Política

Falando de arquitetura e urbanismo

A arquitetura e a "pegada ecológica"

A arquitetura e a "pegada ecológica"

RUBENS FERNANDO DE CAMILLO

05/02/2010 - 00h48
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É bastante curioso realizar o teste da “pegada ecológica” do WWF – Brasil (www.wwf.org.br). Segundo a organização, voltada para “a conservação da natureza, harmonizando a atividade humana com a conservação da biodiversidade e promoção do uso racional dos recursos naturais em benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações”, nós deixamos “rastros” no meio ambiente, impactos no planeta decorrentes de nosso estilo de vida. A WWF nos informa que, pelo simples fato de habitarmos cidades acima de 500.000 habitantes, já somos consumidores de um planeta. Explicando melhor, se todas as pessoas do mundo fossem iguais à gente, a terra estaria exaurida. Isso nos coloca diante de um inquietante dilema: se hoje considerarmos como condição essencial para a vida civilizada morar em uma casa (alugada ou própria), com um mínimo de acesso às conquistas da vida moderna, como geladeira, TV e computador, e supondo que o leitor seja um cidadão consciente e equilibrado, do tipo que procura usar o mínimo o carro, privilegia o transporte coletivo ou anda a pé ou bicicleta, ainda assim estaria gastando ao redor de dois planetas para manter seu padrão de vida, se todos os habitantes do mundo tivessem a mesma condição. A questão ambiental está na ordem do dia. Como se sabe, os debates sobre como estacionar a tendência de aquecimento global supõem que todos os países precisam reduzir suas emissões. Como Brasil, China, Índia estão chegando agora ao clube dos ricos, ou pelo menos aumentando significativamente suas classes médias, já foi dito que, impondo limites a todos, equivale-se à situação em que foi realizado um jantar, mas para os emergentes ficou apenas o cafezinho e a conta. Obviamente, ninguém aceita entraves para seu desenvolvimento. Todas as nações, à medida que progridem, querem acessar aquilo que a vida moderna tem de melhor. No campo da construção civil e da arquitetura o problema não é diferente. Construir uma casa, ou outro edifício qualquer, pode impactar o meio ambiente de várias formas. Sintonizadas com o apelo ambientalista atual, várias indústrias do setor vêm desenvolvendo produtos que levam em conta a necessidade de se preservar os recursos naturais. O problema é que, como alguns especialistas vêm alertando, não é possível que o impacto seja zero, muito menos no setor de construção, seja na esfera pública ou privada. O que leva à questão do tipo de consumo que queremos. O que construímos tem relação direta com nosso estilo de vida. Mas, o que seria o consumo consciente de arquitetura? A resposta pode variar muito de grupo para grupo, dependendo de sua condição econômica e posição na pirâmide social. Uma resposta seria prevenir todo e qualquer desperdício, procurando realizar uma construção bem gerenciada e com projetos completos e compatibilizados entre si (arquitetura, elétrica, hidráulica e estrutura). No plano urbanístico, com o fim da ocupação desordenada do solo, poderiam ser evitadas inúmeras catástrofes. Com seus problemas recorrentes, quantos planetas a cidade de São Paulo vem consumindo? Alguém faz ideia dos prejuízos que trazem as enchentes, ambientais e materiais? É próprio das democracias a garantia das liberdades, não somente a de expressão, ir e vir, mas também a econômica, a liberdade de produzir. Se existem recursos financeiros, todos são livres para realizar qualquer coisa. Mas, que fazer quando os limites para muitos empreendimentos em todo o mundo não se devem a razões de natureza ideológica, mas à crescente percepção da incapacidade da terra em prover recursos para tal? Sempre será possível dizer que o mercado pode se encarregar de impedir que os recursos escassos da natureza sejam esgotados; noutras palavras, quem quiser consumir o planeta pagará muito caro por isso, além de conviver com o problema moral decorrente. Mas isso não exclui nossa vigilância permanente, no sentido de se evitar que os danos se tornem irreversíveis. O assunto, naturalmente, não se esgota aqui. Podemos argumentar que os parâmetros da WWF estão exagerados. Pode ser, mas no campo da arquitetura e do planejamento servem no mínimo para que continuemos, coletivamente, a implantar políticas adequadas de desenvolvimento urbano e regional e, por outro lado, para uma reflexão honesta de como expressar nossa individualidade através da arquitetura.

ELEIÇÕES

Deputado federal Nikolas Ferreira declara apoio a Adriane Lopes

Em vídeo, deputado do PL diz que atual prefeita irá "continuar o trabalho" que está fazendo em Campo Grande

25/10/2024 15h46

Nikolas Ferreira gravou vídeo em apoio a Adriane Lopes

Nikolas Ferreira gravou vídeo em apoio a Adriane Lopes Foto: Bruno Spada / Câmara dos Deputados

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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL) declarou apoio a Adriane Lopes (PP) na disputa pela prefeitura de Campo Grande. O segundo turno das eleições será realizado neste domingo (27).

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o deputado pede votos para a atual prefeita e ressalta que ela tem apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro.

"Alô pessoal de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, neste domingo, peço para você o voto na Adriane Lopes, número 11, que é apoiada pelo Bolsonaro, pela nossa senadora Tereza Cristina, e eu não tenho dúvidas que vai continuar realizando o trabalho que ela já está fazendo e muito por Campo Grande. Um forte abraço a todos vocês e que o Brasil vença nesse segundo turno", diz Nikolas.

 

Além dos apoios citados por Nikolas, de Bolsonaro e Tereza Cristina, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também publicou vídeo dizendo que sua indicação para a prefeitura de Campo Grande é a atual prefeita,.

Segundo turno

Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto disputam o segundo turno das eleições em Campo Grande.

No primeiro turno, Adriane Lopes teve 31,67% dos votos válidos (140.913), enquanto Rose ficou em segundo, com 29,56% (131.525).

Conforme pesquisa da Parará Pesquisa/Correio do Estado, divulgada nessa quinta-feira, o confronto entre as candidatas será acirrado.

No cenário estimulado, ou seja, quando são oferecidas opções de nomes aos entrevistados, Adriane Lopes aparece na frente, com 47,8% das intenções de voto. No levantamento anterior, publicado no dia 14, o porcentual foi 48%.

Já a candidata Rose Modesto alcançou 42,3% neste levantamento. No anterior, o porcentual foi de 41,6%.

Além disso, os entrevistados que falaram que votarão em branco ou anularão o voto somaram 6,4%, ante o porcentual de 6,7% do primeiro levantamento. Aqueles que não sabem ou não responderam totalizaram 3,6%. Anteriormente, o porcentual foi de 3,7%.

VEJA VÍDEO

Pablo Marçal declara apoio a Rose Modesto para prefeitura de Campo Grande

Em live, coach e ex-candidato a prefeito de São Paulo declarou o apoio a candidata do União Brasil e pediu oração pela cidade

25/10/2024 15h01

Pablo Marçal declarou apoio a Rose Modesto

Pablo Marçal declarou apoio a Rose Modesto Foto: Divulgação

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O coach e ex-candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal, declarou apoio a Rose Modesto no segundo turno das eleições para prefeita de Campo Grande.

Durante live realizada após sabatina com Guilherme Boulos, Pablo Marçal questiona alguém de sua produção: "Como chama a candidata do Mato Grosso do Sul que eu falei que iria apoiar?", sendo respondido que é Rose Modesto.

"É ela que tem o meu apoio, a Rose do União Brasil, Campo Grande, Mato Grosso do Sul", disse Marçal.

Por fim, ele complementa fazendo oração pela cidade.

"Quero terminar uma oração pela cidade, pelas pesssoa que moram aí, porque todo mundo prometeu muita coisa, mas na hora de fazer tá devendo, é ruim, mas que as pessoas que estão sem moradia consigam a moradia, que a gente consiga colocar esporte para as crianças, que a gente consiga dar educação financeira para as crianças e os adolescentes", disse.

 

Pablo Marçal disputou a prefeitura de São Paulo nas eleições municipais deste ano, sendo o terceiro colocado no primeiro turno, derrotado por Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), que disputam o segundo turno neste domingo (27).

O candidato pelo PRTB recebeu 28,14% dos votos válidos (1.719.274 votos).

Segundo turno em Campo Grande

Já Rose Modesto disputa o segundo turno da prefeitura de Campo Grande contra a atual prefeita, Adriane Lopes (PP).

No primeiro turno, Adriane Lopes teve 31,67% dos votos válidos (140.913), enquanto Rose ficou em segundo, com 29,56% (131.525).

Conforme pesquisa da Parará Pesquisa/Correio do Estado, divulgada nessa quinta-feira, o confronto entre as candidatas será acirrado.

No cenário estimulado, ou seja, quando são oferecidas opções de nomes aos entrevistados, Adriane Lopes aparece na frente, com 47,8% das intenções de voto. No levantamento anterior, publicado no dia 14, o porcentual foi 48%.

Já a candidata Rose Modesto alcançou 42,3% neste levantamento. No anterior, o porcentual foi de 41,6%.

Além disso, os entrevistados que falaram que votarão em branco ou anularão o voto somaram 6,4%, ante o porcentual de 6,7% do primeiro levantamento. Aqueles que não sabem ou não responderam totalizaram 3,6%. Anteriormente, o porcentual foi de 3,7%.

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