Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

"O Brasil que está deixando de ser soberano economicamente"

Jair Bolsonaro, ao refutar tese de que tarifaço de Trump é ataque à soberania nacional

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‘Voa Brasil’ de Lula atingiu somente 0,1% da meta

Aposta do governo petista para tentar reverter a ampla reprovação de Lula (PT) em todo o Pais, o “Voa Brasil” não decolou. Desde que foi lançado, o “programa de inclusão social da aviação” vendeu em 12 meses apenas 44.190 (trechos únicos) da meta de 3 milhões, segundo o Ministério de Portos de Aeroportos. Promessa de campanha para embromar eleitor, o programa sinalizou fracasso em razão da demora: foi lançado 18 meses após a posse de Lula, em 24 de julho de 2024.

Roubados, mas...

Hoje, apenas aposentados do INSS podem comprar os bilhetes, oferecidos até por R$200 o trecho. Logo eles, roubados no INSS.

Loroteiros oficiais

Parte do fracasso do “Voa Brasil” é que nem mesmo a tal “expansão” saiu do papel. Estudantes, por exemplo, continuam fora do programa.

Fora do controle

O monitoramento beira a esculhambação. O ministério desconversou, terceirizando resposta sobre arrecadação às empresas aéreas.

Negócio da China

A Latam vendeu 19.674 bilhetes, Gol, 17.717 e Azul, 6.766. Bom só para as aéreas, que empurram aos velhinhos voos que ninguém quer.

Xaud, da CBF, quer outro novato dirigindo futebol

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, cuja ligação ao esporte era próxima de zero ao assumir o cargo, agora tenta fazer de um aliado, Breno Rodrigues, servidor do governo de Roraima, seu Estado, novo presidente da Federação Matogrossense de Futebol (FMF). O detalhe é que o aliado não tem qualquer ligação ao futebol profissional. A FMF está sob intervenção, já teve a eleição adiada duas vezes e não se sabe quando irá ocorrer. 

Vácuo de poder

Na esteira das disputas e do vácuo de poder, Sair Xaud fez circular em Cuiabá a figura do aliado . 

Entre amigos

Breno Rodrigues não tem qualquer experiência, mas apresenta como “credencial” sua amizade pessoal ao presidente da CBF.

Guerra de recursos

A disputa pelo comando da FMF deflagrou uma verdadeira guerra de recursos judiciais de grupos rivais locais, adiando a eleição.

Fim da fila

Jair Bolsonaro vê o Brasil isolado no embate comercial com os Estados Unidos. O ex-presidente se ofereceu a negociar com Donald Trump, que nunca nem mesmo recebeu Lula: “até a Índia está negociando”. 

Postergar é otimismo

O senador Carlos Viana (Pode-MG), que integra a comitiva parlamentar que irá aos EUA tratar das tarifas impostas ao Brasil, tem como missão principal evitar que a decisão entre em vigor em 1º de agosto.

Xenofobia na Câmara

A reação preconceituosa e xenófoba da deputada de extrema-esquerda Célia Xakriabá (Psol-MG), que chamou de “estrangeiro” o paulista Kim Kataguiri (União) e tentou agredi-lo, é caso claro de quebra de decoro.

Pavão misterioso

Foi show de horrores o barraco de Célia Xakriabá (Psol-MG), que chamou de “estrangeiro” Kim Kataguiri (União-SP) e perdeu o controle ao ser ridicularizada: as penas enfeitando sua cabeça eram de pavão, ave asiática. “Pavão misterioso”, ironizou Rodolfo Nogueira (PL-MS).

Um único responsável

“Lula pode esbravejar e até posar de mocinho, mas se não sentar para negociar, como outros países já fizeram, inclusive a China, será o único responsável”, diz Osmar Terra (MDB-RS) sobre o tarifaço de 50%.

Só piora

Com o cerco se fechando e com tudo para prejudicar o produto brasileiro, Lula gasta o tempo com novas hostilidades a Donald Trump. Desta vez, resolveu se referiu a Trump como “imperador do mundo”.

Erro gostoso

É moda petista “errar” e votar contra o governo. Arlindo Chinaglia (SP) foi o da vez e “errou” ao votar sim pela flexibilização do licenciamento ambiental. Rui Falcão (SP) foi na mesma ao votar para derrubar o IOF.

Depende do imposto

Lula (PT) disse à CNN americana que “o Brasil não aceitará nada que lhe seja imposto”. A não ser que seja imposto inventado pelo seu ministro Taxxad ou imposto aumentado, como no caso do IOF.

Pensando bem...

...maluquice não é Jesus na goiabeira, e sim o velho na jabuticabeira.

PODER SEM PUDOR

Longe das passarelas

O ex-governador pernambucano Jarbas Vasconcelos já não parecia à vontade na reputação de namorador de jovens misses: em Brasília para conversar com o então presidente Lula, ele se livrou da tarefa de pôr a faixa na vencedora do “Miss Pernambuco 2005”, após cancelar um coquetel para as candidatas alegando “corte de despesas”. Mas Jarbas deplorou o “concurso” em que a vencedora ganharia “a faixa, o cetro e ...o coroa”.

CLAÚDIO HUMBERTO

"Estamos diante de uma tragédia anunciada"

Carlos Bolsonaro ao mostrar as crises de soluço do pai, Jair Bolsonaro

13/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Enel deve escapar outra vez de perder concessão

Seria longo o caminho, como cogitou a Aneel, até decretar a caducidade contrato da Enel, subsidiária da estatal italiana de energia que atua em São Paulo. O mais provável é que tudo acabe em pizza, multas pesadas e recursos intermináveis da Enel, como nas outras vezes, segundo os especialistas no setor. Tudo depende de Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia de Lula (PT), que jamais atenderia Tarcísio de Freitas (Rep) para intervir na Enel. Quer mais é usar o episódio para desgastar o governador paulista, seu adversário mais temido depois de Bolsonaro.

Até Aneel resiste

A primeira dificuldade para fazer caducar a concessão é a proposta ser aprovada na diretoria colegiada da Aneel, que resiste a medidas assim.

Exemplo prático

Há dias, o diretor da Aneel Fernando Mósna propôs não renovar a concessão da Coelba, na Bahia, entregue a Neoenergia. Foi derrotado.

Multas, no máximo

Especialistas em energia, que monitoram a Aneel, acham mais provável aplicar multas pesadas, como em outras vezes, sem cassar a concessão.

Não tem gente

Ainda há uma dificuldade adicional: se a Aneel expulsar a Enel, não tem quem assuma a operação em São Paulo até que se realize nova licitação

Remoção da Magnitsky é ponto para a ‘química’

A remoção do ministro do STF Alexandre de Moraes da lista de sancionados da Lei Global Magnitsky foi interpretada até na oposição como vitória do governo Lula (PT) e principalmente do Supremo. Mesmo após semanas de tiroteio de denúncias envolvendo governo, Congresso e STF, incluindo a revelação do contrato de R$129 milhões do escritório de Viviane de Moraes, esposa do ministro, com o enroladíssimo Banco Master, foi encerrada a única pressão de fato que havia sobre a Corte.

Lamentável

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse ter recebido a notícia com “pesar” e que lamentava a decisão, apesar de agradecer o apoio de Trump.

Ex-violador?

Para Carlos Jordy (PL-RJ), Trump é “decepção” e banalizou a Lei Magnitsky: “Não existe ‘ex-violador de direitos humanos’”.

Sensação cara

“O sentimento, não escondamos, é de traição. Certamente o preço cobrado por Trump não foi baixo”, diz Maurício Marcon (Pode-RS).

Investigação aberta

Parecer técnico do TCU identificou possível uso pessoal da comunicação do órgão público ABDI pelo seu presidente, Ricardo Cappelli. O contrato de R$8 milhões teria sido usado para promoção eleitoral do político filiado ao PSB do ministro da Indústria (e vice) Geraldo Alckmin.

Intermitência perene

O Bradesco deixou na mão os 110 milhões de clientes, sexta (12), sem serviços de internet banking, app e até caixas eletrônicos. O banco disse que foi “problema no ambiente de infraestrutura interno do banco”.

Tarifaço mexicano

A CNI aperta o governo brasileiro para negociar acordo bilateral com o México. O governo mexicano resolveu mexer nas tarifas de importação. Análise preliminar prevê impacto negativo de US$1,7 bilhão.

O mundo capota

Ex-ministro de Lula condenado a dez anos no Mensalão e a 23 anos na Lava Jato (corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa), cuja pena o STF anulou, Zé Dirceu lançou canal oficial eleitoral no whatsapp.

Engorda no TCU

A turma da ONG República.org e outras seis entidades enviaram a Lula pedido para vetar um penduricalho no TCU que é considerada uma invenção malandra para engordar salários já obesos no tribunal.

Estabilidade

Pesquisa Real Time Big Data mostra equilíbrio na avaliação do governo de Raquel Lira (PSD) em Pernambuco. A aprovação é superior, soma 50%. A reprovação bate em 47%. Não sabe/Não respondeu são 3%.

À imagem e semelhança

Em “homenagem” a Lula (PT), foi batizado de Brachycephalus lulai, um minisapo descoberto em Santa Catarina. O animal laranja já nasce sapo (nunca é girino), só existe no Brasil e tem... número reduzido de dedos.

Greve petroleira

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) começa greve nacional nesta segunda-feira (15). Petistas rebeldes reclamam que negociações com a Petrobras não avançam. Dizem que a greve é por tempo indeterminado.

Pergunta no PT

Empresa de energia que não fornece energia é vítima do cliente que quer ligar a luz?

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Suplicy e a corda

Certa vez, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi conhecer o Círio de Nazaré, em Belém (PA). Na época ainda fazia pose de atleta e se meteu a puxar a corda, ao lado de milhares de fiéis. E se deu mal, muito mal. O então deputado Babá (Psol-PA) contou a cena com graça: “Suplicy foi ejetado em minutos. A força na corda é descomunal!” Não por acaso, anos depois, quando soube que a colega Heloísa Helena iria ao Círio, o cavalheiro Suplicy advertiu: “Cuidado com a corda...”

CLÁUDIO HUMBERTO

"Um tumultuador contumaz"

Deputado Bibo Nunes (PL-RS), sobre o barraqueiro Glauber Braga (Psol-RJ) na Câmara

12/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Governo escala Otto para atrasar dosimetria na CCJ

Já começou a entrar água no acordo dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), e Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), fechados com a oposição, para as Casas votarem o projeto da dosimetria, que reduz pena de presos pelo 8 de janeiro. Na Câmara, foi vendido aos deputados que a proposta seria imediatamente votada pelos senadores no plenário, mas não foi o que aconteceu. Aliado de Lula, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Otto Alencar (PSD-BA), criou dificuldades.

Caminho

Otto cobrou de Alcolumbre que o texto passasse pela CCJ, atrasando a tramitação do projeto, que tem tudo para ficar para 2026.

Volta da anistia

Para consolar a oposição, Otto designou relator o senador Esperidião Amin (PP-SC), que anda falando até em substituir dosimetria por anistia.

Sessão relâmpago

O governo teme derrota no plenário e quer resolver na CCJ. O plano é abrir reunião com quórum mínimo governista e aplicar o rolo compressor.

Mata no início

Nesse plano, que dificilmente consegue prosperar, o Planalto precisa de 14 senadores para abrir a sessão e apenas 7 votos pela rejeição.

Lula gasta mais que candidatos no DF nas redes

Entre setembro e dezembro, o governo Lula (PT) torrou R$230 mil com “impulsionamentos” no Facebook e Instagram direcionados a internautas do Distrito Federal, onde sempre perde nas eleições. Ranking do Meta Ads dos maiores gastadores aponta que o Planalto gastou quatro vezes mais que o governo do DF (R$62 mil), que informa sobre escolas, obras e outros temas relevantes da comunidade. Despesas de pré-candidatos para 2026 também chamam atenção; José Roberto Arruda e Ricardo Cappelli gastaram mais de R$58 mil cada só em anúncios nas redes.

Gastador nº1

Arruda lidera entre indivíduos que mais gastam com anúncios da Meta (Facebook e Instagram) entre setembro e dezembro, no DF: R$58,7 mil.

Dados abertos

Cappelli (PSB), presidente de uma ABDI (Desenvolvimento Industrial), é o segundo que mais gasta com “impulsionamentos” no DF: R$58,5 mil.

Top five

O deputado federal Rafael Prudente (MDB) fecha o top 5 de maiores despesas com anúncios nas redes do grupo Meta, no DF: R$55,5 mil.

Nem adianta

Ao prometer veto à dosimetria, Lula (PT) nem sequer lembra que isso não tem a menor importância. Se a votação for expressiva no Senado como na Câmara, o veto seria derrubado com constrangedora facilidade.

Luzes, por favor

Se dependesse do governo paulista, Tarcísio de Freitas (Rep) já teria decretado intervenção na distribuidora de energia Enel. Mas a decisão é federal. “Intervenção funciona”, diz, “plano de contingência, não”.

Pressão política

Sóstenes Cavalcante (RJ) não escondeu o motivo de o projeto da anistia não andar no Congresso: pressão de ministros do Supremo Tribunal Federal. Ligam e mandam whatsapp, diz o líder do PL.

É do Brasil

Um brasileiro que vai comandar a gigante Coca-Cola. Henrique Braun tem 57 anos e será o CEO global da empresa a partir de 31 de março de 2026. Substituirá o empresário britânico James Quincey.

Tudo em paz

Nome do PL para disputar a Presidência, Flávio Bolsonaro avisou que não conseguirão cavar uma briga entre ele e Tarcísio de Freitas, sobre quem ressalta a lealdade e amizade com Jair Bolsonaro.

Tanto ódio faz mal

Impressiona a expressão de ódio que Lula fez ao afirmar que Bolsonaro “tem que pagar”. Aliados dizem que a prisão do ex-presidente que tanto o amedronta é a vingança pelos seus 500 dias de xilindró por corrupção.

Prejuízo só cresce

Além de capturar um navio tanqueiro, o governo Trump anunciou sanções a outros seis navios do país do ditador Nicolás Maduro. Cada um pode carregar mais de US$ 120 (R$660) milhões em petróleo.

Prejuízo bilionário

A Fecomércio ainda finaliza as contas, mas já se sabe que os dois dias de apagão em São Paulo arrasaram com o setor de comércio e serviços. A estimativa é de prejuízo superior a R$1,5 bilhão.

Pensando bem...

...“agenda secreta” com ditador amigo é “soberania”.

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Uma raposa em ação

Governador de Minas Gerais e já em campanha para presidente, Tancredo Neves fez um gesto de cortesia ao governo João Figueiredo: incluiu a ministra da Educação, Esther de Figueiredo Ferraz, entre os agraciados pela medalha da Inconfidência. No dia da solenidade, a ministra estranhou: “Não tenho qualquer das qualidades exigidas para merecer isso...” Em seu discurso, Tancredo justificou a reputação de raposa política: “A ministra está, realmente, fora do regime da medalha, ela tem muito mais virtudes que as exigidas...”

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