Colunistas

GIBA UM

"Não matei, não trafiquei. Este aqui é o símbolo da máxima humilhação"

"[...]O que vale para mim é a lei de Deus"; de Jair Bolsonaro, expondo sua tornozeleira eletrônica a deputados e senadores da oposição na Câmara

Continue lendo...

Depois de Ronaldo Caiado, governador de Goiás, que lançou sua pré-candidatura ao Planalto em abril (não está bem nas pesquisas), agora é a vez do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), lançar também sua pré-candidatura à Presidência.

Mais: será dia 16 de agosto e seu partido está produzindo evento para 1,5 mil pessoas em São Paulo e prevê a presença de personalidades da direita. Zema é um dos maiores defensores de Jair Bolsonaro, mas não tem o apoio dele para sua candidatura.

Ícone: assumindo o papel

Vivendo mais uma protagonista em sua carreira e sempre aplaudidíssima por sua atuação, Taís Araújo finalmente reconheceu seu papel de “ícone”. Em entrevista à revista Quem, ela revelou que no começo tinha muito medo do peso que isso poderia ter.

“Antes, eu tinha um pouco de receio. Só depois entendi que não é um peso, acho que a palavra mesmo é responsabilidade. Hoje, eu tenho muito orgulho de ocupar esse lugar e eu entendo a importância, porque tem uma lacuna aí que precisava ser preenchida. Faltavam referências. Se a gente parar para olhar, tem uma geração entre a Zezé Motta e a minha, que hoje está com quase 60, que é uma geração que não foi vista. Então, quando eu entendi a importância de ocupar esse lugar, eu tive muito prazer de estar com responsabilidade, de construir uma nova narrativa sobre nós".

Tais revelou também que é uma mãe que põe limite nos filhos, fazendo com que assumam suas responsabilidades, principalmente as das feitas por suas escolhas. Tais conta também que quer ser uma velhinha bem ativa, trabalhando, mas tendo um tempo para sair com as amigas e para viajar. Só que isso está bem longe de acontecer, por enquanto ela garante que não se incomoda de emendar um trabalho no outro, mas que também precisa de um tempo para repor as energias.

“Eu tenho a necessidade agora de viver e de realizar sonhos que não sejam só relacionados ao trabalho. E eu já posso me dar esse luxo. Eu preciso é sair dessa roda viva que eu mesma criei, de estar sempre produzindo. Entender que descansar, viver e realizar os meus sonhos que não são ligados ao trabalho, eles me favorecem também”.

Crime faturou R$ 348 bilhões

À medida que os limites entre legal e ilegal se confundem, organizações criminosas avançam por novos mercados, inclusive lícitos - de combustíveis a ouro - usando estratégias de evasão fiscal e falsificações de notas fiscais para “limpar” os lucros das mais diversas atividades. Em 2022, essa estrutura teve receita bruta de mais de R$ 146 bilhões em cadeias produtivas.

Para comparar, o faturamento com venda de cocaína foi de apenas R$ 15 bilhões. O valor é maior do que o total de receitas em 2024, do segmento de vestuário e calçados do Estado de São Paulo, principal mercado do país, segundo dados da Fecomércio-SP. No ano passado, essas lojas faturaram R$ 109 bilhões.

O crime organizado também ganhou mais dinheiro do que setores relevantes do varejo paulista, como o do material de construção (R$ 114,8 bilhões) ou farmácias e perfumarias (R$ 134,8 bilhões). Há ainda outro montante, de pouco mais de R$ 186 bilhões, oriundo de golpes digitais e crimes envolvendo smartphones. No total, o crime faturou R$ 348 bilhões no Brasil em 2022.

Férias no exterior

Enquanto seu pai enfrenta castigos do STF e comete novas imprudências e seu irmão Eduardo batalha, nos Estados Unidos, o senador Flávio Bolsonaro, agora na mira de substituir o Capitão nas eleições presidenciais, tira férias no exterior e ganha críticas dos bolsonaristas mais radicais.

Deixa o país em meio à crise instaurada pela decisão de Donald Trump de impor tarifas de 50% a produtos brasileiros. Ele alega que havia marcado a viagem com sua família há um ano. “E falo com meu pai todos os dias” (ele está na Europa). Há dias, ele pediu que Trump suspendesse o tarifaço, mas depois apagou a postagem.

Mais uma vez Nicole

Quando não está diante das câmeras, a atriz e produtora Nicole Kidman mantém uma agenda agitada, sempre envolvida em campanhas ou estampando capas de revista. Seu mais recente projeto é para a nova campanha da Balenciaga, intitulada "Os Clientes". Desta vez, ela não está sozinha, contando com a companhia de nomes como Isabelle Huppert, Claudia Schiffer, Patrick Schwarzenegger e outros grandes talentos.

A campanha foi registrada pelo renomado fotógrafo Juergen Teller no histórico hotel em Biarritz, na França. Nicole aparece com um estilo minimalista, porém marcante, que realça perfeitamente os produtos da marca. As fotos exploram diversos espaços do hotel, como suítes, escadarias e salões, garantindo cenários dinâmicos que harmonizam as peças da Balenciaga com a arquitetura sofisticada do local.

Empreiteiras em campo

Condenado a 120 anos de prisão, Alberto Youssef, um dos maiores doleiros do país, sente-se aliviado em se livrar das ações da Lava Jato, depois que Dias Toffoli (STF) ter reconhecido conluio de Sérgio Moro e investigadores contra ele.

“Chegou a hora dos outros pagarem também. Já paguei pelos meus erros”. A decisão de Toffoli, à propósito, encheu de esperança empreiteiras que negociam multas bilionárias no Supremo. Seus advogados dizem que “sem provas de Youssef, cai toda a Lava Jato”.

Estilo Casablanca

Depois de saber que terá seu visto de entrada nos Estados Unidos cancelado pelo governo Trump, o ministro Luís Roberto Barroso resolveu ironizar, lembrando cena do clássico filme "Casablanca" (1942), quando o personagem de Humphrey Bogart se despede da personagem de Ingrid Bergman. Ele diz para ela, antiga paixão, agora casada: “Nós sempre teremos Paris".

Contudo, colegas lembraram também que outras sanções de Trump poderiam até inviabilizar um encontro em Paris. Barroso é bom de frase: em Nova York, “perseguido” por bolsonaristas, soltou uma pérola. E disse: "Perdeu, mané!" Mais: sua filha Luna Van Brussel Barroso não será deportada dos Estados Unidos: é fake news.

Pérola

“Não matei, não trafiquei. Este aqui é o símbolo da máxima humilhação. O que vale para mim é a lei de Deus”,
 de Jair Bolsonaro, expondo sua tornozeleira eletrônica a deputados e senadores da oposição na Câmara.

Mais ataques

Há quem aposte que Donald Trump prepara novas sanções ao Brasil até antes do tarifaço de 50% começar a vigorar, dia 1º de agosto. Antecipando efeitos, analistas dizem não haver “nem pé, nem cabeça”. Primeiro, o Brasil poderia ser cortado do sistema GPS, que faz os mapas de celular funcionar; depois, outro determina que o país poderia ser cortado da Swift, protocolo adotado internacionalmente para transferências monetárias internacionais.

O GPS, na verdade, é GNSS, sigla em inglês do Sistema Global de Navegação por Satélite. O Swift é o Cips chinês. A Rússia foi cortada do sistema no governo Joe Biden como parte das sanções impostas após a invasão da Ucrânia. O Swift não é apenas americano. É uma ‘joint venture’ com a União Europeia.

Olho na Magnitsky

Mais grave que o cancelamento do visto de entrada nos EUA, que Trump impôs a Alexandre de Moraes e "seus aliados" e familiares próximos do STF, será a imposição de sanções previstas na Lei Magnitsky, em vigor desde o governo de Barack Obama. Já aplicada em diversos casos, a lei prevê sanções como bloqueio de bens, sejam imóveis ou ativos nos EUA e países aliados.

Países como União Europeia, Canadá, Reino Unido e Austrália, em alguns casos adotam automaticamente a punição da Lei Magnitsky. Com o bloqueio, cidadãos e empresas desses países não podem fazer negócios com o sancionado, nem abrir contas. Bancos globais bloqueiam transações e empresas aéreas recusam venda de passagens.

“Exército de Brancaleone”

Analistas de plantão acham que dizer que a revogação dos vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal é “inadmissível”, como fizeram o presidente Lula e o chefe da Casa Civil, Rui Costa (sempre ele), coloca as duas figuras numa situação-limite. Merval Pereira, jornalista, escritor e presidente da Academia de Letras, ironiza em sua coluna: “Se é “inadmissível” farão o que? O rato que ruge? Exército de Brancaleone?”.

Para os de memória fraca: “O rato que ruge” (1959) era uma comédia de Peter Selers, sobre um país pequeno que resolve declarar guerra aos Estados Unidos e “Exército de Brancaleone” (1966), outra comédia, com direção de Mário Monicelli, com Vittorio Gassman, sobre um cavaleiro decadente liderando um grupo desajeitado.

Fora do ar

O ciclo do programa policialesco do SBT “Tá na hora” se encerrará, em breve vai sair do ar. Motivo: baixa audiência. Lançado em março de 2024, era uma das apostas jornalísticas da emissora. Hoje, está restrito a São Paulo e regiões sem exibição própria, depois de ter deixado de ser transmitido nacionalmente. Desde sua estreia foi mudando de formato e elenco.

É apresentado por Daniela Brandi, depois de terem passado por lá Marcão do Povo, Márcia Dantas (foi demitida) e José Luiz Datena (está na Rede TV, sofrendo com a qualidade da equipe técnica). Há quem diga que é uma decisão de Daniela Beyruti, presidente, que não quer mais programas repletos de violência.

"Pix para todos"

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin reuniu-se com representantes de empresas financeiras e tecnológicas dos Estados Unidos que atuam no Brasil, como Visa, Apple, Meta e Google. E defendeu o Pix alvo de investigação do governo Trump nos Estados Unidos.

 E disse que as big techs elogiaram o sistema: "Defendem o Pix para todos. O que é importante? Tem que ser de graça. O Pix é um sucesso porque você não paga, é rápido. É um exemplo para o mundo. Muita gente vem ao Brasil para conhecer".

Mistura Fina

A Argentina já começa a se preparar para enfrentar mais um verão potencialmente crítico em seu sistema elétrico e o Brasil volta ao radar como possível fornecedor emergencial de energia. A estatal Cammesa, responsável pela operação do setor elétrico argentino iniciou sondagens junto a empresas brasileiras e agentes do setor sobre a disponibilidade de oferta de energia nos meses mais quentes de 2026. As tratativas envolvem o fechamento de contratos de curto prazo a serem ativados a partir de setembro.

A movimentação da estatal argentina ocorre em meio às previsões de um novo episódio de La Niña, fenômeno climático que pode elevar as temperaturas no Cone Sul e agravar o consumo energético em todo o território argentino. No último verão, a Argentina bateu recorde de demanda elétrica com mais de 30 mil megawatts (MW) em fevereiro, o que quase levou o sistema ao colapso. Embora outono e inverno tenham trazido alívio, a situação estrutural do parque gerador argentino continua crítica: a dependência de térmicas caras, os gargalos de transmissão e os investimentos insuficientes deixam o país vulnerável.

O papel considerado decorativo do chanceler Mauro Vieira fez surgir um movimento por seu afastamento, a fim de que outro diplomata com credibilidade faça negociação de alto nível com os Estados Unidos. O deputado Luis Philippe de Orleans e Bragança, especialista em assuntos internacionais, diz que “a condução de Vieira no caso da taxação é mais um episódio desastroso, marcado pela falta de firmeza, ausência de estratégia e completo desalinhamento com os interesses do Brasil”.

O “deputado príncipe” avalia que Mauro Vieira “insiste numa política externa ideológica e ultrapassada que isola o país”. E acentua: “Fazendo gênero malcriado, não consegue falar no telefone com seu homólogo americano Marco Rubio e presta obediência a Celso Amorim, assessor de Lula que o indicou". Amorim, historicamente, é um fiel do presidente petista, tem 83 anos e é um esquerdista radical”.

In - Consultor gastronômico
Out - Maître

CLAÚDIO HUMBERTO

"Agora, resta a nós, brasileiros, fazer a nossa parte"

Deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) sobre retirada de Moraes da Magnitsky

15/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Continue Lendo...

Lula monitora Kassab de olho em Ratinho Jr

São dois os movimentos de Gilberto Kassab, dono do PSD, que Lula acompanha de perto para dar um arrocho no cacique e cobrar se vai ficar ou desembarcar de vez do governo. O primeiro é relacionado ao governo de Minas Gerais, que o PSD ameaça lançar o atual vice-governador, Mateus Simões, que se filiou recentemente ao partido. O problema é que Simões é de oposição a Lula, e o petista esperava contar com palanque no Estado de alguém mais afável, como o senador Rodrigo Pacheco.

Não rolou

O problema com Pacheco envolve a (não) indicação ao STF. O senador se desiludiu e ameaça deixar a vida política. Governo, então... esquece!

Afronte imperdoável

Outro ponto, esse até mais sensível para Lula, é o caminho do PSD na disputa presidencial. Kassab costura para lançar Ratinho Jr.

Vai azedar

Lula não ligava muito para o PSD, que até entrega voto no Congresso, mas o lançamento de nome próprio para enfrentar o petista muda tudo.

Está no rateio

O PSD ocupa três pastas na Esplanada: Agricultura, Pesca e Minas e Energia, além de inúmeros cargos no segundo e terceiro escalão.

Viagens: governo torra R$1,82 bilhão em 11 meses

O governo Lula (PT) torrou mais de R$1,82 bilhão com passagens e, principalmente, diárias distribuídas aos funcionários apenas entre janeiro e novembro. Dados do Portal da Transparência incluem R$1,1 bilhão em diárias e R$712 milhões com passagens, quase todas aéreas. A bolada não inclui as despesas do presidente petista, da primeira-dama, chefes de Poder, ministros de Estado e do STF e outras autoridades que podem aproveitar do luxo (e sigilo) dos jatinhos da Força Aérea Brasileira.

Tudo dos outros

“Outros gastos” com viagens representam R$9,2 milhões, em onze meses. São restituições, taxa de agenciamento e serviços como seguro.

Recordista

Na lista de quem mais gastou com viagens, lidera o presidente da já superada COP30, diplomata André Corrêa do Lago: mais de R$900 mil.

Curioso

O gabinete da Vice-Presidência é quem compra passagens com a menor antecedência, aponta a Transparência. É quem paga mais caro.

Pé na tábua

Gilmar Mendes quer acelerar para fazer prevalecer a decisão do STF sobre o Marco Temporal das Terras Indígenas antes que o Congresso aprove e promulgue emenda constitucional sobre o assunto. Pediu na “sessão virtual extraordinária de julgamento” nesta segunda-feira (15).

É tri!

Pelo terceiro ano seguido, a Enel não consegue fornecer energia no fim do ano. Em novembro de 2023 o apagão atingiu 2 milhões de pessoas, no final de 2024, 3 milhões às escuras e em 2025 a sina se repete.

Quem paga?

Se for concedida a multa a Enel de R$200 mil por hora de apagão em São Paulo, pedida pelo Ministério Público, há áreas na capital paulista que já poderiam exigir mais de R$10 milhões da concessionária elétrica.

Elétricos em alta

Enquanto a indústria nacional continua na era do giclê, carros elétricos chegam com tudo. Em novembro, o Distrito Federal emplacou mais de 2 mil unidades, mais que na cidade de São Paulo, quatro vezes maior.

Tá chegando a hora

Esta é a última semana de “trabalho” no Congresso Nacional. O recesso começa oficialmente apenas no dia 22, mas parlamentares já começam a picar a mula de Brasília na noite desta quarta-feira (17).

Apertem os cintos

Faltam 293 dias para a eleição de 2026. Candidatos, alianças e federações precisam estar definidos até 15 de agosto e a propaganda eleitoral escancarada vai durar 35 dias já a partir do dia seguinte.

Agenda

Chefes de Estado do Mercosul e associados se reúnem sábado (20) em Foz do Iguaçu (PR). É uma reunião ordinária, que vai contar ainda com presidentes do Banco Central dos estados-membros.

Finalmentes

O Supremo Tribunal Federal realiza esta semana os últimos dois dias de sessões de julgamento de acusados pela tentativa de “golpe de Estado”. Novas sessões serão realizadas só a partir de meados de janeiro.

Pensando bem...

...nada como pizza de Três Poderes no Natal.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Bananas para os céus

Em campanha para presidente, em 1950, o brigadeiro Eduardo Gomes (UDN) mandou avisar que sobrevoaria Maceió em voo rasante, a bordo do DC-3 que utilizada nas viagens. Silvestre Péricles (PSD), governador populista-maluco de Alagoas, saiu à sacada do Palácio dos Martírios e iniciou uma série espetacular de bananas para o alto, em “saudação” ao adversário. A certa altura, avisado por um assessor que sua mãe o chamava, ele passou a tarefa ao funcionário: “Meu filho, fique aqui dando bananas enquanto vou ver o que ela quer.”

Giba Um

"Agora, resta a nós, brasileiros, fazer a nossa parte: restaurar o equilíbrio entre os Poderes...

...e resgatar uma democracia corroída por decisões unilaterais e sem freios", de Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara dos Deputados, depois de Trump retirar o nome de Alexandre de Morais da Lei Magnitsky

15/12/2025 06h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

Continue Lendo...

A transformação no modo de consumir conteúdo vem remodelando todo o setor de mídia e o impacto já se sente nos principais veículos de jornalismo do país. A GloboNews registrou índices de audiência considerados "traço" em novembro na Grande São Paulo, resultado inédito que escancara as dificuldades enfrentadas pelo canal diante do avanço das plataformas digitais.

MAIS: a expressão "índices traço" refere-se a números extremamente baixos, próximos de zero, fenômeno geralmente associado a canais com pouca penetração. A audiência da GloboNews, sem arredondar, foi 0,07 ponto em São Paulo (a apresentadora também é um engano). A maior audiência é da GloboNews, com 0,13.

Giba Um

Maior visibilidade

Com 27 anos dedicando praticamente 17 em sua carreira artística, Valentina Herszage foi um dos destaques neste ano, ganhando notoriedade por sua atuação no filme Ainda Estou Aqui. vencedora do prêmio Mulher do Ano na Atuação, no Geração Glamour, a atriz garante que este ano foi um cometa: “Esse ano foi um cometa, uma coisa absurda e intensa em muitos sentidos”.  E completou: “O filme trouxe muita visibilidade, principalmente no sentido de furar a bolha para o mainstream, que eu e tantos artistas temos dificuldade de furar. Eu nunca tinha visto algo tão avassalador. O filme chegou a quem não ia ao cinema há 10 anos, a adolescentes e pessoas mais velhas. Isso é o sonho de qualquer ator”. Valentina disse que sente orgulho de fazer parte do filme: “O elenco inteiro do filme é formado por atores que estudam, pesquisam, se dedicam. É muito especial fazer parte disso”. Valentina disse que todos os projetos no qual se dedica mergulha de cabeça: “Eu sempre fui muito aberta a tudo: música, cinema antigo, teatro, musicais. Vou atrás do que fica martelando na minha cabeça. Minha curiosidade de viver e conhecer o mundo me torna uma artista mais sensível e conectada. Acho que isso torna qualquer artista mais colorido, mais interessante”. Seu próximo trabalho a série Emergência 53, do Globoplay sobre o dia a dia do SAMU teve uma preparação intensa e atriz acredita que isso vai mudar a visão de muita gente. “Fiquei meses com uma preparadora individual e posso dizer que me dediquei como nunca para essa personagem. Estou muito animada para ver o resultado”. Valentina garantiu que este ano teve mais tempo para se dedicar a trabalhos mais curtos, como série e cinema. 

Dívida da Coteminas: máquinas sucateadas

A relação entre a Coteminas e seus credores é um tecido que parece estar puindo. O desgaste se reflete na dificuldade da empresa de Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente José Alencar e ex-presidente da Fiesp, em aprovar seu plano de recuperação judicial. A assembleia geral dos credores foi adiada a pedido da  própria companhia à 2ª Vara Empresarial de Belo Horizonte e a retomada está prevista para o próximo dia 16, amanhã. É a data estabelecida pelo juiz Murilo Silvio de Abreu. É a quarta vez que os trabalhos são suspensos. O motivo é um só: a falta de acordo com bancos e fornecedores para o pagamento do passivo de R$2 bilhões. Mais uma vez, a Coteminas viu que não teria apoio para levar seu plano  de recuperação  adiante. Na semana passada, os detentores de mais de 90% dos créditos votaram pela suspensão da assembleia.

Maior credor

Ainda a Coteminas: um dos principais entraves é o Banco do Brasil, o maior credor, com cerca de R$ 490 milhões para receber. Não apenas as instituições financeiras, mas também os trabalhadores entendem que o plano não oferece garantia real de cumprimento. Entre os credores há total descrédito em relação ao laudo de avaliação apresentado pela empresa. Imóveis, parques fabris e equipamentos valem cerca de R$ 1,2 bilhão e os bancos dizem que grande parte do maquinário incluído na conta está sucateado.

Giba Um

De volta as novelas

A atriz Leandra Leal  está de volta as novelas. Ela interpretará a vilã “Zilá” em “Coração Acelerado” , próxima novela das 18h, que estreará em janeiro do ano que vem. Apesar de não ter tido uma pausa na atuação, fez diversos trabalhos para canais fechados, plataformas de streaming e cinema, após 11 anos volta a encarar um trabalho longo. Ela explicou que esta ausência das telenovelas foi para se dedicar as outras áreas da dramaturgia, mas também para cuidar da vida pessoal e dos filhos Júlia (que foi adotada), de 11 anos e Damião, de 1 ano. "Queria muito fazer novela agora. Fiz vários filmes, dirigi série, fiz peça, dirigi documentário. A novela tem um lugar de alcance no nosso país gigantesco. E, até para fazer tantos projetos autorais, fazer novela é essencial". Sobre a sua personagem foi direta: “Eu fiquei muito feliz de a Zilá ser essa personagem. Em novela, eu nunca fiz uma personagem assim. Já fiz pessoas bem loucas no cinema, séries, mas em novela, não. Fiz uma vilãzinha em Pecado Capital, mas muito mais nova. Então, estou bem feliz”.  O retorno de Leandra também marca o reencontro com a atriz Isabelle Drummond, que será sua filha na trama. 

Giba Um

Agro: mais recursos

O ministro Carlos Fávaro (Agricultura) está em tratativas com a equipe econômica para destravar novo aporte de recursos para garantir preços mínimos para produtores rurais. Fávaro quer levantar mais R$ 100 milhões, quantia repassada no começo de dezembro para o programa de Garantia e Sustentação dos Preços na Comercialização dos Produtos Agropecuários. A questão é a de sempre: ninguém sabe de onde sairá o dinheiro. Há dez dias, quem pagou o pato foi o Ministério do Desenvolvimento Agrário, que teve recursos orçamentários remanejados para a Agricultura.

CPI da Lava Toga

A oposição está articulando a retomada da CPI da Lava Toga, engavetada há anos, para investigar viciados em Jatinhos, sentenças contaminadas politicamente e até contratos milionários de escritórios de advocacia de familiares de ministras, dispensados de alegar suspeição para julgar. O ministro aposentado Marco Aurélio Mello vê "tempos muito estranhos" no STF, onde serviu por 31 anos. "Os colegas perderam a cidadania, não conseguem sair às ruas", exceto protegidos por seguranças, ele garante. Nas redes sociais, viraliza, com fundo preto, uma nota de falecimento, aos 95 anos, do conselho federal da OAB. Diz que deve ter morrido mesmo: há tempos, não dá sinal de vida.

Pérola

“Agora, resta a nós, brasileiros, fazer a nossa parte: restaurar o equilíbrio entre os Poderes e resgatar uma democracia corroída por decisões unilaterais e sem freios”, 

de Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara dos Deputados, depois de Trump retirar o nome de Alexandre de Morais da Lei Magnitsky. 

Disputa por R$ 15 bilhões 1

Em seu esforço de guerra para aumentar a arrecadação, o Ministério da Fazenda avança na direção das operadoras de telecomunicações. Em conjunto com a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria Geral da República (PGR), o ministro Fernando Haddad (Fazenda) tem trabalhado junto ao Supremo para derrubar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), sob a relatoria de Alexandre de Moraes. O que está em jogo é uma disputa da ordem de R$ 15 bilhões Trata-se do valor acumulado dos últimos cinco anos referente ao Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), recolhimento obrigatório imposto às empresas de telefonia.

Disputa por R$ 15 bilhões 2

Mais: esses recursos formam hoje uma nebulosa jurídica e fiscal. A união está impedida de amealhar a cifra por conta do litígio em torno do Fistel. A cobrança está suspensa desde 2020 por força de uma liminar obtida pelas operadoras.  As empresas  alegam que as cifras superam em muitas vezes as despesas da Anatel com atividades de fiscalização. Nas contas do setor, a derrama prevista para este ano seria de R$ 900 milhões, o que corresponderia a 23 vezes os gastos da agência reguladora com essa rubrica em 2025 (R$ 37,5 milhões).

Da boca para fora

O recuo de Davi Alcolumbre ao cancelar a sabatina de Jorge Messias foi acompanhado nos bastidores pela ameaça de engavetar a indicação de Lula indefinidamente, deixando o Supremo com apenas 10 ministros. Até no Senado a ameaça foi vista como bravata. Teve até quem lembrasse de ter ouvido repetir, muitas vezes, em 2021, que só pautaria a sabatina de André Mendonça "por cima do meu cadáver". Na época, Alcolumbre queria porque queria indicar Augusto Aras. Depois de quase cinco meses, ele pautou. Os mais veteranos comentam que ele está repetindo o script com outros personagens ou sua criatividade está em baixa.

"Esculhambação"

Arthur Lira reclamou da atuação de seu pupilo Hugo Motta e não deixou por menos: "Está tudo uma esculhambação". Não mentiu: o STF havia determinado que a Câmara declarasse a perda de mandato de Carla Zambelli. Motta ignorou ordem judicial e achou que seus colegas tivessem poder de revisar ordens da Corte. Só serviu para desmoralizar Motta. No dia seguinte, Alexandre de Moraes anulou a manobra, decretou o fim do mandato de Zambelli e ordenou que ele desse posse ao suplente. Houve quem admitisse que "esculhambação foi pouca".

Renan vs. Lira

Levantamento feito pelo Paraná Pesquisas revela que o deputado Arthur Lira (PP-AL) e o senador Renan Calheiros (MDB-AL), inimigos políticos, lideram as intenções de voto ao Senado Federal em Alagoas. Em quatro cenários, Renan Calheiros, senador e candidato à reeleição, lidera com média de 48,2% de intenções de voto, com Lira aparecendo em segundo lugar com média de 44,8%. Dependendo do cenário, Alfredo Gaspar e Maria Cândida aparecem em terceiro lugar. Renan, malgrado Lira esteja perto é o favorito: ele é senador há quatro mandatos seguidos.

Ratinho, Zema na vice

Na semana passada, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, teve uma conversa por telefone com o presidenciável"  Flávio Bolsonaro. Embora tenha dito que seu partido só irá pensar o que vai fazer na corrida ao Planalto no ano que vem, as articulações para a disputa contra Lula já começaram. A ideia de Kassab é colocar Ratinho Jr (PSD) na rua em uma chapa que una o governador paranaense a Romeu Zema, do Novo. Ao contrário da esquerda, do Centrão, Faria Lima e boa parte da direita, Kassab deixou de acreditar que Tarcísio consiga se viabilizar para enfrentar Lula em 2026.

Mistura Fina

O PP de Ciro Nogueira já começou a testar Rodolfo Landim em pesquisas, não muitas, mas o suficiente para ele ficar um pouco animado. Presidente do partido, Ciro quer lançá-lo como candidato ao governo do Rio em 2026, contra Eduardo Paes, franco favorito e líder em todas as pesquisas. Landim comandou o Flamengo, de 2013, a 2024 período em que o clube ganhou duas Libertadores, dois Brasileirões e duas Copas do Brasil.
 
Aldo Rebelo está trabalhando em silêncio em sua pré-campanha à Presidência. O partido deve ser o Democracia Cristã e ele pensa em colocar uma mulher na vice. Por enquanto,  não pensa em alianças - e nem encomendou alguma pesquisa.

Expulso do União Brasil por permanecer no cargo de ministro do Turismo, Celso Sabino, insiste na disputa de vaga de senador pelo Pará. Está tentando agora se filiar ao Republicanos, partido de Tarcísio de Freitas (ele não se mudará para o PL), ainda sem candidato ao posto. Outro destino cogitado pelo ministro foi o MDB, mas a conversa azedou porque o partido já tem ao menos dois pré-candidatos, o governador Helder Barbalho e o presidente da Assembleia Legislativa, Chicão Melo.

Sabino se elegeu deputado com discurso de oposição, mas agora quer contar com o apoio de Lula na eleição do ano que vem. Além do excesso de caciques do MDB dificultar a filiação e empurrar Sabino para os Republicanos, Lula tem outros candidatos no Estado. O MDB paraense é fechado com Lula que, além de Barbalho, deve apoiar nome do próprio PT na disputa: Paulo Rocha. Sabino ainda está meio à deriva.

A Raízen poderá anunciar, ainda este ano, um agrupamento de ações. Seria uma forma de estancar a sangria do papel que, desde o início do ano, acumula uma queda de quase 60% no rastro da disparada do passivo da empresa. A B3 já alertou joint venture entre a Cosan e a Shell pelo tempo em que a ação vem sendo negociada abaixo de R$ 1. Pelas normas da Bolsa, caso a cotação fique em patamar inferior a esse valor por mais de 30 pregões consecutivos, a empresa é instada a apresentar um plano para se enquadrar nessa cláusula de barreira.

In – Natal: tons suaves, como lavanda, pêssego e azul sereno
Out – Natal: tons fortes, como azul, amarelo e laranja forte

 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).