em 2018. Hoje, Padilha é o ministro da Saúde, chefe de Melo.

 

Goleada de 13

O conselho de ética da Câmara aprovou por 13x5 o parecer da cassação do barraqueiro Glauber Braga (Psol-RJ). Enquanto a esquerda bufava, Nikolas Ferreira (PL-MG) ironizava a coincidência: “13 é sacanagem...”

 

Pouco e muito

Até o início da noite de ontem, a urgência para o projeto da anistia tinha 235 assinaturas. Faltam só 22 para aprovar o pedido, sem depender da vontade do neolulista Hugo Motta (Rep-PB), presidente da Câmara.

 

Trump, um aprendiz

Donald Trump é só um principiante nessa tara de aumentar impostos, comparado ao governo brasileiro. No auge da sua escalada, Trump impôs 90% de “taxação das blusinhas” (produtos chineses baratos, na internet), a partir de 1º de junho. No Brasil de Lula e Taxxad, são 96%.

 

Reserva de mercado

A Anfavea (montadoras brasileiras) recorre à velha lenga-lenga de que veículos chineses no Brasil comprometem empregos na indústria. E defende mais um “tarifaço” contra a China, para além dos atuais 35%.

 

Mão no bolso

A oposição se mobiliza para afundar a tal “Lei Toni Venturi”, projeto que mira os serviços de streaming, que pode dobrar a tarifa do serviço. É “mais uma pedrada da esquerda”, escancara Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

 

Loroteira convocada

Marina Silva (Meio Ambiente) terá que explicar na Câmara as lorotas que andou contando mundo afora. A convocação ocorre após a ministra falar mal dos produtores brasileiros, explicou Pedro Lupion (PP-PR).

 

Não avança

Foi para gaveta o projeto para pôr fim à reeleição de presidente, prefeitos e governadores. Era para ter sido apreciado ontem na CCJ do Senado. O relator, Marcelo Castro (MDB-PI), sem explicar, retirou-o pauta.

 

É a reciprocidade

Eduardo Girão (Novo-CE) é contra visto para americanos, australianos e canadenses, preocupado com o turismo. O senador deveria saber que os países adotam o princípio da reciprocidade tratando como são tratados.

 

Pensando bem...

…o barraqueiro Glauber Braga será o primeiro deputado brasileiro a passar fome.

 

PODER SEM PUDOR

Cláudio HumbertoEscreva a legenda aqui

Povos que não pensam

Ao visitar Portugal, Juscelino Kubitschek foi recebido pelo ditador Oliveira Salazar com festas e homenagens. Mas houve um momento em que conversaram a sós. Salazar fazia longa consideração sobre escritores, mas JK estava distante: não via a hora de entregar-se – digamos – a um programinha pessoal. O ditador não parava de falar: “Nossos povos têm poetas e romancistas. Não têm, porém, filósofos...” Juscelino esperava a conclusão do raciocínio, e o ditador arrematou: “...nossos povos, Excelência, não pensam.”

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