A CPI das Criptomoedas perdeu a chan- 3 ce de mais holofotes nesses dias com a concessão de habeas corpus aos artistas Cauã Reymond e Tatá Werneck. Eles haviam sido convocados para depor na condição de investigados por fazerem divulgação da empresa Atlas Quantum.
Mais: a Atlas Quantum, usava “um robô milagroso” para atrair investidores. O esquema fez 200 mil vítimas no país. Outros convocados foram Ronaldinho Gaúcho, o presidente de CBF, Ednaldo Gomes e o apresentador Marcelo Tas.
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Relatório
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) acaba de soltar uma sondagem sobre a performance da indústria da construção em junho. O relatório foi direto para os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), considerados os mais sensíveis à principal causa apontada pelos empresários para a estagnação do setor: a elevada taxa de juros que, em ambiente de crédito, atinge a saúde financeira das empresas. Em segundo lugar, bem mais abaixo, a elevada carga tributária e a burocracia excessiva (ambas sem solução). A sondagem permite a Haddad, Alckmin (mais suave) e ao próprio Lula novas rajadas contra o Banco Central.
SAIU NA FRENTE
Ex-funcionária da Itaipu Binacional e atual primeira-dama do país, a socióloga Janja da Silva foi a primeira a comentar o super apagão desta semana que atingiu 25 estados e o Distrito Federal por seis horas (o maior em 14 anos), dizendo que era culpa da privatização da Eletrobras (governo Bolsonaro, 2022). O lado mais curioso foi o volume de nomes que entendem da área e até mesmo ministros do atual governo que, falando durante o dia, sobre o assunto, referiam-se sempre ao comentário de Janja.
Para o Nordeste
A redução de juros anunciada pelo Banco do Nordeste (BNB) é apenas o ponto de partida de projeto maior. Lula vai colocar em marcha uma série de ações para turbinar a oferta de crédito a micro e pequenas empresas do Nordeste, promessa de campanha. As medidas já foram levadas pelo presidente do BNB, o ex-governador de Pernambuco, Paulo Câmara, a Lula, em Brasília. O banco faz grande estudo que servirá de balizador para definir as áreas que receberão um maior volume de recursos, especialmente o Crediamigo, maior programa de microfinanciamento do BNB.
QUEM MANDA 1
Guilherme Paulus voltou à CVC, da qual foi escorraçado em 2018, em meio a uma investigação policial, decidido a ocupar cada centímetro de poder e demonstrar quem manda para valer na companhia. Ele articula com outros investidores um acordo de acionistas. Com aporte de R$ 100 milhões na CVC, ele se tornou individualmente o segundo maior sócio com 6,8%. O primeiro é o Opportunity, que soma 18%, por meio de diversos fundos de investimentos.
Quem manda 2
Em 2018, Paulus foi ejetado da empresa depois de ter confessado o pagamento de propina para se livrar de uma cobrança de R$ 161 milhões de impostos. Cinco anos depois, volta em condições mais favoráveis. Foi responsável por quase 20% da injeção de capital recebida pela CVC em junho (R$ 550 milhões no total) e chegou com peso decisório, ao fazer de Fábio Godinho, homem de sua confiança, presidente da companhia. O acordo com acionista lhe permitirá indicar mais executivos. Hoje, a CVC vai mal: no segundo trimestre teve um prejuízo de R$167 milhões.

Ganhando notoriedade
A atriz, autora e roteirista Priscila Sztejnman, apesar de ter mais de 15 anos de carreira, ganhou notoriedade ao interpretar na novela Vai na Fé (que terminou dia 11) Helena que foi o par romântico de Clara (Regiane Alves). Com descendência judaica, morou em Israel, onde escreveu sua primeira peça de teatro.
No Brasil, além de atuar também foi colaboradora de Malhação: Intensa como a Vida, roteirista do programa Na Moral apresentado por Pedro Bial e escreveu o especial O Natal Perfeito. Priscila foi casada com o diretor Vinicius Coimbra com quem tem uma filha, Rosa, de 4 anos.
Na fase solteira busca o autoconhecimento e a reconstrução do próprio caminho. Sobre a personagem, que lhe deu visibilidade nacional foi direta: “Sei da importância da representatividade. Tenho a absoluta consciência da responsabilidade de ter vivido a Helena, justamente por ela representar muitas mulheres e meninas”.
Como mãe ela se classifica como “uma mãe criativa, artesanal, sustentável e atenta”. Mais: com muitas ideias de novos projetos de trabalho diz que está aberta a tudo, inclusive um novo amor. “Não controlamos a vida e sempre tento me colocar em um lugar disponível para as oportunidades. Estou aberta para o amor e ele é sempre bem-vindo”.
Salvando a própria pele
No livro O que vi dos presidente – Fatos e versões, de Cristiana Lôbo e Diana Fernandes, no meio de uma descrição de Lula, há uma definição grudada à vida do petista: “Pragmático, ele nunca hesitou em descartar velhos companheiros para preservar a própria pele”. Veteranos aliados do presidente emendam: “Não apenas velhos companheiros, novos também”.
O que cai como uma luva na nova disposição de Lula em rifar ministros de todos os tipos e importância para atender o Centrão e especialmente Arthur Lira, presidente da Câmara, ao qual mandou dizer que não tinha nada a ver com a falação de Fernando Haddad (Fazenda) sobre excesso de poder da Câmara.
Passaram à frigideira Carlos Fávaro (Agricultura), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social), Nísia Trindade (Saúde) e Rita Serrano (Caixa). Lula não suporta Lira, mas “quer preservar a própria pele”. Millôr Fernandes estaria comemorando seus 100 anos.
Entre tantas talentosas heranças deixadas por ele está uma coleção de frases irrepreensíveis que passaram à história. Adversários e até mesmo aliados estão relembrando uma delas sobre Lula: “A incompetência lhe subiu à cabeça”.
Parece feita de encomenda sobre a reunião esta semana, entre o presidente e o ministro Fernando Haddad (Fazenda), que andou metralhando a Câmara – e por tabela, Arthur Lira. O Chefe do Governo repetiu que “o governo precisa mais de Arthur Lira do que o contrário”, sinalizando que essa conclusão também poderia atingir Haddad. A jornalistas, informou-se que a reunião era sobre o orçamento de 2024.

Foi no Brasil
A cantora, atriz e apresentadora Lily Allen, hoje com 38 anos contou no podcast ‘Life’s A Beach’ que perdeu sua virgindade no Brasil aos 12 anos. Tudo aconteceu quando passava férias com seu pai o ator Keith Allen, e seu irmão, Alfie.
Conta que durante uma noite ela foi para o quarto de um ‘paquera’ chamado Fernando, sem que seu pai notasse. Ao perceber que ela não estava no seu quarto o pai chamou a polícia porque achou que tinha desaparecido.
No dia seguinte acordou com muitos policiais no hotel e um deles perguntava como eu estava vestida. Por causa do alvoroço ela não tem boas lembranças. “Foi tudo um pouco traumático e não fiz sexo novamente por um tempo”. Hoje ela é casada com o ator David Harbour, astro da série Stranger Things. E tem duas filhas Ethel, de 11 anos e Marnie, de 10, de um relacionamento anterior com Sam Cooper.
Tempos sombrios
O ex-premier português preso por corrupção José Sócrates, do Partido Socialista, resolveu lançar um livro onde critica “os tempos sombrios” do ex-presidente Jair Bolsonaro, o que aconteceu em São Paulo, na semana passada, com a presença de ativistas lulistas. Sócrates passou, somente no presídio de Évora, nove meses em regime fechado. Ele foi o primeiro ex-chefe do governo português preso por ladroagem. Tinha apartamentos de luxo em Paris e Lisboa – e era muito amigo de Lula. O livro chama-se Os anos Bolsonaro: crônicas de tempos sombrios.

Podia vender
O vereador Carlos Bolsonaro foi o único dos filhos de Jair Bolsonaro a se pronunciar abertamente sobre o caso de venda de joias recebidas oficialmente pelo ex-presidente de governantes no exterior. Ele alega que o pai “tinha o direito” de manter em seu acervo pessoal os presente luxuosos oficiais, podendo inclusive, vender os itens recebidos em viagens oficiais quando era presidente do país. “Todas as recomendações e determinações do TCU foram oficialmente cumpridas pela Presidência”.
Mais ex-ajudantes
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) detectou movimentação financeira total de R$ 11,8 milhões nas contas de seus ex-auxiliares de Jair Bolsonaro entre janeiro de 2022 e maio de 2023. As informações constam nos relatórios de inteligência financeira sob análise de CPMI de 8 de janeiro. A PF também rastreou transações financeiras de R$ 133,3 mil entre seus ajudantes de ordens: Mauro Cid, Luis Marcos dos Reis, Luis Antônio Oliveira, Osmar Crivelatti, Jairo Moreira da Silva e Adriano Alves Repertino, todos militares.
VAZAMENTO
Empresa de segurança cibernética contratada pela Andrade Gutierrez (está celebrando seus 75 anos) teria identificado a disponibilização na deepweb de dados sigilosos da companhia. Deepweb é a zona da internet que não pode ser detectada pelos motores de busca, garantindo privacidade e anonimato a seus navegantes. Entre as informações disseminadas ao submundo criminoso da internet estariam CPFs e pagamentos a executivos e informações confidenciais de contratos. A Andrade Gutierrez foi alvo de ataques hacker entre setembro e outubro de 2022.
MISTURA FINA
POR ele ser uma pessoa séria, autêntica, talvez seja incompreendido. O Bolsonaro é o maior líder que o Brasil já conheceu, é o maior líder de nossa história. Vamos sempre tratá-lo como presidente de honra de nosso partido”. Era Valdemar Costa Neto, dono do PL, num vídeo publicado em suas redes sociais, defendendo Jair Bolsonaro. Os elogios surgiram depois que a PF revelou esquema de venda de joias oficiais do ex-presidente. Em outras redes, os internautas rolavam de rir: “Fala sério!”.
HÁ quinze anos João Pedro Stédile, o chefão do MST, considerado o rei das invasões de propriedades alheias, não declara Imposto de Renda. Stédile se declara “isento” porque, oficialmente, receberia mensalmente menos da quantia permitida pela legislação para poder não declarar IR. Ainda Stédile: ele acaba de dizer que defenderá o governo Lula “dos inimigos”, ressaltou a independência do movimento e considerou a ocupação das terras da Embrapa “um equívoco”.
O PL não vai indicar o ex-homem de comunicação do governo Bolsonaro (atualmente, um dos advogados do ex-presidente), Fábio Wajngarten, para ser o vice na chapa de Ricardo Nunes (MDB-SP), que tentará a reeleição na prefeitura de São Paulo. Nunes tem até dedicado respeitosas considerações para Wajngarten, mas não quer que ele seja seu companheiro de chapa porque acredita que não tem apelo e não agregará votos.
A ONDA de demissões nas emissoras de televisão especializadas em jornalismo sob assinatura continua fazendo novas vítimas. Agora, a CNN do bilionário Rubens Menin, dono de uma fortuna de US$ 1,7 bilhão, promove nova operação-enxuga, começando pelos mais caros. Janaina Paschoal e Marco Antonio Villa estão entre os novos demitidos da emissora. A direção (João Camargo ainda está no comando, com poucos resultados) alega altos salários, baixo rendimento e falta de alinhamento editorial.
NUBANK e Mubadala estão conversando em torno de investimentos conjuntos em venture capital na América Latina. O projeto é derivativo de uma empreitada que deu errado. Nubank e o fundo soberano de Abu Dhabi estavam entre os investidores originais da Bicycle Capital, nova gestora de Marcelo Claure. Nubank permaneceu no negócio e Mubadala recuou, deixando de aportar cerca de US$ 180 milhões na Bicycle.
A TOK & Stok fechará mais lojas até o final do ano: até agora, 17 pontos de venda foram desativados. Mesmo com o recente aporte de R$ 100 milhões do Carlyle e dos acionistas minoritários, a Tok & Stok precisa recorrer a medidas mais duras. O Carlyle até conseguiu fechar um acordo com bancos para o alongamento da dívida de R$ 350 milhões, em condições mais duras. Enquanto isso, acionistas da Tok & Stok negociam uma possível fusão com a Mobly (móveis e decoração).






