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GIBA UM

"Por que não é possível que nenhum país da América Latina tenha se desenvolvido?"

de LULA // novamente despejando um discurso de improviso.

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“Por que não é possível que nenhum país da América Latina tenha se desenvolvido? O único que conseguiu dar um salto foi Cuba”,

de LULA // novamente despejando um discurso de improviso.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, de janeiro ao final de abril de 2019, viajou para a Suíça (Fórum Econômico Mundial), Estados Unidos, Chile (lançamento do Fórum Prosul) e Israel. Já o presidente Lula, em 2023, já fez mais.

Mais: no mesmo período, esteve na Argentina, Uruguai, Estados Unidos, Portugal, China, Emirados Árabes e Espanha. Agora, vai a Londres para a coroação do Rei Charles III, no próximo dia 6 e depois esticará entre França e Alemanha.

In - Chá de espinheiro-mar

Out - Chá de kombucha

Festa de processos

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, é o campeão de pedidos de impeachment que tramitam no Senado. São 21 petições que pedem abertura de processo que resulte no afastamento do ministro. Cabe ao Senado aprovar ou rejeitar os indicados para o Supremo. O ministro Luiz Roberto Barroso está em segundo lugar com nove pedidos, enquanto Gilmar Mendes é alvo de três. O PGR Augusto Aras também tem dois pedidos de impeachment contra ele. Edson Fachin, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli têm um pedido cada um.

CAMINHO DAS PEDRAS

Arthur Lira, presidente da Câmara, acha que o modelo, especialmente oferta de ministérios, que o governo usa para tentar erguer uma coalizão não funciona. E garante que a governabilidade pode ser conquistada com emendas sem ser necessário um ministério. Para ele, “como está, o parlamentar fica com o pires na mão e um ministro, que não recebe votos e não faz concurso, é quem define a destinação de R$ 200 bilhões para municípios”. De quebra, vale também indicações de parentes e amigos.

Devolução

A decisão da Mitsui de devolver a concessão da Supervia traz a reboque o fantasma de um apagão em um dos eixos fundamentais do transporte público do Rio de Janeiro. O governador Cláudio Castro e seus assessores estão em pânico diante do risco na continuidade dos serviços de trens urbanos no Rio. Detalhe: há meses, a Mitsui vem avisando às autoridades da intenção de devolver a Supervia. A concessionária do Galeão, a Changi também quer devolver a concessão diante do reduzido número de voos do aeroporto. O caso da Supervia é pior: a concessionária transporta mais de 400 mil passageiros por dia numa malha de 270 quilômetros.

PLANO B

O PL de Valdemar Costa Neto está convencido da possibilidade concreta de Jair Bolsonaro se tornar inelegível. No partido, a maioria aposta que essa decisão já está tomada pelos ministros do TSE e do STF independendo do número de processos contra ele. E a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é o Plano B. Agora, o partido planeja lançar eventos especiais (e independentes) com a participação de Jair e Michelle que, neste mês, inicia seu tour pelo Brasil atrás de maior participação feminina do PL.

Reforço

Está praticamente acertada a primeira grande mudança no marketing da campanha de prefeito de São Paulo, de Ricardo Nunes, à reeleição: será a troca de Felipe Soutello, seu ainda conselheiros por Duda Lima, marqueteiro da campanha de Bolsonaro. Outra figura do bolsonarismo que deverá ser incorporada à campanha do prefeito é Fábio Wajngarten. O ex-chefe da Secom no governo Bolsonaro já começa a articular nos bastidores para que a direita “não se aventure” em candidatura própria (como seria o caso de Ricardo Salles, do PL). Fábio quer trabalhar ao lado de Duda, repetindo a dobradinha na campanha do Capitão, agora para enfrentar Guilherme Boulos.


Tapete de 50 anos

Criado em 1948, o Met Gala do Costume Institute Benefit é um evento para arrecadar fundos para o Metropolitan Museum of Art em Nova Iorque. Mas somente em 1973 ganhou a dimensão de um dos eventos mais apreciados pelo mundo da moda, onde a cada ano celebra com um tema diferente. Este ano o tema foi “Karl Lagerfeld: Uma Linha de Beleza” em homenagem ao grande estilista falecido em 2019. O Instituto é comandado por Anna Wintour desde 1995. Este ano teve como presidentes honorários a cantora Dua Lipa (primeira foto à esquerda), Michaela Coel, Penelope Cruz (segunda foto) e Roger Federer. As cores branco e preto predominaram no tapete. Entre tantos outros convidados (da terceira foto adiante) estavam as brasileiras Gisele Bündchen, que foi pela primeira vez ao evento solteira; a cantora e Anitta que foi super badalada; a cantora Billie Eilish que saiu de seus eventuais looks, mostrando um pouco mais de sua feminilidade; e a cantora Rihanna que mais uma vez exibia um look extravagante, que escondia um pouco sua nova forma devido a segunda gravidez.

Queria até cavalo

Todos os detalhes da participação de Jair Bolsonaro na abertura da Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, conhecida como Agrishow, em Ribeirão Preto (SP) foram planejados, com antecedência, pelo deputado Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro da gestão do Capitão. Entusiasmado, o ex-presidente queria até entrar no evento montado a cavalo, como aconteceu no ano passado – e ao lado do próprio Salles e do governador de São Paulo Tarcísio de Freitas. Os organizadores acharam que seria “muita provocação”: bastaria todos serem atrações na festa de abertura da feira, caracterizando a primeira recepção de porte desde que ele voltou dos Estados Unidos.

De quebra, o lançamento de sua candidatura para 2026. Só que Carlos Fávaro, ministro da Agricultura do governo Lula foi “desconvidado”, criou-se um desconforto geral e o evento da abertura foi cancelado. O primeiro a sugerir o cancelamento do patrocínio do Banco do Brasil para a Agrishow foi o ministro Márcio França (Portos e Aeroportos). Tarciana Medeiros, presidente da instituição, até gostou da ideia e não foi ao grande evento. Até agora, não se sabe quanto custava o patrocínio à feira – e se foi mesmo cancelado, como anunciado por Paulo Pimenta (Secom). Mais: mesmo com abertura cancelada, Bolsonaro conseguiu falar numa área destinada ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Uma motociata também estava planejada, mas furou. Restou a grande recepção a Bolsonaro no aeroporto.

Homenagem a Choupette

Ainda sobre o Met Gala 2023: quando se escolhe o tema exposição é dado também uma “dica” para qual traje formal deve se usar na noite e assim os convidados devem escolher seus figurinos para combinar com o tema da exposição. Como este ano o tema era em homenagem ao estilista alemão Karl Lagerfeld, dois dos convidados resolveram homenagear a única herdeira do Kaiser (imperador) da moda: a gata Choupette. O ator, cantor e compositor Jared Leto (à esquerda) foi vestido com uma fantasia da própria felina; e a rapper Doja Cat foi num vestido estilo sereia cheio de brilho, com um capuz que tinha orelhas de gato. O que mais chamou atenção no look da rapper foi uma prótese usada no nariz, que simulava um focinho de gato, que a deixou quase irreconhecível.

Apoio total

Ruralistas não escondem de ninguém que votaram em Bolsonaro em peso e que querem vê-lo candidato ao Planalto de novo. A relação do agronegócio e Lula era ruim desde a campanha. O presidente já promoveu uma série de gestos para aumentar o diálogo, quase inexistente, incluindo a assinatura de acordos comerciais com a China em benefício do setor. Só que as invasões do MST abriram mais problemas – e cobranças. No episódio envolvendo o ministro Carlos Fávaro (Agricultura), o pessoal da Agrishow sugeriu que ele adiasse sua participação para o segundo turno. Fávaro só disse que “eles não desceram do palanque”.

De cocar

Nesses dias, o presidente Lula participou de um evento sobre demarcação de terras para populações indígenas espalhadas em diversos estados brasileiros. Levou Janja a tiracolo (o que não chega ser surpresa), discursou e ganhou um cocar que lhe foi colocado na cabeça por um dos caciques presentes. Só que não encaixou na cabeça do petista e o socorro surgiu da primeira-dama que tratou de colocá-lo, posando para os fotógrafos – e ganhando primeira páginas nos jornais. Na história da política do país, muitos ocupantes do poder tentaram escapar de um cocar: achavam que dava má sorte. Um dos mais resistentes era Ulysses Guimarães.

Inspiração

O ex-presidente Jair Bolsonaro disse, em seu depoimento à Polícia Federal de Brasília que, por causa da morfina que tomara no hospital de Orlando, compartilhou por engano um vídeo com mentiras sobre o TSE. Deve ter inspirado o ex-ministro da Justiça Anderson Torres que forneceu senhas pessoais errada à Polícia Federal devido ao seu “grau de comprometimento cognitivo”, devido aos medicamentos que toma contra a depressão na prisão. A defesa também alega que Torres tem “lapsos frequentes de memória”.

MULTITIROLESA

O Rio de Janeiro pode ganhar – quem diria – uma tirolesa entre o Pão de Açúcar e o morro da Urca. Seria mesmo uma “multitirolesa” que percorreria, entre os dois morros, 755 metros em menos de 50 segundos numa velocidade de 100 km/h. Adrenalina para 100 pessoas por hora. O prefeito Eduardo Paes acha que “quem ganha é a cidade “. O Pão de Açúcar é tombado e reconhecido pela Unesco como Patrimônio Mundial, não sendo permitido perfurações nas rochas para os cabos, tudo com licença dada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

MISTURA FINA

À EXEMPLO do governo Bolsonaro, quando o então presidente aparecia, semanalmente em lives para falar de suas realizações e atacar seus opositores (e sempre com algum ministro do lado que, de vez em quando, até falava), também Lula vai adotar o procedimento. O Capitão fazia ao vivo, o petista vai gravar. Falará também de suas obras e terá ao lado, igualmente, um ministro. Tudo muito descontraído e, claro, de improviso.

PESQUISA da Genial /Quaest revelou que 81% dos brasileiros disseram concordar que a Polícia Federal acertou em abrir uma investigação pelas joias sauditas recebidas por Michele e Jair Bolsonaro. Esse índice é de 91% entre os eleitores de Lula e de 72% entre os apoiadores do ex-presidente. Mais: para 46% dos entrevistados, Bolsonaro tem culpa no caso, enquanto 33% acreditam que não.

A PRÓPRIA Agência Nacional de Saúde estima que o reajuste de planos de saúde em 2023 entre 9% e 10% e logo deverá ser divulgado oficialmente. O aumento será inferior ao do ano passado (15%), quando o setor ainda sofria os impactos da covid-19. A majoração deverá provocar novas batalhas entre as operadoras de medicina de grupo e o governo. As gestoras de planos, em 2022, teriam tido um prejuízo somado de R$ 11 bilhões.

A UBER estuda o lançamento no Brasil de seu serviço de carros elétricos, o Uber Green, operação que já está disponível em 14 país. No Brasil, a empresa quer buscar parcerias com grupos da área de energia. A falta de estações de recarregamento das baterias no país é um dos maiores desafios. Outro é a reduzida frota de veículos dessa natureza. No Brasil, existem pouco mais de 130 mil carros com algum tipo de eletrificação, sendo que apenas 14 mil deles são 100% movidos a energia elétrica.

O THE New York Times publica matéria contando quais são as predileções do futuro rei Charles III, que será coroado no próximo dia 6. De cara, um ursinho de pelúcia que está com ele desde pequeno, conforme Christopher Andersen, na Biografia The King: The Life of Charles III. O próprio monarca também escreveu um livro infantil antes da chegada de William, o primogênito (1982). Chama-se The Old Man of Lochnager. Nas artes, sua paixão é Shakespeare e ele sabe tocar piano, trompete e cello. E quando fez um programa de rádio especial para um hospital em 2021 incluiu músicas de Diana Ross, Barbra Streisand e Edith Piaf.

LEMBRANDO Caetano Veloso, Sonaira Fernandes (Republicanos), titular da Secretaria de Política a Mulher, vê sua pasta entrar no quarto mês, sem um centavo em caixa e até sem CNPJ, o que não lhe permite lançar nenhum programa. A secretaria é uma criação do governador de São Paulo Tarcísio de Freitas, que acabou empurrando a pasta para uma estrutura compartilhada com a Secretaria da Pessoa com Deficiência. Não paga conta de luz, nem água e nem café. Para atividades externas, os funcionários fazem vaquinha.

Asiien o Correio do Estado

 

CLAÚDIO HUMBERTO

"Não tinha sentido nenhum empurrar"

Senador Jaques Wagner (PT-BA), líder de Lula, ao admitir acordo para votar a dosimetria

18/12/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Leal’ a Lula, Sabino perdeu o partido e seu cargo

O deputado licenciado Celso Sabino (PA) viveu nos últimos meses uma reviravolta política que culminou em um duplo vexame: expulso do União Brasil por desobediência e, nesta quarta (17), demitido do Ministério do Turismo por Lula (PT), a quem jurava devoção. A saga começou em setembro, quando o partido oficializou afastamento definitivo do governo Lula e mandou os filiados deixarem os cargos. Sabino se recusou a sair jurando ser leal a Lula, “o melhor para o Brasil”, e outras lorotas.

Meu papai

Sabino deixou de ser útil e Lula convidou o deputado lulista Damião Feliciano (União-PB), que, para não ser expulso do União, indicou o filho.

Cunha no União

Lula, o esperto, quer manter uma “cunha” ou porta aberta para eventual entendimento com o União, e isso explica Gustavo Feliciano no cargo.

Ops, deu errado

Sabino, que se acha esperto, imaginou que o cargo de ministro garantiria sua eleição ao Senado, sem contar holofotes, jatinhos e demais regalias.

E olhe lá

Sem espaço no MDB para disputar a Casa Alta, Sabino precisa de um partido, nem que seja “de aluguel”. O demitido tenta o Republicanos.

Lula volta a terceirizar culpa por fiasco em pesquisa

Pesquisa Genial/Quaest desta semana reforçou o discurso de Lula, na reunião ministerial de ontem (17), apertando os ministros para trombetear as ações de cada pasta. Os números da pesquisa surpreenderam, já que não foram capturados pelo tracking do governo, que são pesquisas diárias para monitoramento de diversos temas, como eleição. A comunicação de Lula esperava desempenho mais raquítico de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), indicado pelo pai para enfrentar o petista em 2026.

Sobrou pra geral

A pesquisa aponta que as pessoas estão achando mais difícil achar emprego. Lula acha que é culpa dos ministros da Fazenda e do Trabalho.

Santo Sidônio

O petista quer que Sidônio Palmeira, ministro da propaganda, entregue resultados. O presidente estacionou e não consegue subir a aprovação.

Arsenal

Para 2026, a encomenda de Lula é focar em colher dividendos do “pé de meia”, “Gás do Povo” e o aumento da isenção do imposto de renda.

Velha desculpa

O projeto da dosimetria contou com voto do PT, na aprovação de goleada na CCJ (17 a 7): Fabiano Contarato (ES). O senador recorreu a expediente conhecido de petistas nessas situações, diz que se enganou.

Voto pronto

Teve motivo o atraso de Flávio Bolsonaro (PL-SP) com empresários, em São Paulo, ontem. O pré-candidato a Presidência da República estava a postos para votar no projeto da dosimetria, em tramitação no Senado.

Enxotou

Após Lula constatar que Celso Sabino de pouco servia sem um partido, portanto, sem votos no Congresso, levou menos de 10 dias para se livrar do agora ex-ministro após Sabino ser expulso do União Brasil.

Diga X

No dia da expiação de Celso Sabino, Lula convocou e fez o então ministro posar para a “foto família” da reunião ministerial de ontem (17). Poucas horas depois, demitiu o auxiliar.

Passe o cartão

O Congresso fez a boa com Lula e autorizou o governo federal a contratar em empréstimos internacionais algo perto de R$1,3 bilhão. A grana seria para bancar internet em pequenos municípios.

Lobo solitário

Otto Alencar (PSD-BA) se pegou sozinho na CCJ ao falar sobre o projeto da dosimetria. Não tinha única alma viva da liderança do governo para defender o tema. Daí encurtou o pedido de vistas para poucas horas.

Depende dele

Presidente do Progressistas, Ciro Nogueira não fecha as portas para apoiar candidatura de Flávio Bolsonaro (PL) ao Planalto. Diz que conversa com o senador e que depende dele desenrolar a campanha.

Atropelo supremo

“O STF passa mais uma vez por cima do Congresso”, conclui a deputada Caroline de Toni (PL-SC) após o Supremo Tribunal Federal formar maioria para derrubar o Marco Temporal.

Pergunta no Pará

A demissão de Celso Sabino foi castigo ou presente?

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Líder peso pesado

Velhos amigos do ex-deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), que foi líder do governo Lula na Câmara, sempre se divertem recordando um inesquecível feriadão em uma fazenda em Santo Antônio de Jesus, quando a turma estudava de Medicina da Universidade Federal da Bahia. Na primeira noite, a cama não suportou o peso do então gordíssimo Vaccarezza, que foi ao chão. E dormiu por lá mesmo, até porque não havia outra cama. No dia seguinte, o amigo anfitrião o levou para casa de praia da família, em Itaparica. De novo, a cama não suportou o peso. Pela segunda vez dormiu no chão. No domingo, já em Salvador, ainda na casa do amigo, durante madrugada ouviu-se um estrondo. Era a cama de Vacarrezza, que, ruiu. Aturdido, o amigo foi levá-lo em sua própria casa temendo as reclamações da mãe, diante do prejuízo de três camas quebradas num único fim de semana.

Giba Um

"Não é mais possível discursos de atenuante em penas aplicadas depois do processo legal, depois...

...de ampla possibilidade de defesa. Isso seria um recado à sociedade de que o Brasil tolera ou tolerará novos flertes contra a democracia", de Alexandre de Moraes (STF), contra o PL da Dosimetria

18/12/2025 06h00

Giba Um

Giba Um Foto: Reprodução

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Ninguém aguenta: interlocutores de Lula voltaram a defender o nome de Josué Gomes, filho do ex-vice presidente José Alencar e ex-Fiesp, como vice em 2026. Acham que seria uma forma da chapa agradar o mercado, mas não conseguem alinhar os motivos.

MAIS: Josué está às voltas com recuperação judicial da Coteminas e não tem programação de recursos para apresentar. Vice-presidência é no que ele menos pensa, hoje em dia. E Geraldo Alckmin tem sido um vice mais do que valioso para a gestão Lula.

Giba Um

Algo visceral

A cantora italiana Laura Pausini, está entrando numa nova fase de sua carreira. Esta semana anunciou que está em preparação de seu novo álbum “Io Canto / Yo Canto 2“. Que dará continuidade ao disco “Io Canto / Yo Canto 1”, de 2006, ou seja, vinte anos depois. Neste novo álbum além de homenagem a outros cantores italianos ela também reinterpretará sucessos de Madonna, Shakira, Bad Bunny Gloria Estefan, Ricky Martin, e de brasileiros como Ana Carolina e Tribalistas.  Vencedora do prêmio Bazaar Mulheres do Ano - Reconhecimento da revista Haper’s Bazaar Espanha ela contou que também está dando uma pausa nas redes sociais que faz parte de um processo de recuperação do bem-estar emocional. Em entrevista ela contou que suas composições vão algo além das letras, são profundas. “Todas as letras são sobre mim: a maioria trata de coisas que vivi, e outras, misteriosamente, acabam se tornando realidade em um ou dois anos. Só que mais do que isso elas precisam me fazer sentir algo visceral. Se não me 'tocarem', nunca se tornarão um dos meus singles, e talvez eu nunca as lance”. Ainda ela contou como é sua relação com a moda e  como foi a relação com um dos principais ícones da moda: Giorgio Armani (falecido este ano). "Até os 18 anos, meus pais não me deixavam sair à noite, então eu passava horas cantando em casa, recortando figuras das revistas da minha mãe ou desenhando vestidos... Depois de ganhar o Festival de Sanremo, a marca Byblos começou a me vestir, mas o ponto de virada aconteceu quando recebi um telefonema pessoal de Giorgio Armani. 'Gostaria de te conhecer e conversar', disse ele. E foi brutalmente honesto. Confessou que normalmente não desenhava para corpos curvilíneos como o meu, mas que, se eu quisesse, poderia me ensinar a me sentir confortável e bonita enquanto cantava. Durante 15 anos, ele me vestiu em turnê”.

Leilões ferroviários ameaçam descarrilar

Aos olhos dos investidores, o cronograma de concessões ferroviárias do governo Lula para 2026, apresentado no fim de novembro, desponta como uma peça de ficção. Dirigentes das principais empresas do setor - a exemplo de Vale, VLI, Rumo - classificam o plano como impossível de ser executado, seja pelo tamanho do pacote anunciado, seja pelo reduzido volume de recursos públicos colocados à disposição. O ministro Renan Filho (Transportes) promete realizar oito leilões de ferrovias em um único ano, com investimentos totais da ordem de R$ 140 bilhões. Os mais irônicos já dizem que é trilho demais para quem se notabiliza por colocar trilhos de menos. Nos três primeiros anos do mandato de Lula, nenhum leilão ferroviário foi realizado. Ao mesmo tempo, a leitura entre os grandes operadores do modal no país é que não há funding suficiente para uma leva de projetos como essa ser leiloada em um espaço tão curto de tempo. O governo se compromete a aportar cerca de 20% do total de investimentos previstos, perto de R$ 28 bilhões. Esses recursos sairiam do orçamento das PPPs, notadamente.

Ameaçam descarrilar 2

Mais: o modelo apresentado não agrada aos investidores, devido às amarras impostas pelo Ministério dos Transportes. Uma parcela expressiva diz respeito a dinheiro carimbado, ou seja, que só poderá ser usado para aportes em bens reversíveis, ativos que voltam para a União em caso de encerramento da concessão trilhos, pátios, túneis, viadutos. Os investidores condicionam a participação nos leilões, por exemplo, ao apoio do BNDES, tanto por crédito direto quanto com a garantia de compra de debêntures incentivadas.

Giba Um

Dando o que falar

A atriz Bruna Marquezine é um dos assuntos mais comentados da internet nestes dias. Tudo por conta de um suposto romance com cantor canadense Shawn Mendes. O cantor tem em sua lista de conquistas outras famosas como Camila Cabello, Sabrina Carpenter e Hailey Bieber. O suposto namoro já ganhou até a imprensa internacional. Mas na vida profissional Bruna Marquezine também é motivo de destaque: acaba de se tornar embaixadora  no Brasil da Kérastase, marca da divisão de produtos profissionais do Grupo L’Oréal. Sobre esta fase foi direta: “Sinto que estou em uma fase muito consciente, mais madura, mas ainda curiosa e aberta a novas experiências. Essa parceria chega num momento em que valorizo cada vez mais o cuidado, o tempo para mim, o que é real”. E de quebra Bruna também é o rosto da campanha de verão e festas de final de ano da Hering. Aliás, na campanha de final de ano divide cena e até vocal com nada menos do  que com o cantor Seu Jorge.

Giba Um

Ameaçam descarrilar 3

Ferrovia não tem sido o forte deste governo. Além da ausência de leilões, a gestão Lula não vem conseguindo sequer destravar a renegociação de concessões já existentes. É o caso da repactuação dos contratos das ferrovias Vitória-Minas e Carajás com a Vale. O mesmo se aplica à Malha Oeste e à Malha Sul, ambas da Rumo Logística. De todas, a que estaria um pouco mais avançada - ou talvez seja melhor dizer menos atrasada - seria a renegociação da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), com a VLI.

STF: crise interna

A articulação do presidente do STF, Edson Fachin, para criar um código de conduta para ministros dos tribunais superiores acabou gerando um grande mal-estar entre integrantes da Alta Corte. A discussão chega a ser classificada como a primeira grande crise de Fachin no comando do Supremo. Ministros acham que a criação do conjunto de regras deve ficar em compasso de espera até que o clima melhore (a inspiração virá do código de conduta do Judiciário alemão). Uma ala do STF lembra que o momento não é bom porque o Senado analisa uma atualização da Lei do Impeachment, que coincide com pedidos de afastamento de integrante da Alta Corte.

Pérola

"Não é mais possível discursos de atenuante em penas aplicadas depois do processo legal, depois de ampla possibilidade de defesa. Isso seria um recado à sociedade de que o Brasil tolera ou tolerará novos flertes contra a democracia",

de Alexandre de Moraes (STF), contra o PL da Dosimetria.

Efeito Bolsonaro 1

Indicado há poucos dias pelo ex-presidente Jair Bolsonaro como seu sucessor nas eleições de 2026, o senador Flávio Bolsonaro (PL) ultrapassou os demais pré-candidatos ao Planalto que disputam o espólio de seu pai na corrida à Presidência -só que tem a rejeição como seu desafio. São dados da pesquisa Genial/Quaest, a primeira a medir o desempenho de Flávio desde o anúncio - sujeito a contradições e suspeitas. Se o pleito fosse hoje, Flávio tiraria do segundo turno Tarcísio de Freitas, nome preferido pelo Centrão, parte da oposição, do agronegócio e de um bloco de governadores.

Efeito Bolsonaro 2

O senador Flávio Bolsonaro, que aparece bem-posicionado no levantamento tem dificuldade em unificar a oposição e corre o risco, segundo analistas, de não atrair o apoio de legendas como PP, União Brasil, Republicanos e PSD. O grupo tenta reverter o apoio de Bolsonaro ao filho. O próprio Flávio já deu indiretas de que pode abandonar o projeto político e afirmou que sua eventual desistência teria "um preço" (anistia para o pai). Depois, mudou e disse que sua candidatura é "irreversível". Agora, está mais do que entusiasmado.

Extradição de Lulinha

Os pedidos de extradição ao governo da Espanha contra Fábio Luís, o "Lulinha", dormem na gaveta de Hugo Motta, presidente da Câmara, a quem cabe encaminhá-los à PGR. O filho de Lula é acusado de receber de Antônio Camilo Antunes, o "Careca do INSS", R$ 25 milhões e mesada de R$ 300 mil mensais, segundo depoimento à PF do ex-braço direito do "Careca", Edson Claro, citado na CPMI do INSS. O deputado Evair de Melo (PP-ES) foi um dos autores do pedido ao governo espanhol e aguarda despacho de Motta pedindo que a PF "investigue o filho de Lula".

Dados protegidos

O deputado Alfredo Gaspar (União-AL), relator da CPMI do roubo a aposentados e pensionistas do INSS, reagiu estarrecido a decisão do ministro Dias Toffoli de proibir o acesso da comissão aos dados da quebra de sigilo bancário, fiscal e telemático de Daniel Vorcaro e de outros diretores do Banco Master presos na Operação Compliance Zero da PF. "Investigar poderosos neste país é praticamente impossível". Ele admite não ver "luz no fim do túnel" e acrescenta: “É uma pena termos chegado a esse estágio. O Brasil, cada vez mais, se afasta da democracia".

Ministério da Segurança

O governo Lula vem discutindo internamente a viabilidade de criar o Ministério da Segurança Pública no ano que vem. É uma proposta de campanha e a implantação da pasta seria uma forma de dar resposta para a população em um dos temas em que a gestão petista é mais mal avaliada. Algumas figuras do primeiro escalão dizem que o martelo já foi batido. Outros afirmam que ainda não há uma definição por parte de Lula. E terceiros acham que, embora necessário, o Ministério da Segurança Pública teria pouco tempo para apresentar resultados até as eleições de outubro de 2026.

Para guardar

Para quem quer guardar para futuras comparações: na pesquisa Genial/Quaest, em seis cenários do primeiro turno, Lula aparece na liderança com percentuais entre 34% e 41% (dependendo dos candidatos). Flavio aparece em todos os cenários em segundo lugar com intenções de votos entre 21% 27%. No segundo turno, Lula bate seis candidatos.  incluindo Flávio, com distância de 10% (46% a 36%). Os demais ficam na média de 33%. Olho vivo.

Mistura Fina

A polarização política no país é assunto há mais de uma década, mas que tipo de sentimentos ela desperta atualmente no brasileiro? Uma pergunta inédita feita na última pesquisa Ipsos-Ipec quis quantificar esse sentimento. Os três primeiros foram: tristeza (19%), cansaço (17%) e medo (16%). A pesquisa foi feita entre 4 e 8 de dezembro com 2.000 pessoas de 131 municípios de todo o Brasil.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, está avisando que não pretende levar a plenário o pedido de perda de mandato do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), condenado pelo STF por envolvimento na trama golpista. A situação será resolvida diretamente pela Mesa Diretora da Casa, nos moldes do entendimento adotado pelo Supremo no caso da agora ex-deputada Carla Zambelli (PL-SP). E a Mesa Diretora também deverá avançar sobre a situação do deputado Eduardo Bolsonaro.

A venda da Medley, braço de medicamentos genéricos da francesa Sanofi, virou um leilão. Já se fala até na possibilidade de uma segunda rodada de propostas nesse autêntico "quem dá mais?" A Sanofi recebeu ofertas da EMS, Hypera, Ache, Cimed, União Química e da indiana Torrent. No mercado, fala-se que a Sanofi e a Lazard, assessor da operação, já movimentam uma  lista mais enxuta, que não se baseia apenas nos valores apresentados. A capacidade efetiva de fechamento de transação é vista pelos franceses como uma variável relevante, que pode fazer a diferença.

A EMS e a Hypera trabalham com estruturas baseadas majoritariamente em recursos próprios e endividamento local. Outros concorrentes, como a Cimed e a União Química, estariam na dependência de aportes de fundos internacionais. A Cimed já tem um parceiro dentro de casa: o GIC, fundo soberano de Cingapura, acionista minoritário de laboratório, enquanto a União Química tem mantido conversas com fundos de private equity. A Cimed está disposta até vender uma participação na companhia como forma de garantir o funding necessário para a aquisição da Medley.

In – Drinque final de ano: Coconut Fizz
Out – Drinque final de ano: Frozen Margarita

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