Depois de Ronaldo Caiado, governador de Goiás, que lançou sua pré-candidatura ao Planalto em abril (não está bem nas pesquisas), agora é a vez do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), lançar também sua pré-candidatura à Presidência.
Mais: será dia 16 de agosto e seu partido está produzindo evento para 1,5 mil pessoas em São Paulo e prevê a presença de personalidades da direita. Zema é um dos maiores defensores de Jair Bolsonaro, mas não tem o apoio dele para sua candidatura.

Ícone: assumindo o papel
Vivendo mais uma protagonista em sua carreira e sempre aplaudidíssima por sua atuação, Taís Araújo finalmente reconheceu seu papel de “ícone”. Em entrevista à revista Quem, ela revelou que no começo tinha muito medo do peso que isso poderia ter.
“Antes, eu tinha um pouco de receio. Só depois entendi que não é um peso, acho que a palavra mesmo é responsabilidade. Hoje, eu tenho muito orgulho de ocupar esse lugar e eu entendo a importância, porque tem uma lacuna aí que precisava ser preenchida. Faltavam referências. Se a gente parar para olhar, tem uma geração entre a Zezé Motta e a minha, que hoje está com quase 60, que é uma geração que não foi vista. Então, quando eu entendi a importância de ocupar esse lugar, eu tive muito prazer de estar com responsabilidade, de construir uma nova narrativa sobre nós".
Tais revelou também que é uma mãe que põe limite nos filhos, fazendo com que assumam suas responsabilidades, principalmente as das feitas por suas escolhas. Tais conta também que quer ser uma velhinha bem ativa, trabalhando, mas tendo um tempo para sair com as amigas e para viajar. Só que isso está bem longe de acontecer, por enquanto ela garante que não se incomoda de emendar um trabalho no outro, mas que também precisa de um tempo para repor as energias.
“Eu tenho a necessidade agora de viver e de realizar sonhos que não sejam só relacionados ao trabalho. E eu já posso me dar esse luxo. Eu preciso é sair dessa roda viva que eu mesma criei, de estar sempre produzindo. Entender que descansar, viver e realizar os meus sonhos que não são ligados ao trabalho, eles me favorecem também”.
Crime faturou R$ 348 bilhões
À medida que os limites entre legal e ilegal se confundem, organizações criminosas avançam por novos mercados, inclusive lícitos - de combustíveis a ouro - usando estratégias de evasão fiscal e falsificações de notas fiscais para “limpar” os lucros das mais diversas atividades. Em 2022, essa estrutura teve receita bruta de mais de R$ 146 bilhões em cadeias produtivas.
Para comparar, o faturamento com venda de cocaína foi de apenas R$ 15 bilhões. O valor é maior do que o total de receitas em 2024, do segmento de vestuário e calçados do Estado de São Paulo, principal mercado do país, segundo dados da Fecomércio-SP. No ano passado, essas lojas faturaram R$ 109 bilhões.
O crime organizado também ganhou mais dinheiro do que setores relevantes do varejo paulista, como o do material de construção (R$ 114,8 bilhões) ou farmácias e perfumarias (R$ 134,8 bilhões). Há ainda outro montante, de pouco mais de R$ 186 bilhões, oriundo de golpes digitais e crimes envolvendo smartphones. No total, o crime faturou R$ 348 bilhões no Brasil em 2022.
Férias no exterior
Enquanto seu pai enfrenta castigos do STF e comete novas imprudências e seu irmão Eduardo batalha, nos Estados Unidos, o senador Flávio Bolsonaro, agora na mira de substituir o Capitão nas eleições presidenciais, tira férias no exterior e ganha críticas dos bolsonaristas mais radicais.
Deixa o país em meio à crise instaurada pela decisão de Donald Trump de impor tarifas de 50% a produtos brasileiros. Ele alega que havia marcado a viagem com sua família há um ano. “E falo com meu pai todos os dias” (ele está na Europa). Há dias, ele pediu que Trump suspendesse o tarifaço, mas depois apagou a postagem.

Mais uma vez Nicole
Quando não está diante das câmeras, a atriz e produtora Nicole Kidman mantém uma agenda agitada, sempre envolvida em campanhas ou estampando capas de revista. Seu mais recente projeto é para a nova campanha da Balenciaga, intitulada "Os Clientes". Desta vez, ela não está sozinha, contando com a companhia de nomes como Isabelle Huppert, Claudia Schiffer, Patrick Schwarzenegger e outros grandes talentos.
A campanha foi registrada pelo renomado fotógrafo Juergen Teller no histórico hotel em Biarritz, na França. Nicole aparece com um estilo minimalista, porém marcante, que realça perfeitamente os produtos da marca. As fotos exploram diversos espaços do hotel, como suítes, escadarias e salões, garantindo cenários dinâmicos que harmonizam as peças da Balenciaga com a arquitetura sofisticada do local.

Empreiteiras em campo
Condenado a 120 anos de prisão, Alberto Youssef, um dos maiores doleiros do país, sente-se aliviado em se livrar das ações da Lava Jato, depois que Dias Toffoli (STF) ter reconhecido conluio de Sérgio Moro e investigadores contra ele.
“Chegou a hora dos outros pagarem também. Já paguei pelos meus erros”. A decisão de Toffoli, à propósito, encheu de esperança empreiteiras que negociam multas bilionárias no Supremo. Seus advogados dizem que “sem provas de Youssef, cai toda a Lava Jato”.
Estilo Casablanca
Depois de saber que terá seu visto de entrada nos Estados Unidos cancelado pelo governo Trump, o ministro Luís Roberto Barroso resolveu ironizar, lembrando cena do clássico filme "Casablanca" (1942), quando o personagem de Humphrey Bogart se despede da personagem de Ingrid Bergman. Ele diz para ela, antiga paixão, agora casada: “Nós sempre teremos Paris".
Contudo, colegas lembraram também que outras sanções de Trump poderiam até inviabilizar um encontro em Paris. Barroso é bom de frase: em Nova York, “perseguido” por bolsonaristas, soltou uma pérola. E disse: "Perdeu, mané!" Mais: sua filha Luna Van Brussel Barroso não será deportada dos Estados Unidos: é fake news.
Pérola
“Não matei, não trafiquei. Este aqui é o símbolo da máxima humilhação. O que vale para mim é a lei de Deus”,
de Jair Bolsonaro, expondo sua tornozeleira eletrônica a deputados e senadores da oposição na Câmara.
Mais ataques
Há quem aposte que Donald Trump prepara novas sanções ao Brasil até antes do tarifaço de 50% começar a vigorar, dia 1º de agosto. Antecipando efeitos, analistas dizem não haver “nem pé, nem cabeça”. Primeiro, o Brasil poderia ser cortado do sistema GPS, que faz os mapas de celular funcionar; depois, outro determina que o país poderia ser cortado da Swift, protocolo adotado internacionalmente para transferências monetárias internacionais.
O GPS, na verdade, é GNSS, sigla em inglês do Sistema Global de Navegação por Satélite. O Swift é o Cips chinês. A Rússia foi cortada do sistema no governo Joe Biden como parte das sanções impostas após a invasão da Ucrânia. O Swift não é apenas americano. É uma ‘joint venture’ com a União Europeia.
Olho na Magnitsky
Mais grave que o cancelamento do visto de entrada nos EUA, que Trump impôs a Alexandre de Moraes e "seus aliados" e familiares próximos do STF, será a imposição de sanções previstas na Lei Magnitsky, em vigor desde o governo de Barack Obama. Já aplicada em diversos casos, a lei prevê sanções como bloqueio de bens, sejam imóveis ou ativos nos EUA e países aliados.
Países como União Europeia, Canadá, Reino Unido e Austrália, em alguns casos adotam automaticamente a punição da Lei Magnitsky. Com o bloqueio, cidadãos e empresas desses países não podem fazer negócios com o sancionado, nem abrir contas. Bancos globais bloqueiam transações e empresas aéreas recusam venda de passagens.
“Exército de Brancaleone”
Analistas de plantão acham que dizer que a revogação dos vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal é “inadmissível”, como fizeram o presidente Lula e o chefe da Casa Civil, Rui Costa (sempre ele), coloca as duas figuras numa situação-limite. Merval Pereira, jornalista, escritor e presidente da Academia de Letras, ironiza em sua coluna: “Se é “inadmissível” farão o que? O rato que ruge? Exército de Brancaleone?”.
Para os de memória fraca: “O rato que ruge” (1959) era uma comédia de Peter Selers, sobre um país pequeno que resolve declarar guerra aos Estados Unidos e “Exército de Brancaleone” (1966), outra comédia, com direção de Mário Monicelli, com Vittorio Gassman, sobre um cavaleiro decadente liderando um grupo desajeitado.
Fora do ar
O ciclo do programa policialesco do SBT “Tá na hora” se encerrará, em breve vai sair do ar. Motivo: baixa audiência. Lançado em março de 2024, era uma das apostas jornalísticas da emissora. Hoje, está restrito a São Paulo e regiões sem exibição própria, depois de ter deixado de ser transmitido nacionalmente. Desde sua estreia foi mudando de formato e elenco.
É apresentado por Daniela Brandi, depois de terem passado por lá Marcão do Povo, Márcia Dantas (foi demitida) e José Luiz Datena (está na Rede TV, sofrendo com a qualidade da equipe técnica). Há quem diga que é uma decisão de Daniela Beyruti, presidente, que não quer mais programas repletos de violência.
"Pix para todos"
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin reuniu-se com representantes de empresas financeiras e tecnológicas dos Estados Unidos que atuam no Brasil, como Visa, Apple, Meta e Google. E defendeu o Pix alvo de investigação do governo Trump nos Estados Unidos.
E disse que as big techs elogiaram o sistema: "Defendem o Pix para todos. O que é importante? Tem que ser de graça. O Pix é um sucesso porque você não paga, é rápido. É um exemplo para o mundo. Muita gente vem ao Brasil para conhecer".
Mistura Fina
A Argentina já começa a se preparar para enfrentar mais um verão potencialmente crítico em seu sistema elétrico e o Brasil volta ao radar como possível fornecedor emergencial de energia. A estatal Cammesa, responsável pela operação do setor elétrico argentino iniciou sondagens junto a empresas brasileiras e agentes do setor sobre a disponibilidade de oferta de energia nos meses mais quentes de 2026. As tratativas envolvem o fechamento de contratos de curto prazo a serem ativados a partir de setembro.
A movimentação da estatal argentina ocorre em meio às previsões de um novo episódio de La Niña, fenômeno climático que pode elevar as temperaturas no Cone Sul e agravar o consumo energético em todo o território argentino. No último verão, a Argentina bateu recorde de demanda elétrica com mais de 30 mil megawatts (MW) em fevereiro, o que quase levou o sistema ao colapso. Embora outono e inverno tenham trazido alívio, a situação estrutural do parque gerador argentino continua crítica: a dependência de térmicas caras, os gargalos de transmissão e os investimentos insuficientes deixam o país vulnerável.
O papel considerado decorativo do chanceler Mauro Vieira fez surgir um movimento por seu afastamento, a fim de que outro diplomata com credibilidade faça negociação de alto nível com os Estados Unidos. O deputado Luis Philippe de Orleans e Bragança, especialista em assuntos internacionais, diz que “a condução de Vieira no caso da taxação é mais um episódio desastroso, marcado pela falta de firmeza, ausência de estratégia e completo desalinhamento com os interesses do Brasil”.
O “deputado príncipe” avalia que Mauro Vieira “insiste numa política externa ideológica e ultrapassada que isola o país”. E acentua: “Fazendo gênero malcriado, não consegue falar no telefone com seu homólogo americano Marco Rubio e presta obediência a Celso Amorim, assessor de Lula que o indicou". Amorim, historicamente, é um fiel do presidente petista, tem 83 anos e é um esquerdista radical”.
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