A Associação entre Galápagos Capital, do ex-BTG Carlos Fonseca e a R9, gestora de recursos de Ronaldo Fenômeno, movimenta o mercado da bola. A próxima jogada do ex-centroavante será a venda de uma participação no Cruzeiro para o Galácticos Capital.
Mais: a empresa criada a partir da tabelinha entre as duas casas de investimento. Ronaldo é dono de 90% da SAF do clube mineiro. Essa linha de passe daria fôlego ao Cruzeiro para abater parte de sua dívida, da ordem de R$ 1 bilhão e sair da recuperação judicial.
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Quebrando estereótipos
A atriz Paolla Oliveira, prestes a completar 42 anos, está pronta para encarar mais um desafio, ao viver uma empresária bissexual que terá um caso com sua contratada vivida por Nanda Costa, que é presa em seu lugar após um assassinato. Paolla diz que está preparada para as críticas. Mais: ela que é considerada uma das mulheres mais desejadas, teve que ouvir comentários, as vezes pouco agradáveis sobre sua forma física, deixando de fazer algumas coisas porque não queria ficar exposta. “Cheguei a não sair, ficava incomodada com a exposição. Na praia achava que não estava boa o suficiente para botar um biquíni . Depois, que não estava pronta o suficiente para ouvir o que as pessoas iam falar. Deixei de fazer algumas coisas, mas valeu porque cada tijolinho me trouxe até aqui”. E completou: “Não é o amor sobre mim que eu descobri, porque eu me gostava. Era sobre as respostas que eu não tinha que dar, sobre as expectativas que eu não tinha que atender. Comigo estava tudo bem, na relação em si eu não mudei muito. Mas se eu tiver que falar uma coisa que eu mudei foi saber que eu sou uma mulher de opinião mesmo. Eu preciso ter coragem para me posicionar, até porque vivemos em uma sociedade – falando sobre mulheres – em que se eu não me posicionar, eu não vou existir. E eu quero existir. Eu existo, então eu vou me posicionar, vou apanhar. Mas estou muito mais disposta e disponível para isso”.
Informações “educativas”
O banqueiro André Esteves, presidente do Conselho de Administração do BTG, quer criar uma plataforma voltada à disseminação de informações educativas do mercado. Nada parecido com o MBA que o ex-ministro Paulo Guedes inventou nas redes. O modelo também nada teria a ver com o gabinete do ódio do clã Bolsonaro. André Esteves passaria longe de fake News. Poderia sensibilizar a atenção de servidores, chamar a atenção dos ativos, valorizar IPOs e também uma consultoria digital. A nova plataforma seria uma espécie mídia eletrônica, área que ele gosta muito, tanto que é dono da revista Exame, se bem que atualmente muito distante do que já foi. Do ponto de vista da CVM e do BC, o ideal seria que a plataforma, quando criada, estivesse adequada às regulamentações, para alguma situação que isso se mostrasse necessário.
Head Hunter
O polêmico e um tanto indigesto ministro da Casa Civil, Rui Costa, tem criado embaraços dentro do governo por invadir territórios alheios. Ele vem tentando influenciar na indicações de cargos para estatais e autarquias federais na Bahia, onde já foi governador. As investidas de Costa são transversais. Estão na sua mira postos no Banco do Brasil e na Caixa, vinculados ao Ministério da Fazenda, na Codevasf, ligada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, e na Codeba (Companhia das Docas do Estado da Bahia), que pertence ao Ministério de Portos e Aeroportos.
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Rihanna diferente
A cantora, compositora, atriz, empresária, modelo, estilista, Rihanna está na capa da revista Interview que está causando muito reboliço, onde aparece vestida de freira nada convencional. Em entrevista ela contou ao editor Mel Ottenberg que tem planos para um novo trabalho ainda para este ano. E disse que agora tem ideias ao contrário e explicou: “Tenho muitas ideias visuais. É estranho. Meu cérebro está funcionando ao contrário agora. Normalmente tenho a música primeiro, e a música me leva a todas essas oportunidades visuais, e agora estou tendo todos esses recursos visuais, e ainda não tenho as músicas para eles, mas talvez essa seja a chave, desta vez. Talvez as ideias visuais estejam me levando às músicas que preciso fazer. Ideias aleatórias, ideias peculiares, coisas que não têm nada a ver comigo”.
In – Jogos para Android: RPG (Role-Playing Games)
Out – Jogos para Android: Simulação
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Defesa da cannabis
O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP), defendeu a ampliação do uso da maconha medicinal no Brasil, numa entrevista a um site dedicado ao cannabis. Com 82 anos, falou da importância da aprovação do projeto de lei que tramita na Câmara para regulamentar o cultivo da cannabis para fins terapêuticos. Diagnosticado com Parkinson, Suplicy disse que, no ano passado, usava um óleo com derivados da maconha para tratamento da doença. Aplacava também insônia, ansiedade e depressão – e também tremores na mão. Sobre a droga em forma de cigarro, confessou que já fez uso na adolescência e na fase adulta.
Outra reforma
O presidente Lula está planejando mais uma reforma ministerial e desta vez, nada de novos brindes ao pessoal do Centrão. O petista quer futuros ministros que saibam promover – e continuamente – realizações do governo à população que a Secom não tem conseguido fazer. E por isso, muito provavelmente, Paulo Pimenta seria deslocado para a Secretaria Geral (lá, Márcio Macedo não é admirado nem pelas (muitas) secretárias). Rui Falcão poderia assumir a Secom e Tereza Campello iria para o Desenvolvimento Social (já ocupou esse cargo), no lugar de Wellington Dias, que retornaria ao Senado. Arthur Lira não conseguiria nenhuma boquinha para seus protegidos.
Pérola
“Torço para que o Sérgio Moro não ser cassado e vejo que estou mais aflita do que ele. Já sofri muito quando ele deixou o Ministério da Justiça (governo Bolsonaro)”,
de DAMARES ALVES // senadora (Republicanos)
JÁ TEM FILA
Caso Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, assuma mesmo a presidência da Petrobras, já tem fila de pretendentes a seu cargo no banco. Um é Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda de Dilma Rousseff (não deixou saudades), hoje diretor de Planejamento do BNDES. Tereza Campello, ex-ministra do Desenvolvimento Social, também quer o cargo, tanto quanto Alexandre Abreu, ex-Banco do Brasil. E Luiz Navarro Brito, chefe da Controladoria-Geral da União em 2016 e também ex-governo Dilma, também sonha com a boquinha.
De volta - 1
Os nomes certos, no lugar certo e na hora certa. É assim que a volta dos irmãos Joesley e Wesley Batista ao Conselho de Administração da JBS está sendo tratada pela companhia, colaboradores e pela própria diretoria. O retorno acontece depois de um ligeiro e raríssimo prejuízo na balança de 2023: R$ 1 bilhão. O que importa, contudo, é que está por vir. A presença da dupla dará impulso adicional a projetos estratégicos a começar pela listagem de ações na Bolsa de Nova York. A operação é vista como peça-chave para a capacidade da empresa de se financiar em moeda estrangeira e novas aquisições.
DE VOLTA - 2
Ainda a JBS: é uma sequência de movimentos para fazer o valuation atingir novo patamar em relação à concorrência. O target seria repetir até 2030 o mesmo crescimento do valor de mercado dos últimos seis anos – desde abril de 2018. Traduzindo: o market cap da JBS saltaria dos atuais R$ 46 bilhões para mais de R$ 100 bilhões. Nesse intervalo de seis anos, a companhia ganhou denúncias, detenção dos sócios-controladores, gravação de conversa privada com um presidente da República e risco de suspensão de financiamentos públicos – e dobrou seu valor de mercado.
LGBT+ protesta
Meses depois de defender bênção a uniões homoafetivas, o Papa Francisco publica novo documento afirmando que a Igreja Católica acredita que operações de mudança de sexo, fluidez de gênero (pessoas não-binárias) e barriga de aluguel constituem afrontas à dignidade humana. Argumenta que o sexo com o qual a pessoa nasce “é um presente irrevogável de Deus” e as pessoas arriscam-se a ceder “à tentação milenar de se fazerem Deus”. O novo documento já causa grande descontentamento entre os defensores dos direitos LGBT+, “discriminação injusta” e “leva danos físicos reais a pessoas”. O Grupo Gay da Bahia, a mais antiga associação de defesa dos gays (fundada em 1980) em atividade, comanda uma reação nacional.
VICIADO
Alexandre Corrêa, que ainda batalha pela separação oficial de Ana Hickmann, afirma, em nova entrevista, que já foi viciado em cocaína e álcool. Contra a dependência passou por duas internações. Em 2018, a situação piorou: “Tomava vodca pura. Copos e copos e decidi procurar ajuda”. Naquele ano, também enfrentou um câncer. Na segunda internação, fez um tratamento “difícil, mas incrível”. Em maio, ele completa seis anos de sobriedade. Detalhe: Alexandre diz que Ana Hickmann também tem “problemas com álcool”.
MISTURA FINA
PAULO Guedes faz escola: os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento) discutem a possibilidade de usar mais uma leva de recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) para cobrir parte do déficit da Previdência Social. O expediente começou a ser utilizado por Guedes, no governo Bolsonaro, logo após a pandemia. E foi repetido por Lula em seu terceiro ano de mandato. Entre 2021 e 2023, os empréstimos do FAT somaram R$ 30 bilhões.
NA esteira da possível transferência de Aloizio Mercadante para a Petrobras, Guido Mantega está cotado para assumir a presidência do Conselho de Administração do BNDES. É um pouco até que apareça coisa melhor. A ida para o banco de fomento seria também forma de tirar Mantega do rolo da Braskem (há intenções de Lula de colocá-lo no board da encalacrada petroquímica).
OS 81 senadores já empurraram ao pagador de impostos quase R$ 7 milhões em gastos em seus gabinetes nos primeiros três meses de 2024. O sergipano Laércio Oliveira (PP) teve a estrutura mais cara de R$ 190 mil, fora salários. No total, R$ 87,6 mil somente em “locomoção, hospedagem, alimentação e combustíveis”. Não gastaram nada Eduardo Girão (Novo-CE) e Jorge Kajuru (PSB-GO).
ESTIMATIVA do relator da Câmara do processo de prisão do deputado Chiquinho Brazão (RJ), Darci de Matos (PSD-SC), é de cerca 300 votos pela manutenção do cárcere do parlamentar suspeito de ter sido um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco. Para manter a prisão, são necessários, no mínimo, 257 votos no plenário. O relator diz que há temor entre colegas do precedente que a situação pode abrir: prisão em flagrante “que não é bem flagrante”.
O GOVERNADOR do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) criou um banco de dados que pretende concentrar todas as informações de pessoas que cometeram crimes contra as mulheres. A norma já está em vigor e inclui apenas casos considerados transitados em julgado. O banco de dados não incluirá nomes de outras unidades da Federação, como Luiz Claudio Lula da Silva, filho do presidente, acusado de espancar e ofender a ex-mulher, que o denunciou à polícia.