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Giba Um

"Torço para que o Sérgio Moro não ser cassado e vejo que estou mais aflita do que ele"

Já sofri muito quando ele deixou o Ministério da Justiça (governo Bolsonaro)",  de DAMARES ALVES // senadora (Republicanos)

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A Associação entre Galápagos Capital, do ex-BTG Carlos Fonseca e a R9, gestora de recursos de Ronaldo Fenômeno, movimenta o mercado da bola. A próxima jogada do ex-centroavante será a venda de uma participação no Cruzeiro para o Galácticos Capital.  

Mais:  a empresa criada a partir da tabelinha entre as duas casas de investimento. Ronaldo é dono de 90% da SAF do clube mineiro. Essa linha de passe daria fôlego ao Cruzeiro para abater parte de sua dívida, da ordem de R$ 1 bilhão e sair da recuperação judicial. 


Quebrando estereótipos

A atriz Paolla Oliveira, prestes a completar 42 anos, está pronta para encarar mais um desafio, ao viver uma empresária bissexual que terá um caso com sua contratada vivida por Nanda Costa, que é presa em seu lugar após um assassinato. Paolla diz que está preparada para as críticas.  Mais: ela que é considerada uma das mulheres mais desejadas, teve que ouvir comentários, as vezes pouco agradáveis sobre sua forma física, deixando de fazer algumas coisas porque não queria ficar exposta. “Cheguei a não sair, ficava incomodada com a exposição. Na praia achava que não estava boa o suficiente para botar um biquíni . Depois, que não estava pronta o suficiente para ouvir o que as pessoas iam falar. Deixei de fazer algumas coisas, mas valeu porque cada tijolinho me trouxe até aqui”. E completou: “Não é o amor sobre mim que eu descobri, porque eu me gostava. Era sobre as respostas que eu não tinha que dar, sobre as expectativas que eu não tinha que atender. Comigo estava tudo bem, na relação em si eu não mudei muito. Mas se eu tiver que falar uma coisa que eu mudei foi saber que eu sou uma mulher de opinião mesmo. Eu preciso ter coragem para me posicionar, até porque vivemos em uma sociedade – falando sobre mulheres – em que se eu não me posicionar, eu não vou existir. E eu quero existir. Eu existo, então eu vou me posicionar, vou apanhar. Mas estou muito mais disposta e disponível para isso”.

Informações “educativas”


O banqueiro André Esteves, presidente do Conselho de Administração do BTG, quer criar uma plataforma voltada à disseminação de informações educativas do mercado. Nada parecido com o MBA que o ex-ministro Paulo Guedes inventou nas redes. O modelo também nada teria a ver com o gabinete do ódio do clã Bolsonaro. André Esteves passaria longe de fake News. Poderia sensibilizar a atenção de servidores, chamar a atenção dos ativos, valorizar IPOs e também uma consultoria digital. A nova plataforma seria uma espécie mídia eletrônica, área que ele gosta muito, tanto que é dono da revista Exame, se bem que atualmente muito distante do que já foi. Do ponto de vista da CVM e do BC, o ideal seria que a plataforma, quando criada, estivesse adequada às regulamentações, para alguma situação que isso se mostrasse necessário.


Head Hunter

O polêmico e um tanto indigesto ministro da Casa Civil, Rui Costa, tem criado embaraços dentro do governo por invadir territórios alheios. Ele vem tentando influenciar na indicações de cargos para estatais e autarquias federais na Bahia, onde já foi governador. As investidas de Costa são transversais. Estão na sua mira postos no Banco do Brasil e na Caixa, vinculados ao Ministério da Fazenda, na Codevasf, ligada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, e na Codeba (Companhia das Docas do Estado da Bahia), que pertence ao Ministério de Portos e Aeroportos.   


Rihanna diferente


A cantora, compositora, atriz, empresária, modelo, estilista, Rihanna está na capa da revista Interview que está causando muito reboliço, onde aparece vestida de freira nada convencional. Em entrevista ela contou ao editor Mel Ottenberg que tem planos para um novo trabalho ainda para este ano. E disse que agora tem  ideias ao contrário e explicou: “Tenho muitas ideias visuais. É estranho. Meu cérebro está funcionando ao contrário agora. Normalmente tenho a música primeiro, e a música me leva a todas essas oportunidades visuais, e agora estou tendo todos esses recursos visuais, e ainda não tenho as músicas para eles, mas talvez essa seja a chave, desta vez. Talvez as ideias visuais estejam me levando às músicas que preciso fazer. Ideias aleatórias, ideias peculiares, coisas que não têm nada a ver comigo”.


In –  Jogos para Android: RPG (Role-Playing Games)
Out – Jogos para Android: Simulação


Defesa da cannabis

O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP), defendeu a ampliação do uso da maconha medicinal no Brasil, numa entrevista a um site dedicado ao cannabis. Com 82 anos, falou da importância da aprovação do projeto de lei que tramita na Câmara para regulamentar o cultivo da cannabis para fins terapêuticos. Diagnosticado com Parkinson, Suplicy disse que, no ano passado, usava um óleo com derivados da maconha para tratamento da doença. Aplacava também insônia, ansiedade e depressão – e também tremores na mão. Sobre a droga em forma de cigarro, confessou que já fez uso na adolescência e na fase adulta. 

 


Outra reforma

O presidente Lula está planejando mais uma reforma ministerial e desta vez, nada de novos brindes ao pessoal do Centrão. O petista quer futuros ministros que saibam promover – e continuamente – realizações do governo à população que a Secom não tem conseguido fazer. E por isso, muito provavelmente, Paulo Pimenta seria deslocado para a Secretaria Geral (lá, Márcio Macedo não é admirado nem pelas (muitas) secretárias). Rui Falcão poderia assumir a Secom e Tereza Campello iria para o Desenvolvimento Social (já ocupou esse cargo), no lugar de Wellington Dias, que retornaria ao Senado. Arthur Lira não conseguiria nenhuma boquinha para seus protegidos. 


Pérola

“Torço para que o Sérgio Moro não ser cassado e vejo que estou mais aflita do que ele. Já sofri muito quando ele deixou o Ministério da Justiça (governo Bolsonaro)”, 
de DAMARES ALVES // senadora (Republicanos)

JÁ TEM FILA

Caso Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, assuma mesmo a presidência da Petrobras, já tem fila de pretendentes a seu cargo no banco. Um é Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda de Dilma Rousseff (não deixou saudades), hoje diretor de Planejamento do BNDES. Tereza Campello, ex-ministra do Desenvolvimento Social, também quer o cargo, tanto quanto Alexandre Abreu, ex-Banco do Brasil. E Luiz Navarro Brito, chefe da Controladoria-Geral da União em 2016 e também ex-governo Dilma, também sonha com a boquinha. 

De volta - 1

Os nomes certos, no lugar certo e na hora certa. É assim que a volta dos irmãos Joesley e Wesley Batista ao Conselho de Administração da JBS está sendo tratada pela companhia, colaboradores e pela própria diretoria. O retorno acontece depois de um ligeiro e raríssimo prejuízo na balança de 2023: R$ 1 bilhão. O que importa, contudo, é que está por vir. A presença da dupla dará impulso adicional a projetos estratégicos a começar pela listagem de ações na Bolsa de Nova York. A operação é vista como peça-chave para a capacidade da empresa de se financiar  em moeda estrangeira e novas aquisições.

DE VOLTA  - 2 

Ainda a JBS: é uma sequência de movimentos para fazer o valuation atingir novo patamar em relação à concorrência. O target seria repetir até 2030 o mesmo crescimento do valor de mercado dos últimos seis anos – desde abril de 2018. Traduzindo: o market cap da JBS saltaria dos atuais R$ 46 bilhões para mais de R$ 100 bilhões. Nesse intervalo de seis anos, a companhia ganhou denúncias, detenção dos sócios-controladores, gravação de conversa privada com um presidente da República e risco de suspensão de financiamentos públicos – e dobrou seu valor de mercado.


LGBT+ protesta

Meses depois de defender bênção a uniões homoafetivas, o Papa Francisco publica novo documento afirmando que a Igreja Católica acredita que operações de mudança de sexo, fluidez de gênero (pessoas não-binárias) e barriga de aluguel constituem afrontas à dignidade humana. Argumenta que o sexo com o qual a pessoa nasce “é um presente irrevogável de Deus” e as pessoas arriscam-se a ceder “à tentação milenar de se fazerem Deus”. O novo documento já causa grande descontentamento entre os defensores dos direitos LGBT+, “discriminação injusta” e “leva danos físicos reais a pessoas”. O Grupo Gay da Bahia, a mais antiga associação de defesa dos gays (fundada em 1980) em atividade, comanda uma reação nacional. 

VICIADO

Alexandre Corrêa, que ainda batalha pela separação oficial de Ana Hickmann, afirma, em nova entrevista, que já foi viciado em cocaína e álcool. Contra a dependência passou por duas internações. Em 2018, a situação piorou: “Tomava vodca pura. Copos e copos e decidi procurar ajuda”. Naquele ano, também enfrentou um câncer. Na segunda internação, fez um tratamento “difícil, mas incrível”. Em maio, ele completa seis anos de sobriedade. Detalhe: Alexandre diz que Ana Hickmann também tem “problemas com álcool”.


MISTURA FINA

PAULO Guedes faz escola: os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento) discutem a possibilidade de usar mais uma leva de recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) para cobrir parte do déficit da Previdência Social. O expediente começou a ser utilizado por Guedes, no governo Bolsonaro, logo após a pandemia. E foi repetido por Lula em seu terceiro ano de mandato. Entre 2021 e 2023, os empréstimos do FAT somaram R$ 30 bilhões. 

NA esteira da possível transferência de Aloizio Mercadante para a Petrobras, Guido Mantega está cotado para assumir a presidência do Conselho de Administração do BNDES. É um pouco até que apareça coisa melhor. A ida para o banco de fomento seria também forma de tirar Mantega do rolo da Braskem (há intenções de Lula de colocá-lo no board da encalacrada  petroquímica). 

OS 81 senadores já empurraram ao pagador de impostos quase R$ 7 milhões em gastos em seus gabinetes nos primeiros três meses de 2024. O sergipano Laércio Oliveira (PP) teve a estrutura mais cara  de R$ 190 mil, fora salários. No total, R$ 87,6 mil somente em “locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis”. Não gastaram nada Eduardo Girão (Novo-CE) e Jorge Kajuru (PSB-GO). 

ESTIMATIVA do relator da Câmara do processo de prisão do deputado Chiquinho Brazão (RJ), Darci de Matos (PSD-SC), é de cerca 300 votos pela manutenção do cárcere do parlamentar suspeito de  ter sido um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco. Para manter a prisão, são necessários, no mínimo, 257 votos no plenário. O relator diz que há temor entre colegas do precedente que a situação pode abrir: prisão em flagrante “que não é bem flagrante”.

O GOVERNADOR do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) criou um banco de dados que pretende concentrar todas as informações de pessoas que cometeram crimes contra as mulheres. A norma já está em vigor e inclui apenas casos considerados transitados em julgado. O banco de dados não incluirá nomes de outras unidades da Federação, como Luiz Claudio Lula da Silva, filho do presidente, acusado de espancar e ofender a ex-mulher, que o denunciou à polícia.

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CLÁUDIO HUMBERTO

"Propaganda não substitui ações concretas em benefício da população"

Deputado Rodrigo Valadares (União-SE) sobre as redes nacionais de TV e rádio por Lula

26/02/2025 07h00

Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

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‘Plano ecológico’ de Haddad cria impostos e gastos

O tal “Plano de Transformação Ecológica” anunciado por Fernando Haddad (Fazenda) na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), na verdade trata-se apenas de mais uma ideia do ministro “Malddad” para criar impostos e novos gastos públicos. Quase todo o financiamento, por exemplo, depende da emissão de títulos públicos (dívida a ser paga no futuro pelo Tesouro), de fundos públicos, e da criação do “imposto do pecado” na reforma tributária.

Dívida contraída

A única parte do plano cumprida desde o anúncio foi a emissão de R$20 bilhões em títulos, que na verdade são dívida a ser paga no futuro.

Ainda sem futuro

A ideia de Haddad é captar investidores internacionais para iniciativas, mas o Ministério da Fazenda admite que ainda não tem investidores.

Depende dos outros

Nada existe de concreto, mas a Fazenda estima o custo anual do plano de Haddad entre US$130 (R$747) bilhões e US$160 (R$920) bilhões.

Interesse claro

A primeira autoridade a apoiar o plano de Haddad foi Marina Silva (Meio Ambiente), que aproveitou encontro de prefeitos para fazer lobby.

Câmara aprovará ‘alguma anistia’, diz Arthur Maia

O deputado Arthur Maia (União-BA), que foi presidente da CPMI do 8 de Janeiro, comissão que pediu o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo badernaço na Esplanada, revelou que a Câmara dos Deputados deve aprovar “algum formato” do projeto que perdoa condenados. Em entrevista ao podcast Diário do Poder, o parlamentar revelou, entretanto, que acha difícil uma anistia “ampla geral e irrestrita”.

Todos são um

Maia não acredita que a anistia a ser aprovada na Câmara “passe uma régua” para que “todo mundo possa participar de eleições”.

Sem o líder

O deputado afirmou no podcast não ter convicção do papel de liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro na organização de um “golpe”.

Narrativa

Para Maia, o que “condena” Bolsonaro são acusações contra as urnas eletrônicas e “lisura do sistema eleitoral” que o elegeu em 2018”, lembra.

Governo misógino

Como tem sido recorrente, Lula (PT) demitiu mais uma mulher do seu governo. Começou com Ana Moser (Esporte) que saiu sem conseguir despachar com o chefe. Qualquer outro seria acusado de misoginia.

Fritura à Padilha

Fazia tempo que a Esplanada dos Ministérios não via uma fritura tão demorada quanto cruel, como a que foi submetida Nísia Trindade. Tanta plantação, iniciada há quase um ano, em março de 2024, beneficiou aquele que manteve a frigideira em fogo lento: Alexandre Padilha.

Primeira derrota

A juíza federal americana Mary S. Scriven decidiu que as plataformas Rumble e Trump Media não são obrigadas a cumprir decisões do ministro Alexandre de Moraes, acusado de violar leis internacionais.

Holofotes, câmera, ação!

O STF analisará repercussão geral da Lei da Anistia, de 1979, em ação que apura a morte do ex-deputado Rubens Paiva, cuja história é relatada no filma “Ainda Estou Aqui”, que concorre ao Oscar no próximo dia 2.

Importação maligna

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) comentou o anúncio do senador americano Mike Lee de que comissão do Senado dos EUA virá ao Brasil este ano para investigar acusações contra Alexandre de Moraes, ministro do STF: “Moraes está tentando exportar esse vírus para os EUA”.

Só o segundo mês

O governo Lula nada entrega, mas até esta sexta (28), em apenas dois meses, terá tomado mais de R$717,2 bilhões do pagador de impostos, segundo o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo.

É consenso

A pesquisa CNT/MDA que aponta a rejeição a Lula (PT) em 44% é a quarta a apontar o derretimento na avaliação do petista, nas últimas semanas, após Gerp (44%), Datafolha (41%) e Paraná Pesquisas (45%).

Campanha na rua

Em desgraça perante o eleitorado, como mostram as pesquisas, Lula viaja nesta quinta-feira (27) para Santos (SP), a fim de firmar a concessão do túnel que liga a cidade do litoral paulista ao Guarujá.

Pensando bem...

...agora é verdade eçe bilete: Nísia Trindade finalmente demitida do Ministério da Saúde.

PODER SEM PUDOR

Lição inesquecível

José Américo de Almeida governava a Paraíba, em 1951, quando o Estado enfrentou uma seca dramática. Certo dia, no palácio, recebeu o prefeito de uma das cidades mais castigadas. Tudo o que o homem queria era um caminhão para transportar alimentos para seus munícipes mais carentes. José Américo respondeu que seria difícil atender o pedido, a cidade era muito distante da capital, sairia caro demais. O prefeito perdeu a paciência e deu uma lição que o “Velho”, como era conhecido, afirmaria mais tarde que jamais esqueceu: “É longe, não, governador. Fica no mesmo local onde o senhor foi pedir votos para se eleger governador.”

ARTIGOS

O tarifaço de Trump

25/02/2025 07h45

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Donald Trump venceu as eleições nos Estados Unidos sob a bandeira flamejante do nacionalismo. Durante a campanha, fez promessas de instituir políticas radicais de protecionismo à América, o que inclui especialmente a área econômica. Poucos dias após assumir o cargo de presidente, ele já deu mostras de que não está para brincadeira.    

Um dos primeiros passos de Trump à frente da Casa Branca foi colocar em prática o programa de deportação em massa de imigrantes ilegais e refugiados, provenientes especialmente de países como Guatemala, Honduras, México, Venezuela, China e Brasil, entre outros. As condições com que as deportações estão sendo realizadas chamam a atenção do mundo todo. O tratamento aos deportados é simbólico e um recado de como o governo dos Estados Unidos conduzirá as relações com as demais nações do mundo.

Paralelamente à onda de deportações, Trump tem atuado com mão firme para proteger a economia americana. Ele impôs, por exemplo, tarifa de 10% sobre todos os produtos chineses importados e anunciou 25% sobre importações mexicanas e canadenses. 

Em outra medida de grande repercussão, no dia 10 de fevereiro, Trump oficializou a taxação de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio ao país. “A nossa nação precisa que aço e alumínio sejam produzidos nos Estados Unidos, não em terras estrangeiras”, disse o presidente norte-americano.

A decisão afeta diretamente o Brasil, que é o segundo maior fornecedor de aço aos Estados Unidos, atrás apenas do Canadá. Quase metade das exportações brasileiras de aço são destinadas à indústria americana.

Porém, a partir de 12 de março, quando a nova medida tarifária entrará em vigor, perderemos competitividade e esse cenário poderá mudar.

Analistas econômicos temem que, em razão da possível queda nas exportações, poderá haver forte desvalorização do real frente ao dólar. Em minha opinião, tudo vai depender da forma como o Brasil vai reagir ao tarifaço. 

A China fez retaliações aos anúncios de Trump, com imposição de tarifas a produtos americanos e inclusão de empresas com sede nos EUA na lista de não confiáveis, o que abriu espaço para o que os economistas já chamam de guerra comercial entre os dois países. A União Europeia também deu mostras de que pretende reagir às tarifas, caso elas venham a prejudicar os interesses do bloco.

Toda essa movimentação, que já provoca mudanças importantes no xadrez da economia global, deve ser apenas o começo da ofensiva de Donald Trump. Ele revelou, por exemplo, que vai implementar tarifas recíprocas a países que fixam impostos sobre produtos americanos, uma medida que, inclusive, coloca o etanol brasileiro na mira do tarifaço. Na última semana, o presidente ainda disse que vai impor tarifas sobre carros, semicondutores, chips, produtos farmacêuticos, madeira e mais “algumas outras coisas”. 

O clima é de suspense. O enfrentamento da política tarifária de Trump vai depender de muita estratégia política e econômica, além de forte trabalho diplomático para rodadas de negociações, não apenas com os EUA, mas com nações de todo o globo.

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