A Polícia Federal, depois de muitos atrasos, é a responsável por fiscalizar colecionadores, atiradores desportivos e caçadores, os chamados CACs que, até então, essa prerrogativa era do Exército (gerou embates dentro do governo entre a ala civil e militares).
Mais: A mudança pode conferir melhor gestão e mais transparência no acesso às armas no país. O Brasil terminou 2024 com mais de 1,5 milhão de armas em nome dos CACs, segundo a Lei de Acesso à Informação. Esse número triplicou na gestão Bolsonaro.

Escolhendo a dedo
Ausente da TV aberta desde 2022, Alinne Moraes está atualmente em destaque na novela "Guerreiro do Sol", disponível no Globoplay. Na trama, ela interpreta Jânia, uma mulher à frente de seu tempo que acaba se envolvendo com Otília, irmã da nova esposa de seu sogro, papel vivido por Alice Carvalho. Contudo, após uma reviravolta na história, as duas acabam se afastando.
Recentemente, Alinne recusou um convite para integrar o elenco da novela "Três Marias" e revelou estar mais criteriosa em suas escolhas profissionais, priorizando trabalhos mais curtos para desfrutar de mais tempo com a família. A atriz também comentou sobre os motivos que a levaram a aceitar o papel de Jânia: "É algo completamente diferente de tudo que já fiz. Esse personagem me desafia como mulher. Hoje, aos 42 anos, sinto que posso oferecer muito a ela. É uma troca. É uma mulher revolucionária dos anos 1920/30".
Alinne destacou a inspiração que encontrou em sua avó, nascida na década de 1920, com quem cresceu. “Fui criada por minha avó e pela minha mãe. Podia observar a postura dela de cuidado e, por mais que buscasse prazer em tudo que fazia, como trabalho e encontros com amigos, ela também observava em mim meus modos, meu jeito de sentar, e me repreendia de rebolar. Ela cuidava de mim por conta dos olhos das outras pessoas”.
Quanto à exposição de sua vida pessoal, Alinne é enfática: "O personagem é quem deve falar por si e chamar atenção, não eu. Quanto mais eu alimentar essa ideia de expor a minha intimidade, mais serei vista como um personagem, e eu não sou isso. Prefiro que as pessoas não saibam onde moro, o que faço ou quem são os meus amigos. É gratificante quando me reconhecem como 'Luciana, a tetraplégica' ou 'Silvia, de Duas Caras'. Para mim, quando termina o trabalho, eu sou apenas eu, e essa 'eu' é para poucos."
Rodas chinesas: BYD faz dumping
A chinesa BYD está reescrevendo as regras do jogo no setor automotivo brasileiro e os concorrentes roncam seus motores. Crescem nos bastidores insinuações de que a empresa estaria praticando dumping, ao vender veículos por preços inferiores aos cobrados na China. Seria uma estratégia para ganhar o mercado com a venda de automóveis importados e preparar o terreno para a comercialização de veículos produzidos no Brasil. A fábrica de Camaçari, onde era a Ford, acaba de ser inaugurada.
Os modelos BYD Dolphin Mini, elétrico, e BYD Song Pro, híbrido, serão os primeiros montados no país. O Brasil já é o segundo maior mercado da montadora, atrás apenas da própria China. A BYD é a principal marca de veículos elétricos e híbridos no país, com 7 a cada 10 EVs vendidos. No apuramento geral do segmento de automóveis de passeio, a empresa detém cerca de 4,4% de market share.
Marketing à chinesa
Nos últimos meses, a BYD tem se dedicado a uma espécie especial de marketing, além de fazer publicidades em programas de grande audiência (a maioria, na Globo): empresta seus veículos a figuras nacionais, de políticos a artistas, por um ano.
A intenção é sugerir que esses personagens tenham adquirido seu veículo chinês. Há também sucessivas ‘promoções’ vendendo automóveis com grandes descontos. No geral, são BYDs Seal, com design moderno e esportivo. Para a Presidência da República, foi emprestado um BYD Han, sedã elétrico de grande desempenho com valor estimado em R$ 500 mil.

Ideia do pai
Filha do ator Eduardo Moscovis com a nutricionista e jornalista Cynthia Howlett, Manuela Howlett divulgou um ensaio fotográfico que deixou o pai repleto de orgulho, já que foi ele quem deu a ideia inicial. Sua beleza e carisma não passaram despercebidos, resultando em uma enxurrada de elogios em suas redes sociais, onde ela também compartilhou detalhes sobre a origem do ensaio.
“Em um dia em que o meu mar estava de ressaca, cheio de ondas, sem espaço pro raso, meu pai me perguntou se eu queria conversar com uma pessoa sobre um ensaio de fotos. Sendo sincera, minha primeira resposta foi 'não'. A mais rápida, como sempre. Mas depois, algumas coisas começaram a fazer sentido. Voltei atrás e disse que queria ir, sim. Quando digo que meu mar estava de ressaca, falo também das minhas emoções. Meus sentimentos e pensamentos estavam bagunçados, quebrando dentro de mim como as ondas. E aquele convite, sem nenhuma grande expectativa, parecia uma chance de me expressar sem dizer uma palavra. Uma chance de alívio. Algumas semanas depois, chegou o dia das fotos. Foram 9 horas seguidas mergulhando cada vez mais fundo. E quando percebi, as ondas tinham sumido. Olhei pro lado e vi sorrisos. Senti sorrisos. Uma explosão de expressões, que me ensinaram, ali, coisas que eu não aprenderia em nenhum outro lugar”.

Vai responder
O presidente Lula ficou mais que irritado com a matéria publicada pela revista The Economist, que retratou o petista como um líder que tem perdido influência internacional e com cada vez mais impopularidade no Brasil. O chefe do Governo encarregou o ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores) de enviar o posicionamento brasileiro à embaixada brasileira em Londres.
O texto que incomodou Lula menciona o alinhamento do Brasil com regimes autoritários, com a simpatia com o Irã e a falta de influência até mesmo com países da América Latina. A revista também critica a falta de pragmatismo de Lula em relação a Donald Trump.
Embate com Tebet
O governo Lula avisou que vai pisar no acelerador e agilizar o pagamento das emendas parlamentares para evitar dor de cabeça na aprovação do Orçamento de 2026. A expectativa do Planalto é de duros embates com a ministra Simone Tebet (Planejamento), que defende a previsão de superavit de R$ 34,3 bilhões no próximo ano (ou 0,25% do PIB).
A conta não bate com a da oposição, que vai apresentar dados da Instituição Fiscal Independente do Senado, que não acredita no superavit que o governo projetou. O governo sinaliza que quer ‘superfaturar’ projeções de arrecadação para tentar comprar a popularidade de Lula.
Pérola
“Quem alimenta o “nós contra eles” acaba governando contra todos. Capitão que vê o barco indo em direção ao iceberg e não avisa, não avisa, não é leal: é cumplice. Nós avisamos que o IOF teria problemas”,
de Hugo Motta, presidente da Câmara sobre a derrota de Lula.
Leonardo vs. Janja
Mais uma vez, a primeira-dama Janja da Silva resolveu comprar uma briga com grande repercussão (contra) nas redes sociais por atingir o universo da música sertaneja – e seus intérpretes, começando por Leonardo. A mulher do presidente Lula chamou os cantores de “música caipira” (a expressão é dela), através de um vídeo de “decadentes” estacionados nos anos 90 – e Leonardo escutando, preferindo não contra-atacar – e não contribuindo para “o Brasil de hoje” (?).
Diante de uma Janja sarcástica, ele apenas referiu-se à sua carreira. Depois, num programa da TV Cultura, novo embate, nova carga da primeira-dama e o cantor ‘devolvendo’, argumentando que os que criticam o bloco sertanejo “nunca pegaram numa enxada ou pisara na terra seca”. A plateia aplaudiu, telespectadores ligaram e Janja tentou nova dose, sem sucesso.
Ela fala, Lula cai
Nos dias seguintes, a consequência foi a de sempre, depois dos ataques de Janja contra o bloco sertanejo. Quando ela viaja ou abre a boca, a oposição vai ao delírio, como no recente episódio de desprezo aos cantores de “música caipira” e aos milhões de adeptos em todo o país desse gênero musical.
O próprio presidente Lula não entendeu os motivos que levaram sua mulher a atacar os integrantes desse bloco (são centenas de artistas, em bloco ou individual) e seus admiradores. São milhões de eleitores que motivaram nova queda nas pesquisas. Lula, à propósito, gosta de música sertaneja.
“Pobres contra ricos” 1
Por determinação de Lula, Sidônio Palmeira (Secom) começou a veicular peças de propaganda, em emissoras de televisão e mais especialmente em redes sociais, voltadas para o mote no qual o presidente tem se apoiado em seus últimos discursos: “Pobres contra ricos”.
Os dois primeiros vídeos postados pelo PT eram diretos; um, mostrava um amontoado de sacos içados por um guindaste onde se lia repetidamente a palavra “imposto” (estava focada na “taxação BBB em bancos, bilionários e bets); outra animação postada tinha trabalhadores carregando sacos com a mesma palavra. Mostra que “os mais pobres carregam o peso dos impostos”.
“Pobres contra ricos” 2
As postagens do PT logo provocaram peças do União Brasil, PP e outros partidos com críticas diretas ao presidente Lula. Uma das primeiras postadas fazem parodia e mostram uma figura de costas, cabelos brancos e faixa presidencial olhando carroças (com pobres) indo embora; outra gravação, postada pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema, questiona “viagens milionárias da primeira-dama Janja”. Exibe mais sacos pendurados em um, está escrito grande “Janja” e em outros “impostos”.
Outra guerra
Se no começo era amizade e admiração agora se tornou uma briga que parece não ter fim. A relação entre o presidente norte-americano Donald Trump e o empresário Elon Musk que comandou por alguns meses o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), parece que azedou de vez. Agora Trump deu a entender que pode deportar o bilionário que é naturalizado norte-americano.
Musk para quem não sabe nasceu em Pretória, África do Sul. Trump ainda acusa que Musk se revoltou contra o decreto do fim dos incentivos fiscais para veículos elétricos. Essa troca de farpas resultou imediatamente nas ações da Tesla que caiu 5%.
Outro nível
Se Donald Trump, presidente dos Estados Unidos ameaça deportar Elon Musk, o empresário se mostra de outro nível. Em suas redes sociais, neutralizou os ataques, fingindo não saber de nada e elogiou o presidente norte-americano que ajudou o cessar-fogo entre Israel e o Hamas, na faixa de Gaza por 60 dias. Nas redes sociais o bilionário comentou: "Crédito onde é devido. Donald Trump resolveu com sucesso vários conflitos sérios ao redor do mundo".
Mistura Fina
Os supersalários da magistratura cresceram 49,3% no ano passado e os pagamentos acima do teto constitucionais custaram R$ 10,5 bilhões aos cofres públicos, segundo levantamento do Movimento Pessoas à Frente, em parceria com a Fundação Dom Cabral. Os valores superaram em quase dez vezes a inflação oficial registrada no período de 4,83% e sugerem a existência de uma “corrida além do teto” no Poder Judiciário, com bênçãos do Conselho Nacional de Justiça. Os rendimentos líquidos dos magistrados aumentaram principalmente por conta dos “penduricalhos”, verbas indevidas e isentas de IR. Hoje, a referência é o salário dos ministros do STF, atualmente em R$ 46,36 mensais. Para outros juízes, já chegou a R$ 66, 4 mil.
Por essa nem os mais otimistas esperavam. Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) saiu em defesa do presidente da Câmara Hugo Motta. Ela disse que a nova derrota do governo na Câmara (a queda do aumento do IOF) não tem nada a ver com Hugo Motta e que é um conjunto de fatores. “O debate, a divergência, a disputa política fazem parte da democracia. Mas nada disso autoriza os ataques pessoais e desqualificados nas redes sociais contra o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta, o que repudio. Não é assim que vamos construir as saídas para o Brasil, dentre as quais se destaca a justiça tributária. O respeito às instituições e às pessoas é essencial na política e na vida”.
O aumento de inadimplência no ensino superior é o motivo de preocupação para investidores da Ser Educacional, do empresário Janguiê Diniz. O grupo tem o seu próprio “Fies” leia-se Ser Solidário, programa de financiamento de cursos de graduação. Menos de um ano após seu lançamento, a inadimplência bateu em 23%. No balanço do primeiro trimestre deste ano, a Ser Educacional anunciou o provisionamento de 38% de sua carteira. O número deixou os minoritários mais preocupados do que aliciados: acham que a empresa está sendo conservadora em excesso ou já está antecipando atrasos no pagamento nos próximos meses.
Ao que parece a deputada Erika Hilton terá que explicação sobre seus costumes. Nesta semana ao postar um foto afirmando que estava pronta para mais uma semana de trabalho com um bolsa da marca italiana Bottega Veneta, de valor estimado de R$ 25 mil e um óculos de sol da grife Tom Ford que custa por volta de R$ 3 mil. Mas vale lembrar que cada deputado tem um salário a partir de 1º de fevereiro de 2025 de R$ 46.366,19, ou seja, dá e sobra para a compra dos objetos grifados.
In – Manta para sofá de chenile
Out – Manta para sofá de matelassê






