...por seus crimes", de Gleisi Hoffmann, sobre manifestações contra dosimetria, Congresso e anistia, nas ruas do Rio, apoiadas por Caetano, Gil, Chico e Fernanda Torres
Com a renúncia da deputada Carla Zambelli, devidamente orientada por Hugo Motta, presidente da Câmara, o suplente que assume é Adilson Barroso (PL-SP). Ele se descreve como "bolsonarista de direita (?), conservador, patriota, amigo de Jair Bolsonaro, Michelle e do deputado federal Nikolas Ferreira".
MAIS: até recentemente, ocupava a vaga do ex-secretário da Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite, que já retomou o mandato. Foi um dos fundadores do Partido Ecológico Nacional que virou Patriota em 2017 e em 2021 se mandou para o PL. Foi vereador em Barrinha (MG) pelo antigo PTB.
Época da colheita
A atriz Alice Wegmann, que completou 30 anos no início de novembro, disse que está numa época de colheita, das coisas que plantou, principalmente no campo profissional. “Dos 27 para cá, foi um período de muita dedicação e inquietude. Agora sinto que é uma virada. Não poderia estar mais feliz”. E completa: “Sinto que a minha carreira amadureceu. Ao mesmo tempo, resgato cada vez mais a Alice de antigamente: mais espontânea e livre. Estou em conexão comigo mesma, com os meus prazeres e com quem sou de fato”. Alice disse também que a sua personagem Solange, foi a oportunidade que está lhe abrindo novas perspectivas. Alice garante que também batalhou para conquistar este espaço. “Nada caiu no meu colo; foi uma conquista feita dia após dia. Faz parte do meu desejo de que as pessoas vejam o quanto sou dedicada e amo o que faço.” A atriz ainda disse que está sempre buscando o autocuidado tanto mentalmente quanto a do corpo depois que teve uma estafa extrema em 2018, enquanto gravava “Onde nasce os fortes”. Aliás Alice tem uma relação com o corpo muito profunda, quando era nova chegou a praticar 8 anos de ginástica artística, antes de decidir que queria ser atriz. Sem um contrato fixo com a Globo, ela já está gravando uma nova minissérie ao lado de Marieta Severo, José Abreu e Nanda Costa, pela Netflix. Alice considera que o principal obstáculo neste momento é manter o fator surpresa. A sua identidade como atriz reside na habilidade de se reinventar a cada nova atuação e preservar essa versatilidade é o compromisso que decidiu assumir para os próximos anos. “Quero continuar reafirmando meu propósito. Estou aqui a serviço das histórias que conto”.
Guerra contra Enel: Ceará entra em cena
O ciclone em São Paulo ‘atingiu’ o Ceará. Ao menos no mapa de negócios da Enel no Brasil. A nova interrupção no fornecimento de energia em São Paulo aumenta a pressão sobre os italianos no momento em que o grupo negocia a renovação da concessão da Enel Ceará, sua distribuidora local. Parlamentares cearenses têm feito gestões junto à Aneel para que a extensão do contrato seja condicionada a um novo e expressivo plano de investimentos no estado. Ou seja: a crise da companhia virou moeda de troca para a bancada e o próprio governo do Ceará e com razão, até porque a Aneel dá permissão. O que se vê na agência é um território cada vez mais hostil aos italianos. Ainda que a Enel São Paulo e a Enel Ceará sejam empresas completamente distintas, a diretoria do órgão regulador tem enxergado as atividades do grupo como uma coisa só.
Renovação adiada
Ainda a Enel: flagrantes as demonstrações de falta de boa vontade em relação à companhia. Em São Paulo, os protestos foram às ruas, no meio de manifestações contra o Congresso, Hugo Motta e Davi Alcolumbre (também houve outras passeatas em diversos estados no domingo (14). Na semana passada, o colegiado se reuniu para analisar a renovação de contrato de quatro distribuidoras. A Aneel recomendou prorrogação das concessões da Neoenergia Cosern (RN), Neoenergia Coelba (BA) e Energisa Mato Grosso (MT). Mas adiou a votação sobre o pedido da quarta empresa, exatamente a Enel Ceará. O relator do processo, Fernando Mosna, é contra a renovação da licença.
Um lado bruxa
Aos 17 anos, em 2005 ela ficou famosa por interpretar Gabriella Montez nos filmes High School Musical, apesar de atuar desde os 10 anos. Vanessa Hudgens que acaba de se tornar mãe pela segunda vez, ambos fruto do casamento com jogador de beisebol Cole Tucker revelou que descobriu um lado ‘meio bruxa” em 2023. “Eu estava filmando ‘A Princesa e a Plebeia’ 2 ou 3 e tive o meu primeiro despertar consciente sobre bruxaria. Eu sempre me senti realmente conectada de uma forma que nunca poderia explicar”. E contou como foi a descoberta: “A maquiadora com quem eu trabalhava vem de uma longa linhagem de bruxas e ela trouxe algo sobre ser uma bruxa e sobre eu ser uma bruxa. Então eu disse: ‘ok, o que isso significa?’ . Minhas perguntas são intermináveis, mas é isso que eu amo. Não há certo ou errado, não há livro de regras. Ele evolui com você e você tem que confiar em sua intuição para guiá-lo”. A partir desse momento, Vanessa mencionou que formou um “vínculo muito belo e maduro” com o universo metafísico, utilizando até mesmo instrumentos mágicos e dispositivos sobrenaturais para se comunicar com espíritos e outras entidades que desejam estabelecer contato com ela.

Dormindo pouco
Analistas mais competentes e veteranos acham que, se Bolsonaro der sua benção a algum candidato da direita sobre o qual não tenha controle total, como governadores e até mesmo Tarcisio de Freitas, estará se condenando ao final de sua carreira política porque teria esgotado seu derradeiro poder. O quadro fica pior ainda se o candidato bolsonarista, para ter uma chance de ganhar no segundo turno, à certa altura, terá de se afastar de Bolsonaro, dono de grande rejeição. Detalhe: Tarcísio tem esse quadro em sua cabeceira, por isso anda dormindo pouco.
Agora, enfermaria
Para o senador Weverton Rocha, relator de sua indicação ao STF, Jorge Messias "já saiu da UTI, está na enfermaria e muito bem cuidado para receber alta em fevereiro (referência a sabatina que deverá acontecer em 2026)". Messias andou se esforçando muito nos últimos dias. Visitou senadores, disparou mensagens pelo WhatsApp a personalidades do mundo jurídico pedindo manifestações públicas de apoio, o que já está dando sinais nesse sentido de figuras conhecidas. Os padrinhos André Mendonça e Nunes Marques vêm ajudando bastante e conseguindo resultados.
Pérola
"As ruas falaram alto outra vez: Quem foi condenado por atentar contra a democracia tem de pagar por seus crimes",
de Gleisi Hoffmann, sobre manifestações contra dosimetria, Congresso e anistia, nas ruas do
Rio, apoiadas por Caetano, Gil, Chico e Fernanda Torres.
“Ação promocional"
Lula foi ao Teatro Nacional de Brasília na semana passada assistir ao espetáculo "O céu na língua", um monólogo com Gregório Duvivier, do grupo Porta dos Fundos. O evento foi bancado pelo Banco do Brasil, por incentivo de Janja, que viu a peça meses atrás e se empenhou para que o marido e convidados também pudessem vê-la. O BB informou que foi uma "ação promocional" só para convidados, que faz parte de sua estratégia de relacionamento. Quanto custou, ninguém falou e também Duvivier faturou seu cachê especial.
Delírios eleitorais 1
Na semana passada, grupo de empresários e executivos da Faria Lima almoçaram com o senador Flávio Bolsonaro, candidato ao Planalto, e ouviram a promessa de um governo alinhado com o mercado financeiro, com o "Zero Um" prometendo até trazer de volta o polêmico economista Paulo Guedes, que foi o "Posto Ipiranga" do governo de seu pai. O almoço foi nas sede do Banco UBS e Flávio sinalizou sua intenção de, além da volta de Guedes, alterar os rumos do governo adotados pelo atual governo por Fernando Haddad (não apresentou, contudo, os "novos rumos").
Delírios eleitorais 2
Flávio disse ainda que seu estilo difere do pai: considera-se "mais moderado" e procurará acertar uma "pacificação". Argumentou ainda que só começará a campanha com uma margem de votos pesquisada - e segura - para ir ao segundo turno contra o presidente Lula. Sobre pesquisas já sobre a chance de segundo turno, Flávio preferiu desconversar: perderia para Lula distante com 15% de intenções de votos.
Chance zero
Um dos mais polêmicos ministros do Supremo taxativo sobre o resultado da criação de um código de conduta para ele e seus colegas que vem sendo cogitado pelo presidente do STF, Edson Fachin: “Ele está se inspirando no código alemão. Ora, o código alemão existe porque, na Alemanha, há alemães. Aqui, a chance de ser aprovado é zero". A previsão do ministro foi feita a uma revista com a condição de não ser identificado. Ele acha ainda que a história do código surgiu para ser "uma tentativa de constranger Dias Toffoli" por conta da viagem com advogado do falido banco Master.
Contra dosimetria 1
Já começou a entrar água - e nem poderia ser diferente - no acordo dos presidentes da Câmara, Hugo Motta e do Senado, Davi Alcolumbre, fechados com a oposição , para as Casas votarem o projeto da dosimetria, que reduz a pena de presos pelo 8 de janeiro. No domingo (14) manifestações em vários estados pediam a manutenção das penas como foram determinadas pelo Supremo (nas pesquisas, mais de 50% dos brasileiros não querem dosimetria). Na Câmara, foi vendido que a proposta seria imediatamente votada pelos senadores no plenário, mas não foi o que aconteceu.
Contra dosimetria 2
Aliado de Lula, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Otto Alencar (PSD-BA), criou dificuldades. Cobrou de Alcolumbre que o texto passasse pela CCJ atrasando a tramitação do projeto, que tem tudo para ficar para 2026. Para consolar a oposição, Otto designou relator o senador Esperidião Amin (PP-SC) que anda falando até em substituir dosimetria com anistia. O governo teme derrota no plenário e quer resolver na CCJ. O plano é abrir reunião com quorum mínimo governista e aplicar o rolo compressor. O Planalto precisa de 14 votos para abrir a sessão e apenas 7 pela rejeição.
Mistura Fina
Embora ainda cite os nomes de Ratinho Jr. e até Eduardo Leite como possíveis candidatos ao Planalto, Gilberto Kassab, dono do PSD e secretário de gestão do governo paulista, vai mesmo é lançar a candidatura do chefe Tarcisio de Freitas no começo do ano que vem. Até lá avaliará as possibilidades de ser o vice de Tarcisio ou seu sucessor no governo de São Paulo. A estrutura de prefeitos montada no interior do estado é mais do que poderosa. Quem viver, verá.
Na bancada da bala, parlamentares afirma que Flávio Bolsonaro não sustente o mesmo discurso de enfrentamento que mobilizou policiais e militares em favor da figura do pai. o Argumento mais repetido é que o senador tem uma história reduzida na área, não dialoga com corporações e não tem o mesmo tom de confronto que marcou a articulação de Jair com esse eleitorado. É presidente da Comissão de Segurança mas tem exercido papel secundário e não faz parte da cúpula da CPI do Crime Organizado. Pediu a Davi Alcolumbre para ser relator do PL antifacção mas o outro recusou.
Está nas redes sociais: apesar de reafirmar que sua candidatura é para valer, embora "a campanha ainda não começou", Flávio Bolsonaro, que anda fazendo em sua mansão em Brasília uma espécie de "comitê preliminar" e até - com muita discrição -"passando o chapéu", através de mensagens, a poderosos bolsonaristas, pedindo apoio para esse período, ainda distante de ser oficializado "candidato" por seu partido, o PL. Valdemar Costa Neto está com as chaves e, por enquanto, fica longe de quaisquer investimentos.
Além de integrantes da bancada da bala, também líderes evangélicos (e Michelle também não se movimenta) e figuras do agronegócio, são setores mais do que importantes na sustentação de Jair Bolsonaro duvidam da capacidade eleitoral de Flávio Bolsonaro e seu engajamento, e já se unem ao Centrão na preferência por Tarcisio De Freitas. Há quem diga que também Eduardo Bolsonaro acha isso mas não fala: prefere chamar o irmão de " candidato à presidência" e tem recortes de pesquisas no bolso mostrando que tem muito mais intenções de voto do que Flávio.
In – Chester ao vinho tinto
Out – Chester à Califórnia