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Cada caso é um caso, diz Alves sobre benefícios de João Paulo

Cada caso é um caso, diz Alves sobre benefícios de João Paulo

folhapress

05/02/2014 - 14h45
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O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), evitou polemizar hoje sobre a decisão de não cortar imediatamente os benefícios do deputado preso João Paulo Cunha (PT-SP), condenado pelos crimes do mensalão.

A suspensão do salário de R$ 26,7 mil, da verba para pagar funcionários e do apartamento funcional, entre outros benefícios, será decidida na próxima semana, quando o comando da Casa se reúne para decidir sobre a abertura do processo de cassação do petista. Questionado sobre a indefinição, Alves minimizou. "Cada caso é um caso", disse.

A reportagem apurou que técnicos da Câmara chegaram a orientar o corte imediato das chamadas "prerrogativas parlamentares" a partir de hoje, mas Henrique Alves decidiu submeter a decisão à Mesa Diretora, composta por sete integrantes. Isso porque o petista foi preso em semiaberto, que permite deixar a prisão para trabalhar, se conseguir autorização da Justiça.

João Paulo tem dito que vai pedir para trabalhar na Câmara e também estudar. Segundo os assessores, a Câmara deveria seguir entendimento adotado no caso do deputado Natan Donadon (sem partido-RO), condenado a 13 anos prisão por peculato e formação de quadrilha por desvios de recursos públicos.

Donadon enfrentou um processo de cassação, mas teve o mandato mantido por decisão do plenário. Na próxima semana, o plenário deve analisar um segundo processo de cassação de Donadon. Ele está preso há mais de seis meses.

João Paulo se entregou à Justiça e, desde a noite de ontem, está no presídio da Papuda, em Brasília, onde cumprirá, em regime semiaberto, a pena de 6 anos e 4 meses a que foi condenado pelo STF por peculato (desvio de dinheiro público) e corrupção passiva.

João Paulo, que presidiu a Câmara de 2003 a 2005, é o 4º deputado a ser preso no processo do mensalão, que já levou 18 condenados à cadeia. Antes de se entregar, João Paulo escreveu uma carta, entregue aos deputados, em que ataca Barbosa e a imprensa e afirma que a "democracia foi vilipendiada".

O petista diz que vai recorrer a organismos internacionais para revisar seu julgamento, garante ainda que tem "as mãos limpas" e que está disposto a lutar por seu mandato. 

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Autorizado por Moraes, Chiquinho Brazão recusa realização de exame invasivo

O deputado decidiu não realizar um exame de cateterismo autorizado pelo Supremo Tribunal Federal

13/01/2025 21h00

Agência Brasil

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Preso desde março de 2024, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) decidiu não realizar um exame de cateterismo autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele está detido na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) e é acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2019.

A defesa de Brazão informou ao STF que o parlamentar está apreensivo com as condições de recuperação após o procedimento, que é invasivo. "Ele não confia que o presídio tenha condição de assegurar a sua recuperação", afirmaram os advogados em documento enviado ao ministro Alexandre de Moraes, que havia autorizado a saída do deputado para o exame.

Durante uma visita familiar na sexta-feira, 10, Brazão foi informado sobre a decisão judicial que permitiria o exame sob escolta da Polícia Federal. Segundo a defesa, o deputado se mostrou irredutível em sua recusa. "Muito receoso e apreensivo com a notícia, informou que não teria coragem de assim realizar enquanto preso", argumentaram os advogados.

A defesa argumenta que a situação de saúde do deputado é grave e que ele teme pela própria vida. "Ele não se sente seguro para realizar o exame nessas condições", reforçaram os advogados.

O deputado já havia passado por uma avaliação médica na penitenciária, que indicou a necessidade de exames mais detalhados e possíveis intervenções cirúrgicas. Contudo, Brazão permanece cético quanto à segurança e ao suporte disponíveis no sistema prisional durante sua recuperação.

Brazão foi diagnosticado com coronariopatia, uma condição que afeta as artérias do coração, e já passou por intervenções coronarianas no passado. Atualmente, ele sente dores constantes no peito. De acordo com os exames mais recentes, há suspeitas de que ele sofra de obstrução completa da via coronária, o que pode causar infarto, necessitando de um cateterismo urgente para localizar a obstrução e implantar um Stent - um tubo minúsculo que mantém as artérias abertas.

No final de dezembro, a defesa de Brazão solicitou a conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar, alegando razões humanitárias. O pedido foi negado por Moraes, que considerou a gravidade das acusações contra o parlamentar. A solicitação incluía o uso de tornozeleira eletrônica e deslocamentos autorizados previamente para consultas médicas no Rio de Janeiro

Ao conceder a autorização para o exame, Moraes estabeleceu que a defesa informasse detalhes como data, horário e local com antecedência mínima de cinco dias. No entanto, com a recusa de Brazão, o procedimento permanece suspenso.

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Risoto, filé mignon, vinho, espumante e bombons: TST reserva R$ 871 mil para contratar buffets

O edital foi publicado nesta segunda-feira, 13, no Diário Oficial da União

13/01/2025 20h00

Crédito: TST

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O Tribunal Superior do Trabalho (TST) prevê gastar R$ 871 mil com serviços de buffet. O edital foi publicado nesta segunda-feira, 13, no Diário Oficial da União.

Estadão pediu um posicionamento do tribunal sobre a despesa, o que não havia ocorrido até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

A empresa vencedora da licitação deverá fornecer comidas e bebidas para eventos institucionais, como posses de ministros no tribunal e na presidência, homenagens, seminários, congressos, cursos e encontros.

O próprio tribunal definiu opções de cardápio. A lista inclui lascas de queijo parmesão com geleia de pimenta, creme de aspargos, filé mignon ao molho gorgonzola, risoto de tomate seco ou de alho-poró, lombo de porco ao molho de ervas e bombons recheados.

Também há orientações sobre vinhos, com indicação de vinícolas específicas da Argentina e do Chile. O edital faz a ressalva de que os rótulos reservados - vinhos jovens e, em geral, de menor qualidade - não serão aceitos.

O TST ainda lista os espumantes que poderão ser oferecidos pelo buffet - apenas garrafas das marcas Casa Perini, Chandon, Miolo, Salton, Casa Valduga "ou superior".

O edital também faz exigências sobre os garçons, que devem estar todos em "traje de gala", "devidamente asseados, com uniformes limpos, sapatos engraxados, barbeados, cabelos limpos e aparados (homens)/presos (mulheres)". e sobre os materiais, como louças, pratarias e guardanapos, que segundo o pregão devem ter "qualidade compatível com o nível de representatividade do TST".

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