Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

"São 500 páginas com mais imposto para o brasileiro pagar"

Deputado Marcel van Hatten (Novo-RS) sobre a reforma tributária do governo Lula

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Estranha ligação a irmãos Batista complica ministro

Alexandre Silveira (Minas e Energia) terá que explicar os 17 encontros fora da agenda com executivos da Âmbar Energia, dos irmãos Joesley e Wesley Batista. Na sequência, o presidente Lula (PT) assinou medida provisória transferindo para a conta de luz dos brasileiros uma dívida bilionária da Amazonas Energia dois dias antes de a dupla fechar a compra da empresa. “Esse governo continua com as mesmas práticas”, diz Marcos Pollon (PL-MS), referindo-se à história de corrupção petista.

Beijando cobra na boca

As reuniões fora da agenda ligaram o alerta no Congresso, por isso o deputado Marcos Pollon requereu a convocação do ministro para depor.

Sobrou pra geral

Pollon também quer a convocação de Rui Costa (Casa Civil). Vê possível favorecimento aos irmãos Batista com a edição da medida provisória.

Tem coisa aí

A Âmbar é acusada de descumprir contrato emergencial de 2021. Cabo Gilberto Silva (PL-PB) suspeita de tráfico de influência e concussão.

Deputado profeta

O deputado Rodrigo Valadares (União-SE) já havia alertado no podcast Diário do Poder que os irmãos Batistas “voltaram com tudo”.

Lira diz que é ‘fake’ sua indicação para chanceler

Diplomatas bem-posicionados trabalham com a certeza, e até com a esperança, de que o presidente Lula irá se livrar do chanceler decorativo Mauro Vieira e nomear o presidente da Câmara dos Deputados para o cargo de ministro das Relações Exteriores, no início de 2025. Com ou sem Lira, esses diplomatas querem o Itamaraty recuperando prestígio, com um ministro com força política de fato relevante. Porém, à coluna, o deputado Arthur Lira (PP-AL) negou essa possibilidade: “é fake news”.

Submissão

Desde que assumiu, Lula confia ao assessor Celso Amorim as missões mais relevantes, reservando a Vieira papel de ministro semi-desocupado.

Papel acessório

Tido como chanceler “decorativo”, Mauro Vieira exerce apenas papel protocolar, sem participar efetivamente da formulação de política externa.

Batendo asas

Sem ter o que fazer, Mauro Vieira preenche o tempo com tolices como a elaborar sua árvore genealógica, como em recente visita vazia à Suíça

Abuso de poder

A pelegada ligada a funcionários gasta rios de dinheiro em campanha milionária que divulga fake news nas rádios de Brasília contra a PEC que amplia a autonomia e torna o Banco Central empresa pública. A serviço do PT, o ativismo clama por um processo de abuso de poder econômico.

Bênção

Para diminuir resistência da oposição ao texto que regulamenta a reforma tributária, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) procurou Jair Bolsonaro nesta quarta (10). Pediu o apoio do ex-presidente.

Pernas curtíssimas

Kim Kataguiri (União-SP) pegou Tabata Amaral (PSB-SP) no contrapé ao dizer que votou pelo aumento de pena para o crime de receptação. Expôs print com presença da deputada registrada, mas sem o voto.

Zé do Taxão

Viralizou nas redes sociais montagem do ministro Fernando Haddad (Fazenda) caracterizado como o célebre Zé do Caixão, personagem de José Mojica Marins, mas chamado de “Zé do Taxão”.

Pantanal em chamas

Enquanto a ministra conta lorotas, boletim do próprio Ministério do Meio Ambiente registra que o Pantanal continua devastado pelo fogo: 61.250 hectares destruídos na última semana, duas vezes o tamanho de BH.

Itamaraty não apura

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), protestou contra o pedido de desculpas do Itamaraty ao Gabão e Burkina Faso pela abordagem “racista” de PMs a filhos de diplomatas: “Atacar a polícia antes de saber o que aconteceu é muito fácil”, protestou.

Moro vota contra

O Senador Sérgio Moro (União-PR) avalia que a reforma tributária discrimina Estados do Sul e Sudeste por conceder benefícios para montadoras de veículos do Nordeste. Já declarou voto contra.

Senado de cócoras

Prevista para terça (10), a votação da PEC do Marco Temporal ficou para outubro, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, em nova mostra de subserviência da dupla Rodrigo Pacheco/Davi Alcolumbre.

Pensando bem…

…vinte centavos já é muito, 26,5% é PT.


PODER SEM PUDOR

Sempre alerta

Benedito Valadares, que já fora interventor em Minas Gerais, recebia a visita do ex-senador Gilberto Marinho e seu colega, Victorino Freire, para tratar de assunto polêmico. Ou melhor, para ouvir: apenas Valadares falava. Os convidados ouviam compenetrados. De repente, o anfitrião parou de falar. “O que foi, Benedito?”, perguntou Marinho. Freire pediu: “Parou de falar sem mais nem menos. Continue, por favor!”. Desconfiado, Valadares mudou de assunto: “Não vou falar mais, não. Vocês estão prestando muita atenção...”

Cláudio Humberto

"No governo Lula, o crime se sente à vontade"

Senador e ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro, líder nas pesquisas para governar o Paraná

05/04/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Conduta de Janja ‘inspira’ 31 iniciativas na Câmara

O governo do maridão Lula tenta tapar sol com peneira, alegando que Janja não ocupa cargo público, para esconder os gastos da primeira-dama com dinheiro público, cumprindo agendas dispendiosas, sobretudo em viagens internacionais. A agenda de Janja no Brasil é mantida “secreta” por determinação de Lula. Tudo isso já rendeu o apelido de “Dona Esbanja”, como a ela se refere a oposição, e ao menos 31 iniciativas só na Câmara, entre convocações, pedidos de informação etc.

 

Pano passado

O alvo mais recorrente dos parlamentares é o ministro Rui Costa (Casa Civil), que passa pano para os gastos da mulher do chefe.

 

Tem de tudo

São 13 requerimentos para Costa com temas variados, sigilos, “missão” com o Papa, gastos com viagens que superam o R$1,2 milhão...

 

Esconde o quê?

Já somam seis os questionamentos sobre o sigilo imposto para esconder a agenda e gastos de Janja, que tem gabinete e assessores no Planalto.

 

Gastando sem dó

Há ainda como o Janjômetro plataforma criada para monitorar “o quanto ela esbanja do seu suor”.Os gastos já somam mais de R$117 milhões.

 

Caiado promete bandido na cadeia ou fora do País

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), apresentou-se nesta sexta (4), no lançamento de sua candidatura a presidente da República, durante evento em Salvador, empunhando a bandeira do combate ao crime que avança impune e imparável. “Bandido vai ser na cadeia ou fora do Brasil”, prometeu, repetindo o mote do seu governo quando pregou aviso aos criminosos: “ou muda de profissão ou muda de Estado”. Goiás hoje desfruta de sensação de segurança incomum em território nacional.

 

Preocupação nº 1

A atitude de Caiado coincide com pesquisas nacionais, como a Quaest de quarta (4), indicando que violência é a maior preocupação no País.

 

Bandeira é forte

A força da bandeira contra o crime poderá catapultar a candidatura de Caiado, ainda em posições secundárias nas pesquisas eleitorais.

 

Partido dividido

O vice do União, ACM Neto, apoia Caiado fortemente, mas o União expôs sua divisão coma a ausência do seu presidente, Antonio Rueda.

 

Wilson na Paulista

O governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil), confirmou que irá ao ato pró-anistia deste domingo (6), na Paulista. O convite partiu do ex-presidente Jair Bolsonaro e do governador Tarcísio Freitas (Rep-SP).

 

Lorota não leva a nada

Com a credibilidade nas últimas, Lula segue insultando a inteligência dos brasileiros. Em discurso, criticou Trump alegando que “protecionismo não leva a nada”. Logo ele, o rei das taxações protecionistas.

 

Sabe de nada

Indignou deputados de oposição a lacração de Flávio Dino (STF) dizendo que “o crime organizado não está nos morros, está no asfalto”. “Taí um cara que não sabe o que fala”, conclui o deputado Carlos Jordy (PL-RJ).

 

Lula se vinga do RS

A pedido de Lula, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, prorrogou a validade de oito medidas provisórias, todas dos primeiros dias do ano. A única que ficou de fora era a abertura de crédito o Rio Grande do Sul para enfrentar a tragédia. No Sul, 69% reprovam Lula, só 39% aprovam.

 

Teatro público

O senador Sergio Moro (União-PR) pediu a convocação de Ricardo Lewandowski (Justiça e, valha-nos Deus, Segurança) para se explicar na Comissão de Segurança Pública. Acabou aprovado apenas um convite.

 

Cocar, nem pensar

Lula fazendo pose com Raoni é o mesmo que, em outubro, nem mesmo recebeu o líder dos kayapós que foi até Brasília. Lula deu ontem ordens expressas: “Nada de cocar na cabeça!”. Ele acha que dá azar.

 

Fim da censura

Dona do Instagram, Whatsapp e Facebook, a Meta anunciou que seu programa de “verificação” será substituído a partir desta segunda-feira (7) por notas da comunidade, como no “X” de Elon Musk.

 

Sobrevida

Apesar de todas as suspeitas de “perigo para segurança nacional” nos EUA, a rede social TikTok ganhou mais 75 dias para continuar a operar no país, até que a venda para uma empresa americana seja concluída.

 

Pensando bem…

…de tarifaço o brasileiro conhece.

 

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Quanto vale um voto

Os irmãos Júlio e Jaime Campos, filhos de dona Amália, disputavam o Senado e o governo do Mato Grosso, em 1991, e visitavam Arenápolis. Alguém sugeriu que a caravana evitasse a zona do baixo meretrício.

Júlio ignorou a sugestão e entrou na rua de mulheres debruçadas nas janelas, seios à mostra. Saudou gentilmente as prostitutas, beijando-lhes as mãos: “Como vai, minha princesa?” O irmão ficou transtornado: “Você ficou louco?!” Júlio Campos o braço sobre os ombros de Jaime e ensinou: “Irmão, o voto de cada uma delas vale tanto quanto o de d. Amália...”

Cláudio Humberto

"O governo [Lula] já deu o que tinha que dar"

Senador Ciro Nogueira (PP-PI) ao avaliar o governo Lula (PT) a investidores

04/04/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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Empresa no Brasil envolve ex-ministro espanhol

A Polícia Federal investiga como uma empresa brasileira ligada ao ex-ministro do governo socialista da Espanha José Luis Ábalos tem um capital social de R$5,5 milhões, quase um milhão de euros, e mesmo assim mantém sua sede em um coworking, escritório compartilhado, em São Paulo. A PF investiga se Ábalos, que era o número dois do PSOE (Partido Socialista Obrero Espanhol), usou a Suro Capital no Brasil para lavar dinheiro desviado na compra de máscaras durante a pandemia.

 

De onde veio?

A Polícia Federal busca a origem do capital enviado ao Brasil pela empresa espanhola Suro Capital S/A, com CNPJ brasileiro.

 

Brasil-Espanha

A suspeita Promotoria Anticorrupção do Ministério Público da Espanha é que possa chegar a dois milhões de euros os valores lavados no Brasil.

 

Caso Koldo’

Há suspeita da participação de brasileiros no esquema, que explodiu há um ano quando Koldo Izaguirre, ex-assessor Ábalos, foi preso.

 

Sem resposta

A coluna procurou a Suro Capital no Brasil, mas não obteve resposta e o telefone disponível no site da empresa está “desconectado”.

 

Reprovação de Lula gera intriga entre ministros

A semana foi de climão no Palácio do Planalto com direito a indiretas e intrigas pelos corredores, tudo em razão das pesquisas, que dão na mesma: disparada na reprovação de Lula. Como Lula é especialista em terceirizar culpa, três ministros são candidatos a pai do fiasco: Rui Costa (Casa Civil), Sidônio Palmeira (Propaganda) e Fernando Haddad (Fazenda). O pano de fundo é a eleição de 2026, cresce a aposta que Lula pode não disputar a reeleição. Costa e Haddad sonham com a vaga.

 

Fundo da gaveta

Voltou a pesar sobre Rui Costa pressão para desenterrar o que o governo chama de “SUS da Segurança” e avançar com obras do PAC.

 

Lote na lua

Sidônio entra de gaiato na história. Vendido por Costa como milagreiro, há quase três meses no cargo, não alavancou a imagem de Lula.

 

É pura Malddad

A turma de Sidônio e Costa apontam pra Fazenda. Citam que a visão sobre a economia, que já teve 23% de “piorou”, marcou 56% na Quaest.

 

Poste no cachorro

Sérgio Moro (União-PR) vai se opor ao novo Código Eleitoral. O senador diz que o texto aumenta o prazo de inelegibilidade de policiais e juízes ao deixarem os cargos e, ao mesmo tempo, reduz o prazo de inelegibilidade de 8 anos para 0 de criminosos condenados após cumprirem as penas.

 

Grave ameaça

“Se o STF começa a usar processos como ferramenta para dobrar partidos ou líderes políticos, estamos diante de grave ameaça”, alertou o senador Eduardo Girão (Novo-CE).

 

Perdeu, mané

Foi Janones (Avante-MG) falar de Débora, que pichou com batom a estátua da Justiça, que o clima esquentou na Cãmara. Gilvan da Federal (PL-ES) admitiu que “teria prazer em dar uma surra” no “moleque”.

 

Paredão formado

A defesa dos acusados do suposto “golpe” se preocupa com os sinais do STF. Post de Gilmar Mendes fala em como a democracia sobreviveu à “derrocada”. Para a oposição, seria sua versão do “nós vencemos o bolsonarismo” de Barroso ou Dino chamando Bolsonaro de “demônio”.

 

2026 tá aí

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) lança hoje (4) a pré-candidatura para disputar a Presidência da República. Para alavancar o nome no Nordeste, o evento será em Salvador (BA).

 

Brasão cardiopata

Enroladíssimo no processo sobre a morte de Marielle Franco, Chiquinho Brasão (Sem partido-RJ) tenta deixar o xilindró. Diz a defesa que o deputado preso é cardiopata e corre o risco de morrer na cadeia.

 

Governo velho

Ciro Nogueira (PP-PI) vê o governo Lula reciclando ideia antiga com os mesmos programas sociais, mas chamando de “novo”. “É um governo velho”, diz o senador. “Ninguém diz que tem uma nova avó”.

 

Trumpaddad

O tarifaço do presidente Donald Trump atingiu em cheio sites chineses como Shein, Temu etc., onde americanos tinham isenção de impostos em compras de até US$800 (R$4,5 mil). Acabou a festa, como no Brasil.

 

Pensando bem...

...já nem precisa de pesquisa.

 

PODER SEM PUDOR

Cláudio Humberto

Quem tinha votos

O senador Dinarte Mariz relatoiu certa vez o episódio ao grande repórter Murilo Melo Filho. “O presidente Castelo Branco chamou-me ao Palácio das Laranjeiras para conversar sobre a sucessão no Rio Grande do Norte. Começou dizendo que quem realmente tinha votos lá no Estado era o meu adversário, Aluízio Alves. Ponderei-lhe: ‘Vossa Excelência me perdoe, mas, se o critério é este, quem devia estar aí no seu lugar era o Juscelino, que tem votos. Muitos, aliás.” Escapou de voz de prisão do marechal.

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