Política

ELEIÇÕES 2024

Adriane, Rose, André Luís e Jorge fecham as convenções e Capital terá 9 candidatos

Os outros 5 são Beto Pereira (PSDB), Camila Jara (PT), Beto Figueiró (Novo), Ubirajara Martins (DC) e Luso Queiroz (PSOL)

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A prefeita Adriane Lopes (PP), a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil), o vereador Professor André Luís (PRD) e o comerciante Jorge Batista (PCO) fecham as convenções partidárias sábado, domingo e segunda-feira, respectivamente, e, com isso, o município de Campo Grande terá nove candidaturas disputando o cargo de chefe do Executivo municipal.

Além desses quatros, também estão na disputa, mas já realizaram as suas respectivas convenções municipais, o deputado federal Beto Pereira (PSDB), a deputada federal Camila Jara (PT), o advogado Beto Figueiró (Novo), o advogado Ubirajara Martins (DC) e o consultor político Luso Queiroz (PSOL).

Dos nove candidatos, apenas a prefeita Adriane Lopes ainda não definiu quem ficará com a vaga de candidato a vice-prefeito na sua chapa, porém, o mais cotado, no momento, seria o ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB), entretanto, o martelo ainda não foi batido.
No caso de Rose Modesto, o candidato a vice-prefeito é o advogado e empresário Roberto Oshiro (União Brasil), enquanto Beto Pereira tem como candidata a vice-prefeita a Coronel Neidy (PL). 

Já o vereador Professor André Luís tem como candidato a vice-prefeito o advogado Luiz Correia Pereira (PRD), enquanto a deputada federal Camila Jara tem como candidato a vice-prefeito o deputado estadual Zeca do PT e o advogado Beto Figueiró escolheu como candidata a vice-prefeita a médica Cynthia Duailibi (Novo).

No caso do candidato Ubirajara Martins o candidato a vice-prefeito será João Faria (DC) e do candidato Luso Queiroz a candidata a vice-prefeita é Lia Santos (PSOL), enquanto Jorge Batista tem como candidata a vice-prefeita a Professora Rosângela (PCO).

AS CONVENÇÕES 

No caso de Adriane Lopes, a convenção partidária do PP para oficializar a candidatura dela à reeleição será às 9 horas de sábado, na Rua Gonçalo Alves, 354, no Bairro Vivenda do Bosque.

Já a convenção partidária do União Brasil para oficializar a candidatura de Rose Modesto a prefeita de Campo Grande também será no mesmo dia e horário, porém, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, 661, Centro, quase esquina com a Rua 14 de Julho.

No caso do Professor André Luís, a convenção partidária do PRD para oficializar a candidatura dele a prefeito da Capital será domingo, às 15 horas, na Rua 15 de Novembro, 2.550, Edifício One Offices, no Bairro Jardim dos Estados.

A convenção partidária do PCO para oficializar a candidatura de Jorge Batista a prefeito de Campo Grande será na segunda-feira, último dia do prazo estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na sede do partido, localizada na Rua Presidente Dutra, 404, Bairro Monte Castelo.

CHAPAS PURAS

Em 24 horas, os candidatos Rose Modesto e Professor André Luís definiram os nomes para serem os seus respectivos vices na disputa do próximo dia 6 de outubro, sendo que a candidata do União Brasil foi a primeira, anunciando o nome do Roberto Oshiro, também do União Brasil, na quinta-feira à noite, enquanto o candidato do PRD comunicou na tarde de sexta-feira o nome de Luiz Correia Pereira, também do PRD, ou seja, ambos optaram por chapa pura.

No caso do União Brasil, o anúncio foi na sede da ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande), tendo a presença de representantes do setor comercial.

"A Rose é uma política que eu respeito muito, uma pessoa séria, que ouve, tem a qualidade mais importante de um político que é ouvir. Precisamos melhorar o ambiente de negócios, aprovar uma lei de liberdade econômica municipal, gerar mais emprego e renda para a nossa população", disse Roberto Oshiro (União Brasil).

Já Rose Modesto agradeceu ao presidente da ACICG, Renato Paniago, por recebê-la na Casa do Comércio. 

"A Associação é uma instituição que eu tenho maior respeito, é através do comércio, do setor produtivo, da indústria, que vamos gerar as oportunidades de emprego. Nós estamos prontos para receber novos investimentos, novas empresas e indústrias. Às vezes, o comerciante não tem com quem falar, e nós precisamos também diminuir esta distância", pontuou.

No caso do PRF, o vereador Professor André Luís anunciou como seu vice o advogado Luiz Correia Pereira. Natural de Campo Grande e filiado ao PRD, o advogado é formado pela Faculdade Estácio de Sá desde 2021, com atuação nas áreas previdenciária, eleitoral, cível e trabalhista.

Recente no cenário político, Luiz Pereira concorreu a cargo eletivo apenas uma vez, em 2016, quando se candidatou para vereador, ficando como suplente pelo extinto Partido da Mulher Brasileira, durante aquela legislatura. 

De acordo com o Professor André Luís, o nome do advogado foi escolhido justamente por representar a renovação política em Campo Grande, pauta central do partido.

"É uma pessoa jovem, da iniciativa privada, que não tem vícios na política. Fico feliz e aliviado com essa escolha, porque a renovação tem que partir do novo, já que não se tem renovação colocando pessoas da velha política. Não queremos alguém que tenha as experiências ruins do velho, porque precisamos rejuvenescer a política da Capital, com ideias novas e vontade de mudar a realidade dessa cidade tão carente de atenção", afirmou.

Ao lado do parlamentar, Luiz Pereira destacou que sua entrada para o mundo político se deu pela sua vontade de transformar a realidade de Campo Grande, sentimento que surgiu durante sua vida escolar, quando dependia de ônibus para se locomover pela cidade.

 "Quando estudei no Colégio Militar pegava muito ônibus. Ali pude ver como a população não estava tendo um transporte de qualidade e viver essa experiência fez com que eu percebesse que as pessoas precisam ser bem tratadas e quero trabalhar pra isso. Acredito que nossa cidade tem potencial para tratar seus moradores com mais dignidade e respeito", afirmou o candidato a vice-prefeito de Campo Grande pelo PRD.

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LEVANTAMENTO

Contas públicas em MS: cidades do interior exibem superávit milionário

Análise de dados dos balanços de 2024 e orçamentos de 2025 revela os municípios agrícolas estão com a gestão em dia

16/12/2025 15h34

O prefeito de Costa Rica, Cleverson Alves dos Santos (PP), atribui o resultado à disciplina fiscal

O prefeito de Costa Rica, Cleverson Alves dos Santos (PP), atribui o resultado à disciplina fiscal Divulgação

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O cenário das finanças públicas dos municípios do interior de Mato Grosso do Sul nos anos de 2024 e 2025 desenha um mapa positivo. Liderados pelo exemplo de eficiência de Costa Rica, essas cidades exibem caixas robustas e capacidade de investimento.
 
A reportagem analisou dados abertos, relatórios de gestão fiscal e leis orçamentárias dessas cidades e a conclusão é que o tamanho da arrecadação deixou de ser garantia de solvência: o segredo do sucesso está no controle rígido das despesas obrigatórias.
 
Na região norte do Estado, Costa Rica consolidou-se em 2025 como o principal case de sucesso administrativo de Mato Grosso do Sul. Com uma população de pouco menos de 30 mil habitantes, o município apresenta indicadores de solvência superiores aos da Capital.
 
Dados do movimento financeiro da tesouraria municipal, publicados em 9 de dezembro de 2025, confirmam que a cidade atingiu uma disponibilidade financeira total de R$ 44.061.054,25. O montante, que inclui todas as fontes e fundos municipais, blinda a cidade contra oscilações econômicas e garante a execução de obras sem depender exclusivamente de repasses estaduais ou federais.
 
O prefeito Cleverson Alves dos Santos (PP) atribui o resultado à disciplina fiscal. "Todas as nossas despesas obrigatórias serão quitadas", assegurou o gestor, confirmando não apenas o pagamento em dia, mas a concessão de um abono de natal e final de ano: R$ 1 mil para servidores gerais e valores entre R$ 1 mil e R$ 2 mil para servidores da Educação.
 
O diferencial competitivo de Costa Rica está na estrutura de seus gastos. O município iniciou o ano comprometendo apenas 31,87% com a folha. Essa "gordura" fiscal permitiu que o município aprovasse um orçamento recorde de R$ 262 milhões em 2025, garantindo investimentos de 27% da receita em Saúde, quase o dobro do mínimo constitucional exigido.
 
Além de garantir o pagamento dos servidores ativos até o dia 22 de dezembro, a prefeitura programou as férias de 90% do funcionalismo para janeiro, otimizando a máquina pública durante o recesso escolar e administrativo.
 
Embora Costa Rica lidere os indicadores proporcionais, outros municípios também conseguiram descolar-se da crise. Três Lagoas, impulsionada pela indústria da celulose, teve um orçamento bilionário de R$ 1,4 bilhão para 2025 e mantém índices elevados de investimento em infraestrutura.
 
O município aplicou no segundo quadrimestre de 2025 o dobro do mínimo exigido pela Constituição em Saúde, enquanto a lei obriga 15%, o município investiu 30,79% de suas receitas de impostos na área, somando mais de R$ 296 milhões empenhados. Na educação, o investimento também superou o piso, atingindo 26,93%.
 
Fenômeno similar ocorre em Maracaju. Impulsionada pela soja, a prefeitura destinou 25,67% de recursos próprios para a Saúde até agosto de 2025, um aporte de R$ 32,3 milhões que garante serviços exclusivos no interior sem depender integralmente de repasses estaduais. 
 
A solidez fiscal permitiu à Câmara de Maracaju aprovar uma suplementação de 35% no orçamento de 2025, dando "carta branca" para o Executivo remanejar recursos e acelerar obras.
 
Na fronteira, a realidade impõe cautela. Ponta Porã enfrenta uma frustração de receitas severa: a arrecadação até agosto de 2025 foi de R$ 417 milhões, menos da metade da previsão anual de R$ 900 milhões. 
 
A quebra de arrecadação do ITBI e a estagnação econômica forçaram o município a projetar um orçamento mais enxuto para 2026, cortando R$ 100 milhões da previsão inicial. Ainda assim, a gestão optou por blindar os repasses constitucionais da Educação (projetado em 27%) e da Saúde.
 
Em Corumbá, a aplicação em saúde do orçamento atingiu 18,13%, pouco acima do piso de 15%. A rede de saúde de Corumbá enfrenta custos logísticos adicionais devido ao isolamento geográfico e à necessidade de transporte de pacientes (UTI aérea/fluvial). 
 
Na educação, a aplicação registrada até agosto foi de 24,89%. Embora tecnicamente abaixo dos 25% naquele momento do ano, é padrão na administração pública que os empenhos se acelerem no último quadrimestre para atingir a meta legal. O orçamento projetado no PPA 2026-2029 prevê R$ 1,5 bilhão somados para Saúde e Educação.
 

Pesquisa

Lula lidera cenários para 2026; Flávio é o mais bem posicionado na direita

Filho de Jair Bolsonaro apresenta intenção de votos maior que Tarcísio e Ratinho Jr. em um cenário de primeiro turno

16/12/2025 15h24

Lula pode enfrentar Flávio Bolsonaro em 2026

Lula pode enfrentar Flávio Bolsonaro em 2026 Fotomontagem/Agência Brasil e Agência Senado

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera todos os cenários de primeiro turno e venceria todos os adversários no segundo turno se as eleições fossem hoje, aponta pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta terça-feira, 16.

Este é o primeiro levantamento do instituto após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se lançar como pré-candidato à Presidência.

O filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro foi testado em todos os cenários de primeiro turno, já que vem dizendo que a única possibilidade de retirar sua candidatura é se seu pai for candidato. Bolsonaro está preso na superintendência da Polícia Federal em Brasília após ter sido condenado por tentativa de golpe de Estado.

Nos cenários espontâneos, Lula tem 20% das intenções de voto. Jair Bolsonaro tem 5% das intenções de voto. Flávio tem os mesmos 5%. Outros 65% se dizem indecisos.

A Quaest fez diferentes cenários eleitorais estimulados, dependendo de governadores de direita que podem se lançar candidatos à Presidência, como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Romeu Zema (Novo-MG) e Ratinho Jr. (PSD-PR). Em todos eles, Flávio fica em segundo lugar, atrás apenas de Lula.

No cenário com Ratinho Jr., Lula tem 39% das intenções de voto; Flávio tem 23%; Ratinho, 13%; Renan Santos (Missão), 2%; Aldo Rebelo (Democracia Cristã), 2%. Indecisos somam 5% e 16% dizem que votarão em branco, nulo ou não votarão.

No cenário com Tarcísio, o atual presidente tem 41%; Flávio mantém 23%; Tarcísio tem 10%. No cenário com Zema, o petista tem 39%; Flávio, 26%; o governador mineiro, 6%. No cenário com Caiado, Lula tem 39%; o senador, 27%; o governador goiano, 4%.

A Quaest também testou um cenário em que três dos governadores - Ratinho, Caiado e Zema - saiam candidatos. Apenas Tarcísio ficou de fora nessa projeção. A mesma divisão se mantém: Lula tem 37%; Flávio, 23%; Ratinho, 11%; Zema, 4%; Caiado, 3%.

Um último cenário inclui o ex-ministro Ciro Gomes (PSDB). Neste caso, Lula teria 34% (o cenário com maior redução do seu porcentual); Flávio teria 21%; Ratinho, 12%; Ciro, 8%; Zema, 4%; Caiado, 2%; Santos, 1%; Rebelo, 1%.

Nas simulações de segundo turno, Lula tem de 10 a 12 pontos porcentuais de vantagem em relação aos adversários. A seguir, os cinco cenários:

  • - Lula 46% x 36% Flávio;
  • - Lula 45% x 35% Tarcísio;
  • - Lula 45% x 35% Ratinho;
  • - Lula 44% x 33% Caiado;
  • - Lula 45% x 33% Zema.


No caso de Flávio Bolsonaro, o instituto registrou um crescimento no porcentual do senador em relação a agosto, quando seu nome foi testado pela primeira vez. Naquela época, Flávio ainda não havia anunciado sua intenção de se candidatar como representante de seu pai. Em agosto, o filho mais velho do ex-presidente tinha 32% contra 48% do petista.

Ao mesmo tempo, Flávio aumentou sua rejeição nos últimos meses. Segundo a pesquisa de dezembro, 60% o conhecem e não votariam nele, enquanto 28% dizem que conhecem e votariam. Em agosto, 22% diziam que conheciam e votariam nele, enquanto 55% o conheciam e não votariam nele.

A escolha de Jair Bolsonaro pelo seu primogênito foi apontada por 54% dos entrevistados pela Quaest como um erro. Para 36%, foi um acerto. A maior parte dos entrevistados (61%) disse ter ficado sabendo do anúncio de Flávio Bolsonaro, enquanto 39% disseram não ter ouvido falar sobre o assunto.

Os pesquisadores perguntaram, então, quem deveria ser o escolhido de Bolsonaro para disputar a Presidência da República. A ex-primeira-dama Michelle foi a primeira colocada, com 19%. Tarcísio, o segundo, com 16%. Ratinho Jr. foi o terceiro, com 11%. Pablo Marçal, Romeu Zema, Eduardo Bolsonaro, Ronaldo Caiado e Eduardo Leite ainda foram citados. Para 21%, no entanto, nenhum desses deveria ser o representante de Bolsonaro no pleito

Diante desse cenário, 61% disseram à Quaest que não votariam em Flávio de jeito nenhum. Apenas 13% disseram que votarão no senador, enquanto 23% afirmaram que podem votar no filho mais velho do ex-presidente.

O instituto Genial/Quaest ouviu 2.004 brasileiros entre os dias 11 e 14 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais e o índice de confiabilidade é de 95%.

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